https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/issue/feed Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde 2024-07-06T13:34:58-03:00 Antonio de Pádua Valença da Silva revistanutrivisa@uece.br Open Journal Systems <p><strong>A Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde </strong>(Journal of Nutrition and Health Surveillance) é um periódico eletrônico editado pelo Grupo de Pesquisa em Alimentos e Nutrição: Ciência, Biotecnologia e Vigilância em Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE).<br />Este Periódico possuí característica multidisciplinar com sistema de publicação contínua e aceita artigos acadêmicos e científicos nas áreas de Alimentos, Alimentação, Cultura Alimentar, Nutrição e Vigilância em Saúde. </p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B1 Ciência de Alimentos; Educação; Enfermagem; Interdisciplinar. <br /></span></strong></p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;">Prefixo DOI: 10.59171<br /></span></strong></p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;">e-ISSN: 2357-9617</span></strong></p> https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12993 Compostos bioativos do extrato da semente de jambo vermelho Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M.Perry 2024-07-06T13:34:58-03:00 Luara Jessika Celestino Cavalcante luara.jessika@aluno.uece.br Micheline Soares Costa Oliveira micheline.olivera@uece.br Cristiane Duarte Alexandrino Tavares crduarte75@gmail.com Sara Ingrid Caetano Gomes Barbosa saraingrid06@gmail.com Daniela Ribeiro Alves alves.danielaribeiro@gmail.com Selene Maia de Morais selenemaiademorais@gmail.com <p>O jambo vermelho (<em>Syzygium malaccense</em>), (L.) Merryl &amp; Perry) está presente nos estados das Regiões Norte, Nordeste e nas regiões quentes do Sudeste. Este estudo investigou os compostos bioativos do extrato etanólico da semente de jambo vermelho (<em>Syzygium malaccense</em>), EESJV. O estudo fitoquímico do extrato revelou a presença de diversos compostos bioativos, como fenóis, taninos, catequinas, alcaloides, triterpenoides, esteroides e flavanonóis, bem como flavonoides. O teor de fenóis totais no extrato foi de 419,07 ± 33,05 mg EAG/g e 9,64 ± 0,75 mg EQ/g para flavonoides. O potencial antioxidante foi investigado e apresentou CE50:12,75 mg/mL para o método DPPH e 11,84 mg/mL para o método ABTS. Em relação a atividade antiacetilcolinesterásica, EESJV apresentou valor satisfatório ao comparar com o valor de referência que é EC50 &lt; 20 μgmL<sup>-1</sup>. Todas as análises foram realizadas em triplicata e os resultados apresentam que as sementes podem ser utilizadas como fontes de compostos bioativos e que tal potencialidade agrega valor econômico a este produto secundário do fruto de jambo vermelho.</p> 2024-07-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luara Jessika Celestino Cavalcante, Micheline Soares Costa Oliveira, Cristiane Duarte Alexandrino Tavares, Sara Ingrid Caetano Gomes Barbosa, Daniela Ribeiro Alves, Selene Maia de Morais https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12620 Associação do perfil sociodemográfico com imagem corporal e riscos de transtorno alimentar em estudantes de nutrição 2024-03-29T07:41:38-03:00 Carla Laíne Silva Lima carla_lainne@hotmail.com Ana Lorena Pereira Bezerra lorena.bezerra@aluno.uece.br Marcelo Oliveira Holanda marceloh.nutri@gmail.com Fernando César Rodrigues Brito fernando.Cesar@uece.br Sandra Machado Lira sandra_liram@yahoo.com.br <p>A sociedade moderna vem impondo ao longo dos anos um padrão estético no qual os corpos magros e/ou musculosos são supervalorizados, sendo associados à beleza e à visibilidade social. A literatura recorrentemente destaca o aumento do risco e prevalência de insatisfação da Imagem Corporal (IC) e Transtornos Alimentares (TA) em alunos de graduação da área da saúde, em especial alunos do curso de nutrição. O objetivo do presente estudo é realizar a caracterização sóciodemográfica dos estudantes do Curso de Nutrição de um centro universitário de Fortaleza-CE e avaliar a associação entre imagem corporal e o possível risco de transtorno alimentar. Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo de cunho exploratório e analítico. Foram utilizados nesta pesquisa: questionário sociodemográfico, questionário EAT-26 e Escala de Silhuetas desenvolvida e validada para adultos brasileiros. Os dados foram analisados pelo software estatístico <em>Statistical Package for the Social Sciences </em>(SPSS) versão 22.0. A amostra compreendeu 104 estudantes com idade média de 25,5±6,93 anos, sendo a maioria do sexo feminino (82,6%). Em relação aos dados antropométricos, as médias de altura e peso foram significativamente maiores nos homens (p&lt;0,05). A distorção de superestimação da imagem corporal (45,2%) e o desejo de diminuir a silhueta (59,6%), foram as percepções mais prevalentes e não significativamente diferentes entre os sexos. A taxa de estudantes que não apresentam risco para TA foi de 68,3% (16,03±8,74 pontos). A idade esteve diretamente relacionada às percepções da imagem corporal, pois a mediana da idade no grupo que deseja diminuir a silhueta foi maior do que os que desejam aumentar (p&lt;0,05). Não houve associação entre as percepções de imagem corporal e o risco para transtornos alimentares. É preciso ter atenção em relação aos estudantes de nutrição, pois eles apresentam uma certa pressão relacionada à imagem corporal e ao emagrecimento. Diante disso, nossos dados são importantes para complementar o conhecimento sobre o assunto. <strong> </strong></p> 2024-06-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Carla Laíne Silva Lima, Ana Lorena Pereira Bezerra, Marcelo Oliveira Holanda, Fernando César Rodrigues Brito, Sandra Machado Lira https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12998 Associação entre a qualidade do sono e indicadores do consumo alimentar e do nível de atividade física de policiais militares do batalhão de operações especiais 2024-05-08T18:06:02-03:00 Luis Felipe Nunes de Oliveira felipee.oliveira@aluno.uece.br Maria Dinara de Araújo Nogueira dinara.araujo@aluno.uece.br Lília Rocha Rolim liliarolimnutri@gmail.com Robson Salviano de Matos robsonmatos.ef@gmail.com Ilana Nogueira Bezerra ilana.bezerra@uece.br Carla Soraya Costa Maia carla.maia@uece.br Adriano César Carneiro Loureiro adriano.loureiro@uece.br <p>O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre a qualidade do sono e indicadores do consumo alimentar e do nível de atividade física de policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) durante a pandemia de COVID-19<strong>.</strong> A amostra foi constituída inicialmente por 49 policiais do sexo masculino, com idades entre 30 e 52 anos. Durante a coleta de dados um participante desistiu, um participante faleceu e sete não responderam a todos os questionários necessários para análise dos dados, sendo a amostra final do estudo de 40 policiais. Os dados foram coletados com o Questionário Internacional de Atividade Física -IPAQ, Índice sobre a Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e recordatório alimentar de 24h. Os dados foram analisados através dos testes Qui-quadrado de Pearson para associações entre variáveis categóricas e t de <em>Student</em> para diferença entre médias. A maior parte dos policiais que compõem o BOPE apresentou uma boa qualidade do sono, nível muito alto de atividade física e maior ingestão de carboidratos e gorduras provenientes de alimentos <em>in natura</em> e minimamente processados. Entretanto, uma frequência de 45% dos policiais militares que compõem o BOPE apresentou sono ruim, havendo um maior consumo de alimentos processados (pães, queijos e nata) nessas condições, enquanto 40% exibiram sonolência diurna. Maiores frequências de pior qualidade do sono foram observadas entre os policiais insuficientemente ativos, contudo, houve um baixo número de policiais nesta classificação, não sendo possível utilizar testes de associação para analisar a significância estatística. Foi possível concluir que os policiais que apresentaram sono ruim, identificado pelo IQSP, tiveram um maior consumo de alimentos processados. Com isso, a necessidade de uma maior atenção aos hábitos alimentares e de estilo de vida dos policiais militares foi evidenciada, principalmente se tratando de batalhões especiais, visando melhores condições de trabalho e qualidade de vida.</p> 2024-05-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luis Felipe Nunes de Oliveira, Maria Dinara de Araújo Nogueira, Lília Rocha Rolim, Robson Salviano de Matos, Ilana Nogueira Bezerra, Carla Soraya Costa Maia, Adriano César Carneiro Loureiro https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/13057 (In)Segurança alimentar e nutricional dos alunos de gastronomia de uma universidade pública no Ceará 2024-06-09T20:51:22-03:00 Eudes Oliveira de Melo eudesmelojunior@hotmail.com Alessandra Pinheiro de Goes Carneiro alessandrapgc@gmail.com Eveline de Alencar Costa evelinedealencarcosta@gmail.com Francisca Elisangela Teixeira Lima felisangela@yahoo.com.br <p>A segurança alimentar e nutricional de um grupo de pessoas é diretamente influenciada por fatores socioeconômicos, como gênero, renda, emprego e escolaridade. Além disso, a insegurança alimentar é um tema de estudos que faz parte do repertório científico da comunidade acadêmica de Gastronomia no Brasil. Diante disso, tem-se como objetivo avaliar os níveis de segurança ou insegurança alimentar e nutricional dos estudantes de graduação e pós-graduação em gastronomia de uma universidade pública do Ceará - Brasil, comparando-os com os dados da população cearense em geral. Com uma amostra de 25 participantes, o estudo utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e um questionário socioeconômico com os descritores sociais de renda, gênero, idade, cor da pele, escolaridade e situação de emprego. A contextualização destaca a relevância de abordar a segurança alimentar na graduação em gastronomia, especialmente após a crise sanitária provocada pela COVID-19. Como resultados, constatou-se níveis de insegurança alimentar leve e grave em 56% da amostra, evidenciando similaridades com os dados da população cearense, ao analisar a relação dos graus de insegurança alimentar com os descritores sociais. Assim, a situação de emprego, a disponibilidade de renda e a cor da pele mostraram-se fatores de intervenção significativos, mesmo no ambiente acadêmico da gastronomia, destacando a influência dos descritores sociais na prevalência da insegurança alimentar dos alunos entrevistados.</p> 2024-07-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Eudes Oliveira de Melo, Alessandra Pinheiro de Goes Carneiro, Eveline de Alencar Costa, Francisca Elisangela Teixeira Lima https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12006 Dietary pattern and type 1 diabetes 2023-11-19T19:47:19-03:00 Valzimeire do Nascimento de Oliveira valzimeire.oliveira@uece.br Valéria Cristina Nogueira valeria.nogueira@ifce.edu.br Soraia Pinheiro Machado soraia.arruda@uece.br Maria Izabel Florindo Guedes izabel.guedes@uece.br <p>Studies on nutritional epidemiology have shown associations between dietary patterns and diabetes. This study was carried out to identify dietary patterns and assess their association with the presence or absence of type 1 diabetes. In this cross-sectional study with 45 patients with type 1 diabetes and 45 healthy adult subjects, social and lifestyle demographic data were collected using structured questionnaires. Food intake was estimated using a 24-hour recall. Dietary patterns were identified by principal component factor analysis, followed by orthogonal varimax rotation. Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios of independent variables about dependent variables. Three main patterns were identified: prudent, snack, and western. Together, they explained 34.49% of the variance. The prudent pattern was one that represents the intake of food groups recommended in a healthy diet. There was no significant association between patterns and the presence or absence of type 1 diabetes.</p> 2024-01-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Valzimeire do Nascimento de Oliveira, Valéria Cristina Nogueira, Soraia Pinheiro Machado, Maria Izabel Florindo Guedes https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12545 Rutina reduz perda de tecido adiposo induzida pela doxorrubicina e melhora atividade antioxidante 2024-02-16T12:15:28-03:00 Paula Alexandre de Freitas paulaalexandref@gmail.com Danielle Carvalho Fonseca Falanga danielle.oliveira@aluno.uece.br Raquel Cristina de Sousa Lima Landim raquelnut@gmail.com Luís Sérgio Fonteles Duarte sergio.fonteles@uece.br Keciany Alves de Oliveira keciany.oliveira@uece.br Nilberto Robson Falcão do Nascimento nilberto.nascimento@uece.br Ariclécio Cunha de Oliveira ariclecio.oliveira@uece.br <p>A doxorrubicina (DX) é uma droga quimioterápica que é amplamente utilizada por pacientes neoplásicos, entretanto promove efeitos colaterais deletérios em tecidos não tumorais, como o tecido adiposo. O mecanismo de ação da DX tem sido associado a uma maior produção de espécies reativas de oxigênio, e terapias com componentes antioxidantes, como a rutina, podem ser benéficas na redução dos efeitos adversos dessa droga. O objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da rutina na adiposidade e homeostase redox do tecido adiposo de camundongos tratados com doxorrubicina. Camundongos Swiss machos foram divididos em três grupos: o controle grupo (CT); o grupo doxorrubicina (DX), no qual os camundongos receberam cloridrato de DX na dose de 2,5 mg / kg peso corporal intraperitoneal duas vezes por semana durante 2 semanas, e grupo RT (DX + rutina), no qual camundongos além de receberem a&nbsp; DX i.p., receberam a&nbsp; rutina&nbsp;&nbsp; diariamente por via oral na dose de 10 mg / kg de peso.&nbsp; Ingestão de alimentos e peso corporal foram avaliados semanalmente e os camundongos foram eutanasiados e coletado os coxins do tecido adiposo (subcutâneo, periepididimal e retroperitoneal), pesados e armazenados a −80◦C. Foram avaliados dano oxidativo e atividade da enzima antioxidante catalase. A rutina atenuou a perda de tecido adiposo causada pela DX, e aumentou a atividade da catalase. Esses resultados demonstram a importância de novos estudos para esclarecer o papel da rutina na redução dos efeitos colaterais relacionados à quimioterapia em órgãos relevantes para o controle da homeostase.</p> 2024-02-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Paula Alexandre de Freitas, Danielle Carvalho Fonseca Falanga, Raquel Cristina de Sousa Lima Landim, Luís Sérgio Fonteles Duarte, Keciany Alves de Oliveira, Nilberto Robson Falcão do Nascimento, Ariclécio Cunha de Oliveira https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12132 Avaliação do potencial de utilização de casca de uva no desenvolvimento de kombucha 2023-12-04T16:50:44-03:00 Maria Eduarda Turman Silva eduardaturman@hotmail.com Jheisi Taina Martins jheisi.taina@gmail.com Cesar Villalba Benevides cesarbenevides17@gmail.com Fabiane Bach bach@uems.br Mario Cezar Rodrigues Mano mario.mano@uems.br Priscila Neder Morato primorato@uems.br <p>A kombucha é uma bebida fermentada elaborada a partir de chá verde ou preto (<em>Camellia Sinensis</em>), açúcar e uma cultura simbiótica de leveduras e bactérias. A casca de uva é um subproduto da produção de suco de uva, que poderia ser utilizado devido seu alto valor nutricional. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo desenvolver kombucha com adição de extrato da farinha de cascas de uva e avaliar propriedades antioxidantes, físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Foram desenvolvidas quatro formulações de kombucha, padrão (sem adição de extrato de casca de uva) e três formulações com adição de 10%, 20% e 30% (m/v) de extrato de casca de uva. Foram realizadas análises de pH, sólidos solúveis, sólidos totais, acidez titulável e cinzas para as kombuchas e o extrato. Também foram feitas análises de acidez volátil, quantificação de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, determinação do teor alcoólico, análises microbiológicas e teste sensorial de aceitabilidade para as formulações. Os resultados mostraram que a adição de extrato de casca de uva (FCU) nas kombuchas aumentou o teor de sólidos solúveis e cinzas das bebidas, além do teor de compostos fenólicos e a atividade antioxidante, e contribuiu com propriedades sensoriais. Todas as formulações foram consideradas aprovadas de acordo com o índice de aceitabilidade (IA), com destaque para a formulação 30%, que recebeu 80,3%. Sendo assim, a adição do extrato de casca de uva contribuiu com propriedades nutricionais e sensoriais nas bebidas desenvolvidas</p> 2024-02-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Maria Eduarda Turman Silva , Jheisi Taina Martins, Cesar Villalba Benevides, Fabiane Bach, Mario Cezar Rodrigues Mano, Priscila Neder Morato https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12547 Obtenção de um extrato padronizado rico em antocianinas a partir do"Jamelão" - Syzigium cumini (L.) Skeels 2024-02-17T07:32:08-03:00 Luis Sérgio Fonteles Duarte sergio.fonteles@uece.br Victor Borges Fernandes fernandesvito8@gmail.com Ícaro Gusmão Pinto Vieira icarogpv@uol.com.br Cláudia Ferreira Santos claudia.santos@uece.br Nilberto Robson Falcão do Nascimento nilberto.nascimento@uece.br <p><em>Syzigium cumini </em>(L.) Skeels (sinonímia: <em>Eugenia jambolana</em> Lam.) é uma árvore perene, de médio a grande porte e de rápido crescimento popularmente conhecida como Jamelão, jambolão, cereja, jalão, jambu, azeitona do nordeste, ameixa-roxa, entre outras denominações. O fruto desta árvore é rico em antocianinas, compostos polifenóis com potente atividade antioxidante. A partir de frutas maduras coletadas no município de Aquiraz-Ceará foram preparados um extrato etanólico/metanólico da pele (EEMPJ-SF) ou um extrato etanólico/metanólico da pele e da polpa do Jamelão (EEMJ-SF). O objetivo do trabalho foi obter extratos de Jamelão mais concentrados em antocianinas. Nos extratos foram identificadas cinco antocianinas: delfinidina 3,5-diglicosídeo, cianidina 3,5-diglicosídeo, petunidina 3,5-diglicosídeo, peonidina 3,5-diglicosídeo e malvidina 3,5-diglicosídeo. No EEMPJ-SF as antocianinas apresentaram a seguinte ordem de concentração: petunidina 3,5-diglicosídeo (11,20%) &gt; malvidina 3,5-diglicosídeo (9,40%) &gt; delfinidina 3,5-diglicosídeo (7,57%) &gt; cianidina 3,5-diglicosídeo (5,30%) &gt; e peonidina 3,5-diglicosídeo (2,68%). O EEMPJ-SF apresentou um teor de antocianinas na ordem de 361,15 mg/g. No EEMJ-SF as antocianinas apresentaram a seguinte ordem de concentração: petunidina 3,5-diglicosídeo (2,37%) &gt; delfinidina 3,5-diglicosídeo (1,94%) &gt; malvidina 3,5-diglicosídeo (1,85%) &gt; cianidina 3,5-diglicosídeo (0,95%) &gt; e peonidina 3,5-diglicosídeo (0,44%). O EEMPJ-SF apresentou um teor de antocianinas na ordem de 75,43 mg/g. O Jamelão apresentou quantidades de antocianas superiores a outros frutos com notória atividade nutracêutica como mirtilo, amora, uva, açaí e acerola, por exemplo. Portanto, este estudo descreve preparo de um extrato padronizado muito rico em antocianinas agregando conhecimento científico a esta fruta ainda sem muito valor comercial em nosso país.</p> <p> </p> 2024-02-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luis Sérgio Fonteles Duarte, Victor Borges Fernandes, Ícaro Gusmão Pinto Vieira, Cláudia Ferreira Santos, Nilberto Robson Falcão do Nascimento https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12562 Potencial hipocolesterolêmico e antioxidante da folha de Taioba (Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott ) em camundongos dislipidêmicos induzidos por dieta 2024-02-21T16:30:56-03:00 Benedita Jales Souza bjales.nutri@hotmail.com Luís Sérgio Fonteles Duarte sergiofonteles@hotmail.com.br Carla Laíne Silva Lima carla_lainne@hotmail.com Ana Paula Apolinário da Silva apaluap@hotmail.com Luiz Francisco Wemmenson Gonçalves Moura wemmenson.moura@uece.br Francisca Noélia Pereira Mendes noeliafnpm@uol.com.br Icaro Gusmao Pinto Vieira gusmao.vieira@uece.br Oriel Herrera Bonilla oriel.herrera@uece.br Nilberto Robson Falcão do Nascimento nilberto.nascimento@uece.br Izabel Florindo Guedes izabel.guedes@uece.br <p>A taioba (<em>Xanthosoma sagittifolium</em> (L.) Schott) é uma planta alimentícia não convencional cultivada tanto para fins alimentícios como medicinais. Portanto, este estudo objetivou avaliar o efeito hipocolesterolêmico e antioxidante da folha de taioba em camundongos dislipidêmicos induzido por dieta. Os camundongos Swiss foram alimentados por 90 dias com dieta hipercolesterolêmica e após 30 dias de tratamento (gavagem) com 500mg/kg de taioba, verificou-se resultado semelhante ao tratamento com 20mg/kg da droga padrão (sinvastatina), reduzindo significativamente o colesterol total, LDL-c, colesterol não HDL, triglicerídeos e o risco cardiovascular, medido pelo índice Castelli I. Além disso, a taioba mostrou-se superior à sinvastatina, pois apresentou ainda atividade hipoglicemiante, antioxidante e nefroprotetora.</p> 2024-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Benedita Jales Souza, Luís Sérgio Fonteles Duarte, Carla Laíne Silva Lima, Ana Paula Apolinário da Silva, Luiz Francisco Wemmenson Gonçalves Moura, Francisca Noélia Pereira Mendes, Icaro Gusmao Pinto Vieira, Oriel Herrera Bonilla, Nilberto Robson Falcão do Nascimento, Izabel Florindo Guedes https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12262 Estudo da detecção de Salmonella spp. em alimentos comercializados na cidade de Fortaleza-CE através de método molecular (qPCR) e método convencional 2024-01-17T08:44:50-03:00 Francisca Raquel Vieira de Araújo raquel.araújo@nutec.ce.gov.br Cícera Nayara Alexandre de Oliveira nayara.oliveira@nutec.ce.gov.br Sônia Coelho Abreu de Oliveira sonia.oliveira@nutec.ce.gov.br Ticiane Coelho Abreu de Oliveira ticiane.oliveira@nutec.ce.gov.br Cyntia Ladyane Alves de Moura cyntia.moura@nutec.ce.gov.br Mayra Garcia Maia Costa mayragarciamaia@gmail.com <p>A Salmonelose é uma das doenças mais comuns no mundo, transmitida por alimentos contaminados com diversos sorotipos de <em>Salmonella</em> spp., que ameaçam a segurança alimentar e a saúde pública. Em muitos países as soravares <em>Enteritides</em> e <em>Thyphtmurium</em> são as mais comuns, encontradas principalmente em ovos, frangos e carne bovina. Os alimentos podem ser contaminados com esse microrganismo ao longo de toda cadeia produtiva, durante as etapas de manuseio, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização. Atualmente, existem diversas metodologias para detecção de <em>Salmonella</em> spp., incluindo o isolamento convencional, testes rápidos e as metodologias moleculares rápidas. O método de Reação em Cadeia da Polimerase quantitativo (qPCR) ou PCR em tempo real trata-se de uma ferramenta promissora em estudos que visam quantificar populações de microrganismos associadas a alimentos e apresenta a vantagem de detectar microrganismos mesmo em pequenas concentrações na amostra. Nesta pesquisa, 182 amostras de alimentos de origem animal e vegetal, comercializadas na cidade de Fortaleza- Ce, foram submetidas a análise de detecção de <em>Salmonella</em> spp. visando avaliar duas metodologias diferentes empregadas na detecção desse microrganismos (técnica de isolamento convencional- ISO 6579 e o PCR em tempo real - Plataforma Gene UP). Das amostras analisadas, foram detectadas <em>Salmonella</em> spp. em 38 amostras utilizando o PCR em tempo real (Gene up) e em 22 amostras utilizando a técnica de isolamento convencional - ISO 6579, representando percentuais de detecção de 20% e 12%, respectivamente. A diferença de 8% de positividade entre os métodos se justifica pela técnica de qPCR ser um método que detecta em nível molecular o DNA microbiano, apresentando alta sensibilidade, especificidade, precisão e rapidez. Enquanto o teste tradicional de isolamento convencional detecta o microrganismo em níveis cultiváveis, ou seja, aquele que está apto ao desenvolvimento no alimento. Foi constatado que o método molecular utilizado é uma ferramenta promissora para o diagnóstico de patógenos em alimentos e pode otimizar o tempo de respostas dos ensaios nos laboratórios.</p> 2024-01-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Francisca Raquel Vieira de Araújo, Cícera Nayara Alexandre de Oliveira, Sônia Coelho Abreu de Oliveira, Ticiane Coelho Abreu de Oliveira, Cyntia Ladyane Alves de Moura, Mayra Garcia Maia Costa https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12491 Tempo de jejum perioperatório de cirurgias eletivas em um complexo hospitalar do Norte-Nordeste 2024-03-04T09:18:48-03:00 Fabiana de Arruda Lucchesi fabiana.arruda@rhp.com.br Gerlane Quercia de Freitas França gerlane_quercia@hotmail.com Gilvanete Tais Lino da Silva gilvanete_tais@hotmail.com Silene Alves Pereira silenealves@yahoo.com.br <p>A resposta metabólica associada ao trauma cirúrgico pode ser mais agressiva decorrente de jejum prolongado. Diretrizes nacionais e internacionais publicadas nos últimos anos recomendam diminuição do tempo de jejum pré-operatório para 6-8 horas para alimentos sólidos e 2 horas para líquidos claros. Avaliar o tempo de jejum perioperatório de cirurgias eletivas em um complexo hospitalar do Norte-Nordeste. <strong> </strong>Estudo transversal, de caráter retrospectivo, realizado no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, na cidade de Recife-PE, no período de abril a junho de 2023. Foram incluídos paciente de idade igual ou superior a 20 anos, de ambos os sexos, submetidos a procedimentos cirúrgicos de caráter eletivo e coletados dados demográficos, informações clínicas e referente aos procedimentos cirúrgicos. Participaram do estudo 240 pacientes, com média de idade de 49,4 anos, 54,3% do sexo feminino, sendo a hipertensão a comorbidade mais prevalente (20,8%). A média do tempo de jejum pré-operatório para as cirurgias eletivas foi 12,53 ± 2,48 horas e o tempo médio total de jejum foi de 16,21 ± 3,68 horas. A presença de comorbidade apresentou forte correlação com o tempo total de jejum (p=0,037). O tempo de jejum perioperatório das cirurgias eletivas esteve acima do que é preconizado pela literatura.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Fabiana de Arruda Lucchesi, Gerlane Quercia de Freitas França, Gilvanete Tais Lino da Silva, Silene Alves Pereira https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12526 Análise do perfil nutricional, consumo alimentar e ingestão de cálcio, ferro e sódio em idosos residentes de comunidades nos municípios do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense 2024-03-12T18:40:14-03:00 Ana Carolina Vieira Mululo acvmululo@id.uff.br Carlos Magno de Merce Rodrigues Barros carlos.barros@unirio.br <p>Trabalho analisa o perfil nutricional e consumo alimentar e ingestão de cálcio, ferro e sódio de idosos residentes nos municípios do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. Estudo exploratório, transversal, de amostra por conveniência, aprovado pelo comitê de ética. Estudo englobou 75 idosos, residentes do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense atendidos pelo NASF das Clínicas da Família Walter Borges, Dr. Jorge Campos e grupo <u>HiperDia</u> (município de Mesquita), e um formulário online para população dos demais bairros e municípios, no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Prevalência de sobrepeso foi de 21% entre homens e de 63% entre mulheres. Distribuição dos macronutrientes mostrou 47% de carboidrato, 23% de proteína e 30% de lipídeos. Idosos com menor renda possui menor consumo de frutas, verduras, legumes e laticínios. O ferro apresentou uma prevalência inadequação de 77%, o sódio de 80% e 99% para o cálcio. Os idosos apresentaram alto índice de sobrepeso, em especial no sexo feminino, além de elevado risco de desenvolvimento de doenças metabólicas. Esses resultados demonstram necessidade de práticas de monitoramento e planejamento de intervenções para melhorar o estado nutricional dessa população.</p> 2024-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ana Carolina Vieira Mululo, Carlos Magno de Merce Rodrigues Barros https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12712 Qualidade das preparações vegetarianas de um restaurante universitário do Sul de Minas Gerais 2024-03-27T19:59:25-03:00 Belisa Eduarda Crabbis belisaeduardacrabbis@gmail.com Gislene Regina Fernandes gislene.fernandes@sou.unifal-mg.edu.br Talissa Vicente Mendes tvicentemendes@gmail.com Yasmin Marques Pereira yasmin.pereira@sou.unifal-mg.edu.br <p>A oferta de preparações vegetarianas é uma tendência nos serviços de alimentação atualmente, sendo uma alternativa para aqueles que não desejam consumir preparações de base cárnea. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de preparações vegetarianas oferecidas em um Restaurante Universitário do Sul de Minas Gerais antes e durante a pandemia. Para isso, realizou-se a análise qualitativa e quantitativa das preparações vegetarianas oferecidas nos cardápios por meio do método de Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio (AQPC) e do uso do programa <em>Dietbox, </em>respectivamente. A avaliação nutricional e sensorial qualitativa revelou a ausência de monotonia de cores e de repetição de preparações, bem como uma baixa presença de frituras. Na avaliação nutricional quantitativa das vinte e seis preparações listadas no cardápio identificou-se uma grande variação no teor de proteínas e de alguns micronutrientes, indicando necessidade de melhor planejamento para escolha das preparações vegetarianas para compor o cardápio. Assim, pode-se verificar que a qualidade do cardápio, em termos de preparações vegetarianas, pode ser aprimorado para atender de maneira mais eficaz às necessidades do público atendido.</p> 2024-05-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Belisa Eduarda Crabbis, Gislene Regina Fernandes, Talissa Vicente Mendes, Yasmin Marques Pereira https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12874 Índice de resto-ingestão antes e durante a realização de atividades de conscientização sobre desperdício em uma Unidade de Alimentação e Nutrição 2024-04-19T16:26:41-03:00 Ana Rose Melo Lucena ana.lucena@fanut.ufal.br Adrielly Suely Santos Pereira adrielly.pereira@fanut.ufal.br Rafaela da Silva Rocha rafaela.rocha@fanut.ufal.br Andressa Bruna Batista de Verçoza andressa.vercoza@fanut.ufal.br Bruna Merten Padilha bruna.padilha@fanut.ufal.br Gabriela Rossiter Stux Veiga gabriela.veiga@fanut.ufal.br Lídia Bezerra Barbosa bezerrabarbosa@gmail.com <p>Objetivou-se analisar e comparar o índice de resto-ingestão antes e durante a realização de uma campanha educativa sobre desperdício alimentar para coletividade sadia em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) hospitalar de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo descritivo cuja coleta de dados ocorreu no refeitório do hospital, durante 14 dias, divididos igualmente em dois períodos: 7 dias antes e 7 dias durante as atividades de conscientização sobre desperdício de alimentos. A UAN possui um cardápio do tipo intermediário. Foram coletados dados de peso total das preparações, das sobras e dos restos dos alimentos na refeição do almoço. Foram calculados o índice de resto-ingestão e o número de pessoas que poderiam ser alimentadas com os alimentos desperdiçados. Realizou-se análise descritiva das variáveis. Teste t foi realizado para verificar as diferenças antes e durante a campanha de conscientização. O nível de significância assumido foi de 5%. O presente estudo obteve autorização da UAN para sua realização. Foi observado que, antes da campanha de conscientização, os valores médios do índice de resto-ingestão foram de 10,4% (±1,7) e que, durante a campanha educativa, esses valores reduziram de forma expressiva, para 7,3% (±1,5). O número médio de pessoas que poderiam ser alimentadas com os alimentos que viraram restos antes da campanha era de 17,4(±2,6). Durante a campanha, esse valor foi reduzido para 11,7(±3,9). Percebe-se redução significativa nos valores de resto-ingestão ao longo das atividades de ação. É importante destacar que a realização de atividades sobre desperdício de alimentos deve ser contínua.</p> <p> </p> 2024-04-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ana Rose Melo Lucena, Adrielly Suely Santos Pereira, Rafaela da Silva Rocha, Andressa Bruna Batista de Verçoza, Bruna Merten Padilha, Gabriela Rossiter Stux Veiga, Lídia Bezerra Barbosa https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12779 Análise das alegações nutricionais e alegações positivas não previstas em legislação em produtos industrializados voltados ao público infantil comercializados em Uberlândia (MG) 2024-04-05T10:25:59-03:00 Sara Ferreira Nogueira sara.nogueira@ufu.br Quintiliano Siqueira Schroden Nomelini quintilianonomelini@gmail.com Helen Mara dos Santos helenmds@gmail.com Grazieli Benedetti Pascoal grazi.nutri13@gmail.com <p>O aumento do consumo de alimentos industrializados, especialmente entre as crianças, é uma preocupação crescente devido aos possíveis impactos na saúde pública. O presente estudo objetivou analisar as alegações nutricionais e as alegações positivas não previstas em legislação em produtos industrializados voltados ao público infantil (n=165), comercializados em Uberlândia (MG). Os resultados revelaram alta frequência de alegações nutricionais (n=50; 30,3%) e positivas não previstas em legislação (n=61; 37,0%), principalmente no grupo de alimentos rico em açúcares e gorduras. A presença dessas alegações, muitas vezes enganosas, pode influenciar escolhas alimentares, levando a padrões alimentares pouco saudáveis. Destaca-se a necessidade de regulamentação mais rigorosa e conscientização dos consumidores sobre as estratégias de marketing na indústria alimentícia, visando promover escolhas alimentares mais saudáveis para as crianças. O presente estudo contribuiu para o entendimento dos desafios associados à qualidade nutricional e à transparência das informações nos alimentos destinados às crianças, enfatizando a importância de medidas preventivas para promover uma alimentação adequada desde a infância.</p> 2024-04-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Sara Ferreira Nogueira, Quintiliano Siqueira Schroden Nomelini, Helen Mara dos Santos, Grazieli Benedetti Pascoal https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12556 Percepção dos consumidores frente a insegurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19 2024-04-08T17:06:09-03:00 Elaine Cristina de Souza Lima elaine.lima@unirio.br Thaiane Oliveira thaioliveira98@gmail.com Letícia Lacaz lacazleticia@hotmail.com Laura Buarque Coutinho laura.buarquegc@gmail.com Adriana Oliveira Andrade andrade.ufrrj@gmail.com Katia Cilene Tabai ktabai@ufrrj.br <p>A água é fundamental para a manutenção da vida. No Brasil, de acordo com a Lei 11.346, de 15 de setembro de 2006, o acesso a água potável é tratado como um direito fundamental. Apesar disso, os brasileiros enfrentam constantes crises hídricas, em especial o Estado do Rio de Janeiro. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a percepção dos consumidores de água frente a insegurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19, com vistas a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional, saúde da população de forma geral, além de contribuir para o alcance das metas dos ODS da Agenda 2030. Foi realizada uma pesquisa online, durante o período de 26 a 30 de abril de 2021. O questionário foi elaborado com perguntas sobre o acesso e qualidade da água potável, isolamento social durante a pandemia e dados socioeconômicos. Participaram do estudo 289 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (77,85%), residentes na capital (88,58%), na faixa etária entre 18 e 19 anos (51,56%), 44,64% afirmaram que houve diminuição da renda durante a pandemia. 40,48% classificaram como de qualidade ruim, 57,44% obtêm água através da Estação de Tratamento e 29,07% compram água mineral. 88,93% consideram a água e o saneamento como estratégias de sustentabilidade. Dessa forma, o acesso a água potável como um bem público é essencial, sendo necessária a inclusão dessa temática dentro dos debates de Saúde Pública para</p> 2024-04-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 ELAINE CRISTINA DE SOUZA LIMA, THAIANE OLIVEIRA, LETICIA LACAZ, LAURA BUARQUE COUTINHO, ADRIANA Oliveira Andrade, KÁTIA CILENE TABAI https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12341 Influência da alimentação, atividade física e sedentarismo na percepção de autoimagem corporal de mulheres 2024-03-28T15:47:26-03:00 Ysabele Yngrydh Valente Silva ysabelevalentenutri@gmail.com Paulo Marconi Linhares Mendonça pmarconi@ifce.edu.br Álvaro Micael Duarte Fonseca alv.micael@gmail.com ; José Antônio da Silva Júnior antoniodasilva@alu.uern.br Ellany Gurgel Cosme do Nascimento ellanygurgel@uern.br <p>Introdução: Atualmente, mulheres enfrentam insatisfação corporal e padrões alimentares prejudiciais, buscando o corpo ideal influenciadas pela mídia. Pressionadas e insatisfeitas, isso afeta a autoestima e o comportamento alimentar. A individualidade corporal destaca que satisfação nem sempre reflete saúde. Estudos sobre autoimagem e perfil nutricional visam compreender essa realidade, especialmente a influência no público feminino. Diante disso, tem como objetivo analisar a associação entre percepção de autoimagem de mulheres adultas e o perfil de hábitos alimentares. Materiais e método: Trata-se de um estudo transversal, com características descritivas, de natureza quanti-qualitativa.&nbsp; Foi obtida uma amostra aleatória simples de 96 mulheres. A análise de dados contou com a aplicação de questionários sociodemográficos, perfil alimentar, silhueta de stunkard e Body Shape Questionnaire. Resultados: Observou-se uma tendência para insatisfação e distorção de autoimagem corporal, principalmente por excesso de peso. As mulheres do grupo A (praticantes de exercício físico) possuem hábitos alimentares mais adequados, podendo associar o exercício físico como um fator de estímulo e conscientização para escolhas alimentares mais saudáveis. Conclusão: Os resultados indicam distorção da autoimagem relacionada a práticas inadequadas e sedentarismo, não limitadas às mulheres com excesso de peso. Isso se estende às consideradas eutróficas. Recomenda-se uma abordagem mais abrangente para compreender a complexidade do tema e qualificar intervenções não apenas estéticas, mas também voltadas à saúde dessas mulheres.</p> 2024-03-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ysabele Yngrydh Valente Silva, Paulo Marconi Linhares Mendonça, Álvaro Micael Duarte Fonseca, José Antônio da Silva Júnior, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/11976 Alimentação e nutrição com intenção educação alimentar nas escolas: perspectivas de supervisores pedagógicos da comarca de Diamantina/MG 2023-12-14T08:35:33-03:00 Emanuela Dias Thomaz Almeida de Oliveira emanuela.oliveira@ufvjm.edu.br Hanna Gomes Barreiro hanna.barreiro@ufvjm.edu.br Ana Carolina Souza Silva ana.carolina@ufvjm.edu.br Nadja Maria Gomes Murta nadja.murta@ufvjm.edu.br Isabel Cristina Bento evmepia@gmail.com Luciana Neri Nobre luciana.nobre@ufvjm.edu.br <p>Objetivou-se analisar, na ótica dos Supervisores de ensino, as diferenças em questões relacionadas ao trabalho acerca do tema Alimentação &amp; Nutrição(A&amp;N), com intenção de Educação Alimentar e Nutricional(EAN), realizado por professores de escolas públicas da Comarca de Diamantina nas localidades urbana e rural. Este é um estudo de <em>survey</em>, com abordagens quantitativa e qualitativa, em que foi utilizado dados de coletados de um questionário <em>online</em> realizado com supervisores pedagógicos da educação infantil e do ensino fundamental I das 83 unidades escolares municipais e estaduais da Comarca de Diamantina – MG. Empregou-se estatística descritiva, frequências absolutas e relativas, e o teste exato de Fisher para determinar se as diferenças nas proporções de respostas dos Supervisores, bem como análises por meio da nuvem de palavras. Os resultados indicaram não haver diferenças estatisticamente significativas entre áreas urbanas e rurais. Deve-se descatar a importância da participação dos educadores das localidades rurais. Observou-se a necessidade de se trabalhar dimensões da EAN para além do biológico, bem como superar limitações, como a escassez de materiais didáticos e a capacitação dos professores. Recomenda-se estratégias para melhorar o material didático, capacitar os educadores e fomentar a colaboração entre disciplinas, visando um ensino abrangente sobre A&amp;N.</p> 2024-01-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 1969 Emanuela Dias Thomaz Almeida de Oliveira, Hanna Gomes Barreiro, Ana Carolina Souza Silva, Nadja Maria Gomes Murta, Isabel Cristina Bento, Luciana Neri Nobre https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/13080 Impactos da COVID-19 no estilo de vida de crianças e adolescentes: uma revisão sistemática latino-americana 2024-06-01T18:02:00-03:00 Najla de Oliveira Cardozo najla_oc@hotmail.com Lucas Tomasi de Santana lucas.tomasi@unesp.br Gabriela Ferreira Abud gabriela.abud@usp.br Gabriel Cunha Beato gabrielcbeato@gmail.com Maria Rita Marques de Oliveira maria-rita.oliveira@unesp.br <p>O objetivo do presente trabalho foi conhecer os impactos da pandemia da COVID-19 no estilo de vida de crianças e adolescentes da América Latina. Trata-se de uma revisão sistemática, realizada em 2023 de acordo com os critérios PRISMA, conduzida por uma estratégia de busca <em>booleana</em> em quatro bancos de dados eletrônicos (<em>PubMed</em>, <em>SciELO</em>, <em>LILACS</em> e <em>Scopus</em>), com o uso dos descritores em blocos do estilo de vida, jovens, pandemia e países latino-americanos. Todo o processo de triagem e extração dos dados foi realizado por dois revisores em cegamento, por meio do <em>Rayyan</em> e de um formulário padronizado. A compilação dos dados extraídos dos artigos permitiu o cálculo de frequências das características gerais para descrição dos estudos e uma narrativa dos resultados. Dos 47 estudos incluídos na revisão, 62% foram brasileiros, 81% observacionais transversais e 43% publicados em 2022. Diante da COVID-19, os impactos no estilo de vida de crianças e adolescentes da América Latina estavam relacionados a saúde mental e qualidade de sono, tempo de tela, atividade/exercício físico e segurança alimentar. Neste ciclo de causa e consequência, as atividades físicas remotamente orientadas se mostraram importantes para reduzir o sedentarismo, assim como a promoção de alimentos in natura pode assegurar a alimentação. Esses resultados servem de alerta para auxiliar no enfrentamento de futuras emergências sanitárias e ao mesmo tempo, destacam a necessidade da vigilância quanto ao comportamento desses jovens em relação aos efeitos tardios da pandemia sobre os comportamentos de saúde que podem perdurar.</p> 2024-06-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Najla de Oliveira Cardozo, Lucas Tomasi de Santana, Gabriela Ferreira Abud, Gabriel Cunha Beato, Maria Rita Marques de Oliveira https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/13037 Uso da tecnologia de ultrassom na remoção de resíduos de agrotóxicos em alimentos: uma revisão integrativa 2024-05-24T22:25:59-03:00 Anelise Pigatto Bissacotti anelisebissacotti@yahoo.com Ijoni Hilda Costabeber ijonicostabeber@gmail.com <p>O ultrassom é uma tecnologia vantajosa e com diversas aplicabilidades na indústria de alimentos. Diante do potencial do ultrassom, tem sido avaliada a sua eficiência na remoção de resíduos de agrotóxicos, a fim de torná-lo uma estratégia para a obtenção de alimentos seguros para o consumo humano. Assim, o objetivo desta revisão integrativa foi identificar e analisar estudos que testaram a eficiência do ultrassom na remoção de resíduos de agrotóxicos em alimentos. Foram consultadas as bases de dados eletrônicos PubMed e <em>Science Direct</em>. Estudos originais completos publicados em inglês, entre 2012 e 2021, e que testaram a eficiência do ultrassom na remoção de resíduos de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal e animal foram considerados elegíveis. Nove artigos compuseram esta revisão. Foram observados variados percentuais de eficiência do ultrassom na remoção de agrotóxicos. A cavitação, a frequência, a intensidade, a potência, a temperatura e o tempo de ultrassom e as propriedades físicas e químicas dos agrotóxicos se demonstraram fatores que influenciam na eficiência do ultrassom na remoção dos agrotóxicos. Mais estudos fazem-se necessários para que haja o aprimoramento das condições que promovam a remoção de agrotóxicos pelo ultrassom e assim haja a garantia de resultados significativamente satisfatórios para a obtenção de alimentos seguros e com qualidade para o consumo humano.</p> 2024-05-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anelise Pigatto Bissacotti, Ijoni Hilda Costabeber https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12825 Benefícios da aplicação de óleos essenciais em embalagens ativas biodegradáveis de alimentos 2024-04-18T17:15:06-03:00 Flávia Augusta do Nascimento flavianascimento.educ@gmail.com Kátia Regina Souza katia.regina@ifrn.edu.br <p>Os óleos essenciais (OEs) são um grupo de compostos botânicos com potentes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. Consistem em uma mistura complexa de compostos fenólicos, terpenos e terpenoides. A incorporação de OEs nas embalagens pode melhorar suas propriedades físico-químicas, mecânicas, antimicrobianas e antioxidantes. A aplicabilidade da embalagem ativa consiste na utilização de matérias que podem liberar, emitir, absorver ou retirar substâncias direta ou indiretamente do alimento para manter a qualidade ou retardar sua degradação. Sua tecnologia consiste na utilização de compostos ativos com propriedades antioxidantes ou antimicrobianas incorporados em uma matriz polimérica, revestimentos ou em rótulos, almofadas ou sachês. Portanto, este trabalho tem por objetivo explorar o potencial do uso de OEs em embalagens ativas na conservação de alimentos através do uso de embalagens biodegradáveis. A pesquisa foi conduzida em três bases de dados de referência: Scopus, PubMed e Science Direct. A seleção de estudos foi através da aplicação de termos combinados ao operador booleano "AND". As palavras-chave empregadas foram: "active food packaging", "biodegradable packaging" e "essential oils". Para refinar a busca, foram aplicados os seguintes filtros: texto integral disponível; texto integral de acesso gratuito e idioma inglês, resultando em 199 trabalhos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 41 artigos foram selecionados para compor o corpus da presente revisão sistemática. </p> 2024-06-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Fávia Augusta do Nascimento, Kátia Regina Souza https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/13236 Efeitos da COVID longa e sua relação com a nutrição: uma revisão integrativa 2024-06-22T17:54:45-03:00 Sthefany Lopes Honorato sthefanylopes2020@gmail.com Alexandre Lucas Lima França Cabral luksskywalker@gmail.com Celso Lourenco de Arruda Neto celsolourenconutri@gmail.com Sandra Machado Lira sandra_liram@yahoo.com.br <p>A recuperação da Covid-19 representa um desafio aos cuidados em saúde uma vez que tem diferentes tipos de sequelas que trazem sintomas e desconfortos aos pacientes a longo prazo e os tratamentos ainda são limitados. O estado nutricional dos indivíduos afetados sofre grande influência dessas alterações que comprometem as reservas de massa muscular e atrasa a recuperação. O objetivo desse estudo foi buscar evidências científicas sobre os possíveis sintomas da Covid -19 longa e sua relação com as deficiências e o tratamento nutricional. Esse trabalho é uma revisão de literatura integrativa associando-se descritores de Covid e Nutrição. A busca dos estudos foi realizada na base de dados <em>Science direct </em>e resultou em 14620 artigos. Destes, foram incluídos 11 artigos originais que evidenciaram em muitos pontos uma associação de risco nutricional com piora dos sintomas de Covid. Os estudos sugerem que muitas deficiências nutricionais, inclusive de energia e proteína, estão presentes em pacientes em quadro clínico de Covid. Entre os nutrientes mais citados a vitamina D, o zinco e o ácido ascórbico estão deficientes na maioria dos casos. A maioria dos estudos sugerem deficiências nutricionais como sendo prejudiciais nos casos de Covid, mas poucos trouxeram evidências de tratamento utilizando nutrientes específicos. As intervenções nutricionais propostas estão relacionadas a melhoria dos sintomas e correção das deficiências como forma de otimizar a recuperação do paciente. Os achados ainda são precoces dado o pouco tempo de pesquisas envolvendo Covid e alimentação, mas sugerem relação importante para garantia de melhores prognósticos.</p> 2024-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Sthefany Lopes Honorato, Alexandre Lucas Lima França Cabral, Celso Lourenco de Arruda Neto, Sandra Machado Lira https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/13012 Potencial profilático e terapêutico da suplementação de zinco na incidência de distúrbios do paladar e mucosite durante a quimioterapia: revisão sistemática 2024-05-02T16:46:55-03:00 Michele Beatriz Konzen nutricionistamichelekonzen@gmail.com Tatiane da Silva Dal Pizzol tatiane.silva@urgs.br Juliana Ebling Brondani juebrondani@gmail.com Liziane Maahs Flores liziane.m.flores@ufsm.br <p>A quimioterapia pode ocasionar efeitos adversos como mucosite e distúrbios do paladar, que tendem a diminuir a ingestão diária de nutrientes, contribuindo para o declínio do estado nutricional, pior qualidade de vida e risco de interrupções no tratamento. A suplementação de zinco tem sido considerada como opção para a profilaxia e tratamento destas condições. Portanto, esta revisão têm por objetivo sumarizar a evidência disponível sobre o uso profilático e terapêutico da suplementação de zinco na mucosite e distúrbios do paladar em pacientes em tratamento quimioterápico. Revisão Sistemática de Ensaios Clínicos Randomizados considerando mucosite e distúrbios do paladar como desfecho. Os artigos foram pesquisados nas bases eletrônicas: MEDLINE, EMBASE, Cochrane, BVS, Web of Science e nas referências dos artigos encontrados. Foi realizada a seleção, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica por dois revisores independentemente. A avaliação de risco de viés foi realizada com a ferramenta RoB 2. De um total de 322 estudos recuperados nas buscas, 3 foram elegíveis. Os estudos foram heterogêneos em relação aos participantes, intervenção (posologia) e medidas de avaliação dos desfechos. Apenas um estudo confirmou a hipótese da suplementação com zinco prevenir a incidência de mucosite (p&lt;0,05). Porém, este foi o único entre os estudos elegíveis avaliado com baixo risco de viés quanto à qualidade metodológica. Embora exista uma tendência do sulfato de zinco reduzir a incidência e/ou gravidade da mucosite, não há evidências suficientes em relação a sua eficácia.</p> 2024-06-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Michele Beatriz Konzen, Tatiane da Silva Dal Pizzol, Juliana Ebling Brondani, Liziane Maahs Flores https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12781 Parameters for the evaluation of egg quality: a systematic review 2024-04-26T09:06:26-03:00 Pedro Abreu da Silva Neto pabreunt@gmail.com Beatriz Lopes da Costa costabialopes1705@gmail.com Magnólia Carneiro de Oliveira magnoliacarneirooliveira@gmail.com Maria Juciene Lima Chaves jucienelima.juju@gmail.com Luana Guabiraba Mendes luanagmendes@gmail.com Antônia Lucivânia de Sousa Monte lucivania@ifce.edu.br <p>Eggs have economic and nutritional potential, being a source of animal protein and are widely consumed in meals. Due to their importance, the objective of this paper is to compile, through a systematic review, information on parameters in egg quality. The search was conducted through Scientific Electronic Library Online (SCIELO), CAPES Periodic, ScienceDirect, and Google Scholar using the following terms: “Quality parameters of eggs” and “physicochemical parameters of eggs”. Eighteen studies were selected; out of the total, 33% of the contributions were from Brazil. Approximately 5 studies investigated age, bird genotypes, different forms of rearing and the influence of these factors on the quality of the eggs produced. Six papers sought to observe the effects of bird feeding on egg quality, while 3 works addressed the use of alternative methods for egg quality analysis. Two studies applied physical evaluations and microbiological analyses to verify the quality of commercialized eggs, and 2 studies presented different approaches involving physical or physicochemical methods for microbial control of eggs. It was concluded that egg quality can be determined by various parameters, whether with traditional methods or the application of alternative and innovative methodologies.</p> 2024-05-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Pedro Abreu da Silva Neto, Beatriz Lopes da Costa, Magnólia Carneiro de Oliveira, Maria Juciene Lima Chaves, Luana Guabiraba Mendes, Antônia Lucivânia de Sousa Monte https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12302 Controle da qualidade e segurança alimentar durante a pandemia por covid-19 nos setores públicos do Brasil 2024-01-01T15:59:52-03:00 Ismenia Martineli Lima de Sousa ismenia.martineli@aluno.uece.br Renata Belizário Diniz renata.belizario@uece.br <p>A pandemia por COVID-19 explicitou ainda mais a crise por insegurança alimentar no Brasil. Observou -se a intensa discrepância entre as mais diversas realidades sociais e econômicas que coexistem na população brasileira, proporcionando debates sobre a segurança alimentar. O trabalho tem como objetivo analisar métodos e estratégias de intervenção aplicados pelas instituições públicas frente à crise desencadeada pela COVID-19 para atenuação da insegurança alimentar e melhor assimilar como essas ações se adaptaram frente à pandemia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca de dados ocorreu no período de novembro de 2022 a abril de 2023. Os critérios de inclusão dos estudos consistiu em artigos originais, nos idiomas português e inglês, publicados no período entre janeiro de 2020 à abril de 2023, que apresentaram em seus resultados considerações sobre estratégias adotadas pelas instituições públicas para minimizar a insegurança alimentar durante a pandemia por COVID-19, indexados nas bases de dados Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Scientific Electronic Library Online e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online. Foram excluídos artigos que não tinham a metodologia explícita no texto, e estudos que não respondiam à pergunta norteadora do estudo. Foram utilizadas as palavras-chave: “Controle de Qualidade”, “Segurança Alimentar”, “Setor Público” e “Pandemia por COVID-19”. Os estudos analisados neste trabalho demonstram que ações que fortaleçam a segurança alimentar é imprescindível para o controle de Doenças Veiculadas por Alimentos e melhora da qualidade de vida dos indivíduos. Ademais, percebe-se que os órgãos públicos apresentaram recursos plausíveis para a mitigação da insegurança alimentar, através da realização de ações e programas educativos, fiscalizações sanitárias, auxílios financeiros, publicação de decretos e/ou orientações assertivas que acercam o problema, bem como a adequação de políticas públicas.</p> 2024-01-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ismenia Martineli Lima de Sousa , Renata Belizário Diniz https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12822 A regionalidade da alimentação brasileira em cartilhas educativas para a promoção da saúde de escolares: uma revisão integrativa 2024-04-18T09:57:53-03:00 Géssica de Souza Martins gessica.souza@aluno.uece.br Ana Victória Varela da Silva victoria.varela@aluno.uece.br Nayeli Silva Lima Matias nayeli.silva@aluno.uece.br Alane Nogueira Bezerra alane.nogueira@gmail.com Maria Dinara de Araújo Nogueira dinara.araujo@aluno.uece.br Lara Pereira Saraiva Leão Borges larasaraiva.nutri@gmail.com Carla Soraya Costa Maia carla.maia@uece.br <p>A redução do consumo de alimentos regionais em detrimento de um maior consumo de alimentos ultraprocessados é observada em diversos públicos, incluindo escolares. O incentivo para o consumo desses alimentos regionais é fundamental para fornecer os nutrientes necessários para os processos fisiológicos inerentes dessa faixa etária. Este estudo tem como objetivo investigar na literatura se as cartilhas educativas utilizadas para promover a saúde alimentar e nutricional dos escolares abordam sobre a regionalidade da alimentação brasileira. Trata-se de uma revisão integrativa que partiu da seguinte pergunta norteadora: "As cartilhaseducativas de alimentação e nutrição para escolares, voltadas para promoção à saúde, abordam conteúdos de alimentação regional brasileira?". A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Lilacs, Portal de Periódicos da Capes, SciELO-BRAZIL e, na literatura cinzenta, por meio do Google Scholar, utilizando as seguintes estratégias de pesquisa: “Cartilha", “Promoção de Saúde” e "Educação Alimentar e Nutricional”, e seus sinônimos na língua inglesa. Como critérios de inclusão, consideraram-se artigos dos últimos 10 anos (2013 a 2023) que abordassem a elaboração de cartilhas educativas sobre alimentação e nutrição para estudantes brasileiros. Foram excluídos estudos de revisão, artigos de opinião e cartas ao editor, nos idiomas inglês, português ou espanhol. A estratégia de busca identificou 1413 estudos nas bases de dados, entretanto apenas 5 compuseram esta revisão. Foi possível identificar a ausência de abordagem da alimentação regional brasileira em cartilhas educativas destinadas ao público escolar.</p> 2024-04-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Géssica de Souza Martins, Ana Victória Varela da Silva, Nayeli Silva Lima Matias, Alane Nogueira Bezerra, Maria Dinara de Araújo Nogueira, Lara Pereira Saraiva Leão Borges, Carla Soraya Costa Maia https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12912 Evidências experimentais e clínicas do efeito dos fitoesteróis e fitoestanóis na prevenção das dislipidemias 2024-05-01T14:57:00-03:00 Márcia Luiza dos Santos Beserra Pessoa beserranut@hotmail.com Maria Regina Santos Spíndola mariaregina987123@gmail.com Geysa Maria Batista Leão geysa_maria06@ufpi.edu.br Cássio Bruno da Silva Moura cassiomouradb@ufpi.edu.br Deigiane de Lima Rocha deigianelima01@ufpi.edu.br Joilane Alves Pereira-Freire joilane@ufpi.edu.br Stella Regina Arcanjo Medeiros stellaarcanjo@yahoo.com.br <p>A dislipidemia é uma doença caracterizada por níveis plasmáticos elevados de colesterol total e LDL-C, levando a um risco de desenvolvimento de doença cardiovascular aterosclerótica. Os fitoesteróis, têm sido amplamente estudados no sentido de elucidar sua ação sobre os níveis lipídicos e assim serem incluídos no tratamento nutricional nas dislipidemias. O estudo objetivou identificar as evidências experimentais e clínicas dos fitoesteróis e fitoestanóis na prevenção das dislipidemias, construído a partir da questão norteadora: “Quais as evidências experimentais e clínicas da ação dos fitoesteróis e fitoestanóis na prevenção das dislipidemias?” Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com buscas nas bases de dados Pubmed, LILACS, Scielo e <em>Web of Science</em>. A partir dos critérios de inclusão e exclusão, da análise dos artigos que responderam à pergunta norteadora e que apresentaram em seus resultados considerações sobre as evidências clínicas e experimentais na prevenção das dislipidemias, selecionou-se 10 trabalhos para compor o artigo. Os estudos evidenciaram que a redução do colesterol total e do LDL-C ocorreu devido à sua absorção diminuída e ao aumento da eliminação do mesmo nas fezes. Pode-se concluir que os fitoesteróis e fitoestanóis são compostos bioativos que atuam na redução de dislipidemias, e as vias de administração podem ser por suplementação usando-os isoladamente, alimentos com propriedades funcionais adicionados de esteróis vegetais e ou alimentos <em>in natura</em> ricos nessas substâncias. Sugere-se que o consumo desses compostos sejam estimulados contribuindo para a redução das dislipidemias e das doenças cardiovasculares.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Márcia Luiza dos Santos Beserra Pessoa, Maria Regina Santos Spíndola, Geysa Maria Batista Leão, Cássio Bruno da Silva Moura, Deigiane de Lima Rocha, Joilane Alves Pereira-Freire, Stella Regina Arcanjo Medeiros https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12468 Efeito da exposição precoce à proteína do leite de vaca na ocorrência de doenças alérgicas: uma revisão integrativa da literatura 2024-02-10T12:15:07-03:00 Bruna Amanda Pilger bruna-pilger@uergs.edu.br Gabriele Danieli gabriele-danieli@uergs.edu.br Katia Evelim Hendges katia-hendges@uergs.edu.br Jeferson Aloísio Ströher jeferson.stroher@hotmail.com Rosiele Lappe Padilha rosiele-padilha@uergs.edu.br <p>Este estudo integrativo analisou o impacto da exposição precoce à proteína do leite de vaca na incidência de doenças alérgicas em pacientes de até 12 meses de idade, visando ampliar o entendimento sobre os fatores contribuintes no desenvolvimento da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), utilizando a metodologia de revisão integrativa da literatura para selecionar os artigos. A pesquisa bibliográfica conduziu-se em dois bancos de dados, ScienceDirect e Scielo, utilizando as seguintes palavras-chave: “proteína do leite”, “<em>milk protein</em>”, “alergia à proteína do leite”, “<em>allergen milk protein</em>”, “exposição precoce”, "<em>early exposure</em>” e “APLV”, utilizando operadores booleanos e aspas, totalizando 460.849 visualizações inicialmente, obtendo-se por fim cinco artigos selecionados. A análise dos estudos identificados revelou uma prevalência de pacientes, na sua maioria do sexo masculino expostos precocemente à proteína do leite, apresentando sintomas significativamente variados entre os indivíduos afetados como vômito/regurgitação, diarreia sanguinolenta, falha no crescimento e cólicas, destacando a complexidade clínica associada à APLV. Há o apontamento da associação direta entre a exposição precoce à proteína do leite de vaca, particularmente através do uso de mamadeiras, e o desenvolvimento subsequente da APLV. Além disso, estudos estatísticos revelaram correlações significativas entre o uso de antibióticos durante a gravidez e a duração da amamentação com o surgimento dessa condição. No contexto do tratamento da APLV, a exclusão total da proteína do leite, juntamente com a prescrição e monitoramento cuidadoso de fórmulas específicas, são medidas terapêuticas amplamente adotadas. Assim, tais constatações sublinham a necessidade premente de intervenções terapêuticas específicas para abordar a complexidade inerente a essa condição alérgica.</p> 2024-03-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Bruna Amanda Pilger, Gabriele Danieli, Kaia Evelim Hendges, Jeferson Aloísio Ströher, Rosiele Lappe Padilha https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12293 Uma revisão sistemática e metanálise sobre os eventos adversos gastrointestinais em adultos durante o tratamento de obesidade com Wegovy 2023-12-29T20:07:29-03:00 Lailton Oliveira da Silva lailtonutri@hotmail.com Victor da Silva dasilva.vitor2022@gmail.com Anderson Weiny Barbalho Silva andersonweiny@sobral.ufc.br José Juvenal Linhares juvenallinhares@gmail.com <p>Rever e sintetizar as evidências geradas por ECR sobre a incidência de eventos adversos gastrointestinais relatados na terapia com Wegovy em adultos para tratamento de sobrepeso e/ou obesidade em comparação àqueles que, sob as mesmas condições clínicas, não o utilizaram. Os artigos foram selecionados através de busca sistemática na base de dados eletrônica da PubMed, utilizando as diretrizes PRISMA e PICOS para elaboração da questão norteadora e a construção dos resultados. A metanálise foi desenvolvida pelo modelo de efeito aleatório, empregando o software RStudio, com a apresentação dos resultados agregados por meio do gráfico forest plot. O grau de heterogeneidade entre os estudos foi verificado através do teste Q de Cochran e I2. Dos 64 trabalhos inicialmente recuperados, 6 preencheram os critérios de elegibilidade e tiveram seus dados extraídos. Posteriormente, esses artigos com dados completos aplicáveis, compuseram a síntese metanalítica. A análise combinada dos grupos (intervenção e controle) foi expressa em Risco Relativo (RR), com o cálculo do número necessário para causar dano (NNH). A síntese dos dados contemplou 2.168&nbsp; participantes, observou-se que 561 (25,88%) e 297 (13,7%) dos participantes relataram eventos adversos gastrointestinais, como diarreia, nauseas, vomitos, dor abdominal, após o uso de semaglutida e placebo, respectivamente. O RR foi de 2,01 (IC 95%; 1,34 - 2,99; p = 0,01).&nbsp; Diante das evidências encontradas, existe o aumento do risco de eventos adversos gastrointestinais, e esse foi estatisticamente significante e potencialmente relevante na terapia com semaglutida em adultos em tratamento de sobrepeso e/ou obesidade.&nbsp;</p> 2024-02-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lailton Oliveira da Silva, Victor da Silva, Anderson Weiny Barbalho Silva, José Juvenal Linhares https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12973 Agricultura urbana e periurbana como abordagem integrada sustentável para a segurança alimentar e nutricional: um estudo de caso 2024-06-06T17:10:48-03:00 Helen Mara dos Santos helen.mara@unifesp.br Sarah Polezi Silva sarah.polezi@unifesp.br Allyne Oliveira Morrone Batista allyne.morrone@unifesp.br André Bento Chaves Santana andre.santana@ufob.edu.br <p>A agricultura urbana e periurbana (AUP) contribuem para a segurança alimentar e nutricional (SAN) e desenvolvimento sustentável com práticas tecnológicas. No Brasil, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público realizam atividades para a promoção da saúde e garantia da SAN. O objetivo deste estudo foi analisar a Organização Cidades Sem Fome e suas atividades para a realização de projetos em AUP. Para a realização da pesquisa foi conduzido o estudo de caso com abordagem qualitativa, baseado em informações oriundas de sites oficiais, revisão de literatura e entrevista para caracterizar a organização como empreendimento social. A análise SWOT foi realizada para avaliação estratégica da organização, bem como a elaboração do modelo lógico estrutural da entidade. A partir da análise da trajetória da entidade e execução de projetos é possível afirmar que a Organização Cidades Sem Fome se caracteriza como uma entidade voltada para o empreendedorismo social de caráter inovador para a inserção social e sustentabilidade no ambiente agrário urbano. A realização de projetos a sob ótica social contribui para a promoção da saúde, educação alimentar e educação ambiental, além de almejar a sustentabilidade financeira para os empreendimentos sociais.</p> 2024-06-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Helen Mara dos Santos, Sarah Polezi Silva, Allyne Oliveira Morrone Batista, André Bento Chaves Santana https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/12193 As Casas de Farinhas de mandioca artesanais do Crato-CE: saberes, afetos e memórias dos/as mandioqueiros/as 2023-12-14T09:00:33-03:00 Ariza Maria Rocha arocham2009@hotmail.com Erikles Silva Dionísio erikles.dionisio@urca.br José Arimatéa Barros Bezerra josearimatea@ufc.br <p>Este texto tem o objetivo de descrever os saberes, afetos e memórias dos/as trabalhadores/as das casas de farinha de mandioca que emergem da produção da farinha e seus derivados no município do Crato, Ceará. Para tanto, partiu-se da pesquisa do tipo etnográfica para apreender os significados da produção da farinha nas casas tradicionais por envolver o processo da produção da farinha nas Casas de Farinha consideradas lugares de sociabilidade que envolvem saberes, afetos e memória. A imersão ocorreu na comunidade Sítio Malhada, Ponta da Serra, Crato-CE com realização de diálogos com pessoas da referida comunidade e, também, recorreu-se a pesquisa bibliográfica e documental. Fazer farinha ou goma nas casas de farinhas, seja a pubada ou não, entre outras iguarias, depende das condições econômicas, preferências e paladar das famílias cujos saberes são repassados de geração em geração, entre eles, as técnicas, aviamentos, receitas e o gosto. Segundo, compartilham-se memórias e afetos vinculados ao trabalho coletivo entre a família, vizinhos e amigos, como, por exemplo, no momento de descascar os tubérculos, em roda de conversa e a comensalidade. Entretanto, a mecanização das fábricas de farinha representou a diminuição de pessoas envolvidas. Apesar de agilizar a produção, essa mecanização contribui para o desaparecimento das rústicas casas de farinha e ameaça ao sistema alimentar, agrícola e cultural da mandioca.</p> 2024-01-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 ARIZA MARIA ROCHA, Erikles Silva Dionísio, José Arimatéa Barros Bezerra