Alimento como possível transmissor de SARS-CoV-2: uma revisão integrativa

Simone Cardoso Lisboa Pereira; Bruna Vieira de Lima Costa; Isabel Cristina Bento; Eveline Monteiro Cordeiro de Azeredo

doi:10.52521/nutrivisa.v12i1.14428

Autores

Simone Cardoso Lisboa Pereira Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil.
Bruna Vieira de Lima Costa Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3552-7729
Isabel Cristina Bento Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5205-7821
Eveline Monteiro Cordeiro de Azeredo Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG),Brasil https://orcid.org/0000-0001-5046-2252

DOI:

https://doi.org/10.52521/nutrivisa.v12i1.14428

Palavras-chave:

segurança dos alimentos; Covid-19; pandemia; alimento; SARS-CoV-2.

Resumo

A pandemia de COVID-19 coloca em evidência a importância da cadeia de alimentos e em especial, a questão da sua segurança sanitária. Com base no conhecimento disponível até o momento, o SARS-CoV-2 estará entre o grupo de vírus respiratórios circulantes por um tempo considerável. Assim, o objetivo deste estudo foi levantar evidências científicas acerca do potencial dos alimentos transmitirem o SARS-CoV-2, por meio de uma revisão integrativa de publicações de 2020 a 2022. Realizou-se a busca de artigos na integra que retratassem a temática do estudo, triada por descritores em português e inglês, no período de 2020 a 2022, em duas bases de dados reconhecidas; a avaliação crítica na análise de qualidade dos métodos; e a síntese das evidências disponíveis, delineadas pela pergunta norteadora “É possível a transmissão do SARS-CoV-2, pela via oral/digestiva?” Apurou-se seis evidências cientificas, com base em dados epidemiológicos, microbiológicos e de ensaio biológico que reforçam a possibilidade dessa via de transmissão do SARS-CoV-2 e foram propostas cinco etapas de controle com suas medidas preventivas para redução do risco potencial de COVID-19 pela via oral/digestiva. Assim, os resultados de estudos independentes sobre o assunto em tese contribuíram, pois, para uma possível repercussão na qualidade da prática, concernente ao aspecto sanitário dos alimentos. Sinalizam, também, a necessidade de novas investigações mais aprofundadas, para determinar os mecanismos dessa via de transmissão do SARS-CoV-2, bem como a possível confirmação, deste vírus, como patógeno associado às Doenças de Transmissão Alimentar (DTA).

Biografia do Autor

Simone Cardoso Lisboa Pereira, Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil.

Professora Associada do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG - Brasil.

Bruna Vieira de Lima Costa, Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil.

Professora Associada do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG - Brasil.

Isabel Cristina Bento, Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerias - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil.

Mestre pelo Programa de Enfermagem e Saúde, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais e Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto René Rachou – Fiocruz-Minas

Eveline Monteiro Cordeiro de Azeredo, Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG),Brasil

Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG)

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