A materialização do ódio em corpos massacrados: uma contribuição geográfica das práticas criminosas contra LGBTI+ no nordeste brasileiro
Keywords:
LGBTI , Diversidade Sexual, Crimes de ódio, ViolênciaAbstract
This article is the result of a collective effort and an ambition contained in the core of the socio-spatial and socioterritorial movements that fight for the freedom of their bodies and lives in brazil today. To highlight the violence against the LGBTI+ population in northeastern Brazil is one of the main objectives of this work, we will do this from the statistical and cartographic treatment of two data: 1) violation of human rights (Dial 100) 2) HOMICIDES of LGBTI+ in Brazil (GGB). The intersections present in the hate crimes committed against the LGBTQI+ population is an important point of reflection and diagnosis, with, above all, a very close relationship with the place of murder, with the weapon used in the hate crime, with the profession performed by the victims. In a way, transvestites are victimized on public and prostitution territories, most often by firearms, evidencing an even greater process of marginalization and stigma. Therefore, the aspects of race, color, socioeconomic and sociocultural conditions form a set of elements that attenuate the exposure of certain bodies in space. From our section to the Northeast region it was possible to observe and verify a constant, concise and continuous process of violence in this region, standing out in some years as the most violent in the country. Between 2000 and 2018 the region accumulated a total of 1495 murders motivated by LGBTfobia, this number represents 39% of all murders of lesbian, gay, bisexual, transvestite and Transsexual Brazilians between the period. To achieve the objective of the objective, the following methodological procedures were used: data collection and treatment, comparative analysis of statistical data organized in maps, survey and reading of the bibliography, exploratory fieldwork, production and cartographic modeling.
Downloads
Metrics
References
ACETTA, Marcelo Furst de Freitas. GÊNERO, SEXUALIDADE E PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCOLA, POLÍTICAS PÚBLICAS E PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE. 2016. 96f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
AMARAL, Julião Gonçalves. LUTAS POR RECONHECIMENTO E HETERONORMATIVIDADE NAS UNIVERSIDADES, um estudo sobre os coletivos Universitários de Diversidade Sexual do Brasil. 2014. 200 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.
ASSUNÇÃO, I. Heterossexismo, patriarcado e diversidade sexual. In: NOGUEIRA, L. et al (Org.) Hasteemos a bandeira colorida: diversidade sexual e de gênero no Brasil. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018. p. 55-85.
AGUIAO, Silvia. “Não somos um simples conjunto de letrinhas”: disputas internas e (re)arranjos da política “LGBT”. Cad. Pagu[online]. 2016, n.46, pp.279-310
BARBOSA, Bruno Cesar. Nomes e diferenças: uma etnografia dos usos das categorias travesti e transexual. 2010. 130 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2010.
BENEVIDES, Bruna G.; LEE, Débora. Por uma Epistemologia das Resistências: Apresentando Saberes de Travestis, Transexuais e Demais Pessoas Trans. Revista Latino Americana de Geografia e Gênero, v. 9, n. 2, p. 252255, 2018. ISSN 21772886.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. 271 p.
CESAR, Maria Rita de Assis; DUARTE, André de Macedo. Governamento e pânico moral: corpo, gênero e diversidade sexual em tempos sombrios. Educ. rev., Curitiba, n. 66, p. 141-155, Dec. 2017.
COLETTO, Luiz Henrique. O movimento LGBT e a mídia: tensões, interações e estratégias no Brasil e nos Estados Unidos. Rio de Janeiro, 2013. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013, 278p.
DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Significado de Pesquisar. 2020 Disponível em <https://www.dicio.com.br/pesquisar/>. Acesso em: 27 mai. 2020
FACCHINI, R. RODRIGUES, J. É preciso estar atenta (o) e forte: histórico do movimento LGBT e conjuntura atual. In. Hasteemos a bandeira colorida: diversidade sexual e de gênero no Brasil. 1.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018. p. 231-262
FERNANDES, B. M. Movimentos Socioterritoriais e Movimentos socioespaciais: Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Ed. Especial. São Paulo: Revista NERA, 2012. p. 07-17.
FERNANDES, B.M. Peasant Movements in Latin America. Oxford Research Encyclopedia of Politics. 2020
FERNANDES, B. M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. En: OSAL: Observatorio Social de América Latina. Año 6 no. 16 (jun. 2005- ). Buenos Aires: CLACSO, 2005.
FILHO, J. S; SILVA, H. M. da; ORIGUÉLA, C. F. Ocupações de terra no Brasil, São Paulo e Pontal do Paranapanema (1988-2011). Dataluta: questão agrária e coletivo de pensamento. São Paulo: Outras expressões, 2014. 69-100.
FILHO, R. E. Corpos brutalizados: conflitos e materializações nas mortes de LGBT. Cad. Pagu [online]. 2016, n.46, pp.311-340.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2001.
______________. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1998.
FREIRE, Lucas. A máquina da cidadania: uma etnografia sobre a requalificação civil das pessoas transexuais. 2015. 192 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
Grupo Gay da Bahia. Relatórios da violência Homotransfóbica no Brasil. Disponível em: https://grupogaydabahia.com.br/
HALVORSEN, S. FERNANDES, B. M. TORRES, D. ‘Mobilising Territory: Socioterritorial movements in comparative perspective’, Annals of the American Association of Geographers. 2019. p. 1454–1470.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
LOURO, G. L. Pedagogias da Sexualidade. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Ed. Autentica, 2000, p. 7-34.
PEDON, N. R. Geografia e movimentos sociais: dos primeiros estudos à abordagem socioterritorial. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
PEDON, N. R; DALPÉRIO, L. C. A contribuição da abordagem socioterritorial à pesquisa geográfica sobre os movimentos sociais. Dataluta: questão agrária e coletivo de pensamento. São Paulo: Outras expressões, 2014. 39-68.
PRECIADO, P. Beatriz. Manifesto Contrassexual. Políticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SOUZA, W. V. F.; FELICIANO, C. A. Que movimento é esse: uma leitura histórica e socioespacial do movimento LGBT de Presidente Prudente/SP. In: Revista Geografia em Atos (GeoAtos online) - 60 anos do curso de Geografia da FCT/UNESP: memórias e desafios - v. 08, n. 15, p. 136-165, dez/2019. DOI: 10.35416/geoatos.v8i15.6990"
SOUZA, Wilians Ventura Ferreira; FELICIANO, Carlos Alberto. Mapeamento dos crimes de ódio contra LGBTs: uma leitura socioespacial da violência entre os anos de 2017 e 2018. Revista Geografia em Atos (Geo Atos online) - Dossiê “Gênero e sexualidade nas tramas geográficas: espaço e interseccionalidade” - v. 1, n. 16, p. 121-140, mar, 2020. DOI: 10.35416/geoatos.v1i16.7283
SOUZA, W. V. F. Movimento LGBT ocupando e transformando os espaços. GEOGRAFIA EM ATOS (ONLINE), v. 1, p. 15, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Wilians Ventura Ferreira Souza

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.






























