Da utopia da participação global na Web 2.0 às fake news nas redes sociais

Uma discussão epistemológica para uma educação crítica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46230/2674-8266-14-9347

Palavras-chave:

Web 2.0, Fake news, Redes sociais, Educação crítica

Resumo

O objetivo deste artigo é fornecer uma discussão epistemológica sobre as fake news, entendendo-as não apenas como notícias falsas, mas, de uma forma mais ampla, como informações falsas provenientes de ações deliberadas de desinformação, movidas por interesses econômicos, políticos, ideológicos e sociais, divulgadas em mídias impressas, televisivas, radiofônicas e digitais (online), mormente em redes sociais da internet. Para tanto, discuto a ideia de participação na internet, tomando como base o conceito de Web 2.0, situando-o à luz do conceito de multissinóptico. Em seguida, mostro como elementos de natureza sociotécnica das redes sociais da internet, ao envolverem agentes humanos e não humanos, são mais complexos do que os meios tradicionais de comunicação de massa, e como isso contribui para a produção e proliferação de fake news. Por fim, teço algumas considerações sobre o que entendo como educação crítica para lidar com as fake news no contexto atual, buscando, assim, apresentar algumas alternativas que sejam factíveis e possam nos fazer “esperançar” o futuro.

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Publicado

2022-12-07

Como Citar

PINHEIRO, P. Da utopia da participação global na Web 2.0 às fake news nas redes sociais: Uma discussão epistemológica para uma educação crítica . Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 14, n. 2, p. 9–28, 2022. DOI: 10.46230/2674-8266-14-9347. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/9347. Acesso em: 25 dez. 2024.