Kalagatos https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos <p>A <strong>Kalagatos - Revista de Filosofia</strong> (Qualis A3) foi criada em 2004, segundo a iniciativa de professores do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará - PPGFIL-UECE. Desde sua criação, os editores do periódico vêm se empenhando para trazer aos leitores, semestralmente, novas edições com artigos inéditos, resenhas, ensaios e traduções, visando à divulgação de textos de professores e pesquisadores dos programas de pós-graduação em Filosofia e áreas afins, do Brasil e de outros países. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: A3<br />Prefixo DOI: 10.23845<br />e-ISSN: 1984-9206 | ISSN: 1808-107X</span></p> pt-BR <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p> kalagatos@uece.br (Gabriel Kafure da Rocha) kalagatos@uece.br (Gabriel Kafure da Rocha) Mon, 18 Sep 2023 02:10:03 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 A Filosofia do Amor : https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10829 <p>Bing Xin (冰心) é uma escritora chinesa do século XX que começou a entrar oficialmente no mundo literário com a eclosão do Movimento de Quatro de Maio (五四运动). Em sua criação literária, nota-se a influência da cultura cristã, com o estudo e a imitação da narrativa da Bíblia lançando as bases para as primeiras técnicas artísticas de Bing Xin. Na Bíblia, há muitas alusões filosóficas e alguns substantivos próprios que através da propagação religiosa são usados para entrar no cotidiano das pessoas e, assim, se expressando nelas, Bing Xin acreditava que o conceito bíblico de “amar o próximo como a si mesmo” poderia se tornar a cura para a sociedade chinesa daquela época. Ela estava disposta a usar o espírito do amor fraternal contido na Bíblia, tornando o “amor” como núcleo de suas obras literárias, usando muitas palavras para louvar e adorar a Deus e lançar luz sobre as pessoas daquela época. Bing Xin desenvolveu sua própria visão do “amor” e estabeleceu sua “Filosofia do amor” (爱的哲学) escrevendo sobre três principais temas: amor materno, amor à natureza e o amor das crianças.</p> Lizia Nina Copyright (c) 2023 Lizia Nina https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10829 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Método e justificação nas Meditações Metafísicas de Descartes https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11016 <p>A grande preocupação da epistemologia cartesiana é fundamentar a certeza da verdade de uma forma clara e distinta. Para tanto, o autor vale-se do recurso cético, para gerar verdades que sejam imunes à dúvida e possam ser consideradas como indubitáveis. Nosso artigo objetiva apresentar o que Descartes entendia por método e como este ascendia do campo matemático; e ademais como o método implicava à descoberta e à fundamentação última da metafísica. Por meio de uma investigação conceitual exploratória analítico-crítico, busca-se apresentar uma defesa da centralidade do método cartesiano como <em>conditio</em> <em>sine qua non,</em> para se entender as principais teses filosófico-epistemológicas advogadas nas Meditações Metafísicas. Como desfecho do trabalho, conclui-se que o método não é uma questão menor dentro do cartesianismo, mas unicamente de seu seguimento e da observância correta da ordem da descoberta é possível fundamentar, indubitavelmente, todas as verdades últimas, tanto da metafísica como das ciências.</p> Luis Fernando biasoli Copyright (c) 2023 Luis Fernando biasoli https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11016 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 A Representação do Incondicionado na Crítica da Razão Pura https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10902 <p>A representação do incondicionado é um tema de grande relevância para a compreensão do projeto filosófico kantiano. Nobert Hinske (1989) afirma que a análise dessa representação foi fundamental para uma mudança de paradigma na filosofia kantiana. Ainda para Hinske (1989), o problema da representação do incondicionado configuraria uma raiz comum de litígios herdados da tradição a serem enfrentados pela filosofia transcendental. Com esse artigo, pretende-se esclarecer as teses encontradas na <em>Dialética Transcendental</em> acerca da representação do incondicionado a partir de um estudo sobre a compreensão kantiana da atividade silogística da razão especulativa e de como Kant, a partir dessa atividade, explica a origem dos objetos metafísicos trabalhados pela tradição filosófica. Kant foi capaz de defender essas teses porque introduziu no rol dos elementos lógicos uma espécie de princípio que não é encontrado em nenhuma outra obra kantiana anterior à <em>KrV</em>, a saber, uma máxima lógica que exige a determinação do incondicionado para toda série silogística operada pela razão. Esse artifício teórico, encontrado na <em>Dialética Transcendental</em>, permitiu que Kant solucionasse o problema da harmonia entre as capacidades cognitivas e defendesse um uso legítimo positivo da representação do incondicionado.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Kant, incondicionado, dialética transcendental, ilusão transcendental, ideias transcendentais.</p> Ericsson Coriolano Copyright (c) 2023 Ericsson Coriolano https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10902 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Threats and challenges to the scientific representation of semantics https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10891 <p align="justify"><em><span style="color: #000000;"> <span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">We will approach the problem </span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">of semantic skepticism</span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"> by comparing Quine's view with Carnap's s</span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">trategy </span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">for finding intensional equivalences that guarantee a solution to the paradox of analysis</span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">; </span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">and then we will consider how the Intensionalists use these possible solutions to save the scientificity of semantics. Quine disagrees with Carnap that plausible solutions to the question of intensional equivalence provide us with explanations for the difficult problems. These are ones where, in contrast to mere extensional indistinguishability of expressions, we need a stronger determination to choose the right interpretation. And then he has a skeptical answer to which the semanticist-linguist cannot remain insensitive. The problem is that a semanticist can only say that he has an "object" of inquiry if a normative property can be reconstructed, but that is not guaranteed by the mathematical </span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">theory used</span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"> to infer intensional values. </span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Finally, we would like to point out the relevance of skeptical doctrines about semantics that go beyond the mere haunting of relativism or quietism about meaning.</span></span></span></span></em><em><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times new roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"> Without a skeptical approach, we argue, we lose sight of the unique nature of language and its peculiar property of being an object shaped by pressures on its own ability to be theorized.</span></span></span></span></em></p> <p align="justify">&nbsp;</p> Lucas Vollet Copyright (c) 2023 Lucas Vollet https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10891 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 A Palavra “Paulo Freire” https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11446 <p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman',serif;">No presente texto, </span>ensaiamos uma interpretação perfor<span style="color: black;">mativa</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman',serif; color: black;"> da relação entre a obra e a vida de Freire, isto é, entre a interpretação de seu pensamento e a rememoração da vida do indivíduo por trás da obra. Por isso, nele</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman',serif;"> não é problematizada propriamente a obra ou o pensamento de Paulo Freire ou qualquer aspecto de sua prática, mas a relação discursiva entre a memória de um autor e a interpretação de sua obra.</span> <span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman',serif; color: black;">Para tanto, recorremos a conceitos como <em>autor</em>, segundo abordado por Michel Foucault e por Roland </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman',serif;">Barthes, e <em>arquivo</em>, segundo Jacques Derrida.</span></p> Pedro Augusto De Castro Buarque Silva Copyright (c) 2023 Pedro Augusto De Castro Buarque Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11446 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Voie Ouverte https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11106 <p class="Default" style="text-align: justify;">Cet article revient sur le travail de Jacques Rancière au sein de la revue <em>Les Révoltes logiques</em>. Il ébauche, dans un premier temps, le contexte de création et la nature de l’intervention de cette dernière. Il met ensuite en avant quelques textes de l’auteur afin d’aborder sa dénonciation des mutations d’alors des rapports entre militants et intellectuels qui conduisaient à un ordre où les <span style="color: windowtext;">espérances récentes d’un monde nouveau n’auraient plus aucun </span>sens.</p> Nadier Santos Copyright (c) 2023 Nadier Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11106 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Proximidade e Distância https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10995 <p>O artigo reflete a relação de proximidade e distância de Wittgenstein com o pensamento de Schopenhauer, a fim de elucidar os limites da influência deste em sua filosofia. Schopenhauer é presença marcante no pensamento do jovem Wittgenstein. Contudo, após um período de transição, o Wittgenstein maduro distancia-se de sua influência. Em todo caso, sem Schopenhauer, não se pode compreender o trabalho filosófico de Wittgenstein em sua totalidade.</p> Marcelo Ferreira Ribas Copyright (c) 2023 Marcelo Ferreira Ribas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10995 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Nguyen An Ninh``'s Idea on Democracy and the association with the development of Democracy in innovation and integration in Vietnam today https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11204 <p><em>Over 3</em><em>6</em><em> years of implementing renovation, integration, and development, Vietnam has achieved many results in the economy, politics, culture, national defense, security, material and spiritual life of the people. It is the result of the thought renewal process, inheritance, and promotion of traditional values of the nation in general</em>, <em>including ideologies formed in the late 19th century and early 20th century in Vietnam in particular. The objective requirements of the historical conditions of the world and of Vietnam in the late 19th century and early 20th century were the basis that formed and developed the democratic thought of Nguyen An Ninh (1900 - 1943). There are many progressive innovations in Nguyen An Ninh's democratic ideology, affecting the socio-economic life at that time. His ideology was one of the typical views for a tumultuous historical period in Vietnam at the end of the 19th century and the beginning of the 20th century. In the new context, the work of continuing to summarize practices, combining research with previous legacies to supplement and develop theories</em>, <em>serving the cause of national construction, and mobilizing the synergy of both tradition and modernity to meet new requirements in the context of innovation and integration in Vietnam today is essential. From the philosophical approach, political philosophy, the history of philosophy, to the research and analysis of historical documents and other related archives, This article focuses on analyzing and clarifying the basic content of Nguyen An Ninh's democratic ideology, thereby correlating with the promotion of democracy in innovation and integration in Vietnam today.</em></p> Tran Mai Uoc Copyright (c) 2023 Tran Mai Uoc https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11204 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 O confronto das descrições das emoções https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11368 <p>Neste trabalho nos debruçaremos sobre o ensaio do filósofo da mente João Fernandes Teixeira intitulado “<em>Uma nota sobre Sartre e Damásio ou as emoções entre a Fenomenologia e a Neurobiologia.”</em> A partir deste analisaremos a teoria das emoções de Jean-Paul Sartre em o “<em>Esboço para uma teoria das Emoções</em>” e do neurobiólogo António Damásio<em> “Em busca de Espinosa</em>”. Abordaremos brevemente a teoria das emoções de Jesse Prinz e outra abordagem da neurosciência. Por enfim, proporemos que a síntese para a busca do sentido que quer Sartre deveria supor a junção das linguagens e várias formas de abordagem dos fenômenos emocionais.</p> Sâmara Araújo Costa Copyright (c) 2023 Sâmara Araújo Costa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11368 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 A Responsabilidade fruto da culpa: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11074 <p><span style="font-weight: 400;">O presente texto apresenta a relação da responsabilidade como consequência da culpa. O tema é problematizado a partir do pressuposto da responsabilidade político-jurídico em razão do Estado de exceção. No intuito de compreender, utilizou-se como fundamentação teórica, os pensamentos de Hannah Arendt e Karl Jaspers. Por essa razão, tem-se como problema de pesquisa: Em que medida o conceito de culpa em Karl Jaspers influencia o pensamento de Hannah Arendt sobre uma responsabilidade política – jurídico fruto de um governo de exceção? Em relação aos objetivos, tem-se: o geral em compreender a problemática. Enquanto, os objetivos específicos: (1) Identificar o conceito estado de exceção; (2) Analisar o conceito de culpa em Karl Jaspers e (3) Discutir a relação da responsabilidade político-jurídico fruto da culpa. Sendo assim, a pesquisa, constitui-se como uma revisão bibliográfica, estes articulados com os principais livros dos autores do referencial teórico:&nbsp; de Jaspers, “A Questão da Culpa” (1945), enquanto de Hannah Arendt: “As Origens do Totalitarismo” (1961) e “Responsabilidade e Julgamento”(2003). Espera-se como resultado que ambos os conceitos sejam caracteres de responsabilidade política como forma de provocar uma inquietação social-política-jurídica, para evitar as políticas totalitárias. Pois, ambos os conceitos em sua convergência garantem a capacidade de aparecimento dos indivíduos ao espaço público e a condição de liberdade política.</span></p> Antonio Arruda Neto Copyright (c) 2023 Antonio Arruda Neto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11074 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Maquiavelismos à brasileira https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10898 <p>Trata-se de resenha sobre a obra "Maquiavel no Brasil: dos descobrimentos ao século XXI" (2015), uma compilação de dez artigos cujo objetivo é “representar uma das facetas do maquiavelismo luso-brasileiro”. O texto descreve estes trabalhos e avalia a sua contribuição para os estudos acerca da recepção do pensamento, ou do signo, de Maquiavel no Brasil.&nbsp;</p> Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro Copyright (c) 2023 Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/10898 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 La Náusea y la Contingencia: filosofía de lo absurdo en el “primer” Sartre https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11450 <p>Jean-Paul Sartre­­, desde sus inicios académicos, ha tenido un interés especial por el tema de la contingencia; pues en 1926, el filósofo francés elaboró un trabajo que órbita alrededor de este tema. Este trabajo sobre la <em>contingencia</em> se realizó en la clase de León Brunschvicg. Estas ideas se siguieron desarrollando y luego de que Sartre hiciera cuatro versiones diferentes del manuscrito, cambiara cuatro veces el título de su trabajo y pasara por muchas correcciones, el trabajo quedó terminado y publicado en forma de novela para la fecha de 1938, bajo el título de <em>La nausée </em>(Cf, Cohen-solal, 1990; Cabestan &amp; Tomes, 2001). Esta idea de la contingencia reaparecerá en el <em>Ser y la Nada </em>como la categoría que permite captar a la nada: “La contingencia del mundo aparece, pues, a la realidad humana en tanto que ésta se ha instalado en la nada para captarla” (Sartre, 1993, p.54). Ahora bien, ¿Qué lugar ocupa la noción de <em>contingencia</em> en la filosofía Sartreana? ¿Qué aportes da <em>La</em> <em>Náusea</em> para el desarrollo del <em>Ser</em> y la <em>nada</em>? Responder los siguientes cuestionamientos corresponde al interés de central de presente artículo; Para ello se hizo un análisis de la obra ya menciona, <em>La náusea</em> y se contrastó con algunos pasajes del <em>Ser</em> y <em>la</em> <em>nada</em>.</p> Arturo Alberto Cardozo Beltrán Copyright (c) 2023 Arturo Alberto Cardozo Beltrán https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11450 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 “Yo también quise ser.” Alcances de la libertad en Jean- Paul Sartre https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11447 <p>Se analizan los <em>alcances</em> de la noción de libertad desarrollada por Sartre en <em>El ser y la nada</em>. Se propone mostrar que la libertad sartreana no es absoluta, sino que tiene límites para su ejercicio. Con este fin nos preguntaremos, ¿cuál es el fin último de la libertad?, en otras palabras, ¿para qué la acción? Se examinará el problema en dos niveles: los proyectos y acciones concretas del para-sí y el proyecto fundamental de ser en-sí-para-sí. Se incorporan también breves referencias a la literatura sartreana, <em>La náusea</em>, y a ensayos de Simone de Beauvoir (1944) y Albert Camus (1942) del mismo período. &nbsp;</p> Yanina Lo Feudo Copyright (c) 2023 Yanina Lo Feudo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11447 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 El Ser Para Sí y el Ethos Barroco, diálogo entre Jean Paul Sartre y Bolívar Echeverría https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11451 <p>Sartre nos recuerda que el “Para-Sí” como fundamento de sí, se funda en tanto que niega de sí cierto ser o manera de ser. Lo faltante surge y se determina por lo existente a partir de lo fallido (Sartre, 2011). Lo faltante es complementario con respecto a lo existente. De este modo el “para-sí”, se esboza como un proyecto inacabado de lo que es, y de lo que le falta. El “Para-Sí” aparece entonces proyectado hacia sus posibles propios. En el caso de América Latina, para Bolívar Echeverría, la forma de construcción de nuestra propia versión de la modernidad, va a ser la del Ethos<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> Barroco, que surge como consecuencia de la destrucción que hace el mundo europeo de los mundos prehispánicos prácticamente negados en su posibilidad de ser. El Ethos Barroco se va a desarrollar íntimamente ligado al modo en como los indígenas se inventaron, junto con los españoles abandonados por España, una manera de sobrevivir, o una manera de cohabitar o de hacer vivible, lo invivible de la llamada vida “civilizada”.</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Julio Peña y Lillo E. Copyright (c) 2023 Julio Peña y Lillo E. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11451 Mon, 18 Sep 2023 00:00:00 -0300 Em fuga: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11827 <p>Partindo do pressuposto de que embora as teorizações sobre o próximo desenvolvidas na terceira parte de “O Ser e o Nada” (1943), dão conta de uma especificidade temática, já desde a sua introdução e seguindo o argumento da consciência como “ser não consciente e transfenomenal”. ” (Sartre,2013, p.31). É possível considerar a formulação de uma teoria da relação e particularmente da relação com o próximo como uma questão recorrente ao longo do texto. Ter em conta isto e as suas consequências será a tarefa que pretendemos abordar.</p> Esteban Javier Almendariz E. Copyright (c) 2023 Esteban Javir Almendariz E. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11827 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 A má-fé da psicanálise: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11828 <p>Neste texto destaca-se a crítica de Jean-Paul Sartre à psicanálise, especialmente em relação ao seu conceito de consciência. Argumenta-se que a visão de Sartre sobre a consciência difere significativamente da de Freud, e nota-se que Sartre, apesar de sua animosidade em relação à psicanálise, incorpora aspectos dela em sua própria filosofia. Critica-se que Sartre não se aprofunde no desenvolvimento teórico de Freud e omite a análise do funcionamento do aparelho psíquico, o que fragiliza suas críticas e seu projeto de “psicanálise existencial”.</p> Jaqueline Calderón Hinojosa Copyright (c) 2023 Jaqueline Calderón Hinojosa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11828 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 Consciência e Ser nas “Antagonias do Tocador” https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11835 <p>O encontro com Sartre e Ser e Nada revela uma nova concepção da realidade e da existência humana. Suas abordagens sobre o nada, a ação, a encarnação e a liberdade traçam a busca por definir nosso ser e estar no mundo e também circundam a ficcionalidade do teatro. Concebe cada experiência de estágio como um ser material que respira, cresce e sofre mutações no “aqui e agora”. Ainda mais quando se busca a existência física de “um ser que nunca veio a existir” e habita a performance performática “Antagonías del Tocador”.</p> Alejandra Pazmiño Copyright (c) 2023 Alejandra Pazmiño https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11835 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 80 Años de L'Être et le Neant https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11836 <p>Se propone una exposición de los fundamentos fenomenológicos que permiten una reflexión acerca del horizonte intersubjetivo en <em>L'Être et le Néant</em>. En este contexto, no es un objetivo la exposición detallada del argumento central que en la obra de 1943 se presenta como conflicto entre ser-para-sí y ser-para-otro. Antes que esto, se busca delinear los argumentos que llevan a Sartre a plantear una <em>afectividad originaria</em> (prerreflexiva) en esta obra, desde los trabajos previos acerca de la emoción y la vivencia del rostro del otro. Con esto, se propone una lectura de la intersubjetividad a partir del deseo como trascendencia fundamental.</p> Sergio González Araneda Copyright (c) 2023 Sergio González Araneda https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11836 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 Sartre releído desde la cultura catalana https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11837 <p>En nuestra aportación vamos a repasar la presencia y las influencias de la obra de Sartre en la cultura catalana contemporánea. De hecho, del mismo modo que el filósofo francés tuvo una especial atención a la prohibición de la lengua catalana como lengua filosófica y de cultura por parte del régimen fascista y dictatorial del General Franco, los autores catalanes consiguieron hacer penetrar sus ideas en la cultura catalana (y en catalán) tanto a través de la filosofía como de la música y del teatro. Los postulados de Sartre fueron un revulsivo frente un contexto intelectual y cultural español falto de libertades.</p> <p>&nbsp;</p> Joan Cuscó i Clarasó Copyright (c) 2023 Joan Cuscó i Clarasó https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11837 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 Sartre e Bataille: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11838 Dennis Schtijser de Groot Copyright (c) 2023 Dennis Schtijser de Groot https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11838 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 Da Intencionalidade da Consciência à Liberdade Ontológica de O Ser e o Nada https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11839 <p>A noção de intencionalidade da consciência proposta por Edmund Husserl serve como ponto de partida para o desenvolvimento da ontologia fenomenológica de Jean-Paul Sartre. Considerando que tanto o idealismo quanto o realismo reduzem a consciência ao conteúdo por ela apreendido, no artigo “Uma ideia fundamental da fenomenologia de Husserl: a intencionalidade”, Sartre afirma a consciência intencional como movimento em direção a algo. Em <em>A transcendência do ego</em>, ele realiza a análise fenomenológica da consciência que vai levá-lo a enriquecer a noção de intencionalidade em <em>O ser e o nada</em> constatando a liberdade ontológica inerente à realidade humana.</p> Thaís de Sá Oliveira Copyright (c) 2023 Thaís de Sá Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11839 Tue, 24 Oct 2023 00:00:00 -0300 Nada y libertad en Heidegger: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11908 <p style="font-weight: 400;">Este artículo parte de una revisión de los conceptos de nada y libertad en Heidegger, para compararlos posteriormente con sus versiones sartreanas en <em>El ser y la Nada. </em>Haciendo esto, se defenderá que las discrepancias entre ambos autores se deben a que Sartre, al menos en su obra seminal, no se percata del giro lingüístico dado por Heidegger. Finalmente, se señala un problema central de la concepción sartreana de la libertad que se evidencia en su concepto de mala fe, y se sugiere cómo una consideración de las consecuencias del giro lingüístico puede ayudar a remediar dicho problema.</p> Gabriel Nicolás Cruz Copyright (c) 2023 Gabriel Nicolás Cruz https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11908 Thu, 02 Nov 2023 00:00:00 -0300 Sartre lector de las Lecciones de Husserl: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11909 <p style="font-weight: 400;">La idea del <em>cogito</em> prerreflexivo se constituye en una de las ideas más importantes de la fenomenología ontológica sartreana. Por esta razón, el objetivo de este artículo es llevar a cabo una especie de estudio genético de la concepción de dicha idea a partir de la lectura que Sartre realiza de las <em>Lecciones</em> <em>de fenomenología de la conciencia interna del tiempo</em> de Husserl, ya que, de dicha lectura, y esta es la tesis central de nuestro trabajo, Sartre llegará a proponer, frente a la concepción moderna de un<em> cogito</em> egológico y reflexivo, un nuevo <em>cogito </em>caracterizado, primordialmente, por ser no-egológico y consciente de sí mismo, pero no reflexivamente.</p> Juan Pablo Cotrina Cosar Copyright (c) 2023 Juan Pablo Cotrina Cosar https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11909 Thu, 02 Nov 2023 00:00:00 -0300 Las Distintas formas del amor en Sartre y Beauvoir https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11910 <p style="font-weight: 400;">En una carta del 12 de septiembre de 1939, Sartre declara a Beauvoir: “Mi querido Castor... jamás sentí tan intensamente que usted es yo mismo… aquí hay más que amor”. ¿A qué se refería Sartre con eso de "más que amor"? Este artículo es un intento de responder a este interrogante por medio de la reconstrucción de las distintas formas del amor según el pensamiento de la pareja existencialista. Este objetivo se alcanza por medio del análisis de la crítica al amor romántico inauténtico en <em>El ser y la nada</em> y <em>El segundo sexo</em>, seguido por el examen del amor auténtico en <em>Cahiers pour une morale</em>.</p> Alan Patricio Savignano Copyright (c) 2023 Alan Patricio Savignano https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11910 Thu, 02 Nov 2023 00:00:00 -0300 Una teoría de la acción en el marco de la ontología fenomenológica de El ser y la nada https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11911 <p style="font-weight: 400;">El trabajo tiene como finalidad abordar el modo en que la teoría sartreana de la acción es parte fundamental de la ontología fenomenología expuesta por Sartre en <em>El ser y la nada</em>. Así como la acción resulta fundamental dentro de dicha ontología, la teoría sartreana de la acción encuentra su fundamento en planteos ontológicos que responden a una determinada comprensión de conceptos fundamentales como ser y nada. En este aspecto, es relevante destacar la pervivencia de los planteos de Sartre en textos posteriores como la <em>Crítica de la razón dialéctica. </em>El sentido negativo de la acción y su momento de totalización y retotalización del mundo configuran una dialéctica cuyos esbozos ya pueden encontrarse en la obra de 1943.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>&nbsp;</strong></p> Maximiliano Basilio Cladakis Copyright (c) 2023 Maximiliano Basilio Cladakis https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11911 Thu, 02 Nov 2023 00:00:00 -0300 Sartre lecteur de Freud: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11912 <p style="font-weight: 400;">Freud occupe une place centrale dans l’œuvre de Sartre, non seulement parce que les textes sartriens sont parsemés de références à Freud depuis 1936 jusqu’aux textes les plus tardifs, mais en plus parce que Sartre théorisa et mis en pratique une psychanalyse existentielle. Toutefois, plus qu’un débat sur l’inconscient, la lecture sartrienne de Freud pose le problème de l’origine de la conscience. Là où Freud fait de la vie psychique l’accumulation de traces d’un passé qui ne passe pas et qui pèse constamment sur le présent, Sartre la pense au contraire comme une archive, c’est-à-dire, comme des traces qui ne prennent sens qu’à partir d’une intentionnalité future. Ainsi, la différence entre la psychanalyse freudienne et la psychanalyse existentielle repose pour l’essentiel sur l’opposition entre un surgissement pulsionnel de la conscience et un surgissement ontologique de celle-ci, ce qui impose deux ichnologies divergentes.</p> Stéphane Vinolo Copyright (c) 2023 Stéphane Vinolo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/11912 Thu, 02 Nov 2023 00:00:00 -0300