Gestão territorial e a sustentabilidade de um quilombo:
mudanças, estratégias de enfrentamento, ressignificações
DOI:
https://doi.org/10.52521/geouece.v13i25.12787Palavras-chave:
Quilombo; Processos de territorialização; Gestão territorial; Resistência; RessignificaçõesResumo
Este artigo tem o objetivo de perceber como o Quilombo Pau d’Arco e Parateca faz a gestão territorial levando em consideração a sustentabilidade sem perder de vista as mudanças necessárias, as lutas, as estratégias de enfrentamentos e resistências. O quilombo em estudo faz parte do município de Malhada, localizado na região sudoeste do estado da Bahia e integra o Território da Cidadania Velho Chico. Este trabalho também busca visibilizar uma comunidade quilombola e seus sujeitos sociais, pois entendemos que o território é um guardião de conhecimentos e de relações ancestrais importantes para a sobrevivência humana. Para isso, realizamos rodas de conversa com homens e mulheres que não somente são moradores/as da comunidade em questão, mas são também guardiões em relação aos saberes repassados. Concluiu-se assim, que o legado de resistência e organização apresentado pelo Quilombo Pau d’Arco e Parateca é uma inspiração para as gerações futuras, mostrando a importância de valorizar e proteger as terras e tradições ancestrais. Deste modo, a luta pelo território e pelo direito à pesca é um reflexo da determinação e do compromisso desta comunidade em defender o que é dela por direito.
Palavras-chave: Quilombo; Processos de territorialização; Gestão territorial; Resistência; Ressignificações.
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