Les centres de langues comme politique linguistique dans un institut fédéral

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.46230/2674-8266-14-8380

Mots-clés :

Internationalisation, Instituts Fédéraux, L'enseignement des Langues

Résumé

Cet article analyse les contextes d'influence et d'élaboration du texte de référence pour la mise en place d'un Centre de Langues dans le cadre de la politique linguistique (PL) et de l'internationalisation d'un Institut Fédéral d'Éducation (IF) dans la Région Nord-Est du Brésil. L'analyse critique que nous avons menée sur la base de la Linguistique Critique Appliquée (LAC) et de l'Approche du Cycle Politique (ACP) a permis de percevoir que le texte de référence pointe vers un environnement favorable et fortement moteur pour la conception de Centres de Langues en IF. De cette façon, l'IF peut institutionnaliser des actions de LP déjà en cours menées de manière non systématique et individuellement par des enseignants de la langue maternelle et d'autres. Le document permet à l'agence d'enseignement de concevoir et mettre en œuvre des projets qui répondent aux réalités locales des campus de l'IF. Cependant, on perçoit aussi une naturalisation du processus d'imposer l'internationalisation et d'enseigner principalement l'anglais, ainsi que le manque d'investissements pour que le document se constitue en actions concrètes et assume un rôle transformateur dans la communauté éducative.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Simone Maranhão Costa, Federal Institute of Maranhão – IFMA

Diplôme en lettres avec qualification en anglais de la Faculdade Atenas Maranhense - FAMA (2007) . Spécialiste en méthodologie de l'enseignement supérieur (2009). Master en éducation de l'Université fédérale du Maranhão - UFMA (2016). Intéressé par la recherche sur l'enseignement des langues étrangères et complémentaires, l'enseignement supérieur et l'internationalisation, la phonétique de la langue anglaise, la formation des enseignants. Actuellement professeur d'anglais à l'Institut fédéral du Maranhão - IFMA, depuis 2010.

Kléber Aparecido da Silva, University of Brasília - UnB

Diplômée en anglais de l'Université Fédérale d'Ouro Preto (UFOP). Master en linguistique appliquée de l'Université d'État de Campinas (UNICAMP). Doctorat en études linguistiques (linguistique appliquée - langue étrangère) de l'Universidade Estadual Paulista (UNESP - São José do Rio Preto). Post-Doctorante en Linguistique Appliquée à l'UNICAMP. Ses intérêts de recherche portent sur : les croyances ou représentations sur l'enseignement et l'apprentissage des langues à différents âges ; enseignement et apprentissage des langues et analyse/production de matériel didactique, formation des enseignants de langues pour l'environnement face à face et/ou virtuel, géopolitique du portugais brésilien et politiques d'enseignement/apprentissage et de formation des enseignants de langue étrangère/complémentaire langues.

Références

BAZERMAN, C. Systems of Genres and the Enactment of Social Intentions. FREEDMAN, A.; MEDWAY, P. Genre and the new rhetoric. London: Taylor & Francis, 1994. p. 67-85.

BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.

BEELEN, J.; JONES, E. Redefining Internationalization at Home. CURAJ, A. et al. (Eds). The European Higher Education Area: Between critical reflections and future policies. New York & London: Springer, 2015, p.59-72.

BERRIEL, A. V.; TREVISOL, M. S.; MELO, C. V. O desenvolvimento linguístico-cultural e a formação profissional: um estudo de caso sobre a situação do ensino da língua estrangeira nos Institutos Federais. Tear: Revista de Educação Ciência e Tecnologia, Canoas, v.3, n.1, p.1-19, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.35819/tear.v3.n1.a1838. Acesso em: 30 mai. 2022.

BOWE, R.; BALL, S. J.; GOLD, A. Reforming education & changing schools: case studies in policy sociology. London: Routledge, 1992.

BRASIL. Lei n. 11.161/2005, de 5 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11161.htm. Acesso em: 31 mai. 2022.

BRASIL. Portaria n°. 973, de 14 de novembro de 2014. Institui Programa Idiomas sem fronteiras. Disponível em: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/documents/214072/fce17e07-48b5-4b96-88e3-d9ca6dbb8186 . Acesso em: 10 jan. 2014.

BRASIL. Programa Ciência sem Fronteiras. Painel de Controle. Disponível em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/painel-de-controle. Acesso em: 10 jun. 2016.

BRASIL. Levantamento das ações de internacionalização da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e resultados do GT de Políticas de Internacionalização. Brasília, SETEC/MEC, 2018. Disponível em http://portal.mec.gov.br/docman/maio-2018-pdf/87481-acoes-de-internacionalizacao/file . Acesso em: 13 jun. 2021.

BRETON, J.-M. Reflexões anglófilas sobre a geopolítica do inglês. LACOSTE, Y.; RAJAGOPALAN, K. A geopolítica do inglês. São Paulo: Parábola, 2005. p.12-26.

BRITISH COUNCIL. English in Brazil: an examination of policy, perceptions and influencing factors. 2015. Disponível em: http://obiret-iesalc.udg.mx/en/informes-y-estudios/english-brazil-examination-policy-perceptions-and-influencing-factors. Acesso em: 30 mai. 2022.

CALVET, L.-J. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002.

CALVET, L.-J. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola, IPOL, 2007.

CANAGARAJAH, A. S. Resisting Linguistic Imperialism in English Teaching. Oxford: Oxford University Press, 1999.

CAVALCANTE, R.; SAID, A. C.; et al. Estratégias para internacionalização dos Institutos Federais: língua e cultura. Nexus. Revista de Extensão do IFAM, v.1, n.1, p.95-101, abr. 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.31417/nexus.v1i1.16 . Acesso em: 30 mai. 2022.

CONIF. Internacionalização da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica: Panorama 2019. 2021. Disponível em: https://portal.conif.org.br/images/Docs/2020-03-03_panorama-internacionalizacao---edicao-2019.pdf. Acesso em: 24 jul. 2022.

CONIF. Lançado o programa E-Tec sem Fronteiras. 15 mai. 2014. Portal do CONIF. Brasília, 15 maio, 2014. Disponível em: http://portal.CONIF.org.br/ultimas-noticias/639-lancado-programa-e-tec-sem-fronteiras.html. Acesso em: 20 ago. 2015.

DINIZ, L. R. A. Para além das fronteiras: a política linguística brasileira de promoção internacional do português. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.

FERREIRA, E. O não-lugar da língua inglesa nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia: Discursos e constituintes. Cadernos Discursivos, Catalão - GO, n.1, v. 1, p.1-30, 2016. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/595/o/Edilson.pdf. Acesso em: 30 mai. 2022.

FORINTER. Política de Relações Internacionais dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Brasília, 2009. Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/relacoes-internacionais/assuntos/Documentos/ri-internacinalizacao/forum-de-relacoes-internacionais-dos-institutos-federais/view. Acesso em: 30 mai. 2022.

IFMA. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI- 2014-2018, 2014. Disponível em: https://portal.ifma.edu.br/instituto/pdi/. Acesso em: 30 mai. 2022.

IFMA. Resolução CONSUP n° 47/2015. Estabelece Política de Programas e Projetos de Extensão do IFMA. 2015. Disponível em: https://proext.ifma.edu.br/wp-content/uploads/sites/33/2018/12/Res.47_2015-Pol%C3%ADtica-de-Programas-e-projetos-de-Extens%C3%A3o.pdf . Acesso em: 30 mai. 2022.

IFMA, Resolução nº 179, de 12 de dezembro de 2017. Disponível em: https://portal.ifma.edu.br/documentos/?id=12237 . Acesso em: 13 jun. 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico Brasileiro de 2010. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49230.pdf. Acesso em: 30 mai. 2022.

JESUS, P. C. S. Política e planejamento linguístico para ciência e educação superior: possibilidades do multilinguismo para a produção e difusão do conhecimento. 2018. 220 f. Tese. (Doutorado em Linguística) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.

JORDÃO, C. M. et al. Internacionalização em inglês: sobre esse tal de “unstoppable train” e de como abordar a sua locomotiva. Ñemitỹrã, v. 1, n. 2, p. 30-43, abr. 2020. Disponível em: http://www.nemityra.fil.una.py/nemityra/index.php/revn/article/view/17. Acesso em: 24 jul. 2022.

LIMA, M. C.; MARANHÃO, C. M. S. A. O sistema de educação superior mundial: entre a internacionalização ativa e passiva. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 3, p. 583-610, nov. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aval/a/5VJDvJnkgsDn9nmwWCCvKbj/abstract/?lang=pt. Acesso em: 14 jun. 2021.

MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/NGFTXWNtTvxYtCQHCJFyhsJ/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 30 mai. 2022.

MARTINEZ, J. Z. Entre fios, pistas e rastros: os sentidos emaranhados da internacionalização da educação superior. 2017. 213f. Tese (Doutorado em Letras Modernas) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-07082017-162157/pt-br.php. Acesso em: 30 mai. 2022.

RAJAGOPALAN, K. Política linguística: do que é que se trata, afinal?. NICOLAIDES, C.; SILVA, K. A.; TILIO, R.; ROCHA, C. H. (Orgs.). Política e Políticas Linguísticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013. p. 19-42.

ROCHA, C. H.; MACIEL, R. F. Internacionalização do ensino superior como prática local: implicações para práticas educativas. Interletras. v.6, Edição número 24, p. 1-18, 2017. Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/interletras/ed_anteriores/n24/conteudo/artigos/12.pdf. Acesso em: 30 mai. 2022.

SHOHAMY, E. Language Policy: Hidden agendas and new approaches. New York: Routledge, 2006.

SOUZA, C. F. A internacionalização dos Institutos Federais e seu impacto no trabalho do professor de inglês: perspectivas globais e desafios locais. Anais do IX SAPPIL, Estudos de Linguagens, n.01, 2018, p. 151-165. Disponível em: http://www.anaisdosappil.uff.br/index.php/IXSAPPIL-Ling/article/view/1004. Acesso em: 30 mai. 2022.

SOUZA, C. S. S. Perspectivas da Internacionalização na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Viver IFRS. Ano3, v.3, p. 6-8, jun. 2015. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/ViverIFRS/article/view/1334. Acesso em: 30 mai. 2022.

TONELLI, F. Políticas linguísticas e o lugar da língua espanhola nos Institutos Federais. Entrelínguas. Araraquara, v.4, n.1, p. 43-57, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.29051/rel.v4.n1.2018.10979. Acesso em: 30 mai. 2022.

Publiée

2022-08-19

Comment citer

PEREIRA, L. S. M.; COSTA, S. M.; SILVA, K. A. da. Les centres de langues comme politique linguistique dans un institut fédéral. Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 14, n. 1, p. 57–74, 2022. DOI: 10.46230/2674-8266-14-8380. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/8380. Acesso em: 3 juill. 2024.