LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

Autores/as

  • Claudiana Nogueira de Alencar UECE

Palabras clave:

Linguagem, Dor, Agência, MST

Resumen

Neste artigo, procuro mostrar como o caráter complexo e seletivo da violência é enfrentando pelos movimentos sociais campesinos através do trabalho terapêutico da linguagem. Partindo do pressuposto de que a violência, marcada por dinâmicas de poder colonizador, atinge preferencialmente as comunidades subalternas situadas no lado oprimido da diferença colonial, decidi investigar as práticas políticas e culturais de ressignificação da violência pelo movimento campesino brasileiro, através de uma pesquisa-ação realizada em um assentamento rural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST, situado em uma cidade interiorana do Nordeste do Brasil. Minha preocupação central será discutir a linguagem da dor e do sofrimento na cosmologia subalterna camponesa latino-americana como um modo de agência contra apropriação/violência do sistema capitalista colonizador.

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Publicado

2019-09-23

Cómo citar

DE ALENCAR, C. N. LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 6, n. 2, p. 11–22, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914. Acesso em: 24 nov. 2024.

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