Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa <p><strong>A Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde </strong>(Journal of Nutrition and Health Surveillance) é um periódico eletrônico editado pelo Grupo de Pesquisa em Alimentos e Nutrição: Ciência, Biotecnologia e Vigilância em Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE).<br />Este Periódico possuí característica multidisciplinar com sistema de publicação contínua e aceita artigos acadêmicos e científicos nas áreas de Alimentos, Alimentação, Cultura Alimentar, Nutrição e Vigilância em Saúde. </p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B1 Ciência de Alimentos; Educação; Enfermagem; Interdisciplinar. <br /></span></strong></p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;">Prefixo DOI: 10.59171<br /></span></strong></p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;">e-ISSN: 2357-9617</span></strong></p> Universidade Estadual do Ceará pt-BR Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde 2357-9617 <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p> A regionalidade da alimentação brasileira em cartilhas educativas para a promoção da saúde de escolares: uma revisão integrativa https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12822 <p>A redução do consumo de alimentos regionais em detrimento de um maior consumo de alimentos ultraprocessados é observada em diversos públicos, incluindo escolares. O incentivo para o consumo desses alimentos regionais é fundamental para fornecer os nutrientes necessários para os processos fisiológicos inerentes dessa faixa etária. Este estudo tem como objetivo investigar na literatura se as cartilhas educativas utilizadas para promover a saúde alimentar e nutricional dos escolares abordam sobre a regionalidade da alimentação brasileira. Trata-se de uma revisão integrativa que partiu da seguinte pergunta norteadora: "As cartilhaseducativas de alimentação e nutrição para escolares, voltadas para promoção à saúde, abordam conteúdos de alimentação regional brasileira?". A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Lilacs, Portal de Periódicos da Capes, SciELO-BRAZIL e, na literatura cinzenta, por meio do Google Scholar, utilizando as seguintes estratégias de pesquisa: “Cartilha", “Promoção de Saúde” e "Educação Alimentar e Nutricional”, e seus sinônimos na língua inglesa. Como critérios de inclusão, consideraram-se artigos dos últimos 10 anos (2013 a 2023) que abordassem a elaboração de cartilhas educativas sobre alimentação e nutrição para estudantes brasileiros. Foram excluídos estudos de revisão, artigos de opinião e cartas ao editor, nos idiomas inglês, português ou espanhol. A estratégia de busca identificou 1413 estudos nas bases de dados, entretanto apenas 5 compuseram esta revisão. Foi possível identificar a ausência de abordagem da alimentação regional brasileira em cartilhas educativas destinadas ao público escolar.</p> Géssica de Souza Martins Ana Victória Varela da Silva Nayeli Silva Lima Matias Alane Nogueira Bezerra Maria Dinara de Araújo Nogueira Lara Pereira Saraiva Leão Borges Carla Soraya Costa Maia Copyright (c) 2024 Géssica de Souza Martins, Ana Victória Varela da Silva, Nayeli Silva Lima Matias, Alane Nogueira Bezerra, Maria Dinara de Araújo Nogueira, Lara Pereira Saraiva Leão Borges, Carla Soraya Costa Maia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-23 2024-04-23 11 1 E12822 E12822 10.59171/nutrivisa-2024v11e12822 Efeito da exposição precoce à proteína do leite de vaca na ocorrência de doenças alérgicas: uma revisão integrativa da literatura https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12468 <p>Este estudo integrativo analisou o impacto da exposição precoce à proteína do leite de vaca na incidência de doenças alérgicas em pacientes de até 12 meses de idade, visando ampliar o entendimento sobre os fatores contribuintes no desenvolvimento da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), utilizando a metodologia de revisão integrativa da literatura para selecionar os artigos. A pesquisa bibliográfica conduziu-se em dois bancos de dados, ScienceDirect e Scielo, utilizando as seguintes palavras-chave: “proteína do leite”, “<em>milk protein</em>”, “alergia à proteína do leite”, “<em>allergen milk protein</em>”, “exposição precoce”, "<em>early exposure</em>” e “APLV”, utilizando operadores booleanos e aspas, totalizando 460.849 visualizações inicialmente, obtendo-se por fim cinco artigos selecionados. A análise dos estudos identificados revelou uma prevalência de pacientes, na sua maioria do sexo masculino expostos precocemente à proteína do leite, apresentando sintomas significativamente variados entre os indivíduos afetados como vômito/regurgitação, diarreia sanguinolenta, falha no crescimento e cólicas, destacando a complexidade clínica associada à APLV. Há o apontamento da associação direta entre a exposição precoce à proteína do leite de vaca, particularmente através do uso de mamadeiras, e o desenvolvimento subsequente da APLV. Além disso, estudos estatísticos revelaram correlações significativas entre o uso de antibióticos durante a gravidez e a duração da amamentação com o surgimento dessa condição. No contexto do tratamento da APLV, a exclusão total da proteína do leite, juntamente com a prescrição e monitoramento cuidadoso de fórmulas específicas, são medidas terapêuticas amplamente adotadas. Assim, tais constatações sublinham a necessidade premente de intervenções terapêuticas específicas para abordar a complexidade inerente a essa condição alérgica.</p> Bruna Amanda Pilger Gabriele Danieli Katia Evelim Hendges Jeferson Aloísio Ströher Rosiele Lappe Padilha Copyright (c) 2024 Bruna Amanda Pilger, Gabriele Danieli, Kaia Evelim Hendges, Jeferson Aloísio Ströher, Rosiele Lappe Padilha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 11 1 e12468 e12468 10.59171/nutrivisa-2024v11e12468 Uma revisão sistemática e metanálise sobre os eventos adversos gastrointestinais em adultos durante o tratamento de obesidade com Wegovy https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12293 <p>Rever e sintetizar as evidências geradas por ECR sobre a incidência de eventos adversos gastrointestinais relatados na terapia com Wegovy em adultos para tratamento de sobrepeso e/ou obesidade em comparação àqueles que, sob as mesmas condições clínicas, não o utilizaram. Os artigos foram selecionados através de busca sistemática na base de dados eletrônica da PubMed, utilizando as diretrizes PRISMA e PICOS para elaboração da questão norteadora e a construção dos resultados. A metanálise foi desenvolvida pelo modelo de efeito aleatório, empregando o software RStudio, com a apresentação dos resultados agregados por meio do gráfico forest plot. O grau de heterogeneidade entre os estudos foi verificado através do teste Q de Cochran e I2. Dos 64 trabalhos inicialmente recuperados, 6 preencheram os critérios de elegibilidade e tiveram seus dados extraídos. Posteriormente, esses artigos com dados completos aplicáveis, compuseram a síntese metanalítica. A análise combinada dos grupos (intervenção e controle) foi expressa em Risco Relativo (RR), com o cálculo do número necessário para causar dano (NNH). A síntese dos dados contemplou 2.168&nbsp; participantes, observou-se que 561 (25,88%) e 297 (13,7%) dos participantes relataram eventos adversos gastrointestinais, como diarreia, nauseas, vomitos, dor abdominal, após o uso de semaglutida e placebo, respectivamente. O RR foi de 2,01 (IC 95%; 1,34 - 2,99; p = 0,01).&nbsp; Diante das evidências encontradas, existe o aumento do risco de eventos adversos gastrointestinais, e esse foi estatisticamente significante e potencialmente relevante na terapia com semaglutida em adultos em tratamento de sobrepeso e/ou obesidade.&nbsp;</p> Lailton Oliveira da Silva Victor da Silva Anderson Weiny Barbalho Silva José Juvenal Linhares Copyright (c) 2024 Lailton Oliveira da Silva, Victor da Silva, Anderson Weiny Barbalho Silva, José Juvenal Linhares https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-28 2024-02-28 11 1 e12293 e12293 10.59171/nutrivisa-2024v11e12293 Controle da qualidade e segurança alimentar durante a pandemia por covid-19 nos setores públicos do Brasil https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12302 <p>A pandemia por COVID-19 explicitou ainda mais a crise por insegurança alimentar no Brasil. Observou -se a intensa discrepância entre as mais diversas realidades sociais e econômicas que coexistem na população brasileira, proporcionando debates sobre a segurança alimentar. O trabalho tem como objetivo analisar métodos e estratégias de intervenção aplicados pelas instituições públicas frente à crise desencadeada pela COVID-19 para atenuação da insegurança alimentar e melhor assimilar como essas ações se adaptaram frente à pandemia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca de dados ocorreu no período de novembro de 2022 a abril de 2023. Os critérios de inclusão dos estudos consistiu em artigos originais, nos idiomas português e inglês, publicados no período entre janeiro de 2020 à abril de 2023, que apresentaram em seus resultados considerações sobre estratégias adotadas pelas instituições públicas para minimizar a insegurança alimentar durante a pandemia por COVID-19, indexados nas bases de dados Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Scientific Electronic Library Online e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online. Foram excluídos artigos que não tinham a metodologia explícita no texto, e estudos que não respondiam à pergunta norteadora do estudo. Foram utilizadas as palavras-chave: “Controle de Qualidade”, “Segurança Alimentar”, “Setor Público” e “Pandemia por COVID-19”. Os estudos analisados neste trabalho demonstram que ações que fortaleçam a segurança alimentar é imprescindível para o controle de Doenças Veiculadas por Alimentos e melhora da qualidade de vida dos indivíduos. Ademais, percebe-se que os órgãos públicos apresentaram recursos plausíveis para a mitigação da insegurança alimentar, através da realização de ações e programas educativos, fiscalizações sanitárias, auxílios financeiros, publicação de decretos e/ou orientações assertivas que acercam o problema, bem como a adequação de políticas públicas.</p> Ismenia Martineli Lima de Sousa Renata Belizário Diniz Copyright (c) 2024 Ismenia Martineli Lima de Sousa , Renata Belizário Diniz https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-01-04 2024-01-04 11 1 e12302 e12302 10.59171/nutrivisa-2024v11e12302 Índice de resto-ingestão antes e durante a realização de atividades de conscientização sobre desperdício em uma Unidade de Alimentação e Nutrição https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12874 <p>Objetivou-se analisar e comparar o índice de resto-ingestão antes e durante a realização de uma campanha educativa sobre desperdício alimentar para coletividade sadia em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) hospitalar de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo descritivo cuja coleta de dados ocorreu no refeitório do hospital, durante 14 dias, divididos igualmente em dois períodos: 7 dias antes e 7 dias durante as atividades de conscientização sobre desperdício de alimentos. A UAN possui um cardápio do tipo intermediário. Foram coletados dados de peso total das preparações, das sobras e dos restos dos alimentos na refeição do almoço. Foram calculados o índice de resto-ingestão e o número de pessoas que poderiam ser alimentadas com os alimentos desperdiçados. Realizou-se análise descritiva das variáveis. Teste t foi realizado para verificar as diferenças antes e durante a campanha de conscientização. O nível de significância assumido foi de 5%. O presente estudo obteve autorização da UAN para sua realização. Foi observado que, antes da campanha de conscientização, os valores médios do índice de resto-ingestão foram de 10,4% (±1,7) e que, durante a campanha educativa, esses valores reduziram de forma expressiva, para 7,3% (±1,5). O número médio de pessoas que poderiam ser alimentadas com os alimentos que viraram restos antes da campanha era de 17,4(±2,6). Durante a campanha, esse valor foi reduzido para 11,7(±3,9). Percebe-se redução significativa nos valores de resto-ingestão ao longo das atividades de ação. É importante destacar que a realização de atividades sobre desperdício de alimentos deve ser contínua.</p> <p> </p> Ana Rose Melo Lucena Adrielly Suely Santos Pereira Rafaela da Silva Rocha Andressa Bruna Batista de Verçoza Bruna Merten Padilha Gabriela Rossiter Stux Veiga Lídia Bezerra Barbosa Copyright (c) 2024 Ana Rose Melo Lucena, Adrielly Suely Santos Pereira, Rafaela da Silva Rocha, Andressa Bruna Batista de Verçoza, Bruna Merten Padilha, Gabriela Rossiter Stux Veiga, Lídia Bezerra Barbosa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-25 2024-04-25 11 1 e12874 e12874 10.59171/nutrivisa-2024v11e12874 Análise do perfil nutricional, consumo alimentar e ingestão de cálcio, ferro e sódio em idosos residentes de comunidades nos municípios do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12526 <p>Trabalho analisa o perfil nutricional e consumo alimentar e ingestão de cálcio, ferro e sódio de idosos residentes nos municípios do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. Estudo exploratório, transversal, de amostra por conveniência, aprovado pelo comitê de ética. Estudo englobou 75 idosos, residentes do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense atendidos pelo NASF das Clínicas da Família Walter Borges, Dr. Jorge Campos e grupo <u>HiperDia</u> (município de Mesquita), e um formulário online para população dos demais bairros e municípios, no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Prevalência de sobrepeso foi de 21% entre homens e de 63% entre mulheres. Distribuição dos macronutrientes mostrou 47% de carboidrato, 23% de proteína e 30% de lipídeos. Idosos com menor renda possui menor consumo de frutas, verduras, legumes e laticínios. O ferro apresentou uma prevalência inadequação de 77%, o sódio de 80% e 99% para o cálcio. Os idosos apresentaram alto índice de sobrepeso, em especial no sexo feminino, além de elevado risco de desenvolvimento de doenças metabólicas. Esses resultados demonstram necessidade de práticas de monitoramento e planejamento de intervenções para melhorar o estado nutricional dessa população.</p> Ana Carolina Vieira Mululo Carlos Magno de Merce Rodrigues Barros Copyright (c) 2024 Ana Carolina Vieira Mululo, Carlos Magno de Merce Rodrigues Barros https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-13 2024-04-13 11 1 10.59171/nutrivisa-2024v11e12526 Análise das alegações nutricionais e alegações positivas não previstas em legislação em produtos industrializados voltados ao público infantil comercializados em Uberlândia (MG) https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12779 <p>O aumento do consumo de alimentos industrializados, especialmente entre as crianças, é uma preocupação crescente devido aos possíveis impactos na saúde pública. O presente estudo objetivou analisar as alegações nutricionais e as alegações positivas não previstas em legislação em produtos industrializados voltados ao público infantil (n=165), comercializados em Uberlândia (MG). Os resultados revelaram alta frequência de alegações nutricionais (n=50; 30,3%) e positivas não previstas em legislação (n=61; 37,0%), principalmente no grupo de alimentos rico em açúcares e gorduras. A presença dessas alegações, muitas vezes enganosas, pode influenciar escolhas alimentares, levando a padrões alimentares pouco saudáveis. Destaca-se a necessidade de regulamentação mais rigorosa e conscientização dos consumidores sobre as estratégias de marketing na indústria alimentícia, visando promover escolhas alimentares mais saudáveis para as crianças. O presente estudo contribuiu para o entendimento dos desafios associados à qualidade nutricional e à transparência das informações nos alimentos destinados às crianças, enfatizando a importância de medidas preventivas para promover uma alimentação adequada desde a infância.</p> Sara Ferreira Nogueira Quintiliano Siqueira Schroden Nomelini Helen Mara dos Santos Grazieli Benedetti Pascoal Copyright (c) 2024 Sara Ferreira Nogueira, Quintiliano Siqueira Schroden Nomelini, Helen Mara dos Santos, Grazieli Benedetti Pascoal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-20 2024-04-20 11 1 e12779 e12779 10.59171/nutrivisa-2024v11e12779 Percepção dos consumidores frente a insegurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19 https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12556 <p>A água é fundamental para a manutenção da vida. No Brasil, de acordo com a Lei 11.346, de 15 de setembro de 2006, o acesso a água potável é tratado como um direito fundamental. Apesar disso, os brasileiros enfrentam constantes crises hídricas, em especial o Estado do Rio de Janeiro. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a percepção dos consumidores de água frente a insegurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19, com vistas a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional, saúde da população de forma geral, além de contribuir para o alcance das metas dos ODS da Agenda 2030. Foi realizada uma pesquisa online, durante o período de 26 a 30 de abril de 2021. O questionário foi elaborado com perguntas sobre o acesso e qualidade da água potável, isolamento social durante a pandemia e dados socioeconômicos. Participaram do estudo 289 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (77,85%), residentes na capital (88,58%), na faixa etária entre 18 e 19 anos (51,56%), 44,64% afirmaram que houve diminuição da renda durante a pandemia. 40,48% classificaram como de qualidade ruim, 57,44% obtêm água através da Estação de Tratamento e 29,07% compram água mineral. 88,93% consideram a água e o saneamento como estratégias de sustentabilidade. Dessa forma, o acesso a água potável como um bem público é essencial, sendo necessária a inclusão dessa temática dentro dos debates de Saúde Pública para</p> Elaine Cristina de Souza Lima Thaiane Oliveira Letícia Lacaz Laura Buarque Coutinho Adriana Oliveira Andrade Katia Cilene Tabai Copyright (c) 2024 ELAINE CRISTINA DE SOUZA LIMA, THAIANE OLIVEIRA, LETICIA LACAZ, LAURA BUARQUE COUTINHO, ADRIANA Oliveira Andrade, KÁTIA CILENE TABAI https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-09 2024-04-09 11 1 10.59171/nutrivisa-2024v11e12556 Tempo de jejum perioperatório de cirurgias eletivas em um complexo hospitalar do Norte-Nordeste https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12491 <p>A resposta metabólica associada ao trauma cirúrgico pode ser mais agressiva decorrente de jejum prolongado. Diretrizes nacionais e internacionais publicadas nos últimos anos recomendam diminuição do tempo de jejum pré-operatório para 6-8 horas para alimentos sólidos e 2 horas para líquidos claros. Avaliar o tempo de jejum perioperatório de cirurgias eletivas em um complexo hospitalar do Norte-Nordeste. <strong> </strong>Estudo transversal, de caráter retrospectivo, realizado no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, na cidade de Recife-PE, no período de abril a junho de 2023. Foram incluídos paciente de idade igual ou superior a 20 anos, de ambos os sexos, submetidos a procedimentos cirúrgicos de caráter eletivo e coletados dados demográficos, informações clínicas e referente aos procedimentos cirúrgicos. Participaram do estudo 240 pacientes, com média de idade de 49,4 anos, 54,3% do sexo feminino, sendo a hipertensão a comorbidade mais prevalente (20,8%). A média do tempo de jejum pré-operatório para as cirurgias eletivas foi 12,53 ± 2,48 horas e o tempo médio total de jejum foi de 16,21 ± 3,68 horas. A presença de comorbidade apresentou forte correlação com o tempo total de jejum (p=0,037). O tempo de jejum perioperatório das cirurgias eletivas esteve acima do que é preconizado pela literatura.</p> Fabiana de Arruda Lucchesi Gerlane Quercia de Freitas França Gilvanete Tais Lino da Silva Silene Alves Pereira Copyright (c) 2024 Fabiana de Arruda Lucchesi, Gerlane Quercia de Freitas França, Gilvanete Tais Lino da Silva, Silene Alves Pereira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-27 2024-03-27 11 1 e12491 e12491 10.59171/nutrivisa-2024v11e12491 Influência da alimentação, atividade física e sedentarismo na percepção de autoimagem corporal de mulheres https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12341 <p>Introdução: Atualmente, mulheres enfrentam insatisfação corporal e padrões alimentares prejudiciais, buscando o corpo ideal influenciadas pela mídia. Pressionadas e insatisfeitas, isso afeta a autoestima e o comportamento alimentar. A individualidade corporal destaca que satisfação nem sempre reflete saúde. Estudos sobre autoimagem e perfil nutricional visam compreender essa realidade, especialmente a influência no público feminino. Diante disso, tem como objetivo analisar a associação entre percepção de autoimagem de mulheres adultas e o perfil de hábitos alimentares. Materiais e método: Trata-se de um estudo transversal, com características descritivas, de natureza quanti-qualitativa.&nbsp; Foi obtida uma amostra aleatória simples de 96 mulheres. A análise de dados contou com a aplicação de questionários sociodemográficos, perfil alimentar, silhueta de stunkard e Body Shape Questionnaire. Resultados: Observou-se uma tendência para insatisfação e distorção de autoimagem corporal, principalmente por excesso de peso. As mulheres do grupo A (praticantes de exercício físico) possuem hábitos alimentares mais adequados, podendo associar o exercício físico como um fator de estímulo e conscientização para escolhas alimentares mais saudáveis. Conclusão: Os resultados indicam distorção da autoimagem relacionada a práticas inadequadas e sedentarismo, não limitadas às mulheres com excesso de peso. Isso se estende às consideradas eutróficas. Recomenda-se uma abordagem mais abrangente para compreender a complexidade do tema e qualificar intervenções não apenas estéticas, mas também voltadas à saúde dessas mulheres.</p> Ysabele Yngrydh Valente Silva Paulo Marconi Linhares Mendonça Álvaro Micael Duarte Fonseca ; José Antônio da Silva Júnior Ellany Gurgel Cosme do Nascimento Copyright (c) 2024 Ysabele Yngrydh Valente Silva, Paulo Marconi Linhares Mendonça, Álvaro Micael Duarte Fonseca, José Antônio da Silva Júnior, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-30 2024-03-30 11 1 e12341 e12341 10.59171/nutrivisa-2024v11e12341 Obtenção de um extrato padronizado rico em antocianinas a partir do"Jamelão" - Syzigium cumini (L.) Skeels https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12547 <p><em>Syzigium cumini </em>(L.) Skeels (sinonímia: <em>Eugenia jambolana</em> Lam.) é uma árvore perene, de médio a grande porte e de rápido crescimento popularmente conhecida como Jamelão, jambolão, cereja, jalão, jambu, azeitona do nordeste, ameixa-roxa, entre outras denominações. O fruto desta árvore é rico em antocianinas, compostos polifenóis com potente atividade antioxidante. A partir de frutas maduras coletadas no município de Aquiraz-Ceará foram preparados um extrato etanólico/metanólico da pele (EEMPJ-SF) ou um extrato etanólico/metanólico da pele e da polpa do Jamelão (EEMJ-SF). O objetivo do trabalho foi obter extratos de Jamelão mais concentrados em antocianinas. Nos extratos foram identificadas cinco antocianinas: delfinidina 3,5-diglicosídeo, cianidina 3,5-diglicosídeo, petunidina 3,5-diglicosídeo, peonidina 3,5-diglicosídeo e malvidina 3,5-diglicosídeo. No EEMPJ-SF as antocianinas apresentaram a seguinte ordem de concentração: petunidina 3,5-diglicosídeo (11,20%) &gt; malvidina 3,5-diglicosídeo (9,40%) &gt; delfinidina 3,5-diglicosídeo (7,57%) &gt; cianidina 3,5-diglicosídeo (5,30%) &gt; e peonidina 3,5-diglicosídeo (2,68%). O EEMPJ-SF apresentou um teor de antocianinas na ordem de 361,15 mg/g. No EEMJ-SF as antocianinas apresentaram a seguinte ordem de concentração: petunidina 3,5-diglicosídeo (2,37%) &gt; delfinidina 3,5-diglicosídeo (1,94%) &gt; malvidina 3,5-diglicosídeo (1,85%) &gt; cianidina 3,5-diglicosídeo (0,95%) &gt; e peonidina 3,5-diglicosídeo (0,44%). O EEMPJ-SF apresentou um teor de antocianinas na ordem de 75,43 mg/g. O Jamelão apresentou quantidades de antocianas superiores a outros frutos com notória atividade nutracêutica como mirtilo, amora, uva, açaí e acerola, por exemplo. Portanto, este estudo descreve preparo de um extrato padronizado muito rico em antocianinas agregando conhecimento científico a esta fruta ainda sem muito valor comercial em nosso país.</p> <p> </p> Luis Sérgio Fonteles Duarte Victor Borges Fernandes Ícaro Gusmão Pinto Vieira Cláudia Ferreira Santos Nilberto Robson Falcão do Nascimento Copyright (c) 2024 Luis Sérgio Fonteles Duarte, Victor Borges Fernandes, Ícaro Gusmão Pinto Vieira, Cláudia Ferreira Santos, Nilberto Robson Falcão do Nascimento https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-28 2024-02-28 11 1 e12547 e12547 10.59171/nutrivisa-2024v11e12547 Dietary pattern and type 1 diabetes https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12006 <p>Studies on nutritional epidemiology have shown associations between dietary patterns and diabetes. This study was carried out to identify dietary patterns and assess their association with the presence or absence of type 1 diabetes. In this cross-sectional study with 45 patients with type 1 diabetes and 45 healthy adult subjects, social and lifestyle demographic data were collected using structured questionnaires. Food intake was estimated using a 24-hour recall. Dietary patterns were identified by principal component factor analysis, followed by orthogonal varimax rotation. Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios of independent variables about dependent variables. Three main patterns were identified: prudent, snack, and western. Together, they explained 34.49% of the variance. The prudent pattern was one that represents the intake of food groups recommended in a healthy diet. There was no significant association between patterns and the presence or absence of type 1 diabetes.</p> Valzimeire do Nascimento de Oliveira Valéria Cristina Nogueira Soraia Pinheiro Machado Maria Izabel Florindo Guedes Copyright (c) 2023 Valzimeire do Nascimento de Oliveira, Valéria Cristina Nogueira, Soraia Pinheiro Machado, Maria Izabel Florindo Guedes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-01-04 2024-01-04 11 1 e12006 e12006 10.59171/nutrivisa-2024v11e12006 Potencial hipocolesterolêmico e antioxidante da folha de Taioba (Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott ) em camundongos dislipidêmicos induzidos por dieta https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12562 <p>A taioba (<em>Xanthosoma sagittifolium</em> (L.) Schott) é uma planta alimentícia não convencional cultivada tanto para fins alimentícios como medicinais. Portanto, este estudo objetivou avaliar o efeito hipocolesterolêmico e antioxidante da folha de taioba em camundongos dislipidêmicos induzido por dieta. Os camundongos Swiss foram alimentados por 90 dias com dieta hipercolesterolêmica e após 30 dias de tratamento (gavagem) com 500mg/kg de taioba, verificou-se resultado semelhante ao tratamento com 20mg/kg da droga padrão (sinvastatina), reduzindo significativamente o colesterol total, LDL-c, colesterol não HDL, triglicerídeos e o risco cardiovascular, medido pelo índice Castelli I. Além disso, a taioba mostrou-se superior à sinvastatina, pois apresentou ainda atividade hipoglicemiante, antioxidante e nefroprotetora.</p> Benedita Jales Souza Luís Sérgio Fonteles Duarte Carla Laíne Silva Lima Ana Paula Apolinário da Silva Luiz Francisco Wemmenson Gonçalves Moura Francisca Noélia Pereira Mendes Icaro Gusmao Pinto Vieira Oriel Herrera Bonilla Nilberto Robson Falcão do Nascimento Izabel Florindo Guedes Copyright (c) 2024 Benedita Jales Souza, Luís Sérgio Fonteles Duarte, Carla Laíne Silva Lima, Ana Paula Apolinário da Silva, Luiz Francisco Wemmenson Gonçalves Moura, Francisca Noélia Pereira Mendes, Icaro Gusmao Pinto Vieira, Oriel Herrera Bonilla, Nilberto Robson Falcão do Nascimento, Izabel Florindo Guedes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-26 2024-02-26 11 1 e12562 e12562 10.59171/nutrivisa-2024v11e12562 Estudo da detecção de Salmonella spp. em alimentos comercializados na cidade de Fortaleza-CE através de método molecular (qPCR) e método convencional https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12262 <p>A Salmonelose é uma das doenças mais comuns no mundo, transmitida por alimentos contaminados com diversos sorotipos de <em>Salmonella</em> spp., que ameaçam a segurança alimentar e a saúde pública. Em muitos países as soravares <em>Enteritides</em> e <em>Thyphtmurium</em> são as mais comuns, encontradas principalmente em ovos, frangos e carne bovina. Os alimentos podem ser contaminados com esse microrganismo ao longo de toda cadeia produtiva, durante as etapas de manuseio, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização. Atualmente, existem diversas metodologias para detecção de <em>Salmonella</em> spp., incluindo o isolamento convencional, testes rápidos e as metodologias moleculares rápidas. O método de Reação em Cadeia da Polimerase quantitativo (qPCR) ou PCR em tempo real trata-se de uma ferramenta promissora em estudos que visam quantificar populações de microrganismos associadas a alimentos e apresenta a vantagem de detectar microrganismos mesmo em pequenas concentrações na amostra. Nesta pesquisa, 182 amostras de alimentos de origem animal e vegetal, comercializadas na cidade de Fortaleza- Ce, foram submetidas a análise de detecção de <em>Salmonella</em> spp. visando avaliar duas metodologias diferentes empregadas na detecção desse microrganismos (técnica de isolamento convencional- ISO 6579 e o PCR em tempo real - Plataforma Gene UP). Das amostras analisadas, foram detectadas <em>Salmonella</em> spp. em 38 amostras utilizando o PCR em tempo real (Gene up) e em 22 amostras utilizando a técnica de isolamento convencional - ISO 6579, representando percentuais de detecção de 20% e 12%, respectivamente. A diferença de 8% de positividade entre os métodos se justifica pela técnica de qPCR ser um método que detecta em nível molecular o DNA microbiano, apresentando alta sensibilidade, especificidade, precisão e rapidez. Enquanto o teste tradicional de isolamento convencional detecta o microrganismo em níveis cultiváveis, ou seja, aquele que está apto ao desenvolvimento no alimento. Foi constatado que o método molecular utilizado é uma ferramenta promissora para o diagnóstico de patógenos em alimentos e pode otimizar o tempo de respostas dos ensaios nos laboratórios.</p> Francisca Raquel Vieira de Araújo Cícera Nayara Alexandre de Oliveira Sônia Coelho Abreu de Oliveira Ticiane Coelho Abreu de Oliveira Cyntia Ladyane Alves de Moura Mayra Garcia Maia Costa Copyright (c) 2024 Francisca Raquel Vieira de Araújo, Cícera Nayara Alexandre de Oliveira, Sônia Coelho Abreu de Oliveira, Ticiane Coelho Abreu de Oliveira, Cyntia Ladyane Alves de Moura, Mayra Garcia Maia Costa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-01-29 2024-01-29 11 1 e12262 e12262 10.59171/nutrivisa-2024v11e12262 Rutina reduz perda de tecido adiposo induzida pela doxorrubicina e melhora atividade antioxidante https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12545 <p>A doxorrubicina (DX) é uma droga quimioterápica que é amplamente utilizada por pacientes neoplásicos, entretanto promove efeitos colaterais deletérios em tecidos não tumorais, como o tecido adiposo. O mecanismo de ação da DX tem sido associado a uma maior produção de espécies reativas de oxigênio, e terapias com componentes antioxidantes, como a rutina, podem ser benéficas na redução dos efeitos adversos dessa droga. O objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da rutina na adiposidade e homeostase redox do tecido adiposo de camundongos tratados com doxorrubicina. Camundongos Swiss machos foram divididos em três grupos: o controle grupo (CT); o grupo doxorrubicina (DX), no qual os camundongos receberam cloridrato de DX na dose de 2,5 mg / kg peso corporal intraperitoneal duas vezes por semana durante 2 semanas, e grupo RT (DX + rutina), no qual camundongos além de receberem a&nbsp; DX i.p., receberam a&nbsp; rutina&nbsp;&nbsp; diariamente por via oral na dose de 10 mg / kg de peso.&nbsp; Ingestão de alimentos e peso corporal foram avaliados semanalmente e os camundongos foram eutanasiados e coletado os coxins do tecido adiposo (subcutâneo, periepididimal e retroperitoneal), pesados e armazenados a −80◦C. Foram avaliados dano oxidativo e atividade da enzima antioxidante catalase. A rutina atenuou a perda de tecido adiposo causada pela DX, e aumentou a atividade da catalase. Esses resultados demonstram a importância de novos estudos para esclarecer o papel da rutina na redução dos efeitos colaterais relacionados à quimioterapia em órgãos relevantes para o controle da homeostase.</p> Paula Alexandre de Freitas Danielle Carvalho Fonseca Falanga Raquel Cristina de Sousa Lima Landim Luís Sérgio Fonteles Duarte Keciany Alves de Oliveira Nilberto Robson Falcão do Nascimento Ariclécio Cunha de Oliveira Copyright (c) 2024 Paula Alexandre de Freitas, Danielle Carvalho Fonseca Falanga, Raquel Cristina de Sousa Lima Landim, Luís Sérgio Fonteles Duarte, Keciany Alves de Oliveira, Nilberto Robson Falcão do Nascimento, Ariclécio Cunha de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-24 2024-02-24 11 1 e12545 e12545 10.59171/nutrivisa-2024v11e12545 Avaliação do potencial de utilização de casca de uva no desenvolvimento de kombucha https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12132 <p>A kombucha é uma bebida fermentada elaborada a partir de chá verde ou preto (<em>Camellia Sinensis</em>), açúcar e uma cultura simbiótica de leveduras e bactérias. A casca de uva é um subproduto da produção de suco de uva, que poderia ser utilizado devido seu alto valor nutricional. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo desenvolver kombucha com adição de extrato da farinha de cascas de uva e avaliar propriedades antioxidantes, físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Foram desenvolvidas quatro formulações de kombucha, padrão (sem adição de extrato de casca de uva) e três formulações com adição de 10%, 20% e 30% (m/v) de extrato de casca de uva. Foram realizadas análises de pH, sólidos solúveis, sólidos totais, acidez titulável e cinzas para as kombuchas e o extrato. Também foram feitas análises de acidez volátil, quantificação de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, determinação do teor alcoólico, análises microbiológicas e teste sensorial de aceitabilidade para as formulações. Os resultados mostraram que a adição de extrato de casca de uva (FCU) nas kombuchas aumentou o teor de sólidos solúveis e cinzas das bebidas, além do teor de compostos fenólicos e a atividade antioxidante, e contribuiu com propriedades sensoriais. Todas as formulações foram consideradas aprovadas de acordo com o índice de aceitabilidade (IA), com destaque para a formulação 30%, que recebeu 80,3%. Sendo assim, a adição do extrato de casca de uva contribuiu com propriedades nutricionais e sensoriais nas bebidas desenvolvidas</p> Maria Eduarda Turman Silva Jheisi Taina Martins Cesar Villalba Benevides Fabiane Bach Mario Cezar Rodrigues Mano Priscila Neder Morato Copyright (c) 2024 Maria Eduarda Turman Silva , Jheisi Taina Martins, Cesar Villalba Benevides, Fabiane Bach, Mario Cezar Rodrigues Mano, Priscila Neder Morato https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-25 2024-02-25 11 1 e12132 e12132 10.59171/nutrivisa-2024v11e12132 Alimentação e nutrição com intenção educação alimentar nas escolas: perspectivas de supervisores pedagógicos da comarca de Diamantina/MG https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/11976 <p>Objetivou-se analisar, na ótica dos Supervisores de ensino, as diferenças em questões relacionadas ao trabalho acerca do tema Alimentação &amp; Nutrição(A&amp;N), com intenção de Educação Alimentar e Nutricional(EAN), realizado por professores de escolas públicas da Comarca de Diamantina nas localidades urbana e rural. Este é um estudo de <em>survey</em>, com abordagens quantitativa e qualitativa, em que foi utilizado dados de coletados de um questionário <em>online</em> realizado com supervisores pedagógicos da educação infantil e do ensino fundamental I das 83 unidades escolares municipais e estaduais da Comarca de Diamantina – MG. Empregou-se estatística descritiva, frequências absolutas e relativas, e o teste exato de Fisher para determinar se as diferenças nas proporções de respostas dos Supervisores, bem como análises por meio da nuvem de palavras. Os resultados indicaram não haver diferenças estatisticamente significativas entre áreas urbanas e rurais. Deve-se descatar a importância da participação dos educadores das localidades rurais. Observou-se a necessidade de se trabalhar dimensões da EAN para além do biológico, bem como superar limitações, como a escassez de materiais didáticos e a capacitação dos professores. Recomenda-se estratégias para melhorar o material didático, capacitar os educadores e fomentar a colaboração entre disciplinas, visando um ensino abrangente sobre A&amp;N.</p> Emanuela Dias Thomaz Almeida de Oliveira Hanna Gomes Barreiro Ana Carolina Souza Silva Nadja Maria Gomes Murta Isabel Cristina Bento Luciana Neri Nobre Copyright (c) 1969 Emanuela Dias Thomaz Almeida de Oliveira, Hanna Gomes Barreiro, Ana Carolina Souza Silva, Nadja Maria Gomes Murta, Isabel Cristina Bento, Luciana Neri Nobre https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-01-04 2024-01-04 11 1 e11976 e11976 10.59171/nutrivisa-2024v11e11976 As Casas de Farinhas de mandioca artesanais do Crato-CE: saberes, afetos e memórias dos/as mandioqueiros/as https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12193 <p>Este texto tem o objetivo de descrever os saberes, afetos e memórias dos/as trabalhadores/as das casas de farinha de mandioca que emergem da produção da farinha e seus derivados no município do Crato, Ceará. Para tanto, partiu-se da pesquisa do tipo etnográfica para apreender os significados da produção da farinha nas casas tradicionais por envolver o processo da produção da farinha nas Casas de Farinha consideradas lugares de sociabilidade que envolvem saberes, afetos e memória. A imersão ocorreu na comunidade Sítio Malhada, Ponta da Serra, Crato-CE com realização de diálogos com pessoas da referida comunidade e, também, recorreu-se a pesquisa bibliográfica e documental. Fazer farinha ou goma nas casas de farinhas, seja a pubada ou não, entre outras iguarias, depende das condições econômicas, preferências e paladar das famílias cujos saberes são repassados de geração em geração, entre eles, as técnicas, aviamentos, receitas e o gosto. Segundo, compartilham-se memórias e afetos vinculados ao trabalho coletivo entre a família, vizinhos e amigos, como, por exemplo, no momento de descascar os tubérculos, em roda de conversa e a comensalidade. Entretanto, a mecanização das fábricas de farinha representou a diminuição de pessoas envolvidas. Apesar de agilizar a produção, essa mecanização contribui para o desaparecimento das rústicas casas de farinha e ameaça ao sistema alimentar, agrícola e cultural da mandioca.</p> Ariza Maria Rocha Erikles Silva Dionísio José Arimatéa Barros Bezerra Copyright (c) 2024 ARIZA MARIA ROCHA, Erikles Silva Dionísio, José Arimatéa Barros Bezerra https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-01-04 2024-01-04 11 1 e12193 e12193 10.59171/nutrivisa-2024v11e12193