AGRONEGÓCIO DA FRUTICULTURA E DA SOJA: A TERRITORIALIZAÇÃO DE EMPRESAS AGRÍCOLAS NOS CERRADOS E VALES ÚMIDOS DO NORDESTE BRASILEIRO

Autores

  • Maria Lucenir Jerônimo Chaves
  • Camila Dutra dos Santos

Palavras-chave:

Agronegócio, Empresas agrícolas, Cerrados, Vales úmidos, Desigualdades socioespaciais

Resumo

No Brasil, o processo de reestruturação produtiva da agricultura iniciou-se nos anos 1960, na Região Concentrada (SANTOS e SILVEIRA, 2003). Nas décadas seguintes, com a desconcentração espacial das empresas agrícolas e a especialização produtiva no campo, de forma funcional e estratégica, o capital migrou para outras áreas do país, atingindo o que Santos (1988) denominou de lugares de reserva, tais como, certas áreas da região Nordeste. Nos anos
1990, a produção modernizada de grãos chegou aos cerrados nordestinos, pioneiramente, no oeste baiano, induzindo transformações no âmbito político, econômico e social de toda a região polarizada pela cidade de Barreiras (Bahia). Aproximadamente, no mesmo período, a produção intensiva de frutas tropicais (especialmente, banana, melão e manga) voltou-se para exportação, sob o comando de grandes empresas agrícolas nacionais e multinacionais que ocuparam a área compreendida pelos municípios produtores de frutas do Ceará e Rio Grande do Norte, polarizada pela cidade de Mossoró. Neste artigo pretendemos conhecer as dinâmicas socioespaciais inerentes as regiões do agronegócio da fruticultura e da soja, dando ênfase à atuação de
empresas agrícolas, bem como o agravamento das desigualdades socioespaciais associadas a essas dinâmicas.

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Publicado

2021-08-30

Como Citar

JERÔNIMO CHAVES, M. L. .; DOS SANTOS, C. D. . AGRONEGÓCIO DA FRUTICULTURA E DA SOJA: A TERRITORIALIZAÇÃO DE EMPRESAS AGRÍCOLAS NOS CERRADOS E VALES ÚMIDOS DO NORDESTE BRASILEIRO. Revista GeoUECE, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 118–141, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/7019. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos