A FORÇA IDENTITÁRIA DA METÁFORA: UM GRITO PRIMITIVO
Mots-clés :
Metáfora, Grito primitivo, Força identitáriaRésumé
O objetivo desse estudo é tentar demonstrar que o sentido primitivo pode ser entendido como pulsão metafórica da linguagem, que emerge no processo designativo. Segundo Derrida, o ‘sopro’ é linguagem não articulada, aquela que manifesta o sensível do ser humano, que, buscando realizar-se na linguagem articulada, opera o deslocamento de sentido. Esse percurso do sensível pode ser retratado pelo movimento respiratório: na inspiração o sopro se faz sentir, e na expiração emerge a fala cuja força designativa expressa o pertencimento identitário.
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