A concepção de homem nos Manuscritos econômico-filosóficos (1844) de Karl Marx
pressuposto necessário para a concepção de educação marxiana
DOI:
https://doi.org/10.33241/cadernosdogposshe.v7i2.10960Parole chiave:
Educação, Homem, Karl Marx, Manuscritos econômico-filosóficosAbstract
Esta pesquisa tem como objetivo apresentar a concepção de homem presente nos Manuscritos econômico-filosóficos (1844) de Karl Marx como pressuposto necessário para a ideia de educação na obra marxiana. O estudo é fruto de uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa, de natureza básica, de objetivos exploratórios e explicativos. Durante o desenvolvimento desta pesquisa, verificou-se que Marx não aceita um conceito abstrato de homem, ou seja, idealizado, apenas imaginado, pensado fora do mundo natural ou como um ser que existe independente do mundo natural. Para Marx, o homem é um ser genérico. Ele é o único capaz de ter a sua espécie (e o sentimento de si próprio) e o gênero como seu objeto. O homem tem atividade vital consciente e livre. O homem é um ser natural vivo, material, um ser de carências e limitações que possui uma estreita relação com a natureza inorgânica que existe independente dele e que, ao mesmo tempo, mantém uma conexão íntima (estreita) com ele. O homem é um ser histórico e social. Ele necessita viver em sociedade para se realizar enquanto tal. Ainda, neste artigo, verificou-se que o pensador alemão está preocupado com uma formação (educação) omnilateral do homem e, concomitantemente, com o desenvolvimento de uma forma de sociedade capaz de produzir e garantir um homem plenamente rico e profundo na sua permanente efetividade humana e social.
Metriche
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