https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/issue/feedRevista Linguagem em Foco2025-07-23T11:00:36-03:00Antonia Dilamar Araújo | Débora Liberato Arruda Hissalinguagememfoco@uece.brOpen Journal Systems<p>A revista<strong> Linguagem em Foco</strong> é um periódico do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE, dirigido a pesquisadores, docentes e estudantes de pós-graduação. A revista divulga trabalhos (de doutores, mestres, doutorandos e mestrandos em coautoria com seus orientadores) sobre a linguagem numa perspectiva interdisciplinar, abordando questões e enfoques teórico-metodológicos no campo da Linguística Aplicada. Trata-se de uma <strong>publicação contínua</strong>, que admite números especiais (com chamadas ou expedientes específicos). São aceitos artigos e ensaios inéditos; entrevistas; resenhas de livros e teses recém-publicados. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: A4 Linguística<br />Prefixo DOI: 10.46230<br />e-ISSN: 2674-8266 | ISSN: 2176-7955</span></p>https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/15540Apresentação Dossiê especial2025-05-08T10:20:29-03:00Mariza Britomarizabrito02@gmail.comMaiara Sousa Soaresmaiarasoaresce@gmail.comValdinar Custódio Filhovaldinarcustodio@gmail.com<p>O dossiê que ora apresentamos reúne parte significativa da produção acadêmica do V Workshop em Linguística Textual, realizado em 2024 e dedicado à memória da Professora Doutora Mônica Magalhães Cavalcante. Pioneira e liderança na constituição da Linguística Textual brasileira contemporânea, Mônica nos legou não apenas um sólido arcabouço teórico metodológico, mas também uma concepção profundamente ética e coletiva da prática científica. Este volume é, assim, expressão de continuidade e de homenagem: continuidade das pesquisas e reflexões que ela impulsionou; homenagem à sua trajetória brilhante e generosa.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Mariza Brito, Maiara Sousa Soares, Valdinar Custódio Filhohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/15878Capa2025-07-07T11:33:00-03:00<p>Capa v. 17, n. 2, 2025.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/15861Expediente2025-07-04T09:35:54-03:002025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14574Argumentação, ponto de vista e ironia em posts do perfil @desenhosdonando2025-07-23T11:00:27-03:00Ananias Agostinho da Silvaananias.silva@ufersa.edu.brFrancisco Mailson de Lima Cavalcantema_lima23@outlook.comMaria Alice Almeida Sales do Nascimentoalicesales.nascimento@hotmail.com<p>Compreendendo a ironia como fenômeno textual-discursivo capaz de construir e direcionar a orientação argumentativa do texto, sendo uma ferramenta estratégica para engajar e persuadir o interlocutor, este artigo objetiva compreender o funcionamento argumentativo da ironia a partir de uma perspectiva enunciativa. Para isso, analisa posts do ilustrador brasileiro Nando Motta, publicados no perfil @desenhosdonando do Instagram, tendo como aporte teórico uma interface entre a Linguística Textual brasileira, sobretudo a partir de Cavalcante et al. (2022), Cavalcante, Brito e Faria (2023), Silva e Brito (2022) e Cavalcante e Brito (2024), a Teoria da Argumentação no Discurso, de Amossy (2008; 2011; 2018), e a Teoria da Enunciação de Rabatel (2010; 2012; 2016; 2021). A análise permitiu observar que a ironia atua como forte recurso de argumentatividade nos textos, crucial para direcionar o leitor para o percurso de sentido pretendido pelos locutores, aquele que se filia ao real PDV por eles assumido. Além disso, também demonstrou que a interpretação da ironia reclama fatores (con)textuais, interacionais e enunciativos, sem os quais não pode ser possível o seu reconhecimento.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ananias Agostinho da Silva, Francisco Mailson de Lima Cavalcante, Maria Alice Almeida Sales do Nascimentohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13786O discurso digital reportado em uma perspectiva enunciativa benvenistiana no ecossistema Twitter (X)2025-07-23T11:00:36-03:00Eduardo Paré Glückeduardogluck@gmail.comAlena Ciullaalenacs@gmail.com<p>Este artigo visa analisar como algumas formas de heterogeneidade marcada, especialmente o discurso reportado no ambiente digital, passam a integrar os recursos de que os falantes dispõem para se comunicar e possibilitam a interação por meio de textos nesses ambientes. Para isso, investigamos o discurso reportado no ecossistema <em>Twitter</em> (<em>X</em>) em um tuíte feito pela conta da Folha de S. Paulo (@folha). Por uma perspectiva da Linguística Textual, a discussão é feita a partir de hipóteses e metodologias da Análise do Discurso Digital, da reflexão de Authier-Revuz e da teoria de Benveniste. De caráter qualitativo, a análise consistiu nas seguintes etapas: (i) descrição dos tuítes dos dados gerados; (ii) observância da incidência de elemento clicável a partir da deslinearização enunciativa; (iii) identificação dos recursos e elementos linguageiros; e (iv) conclusão a partir do que observamos. A análise evidenciou que o aparelho formal da língua incorpora os recursos tecnológicos para dar conta de funções enunciativas e textuais. Essa composicionalidade do texto é construída por linguagem multissemiótica, em que incluímos a tecnologia digital e sempre considerando a interação entre os participantes. Concluímos, no que diz respeito ao aparelho formal da enunciação no ambiente digital, que há formas específicas de realizar a alocução. O <em>eu</em> e o <em>tu</em> encontram representação em recursos como o arroba e <em>hiperlinks</em>.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Eduardo Glück, Alena Ciullahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14104Por uma análise do quadro enunciativo da manipulação em tecnotextos desinformativos2025-07-23T11:00:33-03:00Maiara Sousa Soaresmaiarasoaresce@gmail.comMariza Angélica Paiva Britomarizabrito02@gmail.com<p>Este artigo objetiva investigar o quadro enunciativo da manipulação em tecnotextos desinformativos, pois acreditamos que a manipulação e a desinformação são fenômenos emergentes, os quais podem ser investigados a luz dos parâmetros textuais. Para fundamentar nossas reflexões, propusemos uma interface entre as estratégias de manipulação por Charaudeau (2020; 2022) e jogo enunciativo a partir do quadro de questões norteadores para análises textuais de Cavalcante, Brito e Martins (2024), bem como a noção de tecnotexto de Martins (2024). A manipulação é um fenômeno em sentido estrito da persuasão, em que o ato de manipular consiste em enganar e fazer o outro agir conforme os próprios interesses. Quanto à noção de tecnotexto, segundo Martins (2024), este pode ser definido como textos cujo contexto de produção, circulação e negociação de sentidos envolve ecossistemas digitais. Com base nesses critérios, para flagrar as estratégias de manipulação a partir da análise do quadro enunciativo, foram coletados, por meio de print screen, três desinformações: reels sobre o retorno do seguro DPVAT no TikTok; post no perfil do ex-juíz Sergio Moro no X sobre a sexualidade da boxeadora Imane Khelif; e mensagem sobre o atentado a Donald Trump em comício na Pensilvânia de WhatsApp. Ao construir o quadro enunciativo desses textos, constatamos, como resultados, a partir da análise textual- enunciativa, indícios das estratégias de dramatização (desordem social, culpado e salvador) e exaltação de valores de matriz ideológica da direita, as quais podem ser flagradas pela constituição da análise global da dos textos.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maiara Sousa Soares, Mariza Britohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14529Sequência narrativa e pontos de vista2025-07-23T11:00:28-03:00Valdinar Custódio Filhovaldinarcustodio@gmail.com<p>Este trabalho tem como objetivo propor uma reflexão que aponta as conexões entre o protótipo da sequência narrativa de Adam (2019) e o ponto de vista de Rabatel (2016). Trata-se de duas perspectivas teóricas que, embora se localizem em campos investigativos diferentes, partem da configuração textual e dos sentidos dos textos em uso. Por isso, para os interesses da linguística textual (área teórica a qual nos filiamos), essa integração pode contribuir para a compreensão da argumentatividade indireta (Rabatel, 2016, com base em Amossy, 2011) das narrativas, o que traz reflexos inclusive para questões atinentes à aprendizagem de língua portuguesa com foco nos textos. A discussão demanda o reconhecimento das macroproposições (MP) da sequência narrativa – particularmente, a MP “avaliação” –, bem como a descrição dos pontos de vista como fruto do jogo enunciativo de locutores e enunciadores. Esperamos esclarecer que a MP “avaliação” compreende, na verdade, o(s) ponto(s) de vista principal(is) de um texto.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Valdinar Custódio Filhohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13867Anonimato e apagamento enunciativo na rede social X2025-07-23T11:00:34-03:00Evandro de Melo Catelãoevandrocatelao@utfpr.edu.brIsabel Muniz-Limaisabelmunizlima@gmail.com<p>Este estudo pretende explorar alguns aspectos enunciativos e verbo-icônicos presentes em tentativas de apagar-se enunciativamente em postagens e comentários na rede social X em discussões sobre o Projeto de Lei (PL) do Deputado Sóstenes Cavalcante contra o aborto legal no Brasil. A pesquisa propõe, desse modo, discutir usos argumentativos e discursivos de algumas formas de apagamento enunciativo, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento de pontos de vista nesse ambiente. Problematizamos o papel do anonimato como uma ferramenta discursiva e seu impacto na dinâmica de interação nos espaços digitais. O estudo está amparado teoricamente nos trabalhos de Rabatel (2017), Adam (2020), Adam e Gilles Lugrin (2006/2007), Marques (2022), Cavalcante <em>et al</em>. (2022), entre outros autores que discutem formas de apagamento enunciativo em diversas situações sociodiscursivas ou ligadas aos estudos do texto. Metodologicamente, a pesquisa adota uma abordagem descritiva e interpretativa, utilizando capturas de tela de postagens realizadas no perfil do então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e comentários relacionados a essa postagem. Os resultados das análises mostram um uso particular do anonimato, empregado como uma ferramenta de ataque e como marca de posição ideológica nessa rede social.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Evandro de Melo Catelão, Isabel Muniz-Limahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13863Análise intertextual do protesto em polêmicas públicas no ecossistema X2025-07-23T11:00:35-03:00Maria da Graça dos Santos Fariagracafaria@hotmail.comRafael Botelho Dutrarafaelbotelhodutra@hotmail.com<p>O objetivo desta pesquisa é analisar os processos intertextuais estritos e amplos na construção de sentidos de textos produzidos por sujeitos engajados em práticas discursivas de protesto no ecossistema X. Para tanto, fundamenta-nos na noção de motivações do protesto postulada pela Psicologia Social do Protesto, bem como na de função social do protesto da polêmica pública, fundamentada no âmbito da comunicação verbal pela Teoria da Argumentação no Discurso. Utilizamos, ainda, a intertextualidade, categoria da Linguística Textual, para analisar os sentidos do texto digital de protesto, a fim de observarmos as motivações dos sujeitos nesse tipo de movimento social. Além disso, consideramos alguns aspectos tecnolinguageiros fundamentais para a análise de textos produzidos em ambientes digitais, tendo em vista que nosso <em>corpus</em> foi constituído por dois textos situados na polêmica sobre o Projeto de Lei 1904/24, produzidos originalmente na rede social X. Os resultados apontam que os diálogos intertextuais não só reforçam um posicionamento coletivo no protesto, mas também sinalizam as motivações dos participantes dessa ação coletiva.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maria da Graça dos Santos Faria, Rafael Botelho Dutrahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14111Intertextualidade como estratégia argumentativa2025-07-23T11:00:32-03:00Maria Eduarda Teixeiraprofessoramariaeduteixeira@gmail.comLolyane Cristina Guerreiro de Oliveiralolyane@uel.br<p>A Linguística Textual (LT), área na qual este artigo se insere, tem sustentado que todos os textos são argumentativos e que o ato de argumentar não se resume apenas a persuadir o interlocutor a concordar com uma determinada ideia, mas também à tentativa de influenciar, redirecionar, problematizar, questionar ou reforçar posições anteriores, ainda que elas não estejam explícitas no enunciado, por meio de diferentes estratégias argumentativas, sendo uma delas a intertextualidade, um recurso bastante profícuo para essa finalidade. Diante disso, reiteramos que os discursos presentes nas canções, pontuando que “canção” seja um gênero de caráter multimodal, também são orientados pelo ato de argumentar, sendo uma das direções dessa orientação a utilização da intertextualidade, seja em sua forma estrita ou ampla (Carvalho, 2018). Mostra-se imperioso verificar o funcionamento da relação entre excertos de canções, argumentatividade e intertextualidade. O presente trabalho objetiva analisar a canção “Super” do cantor e compositor Jão, que se utiliza da intertextualidade no processo criativo de suas músicas. Para isso, embasamo-nos em estudos no campo da LT, em especial no que tange à intertextualidade, ampla e estrita (Cavalcante <em>et al.</em>, 2022). A fim de alcançar o objetivo proposto por este estudo, a metodologia seguiu uma abordagem interpretativa, explorando fragmentos da música referida, tornando possível analisar como acontece o processo da intertextualidade na construção argumentativa e os intertextos com os quais os trechos destacados se relacionam. Apresentamos de que modo os excertos de “Super” revelam a intertextualidade como um método de apoio para o êxito da argumentação.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maria Eduarda Teixeira, Lolyane Cristina Guerreiro de Oliveirahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14117A influência do contexto na co-construção de sentidos na tecnodiscursividade2025-07-23T11:00:30-03:00Kleiane Sákleiane.bezerra@ifce.edu.brHildenize Andrade Laurindohzlaurindo2@gmail.com<p>Neste artigo, temos como objetivo mais amplo redimensionar a noção de contexto, a partir de uma re(conceitualização) da noção de coerência no ambiente digital, a fim de sublinhar a importância do contexto para a interpretação eficaz de textos na tecnodiscursividade. Conforme Cavalcante <em>et al</em>. (2022), no contexto cabem o ambiente ecológico (Paveau, 2021) em que o texto é gerado, que comporta as ações e reações humano-tecnológicas com os objetos e materiais com que possam estar relacionados na interação, os valores, os estereótipos e as crenças que possam ser evocados, assim como os saberes compartilhados e as identidades sociais que os participantes possam assumir. Assim, fomentamos uma reflexão de ordem teórica e metodológica, a partir de uma postagem do ecossistema Instagram, para sugerir quatro subcategorias que devem ser consideradas para análises de textos na tecnodiscursividade, quais sejam: hibridização humano-tecnológica; valores, estereótipos e crenças; saberes compartilhados e identidades sociais. Acreditamos que as reflexões aqui engendradas podem subsidiar o trabalho de análise da coerência, na medida em que procuramos demonstrar como as subcategorias contextuais mencionadas podem, uma vez integradas, colaborar para o exercício pormenorizado do contexto tecnodiscursivo.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kleiane Sá, Hildenize Andrade Laurindohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14182Mudanças e permanências na organização retórica do gênero resenha acadêmica2025-07-23T11:00:29-03:00Jorge Luis Queiroz Carvalhojorgecarvalho@uern.brAurea Zavamaurea@ufc.br<p>O objetivo maior deste trabalho é analisar os movimentos retóricos presentes em resenhas publicadas em revistas acadêmicas entre 1953 e 2020. A análise diacrônica abrange um período de 67 anos, dividido em três fases geracionais: a) 1953-1970; b) 1971-2000; e c) 2001-2020. A divisão foi delineada com base nos parâmetros metodológicos propostos pelo paradigma das Tradições Discursivas. Cada fase consiste em 15 textos, totalizando 45 amostras coletadas de periódicos científicos brasileiros das áreas de Letras e Linguística. Os resultados identificaram quatro movimentos retóricos presentes nas resenhas: introdução ao livro, resumo do conteúdo, avaliação do livro e emissão de uma opinião final. Atreladas a esses movimentos, foram identificadas subunidades retóricas que revelaram distanciamento ao apontado por pesquisas anteriores. Os quatro movimentos, subdivididos em 16 subunidades retóricas, revelaram frequência e formas de atualização distintas, o que demonstrou variações em cada fase geracional, flagrando, assim, a constante tensão entre mudança e permanência do gênero.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Jorge Luis Queiroz Carvalho, Aurea Zavamhttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/15862Institucional2025-07-04T09:36:53-03:002025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025