Les centres de langues comme politique linguistique dans un institut fédéral
DOI :
https://doi.org/10.46230/2674-8266-14-8380Mots-clés :
Internationalisation, Instituts Fédéraux, L'enseignement des LanguesRésumé
Cet article analyse les contextes d'influence et d'élaboration du texte de référence pour la mise en place d'un Centre de Langues dans le cadre de la politique linguistique (PL) et de l'internationalisation d'un Institut Fédéral d'Éducation (IF) dans la Région Nord-Est du Brésil. L'analyse critique que nous avons menée sur la base de la Linguistique Critique Appliquée (LAC) et de l'Approche du Cycle Politique (ACP) a permis de percevoir que le texte de référence pointe vers un environnement favorable et fortement moteur pour la conception de Centres de Langues en IF. De cette façon, l'IF peut institutionnaliser des actions de LP déjà en cours menées de manière non systématique et individuellement par des enseignants de la langue maternelle et d'autres. Le document permet à l'agence d'enseignement de concevoir et mettre en œuvre des projets qui répondent aux réalités locales des campus de l'IF. Cependant, on perçoit aussi une naturalisation du processus d'imposer l'internationalisation et d'enseigner principalement l'anglais, ainsi que le manque d'investissements pour que le document se constitue en actions concrètes et assume un rôle transformateur dans la communauté éducative.
Téléchargements
Références
BAZERMAN, C. Systems of Genres and the Enactment of Social Intentions. FREEDMAN, A.; MEDWAY, P. Genre and the new rhetoric. London: Taylor & Francis, 1994. p. 67-85.
BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.
BEELEN, J.; JONES, E. Redefining Internationalization at Home. CURAJ, A. et al. (Eds). The European Higher Education Area: Between critical reflections and future policies. New York & London: Springer, 2015, p.59-72.
BERRIEL, A. V.; TREVISOL, M. S.; MELO, C. V. O desenvolvimento linguístico-cultural e a formação profissional: um estudo de caso sobre a situação do ensino da língua estrangeira nos Institutos Federais. Tear: Revista de Educação Ciência e Tecnologia, Canoas, v.3, n.1, p.1-19, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.35819/tear.v3.n1.a1838. Acesso em: 30 mai. 2022.
BOWE, R.; BALL, S. J.; GOLD, A. Reforming education & changing schools: case studies in policy sociology. London: Routledge, 1992.
BRASIL. Lei n. 11.161/2005, de 5 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11161.htm. Acesso em: 31 mai. 2022.
BRASIL. Portaria n°. 973, de 14 de novembro de 2014. Institui Programa Idiomas sem fronteiras. Disponível em: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/documents/214072/fce17e07-48b5-4b96-88e3-d9ca6dbb8186 . Acesso em: 10 jan. 2014.
BRASIL. Programa Ciência sem Fronteiras. Painel de Controle. Disponível em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/painel-de-controle. Acesso em: 10 jun. 2016.
BRASIL. Levantamento das ações de internacionalização da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e resultados do GT de Políticas de Internacionalização. Brasília, SETEC/MEC, 2018. Disponível em http://portal.mec.gov.br/docman/maio-2018-pdf/87481-acoes-de-internacionalizacao/file . Acesso em: 13 jun. 2021.
BRETON, J.-M. Reflexões anglófilas sobre a geopolítica do inglês. LACOSTE, Y.; RAJAGOPALAN, K. A geopolítica do inglês. São Paulo: Parábola, 2005. p.12-26.
BRITISH COUNCIL. English in Brazil: an examination of policy, perceptions and influencing factors. 2015. Disponível em: http://obiret-iesalc.udg.mx/en/informes-y-estudios/english-brazil-examination-policy-perceptions-and-influencing-factors. Acesso em: 30 mai. 2022.
CALVET, L.-J. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002.
CALVET, L.-J. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola, IPOL, 2007.
CANAGARAJAH, A. S. Resisting Linguistic Imperialism in English Teaching. Oxford: Oxford University Press, 1999.
CAVALCANTE, R.; SAID, A. C.; et al. Estratégias para internacionalização dos Institutos Federais: língua e cultura. Nexus. Revista de Extensão do IFAM, v.1, n.1, p.95-101, abr. 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.31417/nexus.v1i1.16 . Acesso em: 30 mai. 2022.
CONIF. Internacionalização da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica: Panorama 2019. 2021. Disponível em: https://portal.conif.org.br/images/Docs/2020-03-03_panorama-internacionalizacao---edicao-2019.pdf. Acesso em: 24 jul. 2022.
CONIF. Lançado o programa E-Tec sem Fronteiras. 15 mai. 2014. Portal do CONIF. Brasília, 15 maio, 2014. Disponível em: http://portal.CONIF.org.br/ultimas-noticias/639-lancado-programa-e-tec-sem-fronteiras.html. Acesso em: 20 ago. 2015.
DINIZ, L. R. A. Para além das fronteiras: a política linguística brasileira de promoção internacional do português. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
FERREIRA, E. O não-lugar da língua inglesa nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia: Discursos e constituintes. Cadernos Discursivos, Catalão - GO, n.1, v. 1, p.1-30, 2016. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/595/o/Edilson.pdf. Acesso em: 30 mai. 2022.
FORINTER. Política de Relações Internacionais dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Brasília, 2009. Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/relacoes-internacionais/assuntos/Documentos/ri-internacinalizacao/forum-de-relacoes-internacionais-dos-institutos-federais/view. Acesso em: 30 mai. 2022.
IFMA. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI- 2014-2018, 2014. Disponível em: https://portal.ifma.edu.br/instituto/pdi/. Acesso em: 30 mai. 2022.
IFMA. Resolução CONSUP n° 47/2015. Estabelece Política de Programas e Projetos de Extensão do IFMA. 2015. Disponível em: https://proext.ifma.edu.br/wp-content/uploads/sites/33/2018/12/Res.47_2015-Pol%C3%ADtica-de-Programas-e-projetos-de-Extens%C3%A3o.pdf . Acesso em: 30 mai. 2022.
IFMA, Resolução nº 179, de 12 de dezembro de 2017. Disponível em: https://portal.ifma.edu.br/documentos/?id=12237 . Acesso em: 13 jun. 2021.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico Brasileiro de 2010. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49230.pdf. Acesso em: 30 mai. 2022.
JESUS, P. C. S. Política e planejamento linguístico para ciência e educação superior: possibilidades do multilinguismo para a produção e difusão do conhecimento. 2018. 220 f. Tese. (Doutorado em Linguística) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.
JORDÃO, C. M. et al. Internacionalização em inglês: sobre esse tal de “unstoppable train” e de como abordar a sua locomotiva. Ñemitỹrã, v. 1, n. 2, p. 30-43, abr. 2020. Disponível em: http://www.nemityra.fil.una.py/nemityra/index.php/revn/article/view/17. Acesso em: 24 jul. 2022.
LIMA, M. C.; MARANHÃO, C. M. S. A. O sistema de educação superior mundial: entre a internacionalização ativa e passiva. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 3, p. 583-610, nov. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aval/a/5VJDvJnkgsDn9nmwWCCvKbj/abstract/?lang=pt. Acesso em: 14 jun. 2021.
MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/NGFTXWNtTvxYtCQHCJFyhsJ/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 30 mai. 2022.
MARTINEZ, J. Z. Entre fios, pistas e rastros: os sentidos emaranhados da internacionalização da educação superior. 2017. 213f. Tese (Doutorado em Letras Modernas) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-07082017-162157/pt-br.php. Acesso em: 30 mai. 2022.
RAJAGOPALAN, K. Política linguística: do que é que se trata, afinal?. NICOLAIDES, C.; SILVA, K. A.; TILIO, R.; ROCHA, C. H. (Orgs.). Política e Políticas Linguísticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013. p. 19-42.
ROCHA, C. H.; MACIEL, R. F. Internacionalização do ensino superior como prática local: implicações para práticas educativas. Interletras. v.6, Edição número 24, p. 1-18, 2017. Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/interletras/ed_anteriores/n24/conteudo/artigos/12.pdf. Acesso em: 30 mai. 2022.
SHOHAMY, E. Language Policy: Hidden agendas and new approaches. New York: Routledge, 2006.
SOUZA, C. F. A internacionalização dos Institutos Federais e seu impacto no trabalho do professor de inglês: perspectivas globais e desafios locais. Anais do IX SAPPIL, Estudos de Linguagens, n.01, 2018, p. 151-165. Disponível em: http://www.anaisdosappil.uff.br/index.php/IXSAPPIL-Ling/article/view/1004. Acesso em: 30 mai. 2022.
SOUZA, C. S. S. Perspectivas da Internacionalização na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Viver IFRS. Ano3, v.3, p. 6-8, jun. 2015. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/ViverIFRS/article/view/1334. Acesso em: 30 mai. 2022.
TONELLI, F. Políticas linguísticas e o lugar da língua espanhola nos Institutos Federais. Entrelínguas. Araraquara, v.4, n.1, p. 43-57, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.29051/rel.v4.n1.2018.10979. Acesso em: 30 mai. 2022.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Lauro Sérgio Machado Pereira, Simone Maranhão Costa, Kléber Aparecido da Silva 2022

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Os autores que publicam na Linguagem em Foco concordam com os seguintes termos:
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
- Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores. Para tanto, solicitamos uma Declaração de Direito Autoral, que deve ser submetido junto ao manuscrito como Documento Suplementar.
- Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Linguagem em Foco em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos acadêmicos (ex. ResearchGate, Academia.edu).