Revista Linguagem em Foco https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco <p>A revista<strong> Linguagem em Foco</strong> é um periódico do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE, dirigido a pesquisadores, docentes e estudantes de pós-graduação. A revista divulga trabalhos (de doutores, mestres, doutorandos e mestrandos em coautoria com seus orientadores) sobre a linguagem numa perspectiva interdisciplinar, abordando questões e enfoques teórico-metodológicos no campo da Linguística Aplicada. Trata-se de uma publicação semestral, que admite números especiais (com chamadas ou expedientes específicos). São aceitos artigos e ensaios inéditos; entrevistas; resenhas de livros e teses recém-publicados. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: A4 Linguística<br />Prefixo DOI: 10.46230<br />e-ISSN: 2674-8266 | ISSN: 2176-7955</span></p> pt-BR <p>Os autores que publicam na <strong><em>Linguagem em Foco</em></strong> concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><em>Creative Commons Attribution License</em></a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores. Para tanto, solicitamos uma Declaração de Direito Autoral, que deve ser submetido junto ao manuscrito como Documento Suplementar.</li> <li class="show">Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na <em>Linguagem em Foco</em> em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos acadêmicos (ex. <a href="https://www.researchgate.net/"><em><u>ResearchGate</u></em></a><em>, </em><a href="https://www.academia.edu"><em><u>Academia.edu</u></em></a>).</li> </ul> linguagememfoco@uece.br (Antonia Dilamar Araújo | Débora Liberato Arruda Hissa) linguagememfoco@uece.br (Maryane Carvalho Pereira) Mon, 26 Jun 2023 10:01:27 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Apresentação https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10810 Vera Lúcia Santiago Araújo , Patrícia Araújo Vieira, Silvia Malena Modesto Monteiro Copyright (c) 2023 Vera Lúcia Santiago Araújo , Patrícia Araújo Vieira, Silvia Malena Modesto Monteiro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10810 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Metodologia para a produção de imagens estáticas acessíveis no Ensino Superior https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10613 <p>A presente investigação tem como objetivo geral analisar a (re)elaboração do conhecimento técnico e didático de professores em formação sobre a construção de imagens estáticas acessíveis. Os participantes da pesquisa foram doze professores universitários videntes e quatro professores universitários com limitações visuais, todos com experiência no Ensino Superior. A pesquisa-ação foi utilizada como método investigativo, sendo operacionalizada por meio de aplicação de questionários, encontros formativos via videoconferência, rodas de conversa e análise documental. Considerando o processo de investigação e os dados construídos e analisados, é possível afirmar que, ao relacionarmos a experiência de (re)elaboração de AD para fins didáticos utilizando os parâmetros da audiodescrição e o processo de consultoria, comprova-se ser possível discutir o paradigma da produção de imagens acessíveis para fins didáticos, confirmando a tese desta investigação. Assim, é preciso, prioritariamente, que o acesso integral da PcDV seja contemplado de modo eficaz no processo de aprendizagem no Ensino Superior.</p> Lindolfo Ramalho Farias Júnior, Vera Lúcia Santiago Araújo Copyright (c) 2023 Lindolfo Ramalho Farias Júnior, Vera Lúcia Santiago Araújo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10613 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 A audiodescrição nos processos de ensino e aprendizagem na Educação Básica https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10620 <p>Este artigo tem como objetivo compreender e analisar o uso da audiodescrição nos processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência visual na Educação Básica. Tendo nos estudos Culturais em Educação a principal corrente teórica empregada, utilizo autores e autoras que tematizam a educação inclusiva para pessoas com deficiência visual, como por exemplo Vigotski (2011), e Motta (2016) para analisar a audiodescrição como ferramenta pedagógica, dentre outras leituras e documentos. Além disso, para a coleta de dados foram realizados minicursos e entrevistas com professores de Educação Básica. Como resultado, foi possível notar que é cada vez mais necessária a inserção da audiodescrição nas políticas e praticas inclusivas para alunos cegos ou com baixa visão, já que os estímulos visuais são cada vez maiores e mais amplos, bem como, é preciso haver formação inicial e continuada para os &nbsp;docentes utilizarem da melhor forma a audiodescrição nos processos de ensino, além de ações para conscientizar toda a comunidade escolar para a importância deste recurso.</p> Felipe Leão Mianes Copyright (c) 2023 Felipe Leão Mianes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10620 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 A audiodescrição (AD) na formação estética de futuros(as) pedagogos(as) https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10598 <p>Neste artigo, apresentamos recorte de uma pesquisa de mestrado, cujo objetivo geral foi o de analisar de que modo a audiodescrição (AD) poderia influenciar no processo de formação estética de futuros(as) pedagogos(as). No referencial teórico, discutimos acerca da formação docente (SAVIANI, 2011; ANDRÉ, 2010; GATTI, 2010; TARDIF; LESSARD, 2005), Arte-Educação (EISNER, 2018; BARBOSA, 2018; LANIER, 2018; SCHILLER, 2011; OSTROWER, 2001; DUARTE JUNIOR, 1994), experiência e formação estética de professores (MORAES; OLIVEIRA; RIBEIRO, 2021; MORAES, 2015; SCHILLER, 2011; OSTROWER, 2001; VÁZQUEZ, 1999; LUKÁCS, 1963) e audiodescrição (OLIVEIRA, 2018; ARAÚJO, 2017; ADERALDO; NUNES, 2016; ALVES; ARAÚJO, 2016; MOTTA, 2016; FRANCO; ARAÚJO, 2011; JIMÉNEZ, 2010; MOTTA; ROMEU FILHO, 2010; HOLLAND, 2009; DE COSTER; MÜHLEIS, 2007). A pesquisa apresentou natureza qualitativa (MINAYO, 2009), abordagem exploratória (MINAYO, 2009; GIL, 2008), com subsídios da pesquisa-formação (LONGAREZI; SILVA, 2013; NUNES; MOURA, 2019). A análise de dados se deu pelo método da análise de conteúdo (BARDIN, 1979). Os resultados apontaram que, além de ser um recurso de acessibilidade, a AD também pode atuar como um potente meio de formação estética de futuros(as) pedagogos(as), o que é de extrema relevância se levarmos em consideração que esses profissionais são os responsáveis por ministrar o componente curricular de Arte nos anos iniciais do ensino fundamental.</p> Georgia Tath Lima de Oliveira, Ana Cristina de Moraes Copyright (c) 2023 Georgia Tath Lima de Oliveira, Ana Cristina de Moraes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10598 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Educação, Alteridade e Audiodescrição https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10668 <p>A reflexão trazida neste estudo contribui para se repensar a prática pedagógica em contextos educacionais a partir do viés da audiodescrição, enquanto recurso de acessibilidade comunicacional que amplia a compreensão de conteúdos visuais para pessoas com deficiência visual e outros públicos. Algumas contribuições teóricas convergentes com tal perspectiva são trazidas, no afã de elucidar questões prioritárias que perpassam o escopo do panorama que se deseja discutir, agregando-se ainda, ao debate, algumas proposições de caráter mais pragmático que pretendem ilustrar a adoção e a incorporação das estratégias acessíveis no âmbito educacional. Instaura-se, assim, um delineamento sobre a adoção de uma postura acessível por parte dos educadores, no sentido de incorporar a audiodescrição à prática pedagógica, visto que tal articulação contribuirá, decisivamente, para os processos de ensino e aprendizagem, bem como para a própria ampliação das relações dialógicas no contexto escolar e o consequente estabelecimento do princípio da alteridade entre todas as pessoas envolvidas nos processos educativos.</p> Thiago de Lima Torreão Cerejeira, Jefferson Fernandes Alves Copyright (c) 2023 Thiago de Lima Torreão Cerejeira, Jefferson Fernandes Alves https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10668 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 A LSE como ferramenta de ensino de Língua Inglesa para surdos https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10600 <p>Estudos experimentais têm comprovado a eficácia do uso da legendagem na aprendizagem de inglês por alunos ouvintes, sendo considerada uma ferramenta que beneficia o processo de aprendizagem das quatro habilidades (leitura, escrita, compreensão e fala). Partimos do pressuposto de que atividades envolvendo a legendagem como ferramenta no aprendizado de línguas estrangeiras podem ser benéficas a aprendizes surdos, tendo em vista que os surdos usuários de línguas visuais são sujeitos cujas identidades se constroem por meio de artefatos visuais e que a Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) tem traduzido efeitos sonoros de forma visual – por meio das legendas. No Brasil, ainda há poucas pesquisas sobre o ensino de línguas estrangeiras para surdos, e não temos conhecimento de documentos oficiais que tratem dessa situação específica (ou seja, do fato de ser não apenas uma LE, mas também uma L3 para o estudante surdo, trazendo, com isso, diversas implicações pedagógicas). O objetivo deste artigo é discutir como a LSE pode contribuir com a aprendizagem do inglês como L3 por surdos, utilizando produções audiovisuais como parte do material didático. Ademais, buscamos, a partir de uma discussão bibliográfica, apresentar uma proposta de atividade didática em que a LSE possa ser utilizada como ferramenta facilitadora da aprendizagem do inglês por surdos usuários da Libras. Nossa intenção é estimular professores de inglês para surdos a utilizar a LSE em suas aulas, buscando promover uma aprendizagem que leve em consideração o aprendiz surdo, usuário de uma língua visuoespacial e com necessidades de aprendizagem que envolvem estratégias visuais.</p> Silvia Malena Modesto Monteiro, Patrícia Araújo Vieira, Aline Nunes de Sousa Copyright (c) 2023 Silvia Malena Modesto Monteiro, Patrícia Araújo Vieira, Aline Nunes de Sousa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10600 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Parâmetros para a criação de legendas em leitura fácil para discentes Surdos https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10263 <p>O presente trabalho se propõe a apresentar uma proposta preliminar de parâmetros técnicos, ortotipográficos, linguísticos e semióticos para a criação de legendas de leitura fácil discentes surdos brasileiros, aproximando as legendas da estrutura e das características próprias da Libras. Não existem legendas descritivas diferenciadas para os diversos grupos de usuários, que são muito diferentes em termos de tempo de surdez, proficiência em Libras e em português e identificação com as culturas Surda e ouvinte. Apenas 7% dos brasileiros surdos tem ensino superior completo, 15% frequentou até o ensino médio, 46% até o fundamental e 32% não possui nenhum grau de instrução. O público que motivou esta proposta são os discentes surdos de uma disciplina de pós-graduação sobre Tradução e Semiótica, que apresenta um elevado grau de abstração. A leitura fácil é um recurso, junto com o braille, a língua de sinais e a audiodescrição, que torna a comunicação acessível tornando a informação fácil de encontrar, perceber e relacionar com conhecimentos prévios (LINDHOLM; VANHATALO, 2021). De maneira a identificar os pontos do texto que deverão ser adaptados para facilitar sua compreensão, se torna necessário entender qual é a melhor maneira de estruturar as frases para minimizar a carga cognitiva do público-alvo. Para tanto, foram identificados aspectos da Libras (QUADROS, 2004; MOURÃO, 2013) que podem ser incorporados nas legendas sem infringir suas normas gramaticais do português do Brasil. </p> Helena Santiago Vigata Copyright (c) 2023 Helena Santiago Vigata https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10263 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Tradução audiovisual acessível no contexto da educação de surdos https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10589 <p>Imbuídos/as na perspectiva de acessibilidade comunicacional, inspirados/as por experiências vivenciadas, foi realizado no período de 2020 a 2022 o estágio pós-doutoral, aprovado pelo Comitê de ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que propôs a realização de estudos que conduzissem os/as pesquisadores/as a um aprofundamento teórico referente a conceitos pertinentes à Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) em produtos audiovisuais educacionais, relacionando seus parâmetros as videoaulas e videodocumentários enquanto produtos audiovisuais com a dupla finalidade de exposição temática de conteúdos específicos e suporte para o aprendizado da língua portuguesa como L2 para surdos. Essas discussões, culminaram na tentativa de responder à questão de pesquisa: a LSE, construída a partir do texto de chegada (Libras/L1), no contexto educacional, pode vir a contribuir para a apropriação do português como L2 por sujeitos surdos? Nesse sentido, é nesse contexto que apresentamos os resultados da primeira etapa da pesquisa que correspondeu a um Mapeamento Sistemático de Literatura e analisa o diagnóstico inicial realizado junto aos sujeitos surdos participantes. As reflexões construídas ao longo deste artigo favorecem o consenso de que a LSE pode vir a favorecer a aprendizagem da língua portuguesa quando for produzida a partir da língua de sinais. Entretanto, estudos de recepção fazem-se necessário para atestar a veracidade de tal afirmativa. Dessa forma, é necessário aprofundar o estudo sobre LSE e produtos audiovisuais educacionais.</p> Flávia Roldan Viana , Vera Lúcia Santiago Araújo , Wilson Júnior de Araújo Carvalho Copyright (c) 2023 Flávia Roldan Viana , Vera Lúcia Santiago Araújo , Wilson Júnior de Araújo Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10589 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Para além do currículo https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10595 <p>Este artigo objetiva realizar uma análise descritiva de uma experiência de ensino-aprendizagem da tradução audiovisual da língua de sinais (TALS) em uma atividade de extensão universitária desenvolvida no Laboratório de Tradução Audiovisual da Língua de Sinais (Latravilis) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Trata-se da tradução de uma série de comédia, do tipo <em>sitcom</em>, intitulada “<em>Baby &amp; Rose</em>”, produzida com apoio da Agência Nacional do Cinema e exibida no canal fechado <em>MultiShow</em>. A realização da atividade baseou-se na proposta didático-pedagógica de Nascimento (2014), que se fundamenta da articulação teórico-metodológica entre o pensamento bakhtiniano e os Estudos da Tradução e Interpretação da Língua de Sinais (ETILS), e que considera cinco fases para a construção do processo tradutório de materiais audiovisuais na formação de tradutores e intérpretes de Libras-Português, a saber: (i) mobilização dos tradutores à reflexão sobre o gênero do discurso a ser traduzido; (ii) exploração do gênero a partir da identificação dos aspectos interlocutivos, composicionais, estilísticos e temáticos; (iii) mapeamento dos elementos verbo-visuais que serão transpostos para o texto em língua de sinais; (iv) preparação da tradução por meio de diferentes estratégias; e (v) execução a tradução e o registro em vídeo. O projeto de extensão universitária oportunizou aos estudantes contato com uma demanda real de TALS em um ambiente controlado, supervisionado e com o suporte pedagógico de professores-tradutores capacitados evidenciando a necessidade de formar tradutores e intérpretes de Libras que saibam lidar com demandas ligadas ao audiovisual.</p> Vinícius Nascimento, Lis Maximo e Melo, Guilherme Nichols Copyright (c) 2023 Vinícius Nascimento , Lis Maximo e Melo, Guilherme Nichols https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10595 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Institucional https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10903 Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10903 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Expediente https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10904 Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10904 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300 Entrevista com Manoela Silva, audiodescritora e pesquisadora https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10807 <p>Manoela Silva é professora da Universidade Federal da Bahia, faz parte do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC), atuando na linha de pesquisa “Aquisição de línguas, Tradução e Acessibilidade”; tem experiência como pesquisadora e/ou profissional em audiodescrição e outras modalidades de Tradução Audiovisual Acessível (TAVa), como Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e Tradução Audiovisual em Língua de Sinais (TALS); é coordenadora do grupo de pesquisa Tradução e Acessibilidade (TrAce), que trabalha na pesquisa e na atuação profissional nas diferentes modalidades de TAVa. Na entrevista, discutimos sobre a atuação do seu grupo de pesquisa, a questão da importância da Audiodescrição (AD), LSE e TALS para a educação da pessoa com deficiência e, finalmente, sobre o papel do consultor na audiodescrição. O TrAce realiza estudos sobre modalidades ainda pouco contempladas nas pesquisas em TAVa, como a audiolegendagem e a AD em viodeogames. O fato de as modalidades de TAVa não estarem restritas ao ambiente escolar formal, faz com que elas continuem informando seu público-alvo primário a respeito do mundo ao seu redor e possibilitando o aumento da bagagem cultural dessas pessoas. O papel do consultor no processo de construção de projetos em AD é importante, porque por meio da prática da escrita colaborativa com roteiristas ou da revisão de roteiros prontos, ele pode contribuir bastante para a diminuição do visocentrismo, já que ajuda a entender melhor o público-alvo, suas necessidades e preferências, permitindo minimizar ideias preconcebidas e prevenindo lapsos capacitistas.</p> Manoela Cristina Correia Carvalho da Silva, Vera Lúcia Santiago Araújo, Silvia Malena Modesto Monteiro, Patrícia Araújo Vieira Copyright (c) 2023 Manoela Cristina Correia Carvalho da Silva, Vera Lúcia Santiago Araújo, Silvia Malena Modesto Monteiro , Patrícia Araújo Vieira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/10807 Mon, 26 Jun 2023 00:00:00 -0300