A influência do uso de maquete como estratégia docente e recurso pedagógico no ensino das estruturas da célula eucarionte animal
Palavras-chave:
Ensino, Célula 3D, Biologia celularResumo
O ensino das estruturas da célula eucarionte animal é, de modo geral, um desafio para os professores e de difícil compreensão para os alunos tendo em vista que se trata de elementos que só podem ser vistos com auxílio de microscópio de varredura. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo demonstrar a influência da maquete no aprendizado de biologia celular e comparar a eficácia do uso da maquete com o modo tradicional de ensino. Para a realização do presente estudo participaram um total de 34 alunos, sendo 20 alunos do grupo tratamento e 14 alunos do grupo controle. Na análise dos resultados da avalição da aprendizagem do grupo tratamento observou-se 75% de acertos e 25% erros, já o grupo controle apresentou 35% de acertos e 65% de erros. Dessa forma, o presente estudo confirmou que a maquete proporcionou influências positivas no ensino das estruturas da célula eucarionte animal, facilitando a compreensão do conteúdo, possibilitando ao aluno uma percepção tátil e uma atração visual pelas organelas celulares. Além disso, o uso de maquete como recurso didático promoveu melhor relação interpessoal entre aluno-aluno e professor-aluno.
Referências
CAMPOS, Luciana Maria Lunardi et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Caderno dos núcleos de Ensino, v. 47, p. 47-60, 2003.
DEDAVID, Berenice Anina; GOMES, Carmem Isse; MACHADO, Giovanna. Microscopia eletrônica de varredura: aplicações e preparação de amostras: materiais poliméricos, metálicos e semicondutores. EdiPUCRS, 2007.
FILHO, Benigno Veloso Chaves. Confecção de modelos de botânica como proposta para o protagonismo e o aprendizado do discente no ensino médio. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Biologia), Centro de Ciências Exatas e da Natureza, da Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, p. 18, 2021.
GALLÃO, Maria Izabel et al. Jogo didático “síntese proteica” para favorecer a aprendizagem de biologia celular. Experiências em Ensino de Ciências, v. 12, n. 2, p. 129-137, 2017.
JÚNIOR, Antônio Fernandes Nascimento; SOUZA, DC de. Confecção e apresentação de material didático-pedagógico na formação de professores de Biologia: O que diz a produção escrita. Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 7, n. 2009, p. 1-12, 2009.
JESUS, Diego Santos; ANASTÁCIO, Simone Aparecida Fernandes. Divulgação da astronomia para o público vidente e com deficiência visual: experiência em um espaço não formal de ensino/aprendizagem. Revista de Estudos em Educação e Diversidade-REED, v. 3, n. 7, p. 1-22, 2022.
KRASILCHIK, M. Práticas de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo: EDUSP. 2004. 200 p.
LINHARES, Iraci; TASCHETTO, Onildes Maria. A citologia no ensino fundamental. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense. 1ed. Curitiba: SEED, v. 1, p. 1-25, 2011.
LOMBARDO, Magda A.; CASTRO, José Flávio M. O uso de maquete como recurso didático. Anais do II Colóquio de cartografia para crianças, Belo Horizonte, p. 81-83, 1996.
LONGO, Maristela; PEREIRA, Zelandia Cecconi. O papel do orientador educacional na promoção do relacionamento interpessoal entre alunos e professores contribuindo no processo ensino aprendizagem. Perspectiva, v. 35, n. 132, p. 183- 196, 2011.
MASCARENHAS, Marcia de Jesus Oliveira et al. Estratégias metodológicas para o ensino de genética em escola pública. Pesquisa em foco, v. 21, n. 2, p. 5-24, 2016.
MILAN, Luis Fernando. Maquetes táteis: infográficos tridimensionais para a orientação espacial de deficientes visuais. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, v. 1, n. 2, p. 99-124, 2008.
OLIVEIRA, Bárbara Renata; MALANSKI, Lawrence Mayer. O uso da maquete no ensino de geografia. Extensão em Foco, n. 2, p. 181-189, 2008.
PEREIRA, Rômulo Jorge Batista et al. Método tradicional e estratégias lúdicas no ensino de Biologia para alunos de escola rural do município de Santarém-PA. Experiências em Ensino de Ciências, v. 15, n. 2, p. 106-123, 2020.
SANTIAGO, Sônia Aparecida; CARVALHO, Hernandes Faustino de. A fragilidade do ensino da meiose. Ciência & Educação, v. 26, p. e20025, 2020.
SILVA, Mirna; FARIA, Joana Cristina. Confecção e avaliação de maquete para educação interativa em biologia celular e tecidual no programa projovem urbano. Enciclopédia Biosfera, v. 7, n. 13, 2011.
SILVA, Vládia; MUNIZ, Alexsandra Maria Vieira. A geografia escolar e os recursos didáticos: o uso das maquetes no ensino-aprendizagem da geografia. Geosaberes: Revista de Estudos Geoeducacionais, v. 3, n. 5, p. 62-68, 2012.
SILVA, Dulciene Anjos de Andrade. Educação e ludicidade: um diálogo com a Pedagogia Waldorf. Educar em revista, n. 56, p. 101-113, 2015.
SILVA, Tatiano Gomes; MORBECK, Lorena Lôbo Brito. Utilização de Modelos Didáticos como Instrumento Pedagógico de Aprendizagem em Citologia. Revista de psicologia, v. 13, n. 45, p. 594-608, 2019.
SILVA, Agmar José; EGAS, Vera Sintia da Silva. Percepção da importância do uso de atividades experimentais na aprendizagem de química de um grupo de estudantes concluintes do ensino médio em uma escola pública em Tefé/AM. Revista Insignare Scientia, v. 5, n. 1, p. 209-234, 2022.
TORRES, Eloiza Cristiane. Geomorfologia e maquetes. Revista Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-10, 2011.
VILHENA, Sofia Barata de Tovar Gil. O uso de jogos de tabuleiro modernos no desenvolvimento de competências de adição, subtração e multiplicação em alunos com dificuldades de aprendizagem. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) - Escola Superior de Educação de Coimbra. Coimbra, p. 123, 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gabriel Moreira Valença, Ideval Cruz Rocha, Ana Eliza Montenegro da Costa , Marcela Alvares Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
