Racismo algorítmico, justiça epistêmica e reexistência digital
uma entrevista com Tarcízio Silva
DOI:
https://doi.org/10.46230/lef.v17i3.16163Palavras-chave:
racismo algorítmico, inteligência artificial, justiça epistêmicaResumo
Nesta entrevista concedida aos organizadores do dossiê “Inteligência Artificial, racismo algorítmico e outras exclusões”, o pesquisador Tarcízio Silva compartilha reflexões centrais de sua obra seminal Racismo Algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais (Edições Sesc, 2022), uma das primeiras sistematizações críticas sobre o tema no Brasil. A conversa percorre as bases conceituais e políticas do racismo algorítmico, analisando como sistemas digitais, de tecnologias de reconhecimento facial a plataformas de recomendação, reproduzem e aprofundam desigualdades raciais sob a aparência de neutralidade técnica. O livro, nesse sentido, sistematiza o debate sobre racismo algorítmico e tensiona os limites entre técnica e política na era dos dados. O pesquisador também comenta os desafios da escrita e da curadoria de saberes negros na era dos dados, as tensões entre regulação, ativismo e justiça epistêmica, bem como as possibilidades de resistência gestadas nas brechas da política algorítmica.
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