Caracterização de Áreas Queimadas Usando Sensoriamento Remoto no Refúgio Pedra da Andorinha, Sobral/CE
DOI:
https://doi.org/10.59040/GEOUECE.2317-028X.v13.n24.e202407Palavras-chave:
Caatinga, Focos de calor, Incêndios florestais, Semiárido, Unidades de conservaçãoResumo
Os Refúgios de Vida Silvestre, projetados para preservar a sobrevivência de diversas espécies de flora e fauna, enfrentam uma ameaça crescente devido aos incêndios florestais no Brasil. Essa intensificação coloca em risco a integridade dos ambientes que buscam proteger a biodiversidade. Com foco no Refúgio de Vida Silvestre da Pedra da Andorinha, em Sobral/CE, nosso objetivo foi usar dados de sensoriamento remoto VIIRS (2012-2023) e imagens Landsat e Sentinel-2 (2015, 2016, 2020 e 2023) para identificar e delimitar áreas afetadas por incêndios. Índices como NBR e dNBR foram aplicados para avaliar a severidade da cobertura e do uso da terra com base nos dados do MapBiomas. Sessenta e oito focos de calor foram registrados, sendo outubro de 2020 o mês com maior incidência. A cicatriz de 2020, com 860,47 ha queimados, afetando 89,63% da área total do refúgio, acumulou 1011,97 ha queimados, com pelo menos 290,25 ha afetados em três ocasiões. A formação de savana, que compreende 84,74% da paisagem, foi a cobertura natural mais afetada. Esses resultados destacam o envolvimento frequente do refúgio em incêndios florestais, ressaltando a necessidade de estratégias eficazes de prevenção e gerenciamento para garantir a conservação de longo prazo desses valiosos ambientes naturais.
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