Elaboração de um chocolate enriquecido com fibras da farinha da casca do maracujá

Autores

  • Marliana Amorim Sena Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Rafaella Maria Monteiro Sampaio Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2017v4e8920

Palavras-chave:

chocolate, farinha da casca do maracujá, fibras

Resumo

Objetivo: Elaborar e analisar a aceitação de chocolates enriquecidos com fibras da farinha da casca do maracujá. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo transversal, quantitativo, de caráter experimental. Na coleta de dados, os provadores responderam formulários contendo as escalas: de frequência de consumo, de ordenação-preferência de amostra, hedônica e de intenção de compra. As amostras foram servidas de forma aleatória, codificadas com números de quatro dígitos. Foram elaborados quatro tipos de chocolate: formulação padrão, sem adição da farinha da casca do maracujá, e formulações com adição de 10%, 15% e 20% da farinha. Resultados: Não houve preferência estatística ao nível de confiança de 99% entre os produtos elaborados. O chocolate com 20% de adição de farinha da casca do maracujá foi o mais preferido e o chocolate sem adição de farinha o menos preferido. O chocolate teve uma boa aceitação global, visto que metade dos provadores revelou ter gostado muitíssimo dos chocolates elaborados, e que 82,5% certamente o comprariam. Conclusão: Os chocolates adicionados de farinha do maracujá foram bem aceitos, e este produto com maior valor nutricional pode ser comercializado a fim de trazer mais benefícios aos consumidores.

Referências

ABICAB. Associação brasileira da indústria de chocolates, cacau, amendoim, balas e derivados. História do cacau ao chocolate. 2015. Disponível em: http://www.abicab. org.br/associado-chocolate-e-cacau/historia.

ADA. American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: functional foods. Journal of the American Dietetic Association, v.9, n.10, p.1278-85, 1999.

ANDO, N. et al. Elaboração de cookie diet com farinha de casca de maracujá-amarelo. XVI Encontro Anual de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, Paraná. 2007.

BABA, S. et al. Continuos intake of pholyphenolic compounds containg cocoa powder reduces LDL oxidative susceptibility and has beneficial effects on plasma HDL-cholesterol concentrations in humans. American Journal of Clinical Nutrition, v.85, n.1, p.709-17, 2007.

BALDISSERA, A.C. et al. Alimentos funcionais: uma fronteira para o desenvolvimento de bebidas proteicas a base de soro de leite. Semina. Ciências Agrárias, v.32, n.4, p.1497-512, 2011.

BRASIL. Resolução nº. 466/12. Sobre pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da]

República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 19 de 30 de abril de 1999. Regulamento de Procedimentos para Registro de Alimento com Alegação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em sua Rotulagem. Diário Oficial da União. Brasília. 1999.

GALISTEO, M.; DUARTE, J.; ZARZUELO, A. Effects of dietary fibers on disturbances clustered in the metabolic syndrome. The Journal of Nutritional Biochemistry, v.19, n.2, p.71-84, 2008.

IBOPE. Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Mídia mapeia o consumo de chocolates no Brasil. [Internet]. Brasil: 2009.

IKEDA, A.A.; MORAES, A.; MESQUITA,G. Considerações sobre tendências e oportunidades dos alimentos funcionais. Revista P&D em engenharia de produção, v.8, n.2, p.40-56, 2010.

LIMA, H.M. Farinha da casca de maracujá associada ao exercício físico no controle da lipidemia de ratas. 108 p. Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos)- Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2008.

MAIA, S.M.P.C. Aplicação da farinha de maracujá no processamento do bolo de milho e aveia para fins especiais [Dissertação]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará – UFC; 2007.

NEWELL, G.J.; MACFARLANE, J.D. Expanded tables for multiple comparison procedures in the analysis of ranked data. Journal of Food Science, v.52, n.6, p.1721- 25, 1987.

OLIVEIRA, L.F. et al. Aproveitamento alternativo da casca do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) para a produção de doce em calda. Ciências e Tecnologia dos Alimentos, v.22, n.3, p.259-62, 2002.

SATO, C.C.M.; PÉPECE, O.M.C. Fatores motivadores do consumo de chocolates finos no Brasil. Revista Eletrônica de Administração, v.12, n.2, p.157-71, 2013.

SOUZA, M.W.; FERREIRA, T.B.; VIEIRA, I.F. Composição centesimal e propriedades funcionais tecnológicas da farinha da casca do maracujá. Alimentos e Nutrição, v.19, n.1, p.33-6, 2008.

TEIXEIRA, L.V. Análise sensorial na indústria de alimentos. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v.64, n.1, p.1-14, 2009.

VIDAL, A.M. et al. A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da incidência de doenças. Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde – UNIT, v.1, n.1, p.43-52, 2012.

VIEIRA, C.F.S. et al. Utilização de farinha de casca de maracujá amarelo em bolo. Enciclopédia Biosfera, v.6, n.11, p.1-10, 2010.

ZENEBON, O.; PASCUET, N.S.; TIGLEA, P. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo). 2008. p.1020

ZERAIK, M.L. et al. Maracujá: um alimento funcional. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.20,

n.3, p.459-71, 2010.

Downloads

Publicado

2022-10-25

Como Citar

SENA, M. A.; SAMPAIO, R. M. M. Elaboração de um chocolate enriquecido com fibras da farinha da casca do maracujá. Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, Fortaleza, v. 4, n. 1, p. 6–12, 2022. DOI: 10.59171/nutrivisa-2017v4e8920. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/8920. Acesso em: 12 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos originais