Notas para problematizar a ética de si na educação do corpo
as aulas de Educação Física como território de disputas de gênero
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v5i14mai/ago.2895Palavras-chave:
Educação Física, Gênero, Construção Cultural, Educação do corpoResumo
A criação da escola moderna aos finais do século XIX trouxe consigo uma disciplina que se ocupou da educação dos corpos. Foi nesse momento constitutivo onde se delimitaram as práticas corporais para homens: exercícios militares, força, virilidade, porturas; ao mesmo tempo que para a educação dos corpos das mulheres se esperava: perfeição da feminilidade, dança, ginástica rítmica. Da perpetuação desses estereótipos de comportamentos nas aulas de Educação Física enquanto conteúdo escolar que deriva a hipótese desta pesquisa que apresentamos: as aulas de Educação Física influenciam e condicionam diretamente as práticas culturais em relação a expressão de gênero reduzindo a condição de sexo ao que está inscrito na biologia do corpo. Como marco teórico recorremos aos aportes teóricos da teoria Queer e, por outro lado, analisamos as normativas vigentes para o Sistema Educativo Argentino tomando especialmente como referência a Lei de Educação Sexual Integral da Argentina. O trabalho de campo se realizou durante o ano de 2018 em duas escolas de nível primário de administração públicas situadas nas ciudades de Almafuerte e Rio Terceiro do estado de Córdoba - Argentina.
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