https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/issue/feedRevista Linguagem em Foco2024-10-10T09:44:12-03:00Antonia Dilamar Araújo | Débora Liberato Arruda Hissalinguagememfoco@uece.brOpen Journal Systems<p>A revista<strong> Linguagem em Foco</strong> é um periódico do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE, dirigido a pesquisadores, docentes e estudantes de pós-graduação. A revista divulga trabalhos (de doutores, mestres, doutorandos e mestrandos em coautoria com seus orientadores) sobre a linguagem numa perspectiva interdisciplinar, abordando questões e enfoques teórico-metodológicos no campo da Linguística Aplicada. Trata-se de uma publicação semestral, que admite números especiais (com chamadas ou expedientes específicos). São aceitos artigos e ensaios inéditos; entrevistas; resenhas de livros e teses recém-publicados. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: A4 Linguística<br />Prefixo DOI: 10.46230<br />e-ISSN: 2674-8266 | ISSN: 2176-7955</span></p>https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14063Editorial2024-10-10T09:43:55-03:00Antonia Dilamar Araújodilamar.araujo@uece.brClarice Lage Gualbertoclagualberto@gmail.comMichelle Soares Pinheiro michelle040481@hotmail.com<p>É com satisfação que compartilhamos e divulgamos para a comunidade acadêmica o dossiê temático intitulado <strong>Multimodalidade</strong> <strong>e Tecnologia digital: desafios e impactos em tempos de Inteligência Artificial para a pesquisa e ensino, </strong>volume 16, número 2, 2024. Esta edição conta com a colaboração de pesquisadores e educadores da área de Linguística Aplicada de diversas instituições nacionais e internacional, os quais trazem para esta discussão suas reflexões, pesquisas e experiências de ensino.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Linguagem em Foco; Antonia Dilamar Araújo, Clarice Lage Gualberto, Michelle Soares Pinheiro https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14177Institucional2024-10-07T12:00:51-03:00Equipe Editorial Linguagem em Focolinguagememfoco@uece.br2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Linguagem em Focohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13856Multimodalidade, IA, e Educação2024-10-10T09:43:57-03:00Antônia Dilamar Araújodilamar@gmail.comClarice Gualbertoclg@ufmg.brMichelle Soares Pinheiro michelle040481@hotmail.comFei Victor Limvictor.lim@nie.edu.sg<p>Esta é uma entrevista realizada com o professor Fei Victor Lim, conduzida por Antonia Dilamar Araújo (ADA), Clarice Gualberto (CG), e Michelle Soares Pinheiro (MSP), na qual professor Lim traça sua perspectiva sobre Multimodalidade, Inteligência Artificial, e educação.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Antônia Dilamar Araújo, Clarice Gualberto, Michelle Soares Pinheiro , Fei Victor Limhttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13212Ecologias digitais de aprendizagem na era da Inteligência Artificial2024-10-10T09:44:01-03:00Fábio Alexandre Silva Bezerrafabes10@yahoo.com.brJailine Mayara Sousa de Fariasjailine.farias@academico.ufpb.brRafaela Carla Santos de Sousarafaela.carla@academico.ufpb.br<p>Na era da Inteligência Artificial (IA), as múltiplas ecologias de aprendizagem nas quais nos inserimos influenciam a criação de novos territórios educacionais, impactando experiências individuais e coletivas de ensino-aprendizagem em todos os níveis do sistema educacional. A partir de alguns dos desafios colocados por este contexto, neste ensaio teórico-reflexivo, buscamos tecer algumas considerações sobre as complexas relações entre multimodalidade, multiletramentos, tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e implicações éticas do uso da IA na contemporaneidade. Para isso, contamos com suporte teórico sobre ecologias de aprendizagem (Barron, 2006; Jackson, 2013), multimodalidade e tecnologia (Canale, 2019; van Leeuwen, 2021), multiletramentos (Grupo Nova Londres, 2021; Kalantzis; Cope, 2023), contextos digitais (Jenks, 2010), territorialização (Kambeba, 2021; Leander; Vasudevan, 2011), modos de subjetivação (Foucault, 1997), cibercultura (Lévy, 2010a, 2010b), IA (Kafai; Burke, 2020; Suleyman; Bhaskar, 2023), implicações éticas (Benjamin, 1987; Diniz, 2021; Freire, 1992; Linares; Fuentes; Galdames, 2023; Peters, 2018; Santaella, 2023; Segato, 2021) e sociais associadas com seu uso (Akotirene, 2019; Almeida, 2019; Hooks, 2017; Ngomane, 2022). Como reflexões preliminares, destacamos a importância da reterritorialização e de se atentar para os diferentes modos de subjetivação no contexto educacional digital, considerando aspectos éticos e sociais relevantes para a articulação de processos dinâmicos e crítico-reflexivos sobre a utilização desses avanços tecnológicos nos mais diversos setores da vida em sociedade.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fábio Alexandre Silva Bezerra, Jailine Mayara Sousa de Farias, Rafaela Carla Santos de Sousahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/14178Expediente 2024-10-07T12:03:24-03:00Equipe Editorial Linguagem em Focolinguagememfoco@uece.br2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Linguagem em Focohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13117Reflexões teóricas sobre letramentos e multimodalidade em tempos de IA2024-10-10T09:44:04-03:00Záira Bonfante dos Santoszaira-santos@hotmail.comFrancis Arthuso Paivafrancis@teiacoltec.orgMauricio Teixeira Mendes mauricioedocampo@gmail.com<p>O presente artigo traz uma discussão em torno de perspectivas de letramentos e os desafios em tempos de Inteligência Artificial (IA). Para tanto, o texto situa a IA no rol das tecnologias da linguagem recorrendo às contribuições do pensamento decolonial pelo olhar de Veraszto (2004), Quijano (2005), Hernández-Zamora (2019) e demarca as relações de poder exercidas pela tecnologia da escrita além de trazer questionamentos acerca das possibilidades para o agenciamento transformador no ensino e aprendizagem. Trazidas essas reflexões, o texto enfatiza a contribuição da abordagem multimodal e as transposições possíveis a partir do uso da IA pelo olhar de Kalantzis e Cope (2024), indicando a necessidade do conhecimento de uma gramática que acolhe o trabalho semiótico e agência com todas as formas de modos de produzir padrões de significados. Todas as discussões empreendidas no trabalho direcionam para a necessidade de que os letramentos propiciados pela IA precisam ser desenvolvidos/pensados criticamente para possibilidades de transformação e mudança social. Logo, é necessário letramentos críticos nessa relação entre sujeito e máquina, de reflexão/análise de signos produzidos.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Záira Bonfante dos Santos, Francis, Mauriciohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13026Engajamento com uma inteligência artificial no curso e-le en (form)acción2024-10-10T09:44:10-03:00Suzana Toniolo Linhatisuzanatl.ead@gmail.comSusana Cristina dos Reissusana.reis@ufsm.br<p>A multimodalidade é uma abordagem que possibilita a leitura e a interpretação do mundo, atribuindo-lhe diferentes significados. No universo das tecnologias digitais, a multimodalidade é perceptível aos olhos humanos, sobretudo no contexto dos jogos digitais, devido a criação de ambientes imersivos que possibilitam uma experiência enriquecedora ao jogador. É nesse âmbito que se situam os jogos de realidade alternativa (ARG), gênero que associa ficção à realidade em uma narrativa transmidiática, marcada por pistas e desafios. Neste estudo, analisamos em que medida os recursos semióticos utilizados no ARG, especialmente nos desafios, provocam o envolvimento docente na resolução dos problemas em um curso <em>online</em> de formação continuada para professores de espanhol. Os pressupostos teóricos que sustentam esta pesquisa são a Semiótica Social, a Gramática do <em>Design</em> Visual, a aprendizagem baseada em jogos e em gamificação, e o modelo de engajamento ARCS. Já a metodologia constitui-se como uma netnografia de abordagem qualitativa, com foco na análise dos sete desafios propostos ao longo do curso <em>E-LE en (form)acción</em>. Resultados revelam que é a associação dos recursos semióticos específicos de cada modo comunicacional mobilizado (oral, visual, gestual, sonoro e escrito) junto à representação de Dulce, personagem guia que aparece posicionada com olhos e corpo para frente, na altura dos olhos do docente, e em gradações de distâncias que revelam uma aproximação com o professor. Portanto, esses aspectos podem contribuir para focalizar a atenção do docente, a relevância do que lhe está sendo solicitado, sua confiança para desenvolver o desafio e sua satisfação em completá-lo.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Suzana Toniolo Linhati, Susana Cristina dos Reishttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13090Inteligência artificial e letramentos críticos2024-10-10T09:44:08-03:00Ailton Pinheiro Moreiraailton.pinheiro@ifce.edu.brDiego Bandeira de Oliveira diego.bandeira@ifce.edu.brWiron de Araújo Holanda wiron.holanda@ifce.edu.br<p>Vertiginosos avanços nas tecnologias digitais conectadas à internet e a Inteligência Artificial (ChatGPT) apresentam desafios e inquietações que têm chamado a atenção de vários setores da sociedade. Nesse cenário, a educação é uma das mais atingidas. Portanto, segue empenhada em compreender e discutir as (des)vantagens advindas desses avanços. Gêneros textuais multimodais (como os memes) atuam na materialização e disseminação de discursos marcados por perspectivas tecnocêntricas que, colocando-se em lados opostos, concebem as tecnologias ora como panaceia para todos os dilemas da humanidade, ora como uma intensificação de muitos desses dilemas. Assim, este artigo objetiva analisar memes sobre a IA (ChatGPT) para compreender as representações sobre esses avanços tecnológicos no ambiente escolar e as percepções veladas nos discursos materializados em memes. Para tanto, o arcabouço teórico-metodológico que embasa a pesquisa são estudos da Tecnologia Digital e da Neurociência (Nicolelis, 2023), Gramática do Design Visual (Kress; Van Leeuwen, 2006; 2021), Gêneros Textuais (Bazerman, 2006; Marcuschi, 2008), Letramentos Críticos (Rojo; Moura, 2012; Kalantzis; Cope; Pinheiro, 2020) e Tecnocentrismo (Vieira Pinto, 2005; Costa e Silva, 2013). Por meio de uma abordagem qualitativa e interdisciplinar, o corpus, composto por memes sobre a IA (ChatGPT), foi coletado a partir de repositório de memes dispostos na Internet e analisado à luz do significado representacional da Gramática do Design Visual e demais conceitos supracitados. As análises revelaram que a IA (ChatGPT) pode causar mudanças comportamentais contraproducentes, reforçar comportamentos negativos já existentes em atores da educação e prejudicar o desenvolvimento do pensamento crítico no tocante à produção acadêmica autoral.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ailton Pinheiro Moreira, Senhor Diego, Senhor Wiron https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13108Racismo algorítmico e inteligência artificial2024-10-10T09:44:06-03:00Júlio Araújoaraujo@ufc.brJúlio Cézar Dantas de Araújojuliocda@yahoo.com.br<p>A convergência entre Inteligência Artificial (IA) e questões raciais é um tema cada vez mais relevante no contexto contemporâneo de constante avanço tecnológico e desenvolvimento de algoritmos. Diante disso, neste artigo, temos por objetivo analisar as estratégias multimodais utilizadas na construção de uma imagem racista gerada por IA, destacando as complexas interações entre os diferentes modos de representação e os efeitos ideológicos decorrentes dessa interligação. Para alcançar esse propósito, fundamentamo-nos teoricamente em estudos críticos sobre algoritmos (O’Neil, 2020; Prado, 2022), racismo algorítmico (Noble, 2021; Silva, 2022) e multimodalidade (Kress, 2003; Jewitt, 2014). Por meio de uma análise crítica multimodal, foi possível realizarmos uma investigação aprofundada da imagem em questão. Os resultados obtidos demonstram a urgência da implementação de políticas públicas e regulamentações que responsabilizem as empresas envolvidas no desenvolvimento e aplicação de algoritmos com viés racista. Tais medidas são essenciais para garantir a proteção e a equidade dos grupos étnico-raciais afetados pela propagação de conteúdos discriminatórios, contribuindo assim para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"> </p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Júlio Araújo, Júlio Araújohttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13157ChatGPT 4.02024-10-10T09:44:03-03:00Paulo Henrique Duquepaulo.henrique.duque@ufrn.br<p>Este estudo investiga a capacidade do modelo de inteligência artificial ChatGPT 4.0 em interpretar charges, utilizando <em>benchmarks</em> humanos como referência. As charges foram escolhidas por integrarem elementos verbais e não-verbais, permitindo uma avaliação detalhada de como o ChatGPT lida com nuances contextuais, humor e sátira. Os resultados demonstram que, embora o ChatGPT consiga identificar elementos visuais principais, ele enfrenta desafios significativos na compreensão de contextos mais amplos e na interpretação de humor e subtextos complexos. O estudo revela que as interpretações do ChatGPT tendem a ser superficiais e menos detalhadas em comparação com as humanas, especialmente em aspectos como estilo artístico, técnicas visuais e contextos culturais. Além disso, o ChatGPT mostra dificuldades em captar a profundidade e a intenção crítica de elementos satíricos, resultando em interpretações que não refletem completamente as mensagens implícitas nas charges. Os achados deste estudo contribuem para a compreensão das capacidades e limitações atuais dos modelos de IA na interpretação de discursos complexos, oferecendo insights valiosos para o avanço da linguística cognitiva e das tecnologias de processamento de linguagem natural.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paulo Henrique Duquehttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/13224IA e novas mediações 2024-10-10T09:43:59-03:00Luana Teixeira de Souza Cruzluanatsc@gmail.comEliziane Cristina da Silva Oliveiraeliziane1975@gmail.com<p>A proposta deste artigo é refletir sobre a formação universitária contemporânea de jornalistas, a partir da produção multimodal de textos informativos em um cenário permeado pela presença de modelos e ferramentas de inteligência artificial (IA). Trabalhamos com o conceito de multimodalidade de Kress (2003) e somamos as reflexões de Ribeiro (2016) sobre produções multimodais, que já são muito presentes – com tendência de aumento no número desses produtos – no cotidiano dos conteúdos jornalísticos produzidos e consumidos. Para alcançar esse objetivo, analisamos os Planos Pedagógicos (PPCs) – documentos norteadores para o curso superior, elaborados a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do Ministério da Educação – de cursos de jornalismo de duas universidades de Minas Gerais, sendo uma privada e uma pública. A partir desses documentos, ambos de 2023, são feitos apontamentos de desafios e oportunidades da inserção de temas relacionados à IA, de forma a oferecer uma formação técnica e ética que possibilite uma atuação dos egressos no mercado profissional que se (re)configura.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luana Teixeira de Souza Cruz, Eliziane Cristina da Silva Oliveirahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/12813Duolingo e o aprendizado de vocabulário em língua espanhola2024-10-10T09:44:12-03:00Mariana Bragança Firminomariana.b.firmino@unesp.br<p>O presente artigo, originado de uma dissertação de mestrado, analisa criticamente as atividades de vocabulário em língua espanhola presentes no aplicativo <em>Duolingo</em>. Apesar da grande popularidade e alcance da ferramenta, ainda há insuficiência de estudos que examinem sua efetividade no ensino de vocabulário. Diante disso, a pesquisa baseia-se na análise de uma amostra de atividades de vocabulário disponíveis no aplicativo para o aprendizado de língua espanhola, considerando o papel das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na educação, a partir de autores como Leffa (2000; 2006; 2016; 2017), Kenski (2003; 2012; 2018), Paiva (2005, 2017) entre outros, e no ensino e na aprendizagem de vocabulário em línguas estrangeiras, com base teórica em Abadía (2000), Conceição (2014), Serrano (2017), Biderman (1996; 1998; 2001), Pérez (2006) etc. Como resultado, observou-se que as propostas de ensino de vocabulário oferecidas no aplicativo servem, no geral, como um complemento à aprendizagem, sendo necessário o uso de outros recursos para o desenvolvimento das diferentes habilidades na língua espanhola. Diante de tal observação, destaca-se a importância do professor acompanhando os processos de ensino e de aprendizagem de línguas, proporcionando o esclarecimento de dúvidas quando essas surgem, bem como o desenvolvimento das diferentes competências de maneira equivalente.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariana Bragança Firmino