O RELEVO COMO PONTO DE PARTIDA AO ESTUDO GEOSSISTÊMICO DA NATUREZA: O CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MIGUEL, ALAGOAS

Autores

  • Júlio César Oliveira de Souza
  • Antonio Carlos de Barros Corrêa

Palavras-chave:

Relevo, Geossistemas e Natureza

Resumo

O relevo pode ser visto como o substrato no qual o homem mantém um contato mais íntimo com a Terra, pois com este, interage diretamente altera-o de modo contundente e por isto, merece atenção quando ao seu estudo, logo, pode ser considerado como o ponto de partida para a análise da natureza em uma bacia hidrográfica e, de modo particular, a bacia do rio São Miguel, no estado Alagoas. A ocupação da citada bacia foi acompanhada por alterações substanciais em suas morfoestruturas e desta forma, este artigo objetiva apresentar os efeitos que as mudanças ocorridas no uso e ocupação do solo promoveram na bacia hidrográfica, sob a perspectiva dos geossistemas. O método adotado foi a identificação das unidades morfoestruturais, a criação de
SIG com cartas temáticas acerca do estado de degradação da bacia e a proposição de um zoneamento geográfico para área usando como parâmetro, as características de cada forma de relevo. Os resultados preliminares apontaram que todas as unidades morfoestruturais e suas respectivas subunidades locais encontram-se em estágios variados de degradação, e que seria preciso identificar formas de uso menos nocivas nas mesmas de modo a tornar mais racional, ao final, o uso esperado e o permitido na bacia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

AB’ SÁBER, Aziz Nacib. Um conceito de geomorfologia à serviço das pesquisas sobre o quaternário. Revista Geomorfologia. São Paulo: IGEO-USP, nº 18, 1969.

AB'SABER, Aziz Nacib. Os domínios morfoclimáticos na América do Sul. Primeira aproximação. Revista de Geomorfologia. Vol. 52. São Paulo: USP, Instituto de Geografia, 1997.

ANDRADE, Manoel Correia de. Os rios-do-açúcar do Nordeste Oriental – IV Os Rios Coruripe, Jiquiá e São Miguel. Recife: Imprensa Oficial/ Publicações do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 2010.

BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria geral dos sistemas. 2º ed. Petrópolis. Vozes, 1975 (Trad. Francisco M. Guimarães).

CALHEIROS, Silvana Quintella Cavalcante; GUIMARÃES JUNIOR, Sinval Autran Mendes. Vales alagoanos. Revista Graciliano. Ano I – nº 3 – Fevereiro 2009. Cepal, Maceió – Alagoas.

CASSETI, Walter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1991.

CAVALCANTI, Lucas Costa de Souza; CORRÊA, Antonio Carlos de Barros, ARAÚJO FILHO, José Coelho de. Fundamentos para o mapeamento de geossistemas: uma atualização conceitual.Revista de Geografia, Rio Claro, v. 35, n. 3, p. 539-551, set./dez. 2010.

CORRÊA, Antônio Carlos de Barros. O geossistema como modelo para a compreensão das mudanças ambientais pretéritas: uma proposta de geografia física como ciência histórica. In: ______; SÁ, Alcino José de (orgs.). Regionalização e análise regional: perspectivas e abordagens contemporâneas. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2006.

______. A geografia física: uma pequena revisão de seus enfoques. Rios. Revista de Geografia. Paulo Afonso, BA, ano 1, nº 1, Nov, 2005.

CUNHA, Sandra Baptista da. Geomorfologia fluvial. In: ______; GUERRA, Antônio José Teixeira. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 10º ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

Downloads

Publicado

2021-08-30

Como Citar

OLIVEIRA DE SOUZA, J. C. .; DE BARROS CORRÊA, A. C. . O RELEVO COMO PONTO DE PARTIDA AO ESTUDO GEOSSISTÊMICO DA NATUREZA: O CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MIGUEL, ALAGOAS. Revista GeoUECE, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 81–97, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/7017. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos