GÊNERO DA ATIVIDADE E ANÁLISE DO TRABALHO DOCENTE:
EM BUSCA DA ATIVIDADE REAL DO PROFESSOR
Palavras-chave:
Gênero da atividade, Autoconfrontação, Trabalho docente, Real da atividadeResumo
No presente estudo, buscamos situar nossas discussões no quadro do desenvolvimento conceitual e metodológico da ergonomia da atividade e de sua adoção no campo das investigações sobre o trabalho docente. Inicialmente, tratamos sucintamente das mudanças conceituais que permitiram chegar à noção de gênero da atividade, organizadora de uma nova abordagem do trabalho. Em seguida, ilustramos a abordagem da atividade docente apresentando quatro estudos que se apoiaram na autoconfrontação – um quadro metodológico fundamentado no dialogismo bakhtiniano e na noção de gênero, que impulsiona o sujeito a dialogar com sua atividade e “dar-se conta” do real do seu trabalho, questionando, reconstruindo ou validando suas próprias maneiras de fazer.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
AMIGUES, R. Pour une approche ergonomique de l’activité enseignante. Skholê, hors-série 1, 2003, p. 5-16.
______. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R. (Org.). O ensino como trabalho:uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004, p. 35-53.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1979/2006.
BORGHI, C. I. L. B. A configuração do trabalho real do professor de língua inglesa em seu próprio dizer. Londrina, 2006, 138f. (Dissertação de Mestrado).
CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999/ 2006.
______. Clinique de l’activité et pouvoir d’agir. Education Permanente. Gèneve, v.1, n. 164, 1 semestre, 2001.
______. Travail et pouvoir d’agir. Paris : Presses Universitaires de France, 2010.
______. Théorie en clinique de l’activité. In : MAGGI, Bruno. (Org.). Interpréter l’agir: un défi théorique. Paris : Presses Universitaires de France, 2011. p. 17-39.
CLOT, Y.; FAÏTA, D. Genres et styles en analyse du travail: concepts et méthodes. Travailler, 2000, p. 7-42.
DANIELLOU, F. Introduction. Questions épistémologiques de l’ergonomie. In : ______. (Org.) L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse : Octares édtions, 1996, p. 1-18.
______. L’image animée comme artefact dans le cadre méthodologique d’une analyse clinique de l’activité.
@ctivités, 2007, vol. 4, n. 2, p. 3-15.
______.; VIEIRA, M. Réflexions méthodologiques sur l’autoconfrontation croisée. Skholê, hors-série 1, 2003, p. 57-68.
FARIAS, A. L. G. Atividade docente de estagiários de francês: prescrições, gênero e estilo. Fortaleza, 2011, pp. 265. (Dissertação de Mestrado)
FÉLIX, C.; SAUJAT, F. Le développement de l’activité d’une enseignante débutante : les effets du processus d’autoconfrontation dans l’élaboration de ressources opérations. Colloque Restreint Organisé par l’équipe ERGAPE. Formation, apprentissages et développement professionnels des enseignants : outils et méthodes de l’alternance, 18 et 19 juin 2007, Marseille.
HUBAULT, François. De quoi l’ergonomie peut-elle faire l’analyse In : DANIELLOU, F. L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse: Octarès Editions, 1996.
LOUSADA, Eliane Gouvea. Entre trabalho prescrito e realizado: um espaço para a emergência do trabalho real do professor. São Paulo: 2006, pp. 333. (Tese de Doutorado)
MAGALHAES, E. M. Autoconfrontação simples (ACS): um instrumento a serviço da formação profissional de futuros professores de francês como língua estrangeira (FLE). Fortaleza: 2014, p. 233. (Dissertação de Mestrado)
OMBREDANE A.; FAVERGE, J. M. L’analyse du travail. Paris: PUF, 1955.
SAUJAT, F. Ergonomie de l’activité enseignante et développement de l’expérience professionnelle: une approche clinique du travail du professeur. Marselha, 2002, pp. 285. (Tese de Doutorado)
______. Spécifités de l’activité d’enseignants débutants et “genres de l’activité professorale”. Polifonia, n.
8, Cuiabá: EdUFMT, 2004a, p. 67-93.
______. O trabalho do professor nas pesquisas em educação: um panorama. In: In : MACHADO, A. R. (Org.). O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004b, p. 5-34. SOUZA-E-SILVA, M. C. P. O ensino como trabalho. In : MACHADO, A. R. (Org.). O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004, p. 81-104.
TERSSAC, G. ; MAGGI, B. Le travail et l’approche ergonomique. In : DANIELLOU, F. (Org.) L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse : Octares édtions, 1996, p. 77-102.
VIEIRA, M. A atividade, o discurso e a clínica: uma análise dialógica do trabalho médico. São Paulo, 2002, 285f. (Tese de Doutorado)
VIEIRA, M.; FAÏTA, D. Quando os outros olham outros de si mesmo: reflexões metodológicas sobre a autoconfrontação cruzada. Polifonia, Cuiaba: EdUFMT, nº 07, 2003, p. 27-65.
WISNER, A. Questions épistémologiques en ergonomie et en analyse du travail. In : DANIELLOU, F. L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse: Octarès Editions, 1996, p. 29-55.
YVON, F.; CLOT, Y. Apprentissage et développement dans l’analyse du travail enseignant. Psic. da Educ., São Paulo, 2º sem. 2004, p. 11-38.
______. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R. (Org.). O ensino como trabalho:uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004, p. 35-53.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1979/2006.
BORGHI, C. I. L. B. A configuração do trabalho real do professor de língua inglesa em seu próprio dizer. Londrina, 2006, 138f. (Dissertação de Mestrado).
CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999/ 2006.
______. Clinique de l’activité et pouvoir d’agir. Education Permanente. Gèneve, v.1, n. 164, 1 semestre, 2001.
______. Travail et pouvoir d’agir. Paris : Presses Universitaires de France, 2010.
______. Théorie en clinique de l’activité. In : MAGGI, Bruno. (Org.). Interpréter l’agir: un défi théorique. Paris : Presses Universitaires de France, 2011. p. 17-39.
CLOT, Y.; FAÏTA, D. Genres et styles en analyse du travail: concepts et méthodes. Travailler, 2000, p. 7-42.
DANIELLOU, F. Introduction. Questions épistémologiques de l’ergonomie. In : ______. (Org.) L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse : Octares édtions, 1996, p. 1-18.
______. L’image animée comme artefact dans le cadre méthodologique d’une analyse clinique de l’activité.
@ctivités, 2007, vol. 4, n. 2, p. 3-15.
______.; VIEIRA, M. Réflexions méthodologiques sur l’autoconfrontation croisée. Skholê, hors-série 1, 2003, p. 57-68.
FARIAS, A. L. G. Atividade docente de estagiários de francês: prescrições, gênero e estilo. Fortaleza, 2011, pp. 265. (Dissertação de Mestrado)
FÉLIX, C.; SAUJAT, F. Le développement de l’activité d’une enseignante débutante : les effets du processus d’autoconfrontation dans l’élaboration de ressources opérations. Colloque Restreint Organisé par l’équipe ERGAPE. Formation, apprentissages et développement professionnels des enseignants : outils et méthodes de l’alternance, 18 et 19 juin 2007, Marseille.
HUBAULT, François. De quoi l’ergonomie peut-elle faire l’analyse In : DANIELLOU, F. L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse: Octarès Editions, 1996.
LOUSADA, Eliane Gouvea. Entre trabalho prescrito e realizado: um espaço para a emergência do trabalho real do professor. São Paulo: 2006, pp. 333. (Tese de Doutorado)
MAGALHAES, E. M. Autoconfrontação simples (ACS): um instrumento a serviço da formação profissional de futuros professores de francês como língua estrangeira (FLE). Fortaleza: 2014, p. 233. (Dissertação de Mestrado)
OMBREDANE A.; FAVERGE, J. M. L’analyse du travail. Paris: PUF, 1955.
SAUJAT, F. Ergonomie de l’activité enseignante et développement de l’expérience professionnelle: une approche clinique du travail du professeur. Marselha, 2002, pp. 285. (Tese de Doutorado)
______. Spécifités de l’activité d’enseignants débutants et “genres de l’activité professorale”. Polifonia, n.
8, Cuiabá: EdUFMT, 2004a, p. 67-93.
______. O trabalho do professor nas pesquisas em educação: um panorama. In: In : MACHADO, A. R. (Org.). O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004b, p. 5-34. SOUZA-E-SILVA, M. C. P. O ensino como trabalho. In : MACHADO, A. R. (Org.). O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004, p. 81-104.
TERSSAC, G. ; MAGGI, B. Le travail et l’approche ergonomique. In : DANIELLOU, F. (Org.) L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse : Octares édtions, 1996, p. 77-102.
VIEIRA, M. A atividade, o discurso e a clínica: uma análise dialógica do trabalho médico. São Paulo, 2002, 285f. (Tese de Doutorado)
VIEIRA, M.; FAÏTA, D. Quando os outros olham outros de si mesmo: reflexões metodológicas sobre a autoconfrontação cruzada. Polifonia, Cuiaba: EdUFMT, nº 07, 2003, p. 27-65.
WISNER, A. Questions épistémologiques en ergonomie et en analyse du travail. In : DANIELLOU, F. L’ergonomie en quête de ses principes. Toulouse: Octarès Editions, 1996, p. 29-55.
YVON, F.; CLOT, Y. Apprentissage et développement dans l’analyse du travail enseignant. Psic. da Educ., São Paulo, 2º sem. 2004, p. 11-38.
Downloads
Publicado
2019-09-12
Como Citar
MAGALHÃES, E. M.; FARIAS, A. L. G.; MORAES, R. M. A. de. GÊNERO DA ATIVIDADE E ANÁLISE DO TRABALHO DOCENTE:: EM BUSCA DA ATIVIDADE REAL DO PROFESSOR. Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 5, n. 2, p. 31–42, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1809. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2019 Elisandra Maria Magalhães, Aline Leontina Gonçalves Farias, Rozania Maria Alves de Moraes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que publicam na Linguagem em Foco concordam com os seguintes termos:
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
- Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores. Para tanto, solicitamos uma Declaração de Direito Autoral, que deve ser submetido junto ao manuscrito como Documento Suplementar.
- Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Linguagem em Foco em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos acadêmicos (ex. ResearchGate, Academia.edu).
