L’usage dretien d’allo-confrontation révélant de pose la langue maternelle en classe de français
L’entsibles gestes génériques
DOI :
https://doi.org/10.46230/2674-8266-13-5492Mots-clés :
Formation des enseignants, Français comme langue étrangère, Allo-confrontation, Gestes professionnelsRésumé
Dans cet article, nous avons pour objectif de présenter une recherche (DUARTE, 2017) qui visait à étudier le processus de formation des enseignants débutants de français langue étrangère (FLE) dans la perspective de l'enseignement comme travail, cherchant à analyser le rôle des entretiens en confrontation (MOLLO; FALZON, 2004) dans ce processus. À partir de la méthode de l’allo-confrontation, nous cherchons à identifier les questions des enseignants lorsqu'ils sont confrontés aux dilemmes du travail pédagogique vécus par d'autres enseignants et à voir comment les confrontations peuvent contribuer à la production de nouvelles connaissances sur le travail. Pour ce faire, nous nous appuyons, dans un premier temps, sur l'Interactionnisme Social (VYGOTSKI, 1997) et sur les cadres théoriques qui en découlent: l'Interactionnisme Socio-discursif (BRONCKART, 1999, 2006, 2008), la Clinique de l’Activité (CLOT, 2001a, 2008) et l'Ergonomie de l’Activité des Professionnels de l'Education (AMIGUES, 2004, FAÏTA, 2004, SAUJAT, 2004a). Nous analyserons l'utilisation du portugais en cours, en essayant de comprendre quels sont les gestes des enseignants et leur position par rapport à cette question.
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