INDICADORES MORFOMÉTRICOS DOS PROCESSOS FLUVIAIS NO ALTO CURSO DO RIO MUNDAÚ, CEARÁ, BRASIL

Autores

  • Augusto César Praciano Sampaio
  • Abner Monteiro Nunes Cordeiro
  • Eduardo RAfael

Palavras-chave:

Escoamento superficial, Bacia hidrográfica, Morfometria

Resumo

Os aspectos físicos e bióticos de uma bacia hidrográfica exercem significativa influência nos processos fluviais, condicionando o balanço entre a infiltração e o escoamento superficial do total da precipitação efetiva que atinge a bacia, assim como pode influenciar na velocidade e capacidade energética desses processos, que são responsáveis por desencadear fenômenos erosivos e deposicionais. Nesse sentido, os parâmetros morfométricos auxiliam na compreensão da dinâmica fluvial. Variáveis relacionadas à forma da bacia, à declividade e as formas de uso e cobertura do solo são indicadores da capacidade erosiva, deposicional e do tempo de concentração do escoamento superficial em sua seção de controle. O objetivo do trabalho foi avaliar as relações entre os padrões morfométricos e processos fluviais no alto curso do rio Mundaú, localizado no maciço de Uruburetama, Ceará, Brasil, com auxílio de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, além da análise de dados hidrológicos históricos. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

BOTELHO, R. G. M.; SILVA A. S. da. Bacia Hidrográfica e Qualidade Ambiental. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs). Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, ano da publicação – 2007.

CARVALHO, D. F. de; SILVA, L. D. B. Hidrologia: Bacia Hidrográfica. Disponível em: http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap3-BH.pdf. Acesso em 13 de Agosto de 2015.

CHOW, V. T.; MAIDMENT, D. R.; MAYS, L. W. Applied hydrology. New York. McGraw-Hill, 1988. 570p.

COELHO NETO, A. L. Hidrologia de encosta na interface com a geomorfologia. p. 93-148. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. 474p.

MATA-LIMA, H.; VARGAS, H.; CARVALHO, J.; GONÇALVES, M.; CAETANO, H.; MARQUES, A.; RAMINHOS, C. Comportamento hidrológico de bacias hidrográficas: integração de métodos e aplicação a um estudo de caso. Rev. Esc. Minas, v. 60, n. 3, p. 525-536, 2007.

MCCEN, R. H. Hydrologic analysis and design. Prentice-hall, Inc. New Jersey, 1998, 814p.

MIRANDA, J. I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. p.115-1138. 2. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2010. 425p.

SARTORI, A. Classificação hidrológica de solos brasileiros para a estimativa da chuva excedente com o método do Serviço de Conservação do Solo dos Estados Unidos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v.10, n. 4, p. 05-18, 2005.

SOUZA, M. J. N. Bases naturais e esboço do zoneamento geoambiental do Estado do Ceará. p. 127-140. In: LIMA, L. C. (org.). Compartimentação territorial e gestão regional do Ceará. Fortaleza: FUNECE, 2000. 269p.

VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975. 245p.

Downloads

Publicado

2021-08-28

Como Citar

PRACIANO SAMPAIO, A. C. .; NUNES CORDEIRO, A. M. .; HOLANDA BASTOS, F. D. . INDICADORES MORFOMÉTRICOS DOS PROCESSOS FLUVIAIS NO ALTO CURSO DO RIO MUNDAÚ, CEARÁ, BRASIL. Revista GeoUECE, [S. l.], v. 4, n. 7, p. 64–76, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/6924. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos