Revista Linguagem em Foco
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<p>Linguagem em Foco é um periódico do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE, dirigido a pesquisadores, docentes e estudantes de pós-graduação. A revista divulga trabalhos (de doutores, mestres, doutorandos e mestrandos em coautoria com seus orientadores) sobre a linguagem numa perspectiva interdisciplinar, abordando questões e enfoques teórico-metodológicos no campo da Linguística Aplicada. Trata-se de uma publicação semestral, que admite números especiais (com chamadas ou expedientes específicos). São aceitos artigos e ensaios inéditos; entrevistas; resenhas de livros e teses recém-publicados. </p>EdUECEpt-BRRevista Linguagem em Foco2176-7955<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License"></a></p> <p>Os autores que publicam na <strong><em>Linguagem em Foco</em></strong> concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><em>Creative Commons Attribution License</em></a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores. Para tanto, solicitamos uma Declaração de Direito Autoral, que deve ser submetido junto ao manuscrito como Documento Suplementar.</li> <li class="show">Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na <em>Linguagem em Foco</em> em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos acadêmicos (ex. <a href="https://www.researchgate.net/"><em><u>ResearchGate</u></em></a><em>, </em><a href="https://www.academia.edu"><em><u>Academia.edu</u></em></a>).</li> </ul>Da utopia da participação global na Web 2.0 às fake news nas redes sociais
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<p>O objetivo deste artigo é fornecer uma discussão epistemológica sobre as<em> fake news</em>, entendendo-as não apenas como notícias falsas, mas, de uma forma mais ampla, como informações falsas provenientes de ações deliberadas de desinformação, movidas por interesses econômicos, políticos, ideológicos e sociais, divulgadas em mídias impressas, televisivas, radiofônicas e digitais (<em>online</em>), mormente em redes sociais da internet. Para tanto, discuto a ideia de participação na internet, tomando como base o conceito de <em>Web 2.0</em>, situando-o à luz do conceito de multissinóptico. Em seguida, mostro como elementos de natureza sociotécnica das redes sociais da internet, ao envolverem agentes humanos e não humanos, são mais complexos do que os meios tradicionais de comunicação de massa, e como isso contribui para a produção e proliferação de <em>fake news</em>. Por fim, teço algumas considerações sobre o que entendo como educação crítica para lidar com as <em>fake news</em> no contexto atual, buscando, assim, apresentar algumas alternativas que sejam factíveis e possam nos fazer “esperançar” o futuro.</p>Petrilson Pinheiro
Copyright (c) 2022 Petrilson Pinheiro
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2022-12-072022-12-0714292810.46230/2674-8266-14-9347Saindo das bolhas de pós-verdade
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<p>Este artigo aborda o fenômeno da desinformação na cibercultura na perspectiva da ética da informação, considerando a relevância do combate às fake news no processo de formação do leitor. Partimos dos conceitos de bolha e pós-verdade para explicar um dos aspectos distópicos do surgimento das redes: a rápida disseminação de conteúdos falsos. Na contramão desse fenômeno, encontra-se a estratégia de distanciamento do leitor da sua bolha de informação, o que lhe permitirá uma compreensão textual/discursiva associada a fatos reais, objetivos, e não propriamente ao seu sistema de crenças e emoções. Entendemos, aqui, que o processo de formação do leitor na cultura digital passa, necessariamente, pela formação de um cidadão mídia-ativo, capaz não só de checar as informações, mas também de compreendê-las, para assim atuar criticamente na realidade que o cerca. Por esse processo, esperamos a constituição de outra ética do discurso quanto à curadoria da informação, que leve em conta a promoção de diálogos sociais, de forma livre e democrática, na esfera pública digital.</p>Jaqueline Barreto LéÚsula Cunha AnecletoAna Elisa Ribeiro
Copyright (c) 2022 Jaqueline Barreto Lé, Úsula Cunha Anecleto, Ana Elisa Ribeiro
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2022-12-072022-12-07142294810.46230/2674-8266-14-9292Prática discursiva de desinformação
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<p>Este estudo tem como objetivo geral investigar a prática discursiva de desinformação, considerando a distribuição de anúncios digitais falsos. Para tal, buscamos propor um quadro de sistematização da distribuição/contribuição dos atores sociais a partir das contribuições continuadas e descontinuadas mediante graus cientes, inscientes e transformacionais. Como fundamentação teórica, partimos dos Estudos Críticos do Discurso, mais especificamente da abordagem dialético-relacional (FAIRCLOUGH, 2001), bem como dos estudos sobre desinformação (WARDLE; DERAKHSHAN, 2017). Em termos metodológicos, este artigo possui uma abordagem qualitativa e utiliza como método a Análise de Discurso Textualmente Orientada (ADTO), de Fairclough (2001). No tocante à coleta de dados, reunimos 2 corpora para responder as nossas questões de pesquisa: o primeiro corpus é formado por três anúncios digitais falsos. O segundo corpus compreende cinco comentários de uma matéria veiculada em um portal de notícias, trazendo questões que enfocam a distribuição dessa prática discursiva de desinformação. Os resultados apontam que a distribuição desses textos falsos é um grave problema social que requer uma maior inteligibilidade acerca das interações entre os atores sociais, mídias e a sociedade em geral, bem como um maior engajamento transformacional que intervenha na disseminação dessa prática a partir do entendimento das contribuições continuadas ou descontinuadas.</p>Antônio Heleno Ribeiro SantiagoJúlio Araújo
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2022-12-072022-12-07142496710.46230/2674-8266-14-9374Da manipulação das massas nas redes sociais às ações de combate à desinformação
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<p>Neste texto, apresento uma reflexão sobre a desinformação como estratégia político-discursiva aceita, validada e divulgada como verdade “inquestionável” por grupos na hipermídia. Questiono a prática educacional, política e midiática de combater desinformação com a divulgação de informação curada e comparo as massas discursivas com as bolhas nas redes sociais, a partir de uma perspectiva freudiana da Psicologia das Massas (FREUD, 2011). Entre as discussões propostas, descrevo as principais ações de combate à desinformação estabelecidas no âmbito global, sobretudo no Brasil, nesses últimos anos. Detalho algumas agências de checagem e movimentos sociomidiáticos estabelecidos e atravessados pela cultura digital (CHAUÍ, 2017, 2021) que apelam para o letramento crítico da população, para verificar os fatos e não consumir desinformação, seja divulgando ou produzindo conteúdo falso. Por fim, reflito sobre as potencialidades democráticas da internet e sua relação com a alteridade discursiva em contraste com movimentos ambivalentes de destituição do outro, fortalecidos pelos algoritmos, que passaram a gerenciar e padronizar nossas subjetividades, criando predileções e demandas de consumo.</p>Débora Liberato Arruda Hissa
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2022-12-072022-12-071426889Ser docente em tempos de fake news
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<p>O presente trabalho tem como objetivo analisar a representação de professores de inglês em uma postagem no perfil do Movimento Escola sem Partido no Instagram, que condena o trabalho crítico de professores em escolas brasileiras. Para isso, este artigo busca refletir sobre as consequências das notícias falsas na formação cidadã e sobre o aumento de casos de violência contra a população LGBTQIAP+. Com o intuito de discutir a importância do ensino-aprendizagem de inglês em uma vertente crítica, esta pesquisa se caracteriza como qualitativa (DÖRNYEI, 2006) e se baseia na Gramática do Design Visual (KRESS; VAN LEEUWEN ([1996] 2021) para investigar a relação entre os elementos visuais e os comentários presentes na referida postagem e de que maneiras reforçam discursos anti-LGBTQIAP+. Os resultados deste estudo apontam que o uso de redes sociais por políticos e parte da sociedade mais conservadora, nos últimos anos, tem criado uma “sensação” de verdade (BUCCI, 2018), a qual condena as diferentes identidades de gênero e de orientação sexual (LINS et al., 2016; JUNQUEIRA, 2017, entre outros). Portanto, este artigo afirma a importância de se lutar contra as notícias falsas nas diferentes mídias, e também nas escolas, de forma que se crie o que os documentos oficiais, como a Base nacional Comum Curricular defendem: a promoção do letramento crítico (JANKS, 2016) e dos multiletramentos (ROJO; MOURA, 2012) dos estudantes, na construção de um sociedade mais igualitária.</p>Vanessa Moreno MotaBruno Cesar Nunes de Andrade
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2022-12-072022-12-071429010810.46230/2674-8266-14-9491Efeito Dunning-Kruger e dissonância cognitiva na CPI da Covid-19
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<p>Com mais de meio milhão de óbitos por conta do vírus Sars-Cov-2, no Brasil, entre março de 2020 e junho de 2021, o Governo Federal tem sido responsabilizado pela sociedade e por outros estratos do poder pela má condução no gerenciamento à pandemia de Covid-19. Isso levou o Senado Federal a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, em 2021, para investigar as ações e omissões do governo nesse período pandêmico. É sob esse universo que objetivamos, neste trabalho, explanar como o efeito dunning-kruger (DUNNING, 2011) e a dissonância cognitiva (FESTINGER, 1968) se manifestam na CPI, institucionalizando a desinformação (WARDLE; DERAKHSHAN, 2017) no país. Para esse objetivo, selecionamos trechos dos depoimentos de três personagens de destaque no governo convocados para depor no processo, a oncologista Nise Yamaguchi, a pediatra Mayra Pinheiro e o general Eduardo Pazuello, e mostramos como esses conceitos se materializam em seus discursos. Os resultados preliminares apontam que o quadro da desinformação é legitimado em nível institucional, sobretudo pelas crenças e valores que podem ser demonstrados pelo efeito dunning-kruger e pela dissonância cognitiva agindo sobre personagens com poder de decisão no Governo Federal.</p>Isadora Oliveira do NascimentoVicente Lima-Neto
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2022-12-072022-12-0714210912710.46230/2674-8266-14-9238“Se não faz mal, por que não tomar”?
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<p>O objetivo deste artigo é realizar uma análise da campanha de desinformação promovida pelo Governo Federal brasileiro a favor do uso de cloroquina como parte do denominado “tratamento precoce” contra a Covid-19. Para tanto, analisamos as menções ao tratamento com cloroquina feitas pelo Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, principalmente em suas lives no Youtube. Para verificar a capacidade de alcance dessas falas presidenciais, buscamos correlacionar as referidas lives aos índices de busca pela palavra-chave “cloroquina” no site de buscas Google, através da ferramenta Google Trends. Os dados obtidos demonstram que é possível estabelecer uma relação entre as menções feitas à cloroquina pelo Presidente da República e o aumento significativo pela busca desse termo no site de buscas Google. Além disso, a alta recorrência do discurso a favor do chamado “tratamento precoce” indica que também houve uma campanha desinformativa orquestrada de forma a enganar ou confundir a opinião pública com consequências graves ainda a serem investigadas.</p>João Paulo Eufrazio de Lima
Copyright (c) 2022 João Paulo Eufrazio de Lima
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2022-12-072022-12-0714212814810.46230/2674-8266-14-9356Uma análise bakhtiniana sobre o discurso de ódio contra nordestinos em postagens nas redes sociais após o primeiro turno das Eleições 2022
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<p>A banalização do ódio e o ataque a grupos historicamente subalternizados vêm gerando uma onda de retrocessos sociais e democráticos marcada pela violência e pela prática da intolerância. Nessa perspectiva, objetiva-se analisar o discurso de ódio contra nordestinos em enunciados do universo das redes sociais digitais. Para isso, tomamos como base teórico-metodológica pressupostos da Análise Dialógica do Discurso, mais especificamente as noções de cronotopo, de enunciado concreto e de apreciação valorativa, considerando-se que, a partir de uma perspectiva axiológica, constroem-se, nas redes sociais, cronotopos de ódio que favorecem a disseminação de práticas discursivas intolerantes, preconceituosas e xenofóbicas. O corpus se constitui de cinco postagens que circularam nas redes sociais logo após o primeiro turno das eleições presidenciais 2022. Os resultados revelam que os enunciados analisados criam e são criados por cronotopos de ódio contra uma parcela da sociedade, que fortalecem a filiação ideológica e o sentimento de pertença de grupos apoiadores de Jair Bolsonaro em ambiente virtual. Além disso, esses enunciados contribuem para um projeto enunciativo que visa a inferiorização do povo nordestino e uma consequente marginalização dessa parte da população, de modo a tentar descredibilizar os resultados das eleições.</p>Samya Semião Freitas
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2022-12-072022-12-0714214916210.46230/2674-8266-14-9350Decolonialidade epistemológica em tempos de monotecnologização da vida
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<p>Contextos de guerra como laboratórios perfeitos da ciência e do biopoder têm se tornado truísmo a que mais se recorre quando se trata de compreender avanços tecnológicos, no mesmo passo em que estes se atrelam ao controle cada vez mais bem-sucedido dos corpos e agora da atenção. “Capitalismo cognitivo” (CORSANI, 2003; RULLANI, 2004; VERCELLONE, 2006; BOUTANG, 2007a, 2007b) para alguns, “tecnobiocapitalismo” (HARAWAY, 1991; NEGRI, 2015; PRECIADO, 2018) para outros, o fato é que temos assistido a uma transformação profunda das relações sociais e das forças produtivas desde a década de 1970 em todas as searas da vida, que tem exigido de nós uma análise não apenas política e cultural, mas também ontoepistemológica e somático-cognitiva (FOUCAULT, 2000, 2016) da economia mundial, em face das novas dinâmicas do capitalismo tecnocrático (SANTOS, 2015; HAN, 2018). A pandemia, nesse cenário, tornou-se mais um desses laboratórios do biopoder, trazendo um aprofundamento quase ciborgue da episteme tecnobiocapitalista, seja com a senciência algorítmica das máquinas de aprendizagem das Big Tech (MOROZOV, 2018), seja com a verticalização das formas de identificação subjetivas pautadas pelas modulações monotécnicas padronizadas (DELEUZE, 2008). Assim, a partir de um ponto de vista teórico e metodológico dos Estudos Científicos (LATOUR; WOLGAR, 1997; LATOUR, 2011), neste artigo, discutiremos brevemente sobre como a ideia de “tecnodiversidade” (HUI, 2016, 2020) pode fornecer importante questionamento decolonial da episteme e das práticas do tecnobiocapitalismo, colocando-nos diante da tarefa de reforçar, elaborar ou contemplar outras cosmologias alternativas, face a epistemologia monotécnica do capital.</p>Emanoel Pedro Martins Gomes
Copyright (c) 2022 Emanoel Pedro Martins Gomes
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2022-12-072022-12-0714216318010.46230/2674-8266-14-9441Apresentação
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Júlio César Rosa de AraújoDébora Liberato Arruda HissaJoão Paulo Eufrazio de LimaNukácia Meyre Silva Araújo
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2022-12-072022-12-071424810.46230/2674-8266-14-9816Institucional
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2022-12-072022-12-0714211Expediente
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2022-12-072022-12-0714223O combate à desinformação e a garantia do direito à liberdade de expressão
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<p>Nos últimos anos, o debate público sobre a necessidade de combater a desinformação e a importância de garantir a liberdade de expressão se tornou um campo de disputa de diferentes narrativas. Aborda-se o problema numa perspectiva antagônica e excludente: ou se combate a desinformação ou garante-se o direito à liberdade de expressão. Afinal, há direito à liberdade de expressão sem direito à informação confiável? Esse é o foco da discussão proposta pela pesquisadora Helena Martins nesta entrevista concedida à Linguagem em Foco. Martins é docente na Universidade Federal do Ceará e estuda a imbricada relação entre política, tecnologia e o mercado da comunicação. A entrevista foi conduzida pelo professor Rafael Rodrigues e pelo doutorando Paulo Jefferson Barreto. São oito perguntas, abordando o cenário da desinformação no Brasil poucos dias após as eleições presidenciais de 2022; o papel e as respostas das grandes empresas de mídias digitais diante da problemática; o avanço dos discursos de ódio; a atual crise de confiança que afeta as instituições democráticas e o futuro do ecossistema da comunicação num contexto de recrudescimento da desinformação.</p>Helena Martins do Rêgo Barreto Paulo Jefferson Pereira BarretoRafael Rodrigues da Costa
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2022-12-072022-12-0714218119610.46230/2674-8266-14-9380