Adorno:

uma crítica aos advogados da indústria cultural

Autores

  • Edimar Brígido
  • Sales C. De Melo Nogueira

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v12i24.6164

Palavras-chave:

Indústria Cultural, Arte, Cultura, Crítica, Mercadoria, Ideologia

Resumo

A proposta que norteia esta pesquisa encontra seu fundamento na crítica de Theodor Adorno aos advogados da “Indústria Cultural”. Procuramos investigar em que consiste tal crítica, dando evidência às suas principais características, bem como aos seus reflexos no corpo social, uma vez que, a arte e a cultura, que são manifestações do espírito humano, tornaram-se produtos industrializados e comercializados, perdendo a sua essência. O escopo da arte e da cultura, entendida como a libertação e a emancipação do homem, fora violado, sendo transformado em meras mercadorias descartáveis, com a finalidade de disseminar o pensamento da classe dominante através do seu sistema econômico, acarretando em uma pseudo-individualidade. O homem passou a ser objeto de manipulação da indústria que transforma tudo em mercadoria. Esta maquinaria engloba tudo, e nem mesmo alguns atos de contestação deixam de ser incorporados e diluídos pela Indústria Cultural que rapidamente procura transformá-las em produtos para comercialização, revelando que tudo aquilo que está contra o sistema é absorvido e reinterpretado, tragando a individualidade. Os homens, por sua vez, se não aderirem à forma de pensar imposta pela Indústria, soçobrarão em meio à multidão consumidora. Assim, nossa análise compreende esta Indústria como um braço do sistema capitalista, que através dos meios de comunicação de amplo acesso, exerce grande influência na difusão e disseminação da ideologia desse sistema.

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Publicado

2021-07-15

Como Citar

BRÍGIDO, E. .; C. DE MELO NOGUEIRA, S. . Adorno:: uma crítica aos advogados da indústria cultural. Kalagatos , [S. l.], v. 12, n. 24, p. 61–87, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v12i24.6164. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6164. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos