Kalágatos
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos
<p>A <strong>Kalágatos - Revista de Filosofia</strong> (Qualis A3) foi criada em 2004, segundo a iniciativa de professores do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará - PPGFIL-UECE. Desde sua criação, os editores do periódico vêm se empenhando para trazer aos leitores, semestralmente, novas edições com artigos inéditos, resenhas, ensaios e traduções, visando à divulgação de textos de professores e pesquisadores dos programas de pós-graduação em Filosofia e áreas afins, do Brasil e de outros países. Frisa-se que os artigos a serem publicados deverão ter a titulação mínima de doutorandos e que as submissões em português deverão, caso aprovadas, ter uma versão em outra língua estrangeira para publicação bilíngue.</p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: A3<br />Prefixo DOI: 10.23845<br />e-ISSN: 1984-9206 | ISSN: 1808-107X</span></p>PPGFil-UECEpt-BRKalágatos 1808-107X<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p>Apresentação
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16676
Flávia BenevenutoMariana Santos
Copyright (c) 2025 Flávia Benevenuto, Mariana Santos
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25045eK25045Sarah Chapone e a primeira reivindicação de identidade civil para mulheres
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16683
<p><span style="font-weight: 400;">Propõe-se, nesta pesquisa, a corroborar na defesa inclusão da filósofa Sarah Chapone no cânone da história da filosofia. Isso se justifica porque, conforme é analisado, a autora produz um escrito no qual, pela primeira vez, é reivindicado para as mulheres a condição de cidadã que participa da sociedade civil. Além disso, interpreto que parte da centralidade do argumento da autora – mediante uma influência de Astell e Hobbes –, parte da análise de que as mulheres vivem em um Estado de Natureza que tem sua manutenção garantida pelo Estado Civil.</span></p>Mariana Santos
Copyright (c) 2025 Mariana Santos
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25046eK2504610.52521/kg.v22i3.16683Misoginia e discurso de ódio no Governo Bolsonaro: Notas a partir de Foucault e Butler
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16684
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo problematiza o discurso de ódio e misógino do ex Presidente da República Bolsonaro a partir de alguns conceitos foucaultiano e butleriano, compreendendo, com Foucault, que o discurso não é uma expressão de um sujeito individual, mas expressão das relações de poder e decisivo nos processos de subjetivação. Com Butler, exploro o conceito de performatividade no discurso de ódio e suas consequências sobre o fortalecimento da violência de gênero. Os aportes teóricos para a análise remetem a passagens dos livros A ordem do discurso, Arqueologia do saber, alguns textos do </span><em><span style="font-weight: 400;">Ditos e Escritos</span></em><span style="font-weight: 400;"> e do</span><em><span style="font-weight: 400;"> Discurso de ódio: uma política do performativo</span></em><span style="font-weight: 400;">.</span></p>Cristiane Maria Marinho
Copyright (c) 2025 Cristiane Maria Marinho
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25047eK2504710.52521/kg.v22i3.16684Figuras do silêncio em Isotta Nogarola: como calar (ou não) uma mulher na Itália do século XV
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16678
<p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo abordamos o percurso de Isotta Nogarola, humanista italiana do século XV, de modo a evidenciar a condição de marginalidade imposta às mulheres no período do Renascimento Italiano e os artifícios usados para impedir sua participação nos lugares de prestígio e de reconhecimento público. Tal esforço visa endossar o compromisso com a revisão do cânone na história da filosofia e a assimilação de outras tradições negligenciadas, no caso, a que se entende como estando associada à formação histórica de uma consciência feminista.</span></p>Bruna Ribeiro Martins
Copyright (c) 2025 Bruna Ribeiro Martins
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25048eK2504810.52521/kg.v22i3.16678Arcangela Tarabotti: Igualdade entre os sexos e o problema da liberdade das mulheres
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16679
<p><span style="font-weight: 400;">Trata-se de apresentar a discussão acerca da liberdade das mulheres, tal como tratada por Arcangela Tarabotti (1604-1652). Em seu tratado, "</span><em><span style="font-weight: 400;">Tirania Paterna</span></em><span style="font-weight: 400;">", a filósofa veneziana denuncia a arbitrariedade dos pais ao enviar suas filhas para conventos sem o consentimento delas, privando-as da liberdade sem que tenham cometido crime algum. Tarabotti critica a contradição entre a devoção a Deus e o claustro forçado, ressaltando a importância do livre arbítrio, que, segundo ela, é concedido igualmente a homens e mulheres. Sua obra é uma defesa fervorosa da liberdade, feita em meio a um período que deixava as mulheres à margem de uma longa e profícua discussão filosófica em torno de temas como igualdade e a liberdade política. Para defender a liberdade para as mulheres, ela rejeita a ideia de que o convento seja o único local de devoção a Deus, enxergando-o como uma forma de tirania exercida pelos homens sobre as mulheres, indo contra a vontade divina. A partir disso, pretende-se investigar o problema do livre arbítrio, o tema das paixões e a questão da fragilidade que diz respeito ao corpo das mulheres, de modo a compreender as especificidades das limitações impostas às mulheres, tal como compreendidas por Tarabotti.</span></p>Flávia Benevenuto
Copyright (c) 2025 Flávia Benevenuto
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25049eK2504910.52521/kg.v22i3.16679Entre a Reforma e a Ruptura: a Emancipação Feminina em John Stuart Mill
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16680
<p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio</span><span style="font-weight: 400;"> examina a defesa dos direitos das mulheres na filosofia social de John Stuart Mill, contextualizando-a no âmbito das tradições liberal e utilitarista do século XIX. Com base na análise de suas obras de maturidade, investiga-se até que ponto Mill propõe uma reforma gradual ou uma ruptura radical com o patriarcado. Conclui-se que, embora seu feminismo não se configure como uma revolução em termos de estratégias de implementação, suas ideias representaram um marco fundamental para questionar a lógica da dominação feminina e fomentar o debate sobre a igualdade de gênero na filosofia política contemporânea.</span></p>Veronica Calado
Copyright (c) 2025 Veronica Calado
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25050eK2505010.52521/kg.v22i3.16680A filosofia da psicologia de Carol Gilligan como resistência à injustiça e ao patriarcado
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16681
<p><span style="font-weight: 400;">Esse artigo examina a contribuição da filosofia da psicologia de Carol Gilligan para a filosofia moral. Sustenta-se que a autora propõe uma filosofia da psicologia adequada, nos termos exigidos por Elisabeth Anscombe, de modo que a filosofia moral possa reconhecer a gênese social e psicológica de seus ideais. Considerando os desafios interpretativos que a obra de Gilligan impõe – em razão da diversidade e complexidade dos temas tratados, bem como de seu estilo de escrita –, o artigo busca elucidar sua contribuição filosófica. Após analisar a influência da filosofia moral moderna nas filosofias da psicologia contemporâneas, sua relação com o patriarcado e as injustiças dele decorrentes, apresenta-se a filosofia da psicologia de Gilligan como uma alternativa e uma forma de resistência. Trata-se da defesa da justiça relacional e do cuidado responsável como fundamentos de uma filosofia da psicologia adequada, tal como reivindicado por Anscombe.</span></p>Viviane Magalhães Pereira
Copyright (c) 2025 Viviane Magalhães Pereira
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25051eK2505110.52521/kg.v22i3.16681Quem são as Massas? Crítica Interseccional sobre a Unidade da Massa
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16715
<p style="font-weight: 400;">Este artigo propõe uma leitura interseccional do fenômeno das massas, tomando como referência a formulação de Patricia Hill Collins que inscreve a interseccionalidade no campo da teoria crítica. Nessa perspectiva, a interseccionalidade não apenas amplia o escopo analítico, mas busca mecanismos teóricos a fim de desnaturalizar opressões ao evidenciar como raça, classe, gênero, dentre outros marcadores, estruturam de modo assimétrico as relações sociais. Esse enquadramento desloca a tradição da Psicologia das Massas, centrada na busca por mecanismos psíquicos supostamente universais e por explicações generalizantes que tratavam a massa como um todo indiferenciado, para uma análise que pergunta não apenas como as massas funcionam, mas sobretudo quem as compõe. Ao revisitar autores do fim do século XIX, como Gustave Le Bon, Scipio Sighele e Gabriel Tarde, mostramos que suas teorias buscavam diagnosticar insurreições populares como a Comuna de Paris, concebendo a massa como fenômeno patológico, homogêneo e governado por leis psicológicas fixas. Freud e Adorno reelaboraram essa explicação do fenômeno multitudinal, mas ainda mantiveram pressupostos que pouco consideraram as diferenças estruturais entre os sujeitos que o compõem. Ao utilizarmos as lentes multifocais da interseccionalidade para observar as formulações desses autores, torna-se possível compreender que as massas são atravessadas por marcadores sociais. Em outras palavras, raça, classe, gênero e localidade circunscrevem e definem quais sujeitos têm sua agência, demandas e liderança legitimadas e quais são destinados somente à obediência e ao controle.</p>Renata Dias-Ribeiro
Copyright (c) 2025 Renata Dias-Ribeiro
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-292025-11-29223eK25052eK2505210.52521/kg.v22i3.16715O mais profundo é a pele? Digressões e multiplicidades
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/15346
<p>Num texto conhecido de seus leitores, <em>A alma e a dança</em>, o poeta Paul Valéry afirma que o mais profundo é a pele, mas como os filósofos são mais questionadores do que os poetas, no meu texto, abaixo mencionado, coloco a afirmação como uma interrogação, como provocação. Desde Nietzsche, no séc. XIX, passando por Artaud e Deleuze, no séc. XX, e ainda no séc. XVII com Spinoza, que já coloca a pergunta pelo que pode um corpo?, o corpo foi resgatado do seu esquecimento correlato à superioridade da alma e se reapropriou de seus direitos. O texto ora apresentado discorre sobre esses conceitos e pretende trazer ao leitor o corpo como criador de potencialidades insuspeitadas. </p> <p><strong>Palavras-chaves</strong>: Nietzsche, corpo, forças, pele, devir.</p>Maria Helena Lisboa da Cunha
Copyright (c) 2025 Maria da Cunha
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-112025-11-11223ek25041ek2504110.52521/kg.v22i3.15346O mito da Terra Sem Mal e os Tupinambá
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16164
<p style="font-weight: 400;">Em diálogo com autores recentes e com base numa leitura das crônicas dos séculos XVI e XVII, o artigo apresenta uma reflexão crítica da postulação, por Alfred Métraux, Pierre Clastres e Hélène Clastres da existência de uma narrativa (mito) da Terra Sem Mal entre os antigos Tupinambá. Nisso, desenvolve uma crítica às teses clastrianas em três níveis: metodológica, histórica e política. Trata-se, primeiramente, de mostrar que os Clastres se mantêm metodologicamente numa orientação essencialista e anti-histórica, possibilitada por Curt Nimuendaju (1914) e inaugurada por Alfred Métraux (1928), trilha que unifica antropologicamente o conjunto dos Tupi-Guarani, desprezando as especificidades etnológicas e históricas de seus diversos povos. Em seguida, argumenta que são historicamente infundadas suas teses básicas, a saber, a do confronto entre <em>morubixaba</em> e <em>pajé</em>/<em>karaíba</em>, como expressões do conflito entre o religioso e o político, a sociedade e o Estado em vias de aparecer. Por fim, opõe-se à tese de que as migrações dos Tupinambá nos séculos XVI e XVII ocorrem a despeito da Ocupação Colonial, pois seriam movidas pelo conflito interno às comunidades tupinambá (sociedade <em>versus</em> Estado), do que resultaria a procura da assim chamada Terra Sem Mal. Enfim, trata-se neste artigo de demarcar um campo do Pensamento Tupinambá, sua relação com a morte e com os mortos (fundamental à sua cosmologia fisicalista), e reinscrever as migrações tupinambá dos séculos XVI e XVII no cenário de resistência antiescravista e anticolonial dos povos nativos.</p>João Emiliano Fortaleza de Aquino
Copyright (c) 2025 João Emiliano Fortaleza de Aquino
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-09-272025-09-27223e25033e2503310.52521/kg.v22i3.16164Comparing the Educational Philosophies of Confucius and Plato
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16285
<p>This article conducts a comprehensive analysis of the educational philosophy of Confucius, the ancient Chinese philosopher, and Plato, the ancient Greek philosopher. shaping educational thought through distinct but sometimes intersecting perspectives. The study explores their perspectives on the purpose of education, teaching methods, the role of teachers, and the ideal learner model, placing these ideas in their socio-cultural context. Through a comparison of these philosophies, the paper highlights key differences and similarities, and assesses their implications for modern education. The results show that, despite coming from different cultures, both Confucius and Plato emphasize the role of education in the moral and intellectual development of human beings, but with different focuses and approaches.</p>Thoa Nguyen VanHanh Than Thi
Copyright (c) 2025 Hanh Than Thi, Thoa Nguyen Van
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-092025-11-09223eK25034eK2503410.52521/kg.v22i3.16285Pioneering Dalit Resistance: A Study of Saint Visionaries
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/15502
<p>It has been for centuries that the Indian society has been hierarchized on the lines of caste: videlicet, higher and lower castes. Since this division is by birth and perpetual, it needed to be interrogated and critiqued. Such investigation, implying need for awareness and resisting of atrocities was acutely felt from fifteenth century onwards. Saints and seers of the period began to articulate this assertion five centuries ago. It is in the writings of these poet-intellectuals that the earliest questioning of caste divisions and their alternative has been suggested. These poet-seers have stressed innate goodness of human nature and suggested the need for virtuous life that is utopic in its formulation. These voices gained strength and momentum over time and caste their spell on dalit communities. They have led dalit resistance by providing positive resolution to the baneful social divisions that have affected the lives of lower castes in all aspects. These pioneers of assertion of innate human dignity have been torchbearers for subsequent efforts by social reformers and gramscian organic intellectuals, who are trying to improve the lot of communities. Thus, it is imperative to closely study the writings of these socio-economic reformers, in order to understand the dalit scenario as also the dire need for ascension of the downtrodden in the Indian society.</p>Kanan KanchanVandana Sharma
Copyright (c) 2025 Kanchan Karan, Vandna Sharma
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-09-272025-09-27223eK25035eK2503510.52521/kg.v22i3.15502We will not return home
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/15555
<p>This article is a test and another approach to freedom that, through the lens of Jacques Derrida, is liberated by being situated under the concept of graphe and by freeing itself from the constraints of any signifier, embarking on an unfinished journey. The intention is not to postpone freedom to a state of absence, but rather, if possible, to liberate freedom from any determinate meaning and from the constraints of any signified.</p>Salah SalimianArash AzamiAli Maeroufnezhad
Copyright (c) 2025 Salah Salimian
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-09-272025-09-27223eK25036eK2503610.52521/kg.v22i3.15555Daoist political philosophy and Its Value for Contemporary Political Leadership
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16286
<div><span lang="EN-US">In the context of globalization and the proliferation of socio-political crises, there is a growing demand for models of leadership that emphasize flexibility, humility, and adaptability. Eastern political philosophies have left profound legacies; however, most studies have focused on Confucianism and Legalism, while Daoism has often been regarded more as a mystical worldview than as a viable political theory. This article addresses this gap by examining Daoist political thought, particularly the concepts of Dao (</span></div> <div><span lang="EN-US">道</span><span lang="EN-US">), De (</span><span lang="EN-US">德</span><span lang="EN-US">), and the principle of <em>wu wei</em> (</span><span lang="EN-US">無為</span><span lang="EN-US">), to analyze their significance for contemporary political leadership.</span></div>Dung Nguyen Thi Thanh
Copyright (c) 2025 Dung Nguyen Thi Thanh
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-10-012025-10-01223eK25037eK2503710.52521/kg.v22i3.16286Gramsci, politics, philosophy
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16291
<p>O presente artigo examina a concepção de política em Antonio Gramsci, entendida como uma das contribuições mais originais do marxismo no século XX. Argumenta-se que a novidade central do pensamento gramsciano não reside apenas em categorias consagradas como sociedade civil, bloco histórico ou a distinção entre Oriente e Ocidente, mas sobretudo em sua redefinição da esfera política em contraposição tanto ao marxismo vulgar da Segunda Internacional quanto ao chamado “marxismo-leninismo” (isto é, stalinismo), dominante na Terceira Internacional. Três pontos preliminares orientam a discussão: primeiro, as acepções atribuídas por Gramsci ao conceito de política; segundo, o tratamento do vínculo causal entre as relações de produção econômicas e a política; e, por fim, a compreensão ontológica da ideologia como momento constitutivo da política. Sustenta-se que, ao conceber a política como catarse e a ideologia como realidade ontológico-social, Gramsci encaminhou uma resposta não empirista e não idealista ao problema central da teoria democrática: a construção do conceito de vontade geral e de vontade coletiva.</p>Higor Claudino Oliveira
Copyright (c) 2025 Higor Claudino Oliveira
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-10-012025-10-01223eK25038eK2503810.52521/kg.v22i3.16291Educação e Barbárie: Proposições educativas em tempos de pandemia
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16293
<div> <p class="Padro"><span lang="PT">O artigo </span><span lang="FR">é </span><span lang="PT">resultado de uma confer</span><span lang="DE">ê</span><span lang="PT">ncia, cujo objetivo foi trazer para discussão e reflexão o papel da arte e da filosofia no processo de sensibilização e formação humana. Apresentam-se como proposições educativas em tempos de pandemia, a possibilidade de inclusão de v</span><span lang="DE">í</span><span lang="ES-TRAD">deos de anima</span><span lang="PT">ção imagens fotográficas e textos sobre a arte e a filosofia como materiais relevantes no processo de sensibilização da formação humana.</span><span lang="DE"> </span><span lang="PT">No que tange ao problema da barb</span><span lang="DE">á</span><span lang="PT">rie, parece fundamental a adoção de pr</span><span lang="DE">á</span><span lang="PT">ticas educativas que conduzam a um processo de antibarb</span><span lang="DE">á</span><span lang="PT">rie, como o faz a arte, ao sensibilizar e despertar para o processo cr</span><span lang="DE">í</span><span lang="PT">tico a fim de garantir uma formação para a emancipação numa sociedade democr</span><span lang="DE">á</span><span lang="IT">tica.</span><span lang="DE"> </span></p> </div>Dalva de Souza LoboLuzia Batista de Oliveira Silva
Copyright (c) 2025 Dalva de Souza Lobo, Luzia Batista de Oliveira Silva
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-09-272025-09-27223e25039e2503910.52521/kg.v22i3.16293Ancient Chinese Philosophy of Education: Insights and Implications for Contemporary Education
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16418
<p style="font-weight: 400;">Ancient Chinese philosophy of education, especially through the Confucian thought of Confucius, Mencius, and Xunzi, is a profound system of thought, emphasizing the cultivation of morality, wisdom, and social responsibility in education. Set in the context of Chinese feudal society, these philosophies focus on character training, combining knowledge with virtue, and positioning education as a means to achieve personal and social harmony. The study sheds light on how these ideas address fundamental questions of educational purpose and methods, and assesses their implications in the face of modern challenges, such as ethical issues in technology education, academic achievement pressures, and the need for comprehensive development of students. Ancient Chinese educational philosophy helps shape comprehensive, responsible, and sustainable educational models in Vietnam and around the world.</p>Pham Thi Kien
Copyright (c) 2025 Pham Thi Kien
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-12-092025-12-09223eK25040eK2504010.52521/kg.v22i3.16418The Philosophy of Education of Jean-Jacques Rousseau and Its Application in Vietnam's Educational Reforms
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16632
<p>Jean-Jacques Rousseau, por meio de sua obra-prima Emílio, ou Da Educação (1762), revolucionou a filosofia educacional ao enfatizar o princípio da "educação natural", segundo o qual as crianças se desenvolvem de acordo com seus estágios naturais, aprendendo por meio de experiências da vida real em vez de memorização mecânica e disciplina social impostas. Este artigo apresenta uma análise aprofundada dos princípios fundamentais de Rousseau, incluindo os cinco estágios do desenvolvimento infantil, críticas à educação tradicional e a importância da educação holística. Utilizando métodos de análise de documentos secundários, comparação histórica e avaliação de políticas públicas, o estudo demonstra que a integração dos princípios de Rousseau pode apoiar o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, a aprendizagem personalizada e a redução da pressão dos exames, contribuindo para metas como 80% das escolas atendendo aos padrões nacionais até 2030 e posicionando o Vietnã como um polo educacional regional até 2045. Os resultados destacam oportunidades para inovação, ao mesmo tempo que alertam para os desafios da cultura tradicional do Leste Asiático. O artigo propõe modelos piloto, como o programa "Escolas Felizes" combinado com os métodos de Rousseau, para promover a educação sustentável.</p>Tran Quoc Hung
Copyright (c) 2025 Tran Quoc Hung
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-162025-11-16223eK25042eK2504210.52521/kg.v22i3.16632Applying Marxist Economic Philosophy in the Process of Building a Socialist-Oriented Market Economy in Contemporary Vietnam
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16631
<p>A filosofia marxista, particularmente sua teoria sobre o modo de produção e as relações de produção, fornece uma base científica para a compreensão das leis que regem a dinâmica econômica. Este artigo analisa os princípios econômicos centrais da filosofia marxista e sua aplicação na construção da economia de mercado de orientação socialista do Vietnã. Ao examinar a compatibilidade, os ajustes e as inovações na aplicação dessas doutrinas, o artigo destaca conquistas, limitações e propõe diversas soluções para aprimorar ainda mais o modelo econômico singular do Vietnã em meio à integração global.</p>Nguyen Huy Hoang
Copyright (c) 2025 Nguyen Huy Hoang
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-162025-11-16223eK25043eK2504310.52521/kg.v22i3.16631Marxist Philosophy and Sustainable Economic Development
https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/16553
<p style="font-weight: 400;">This paper explores the relationship between Marxist philosophy and the concept of sustainable economic development, emphasizing how Marxist principles provide a theoretical framework to address economic, social, and environmental challenges in the context of globalization. The analysis focuses on core concepts such as relations of production, class struggle, and surplus value, while linking them to the requirements of sustainable development, including social equity, environmental protection, and economic efficiency. The paper argues that Marxist philosophy not only offers a critical lens to analyze current economic development models but also proposes potential solutions to guide sustainable development in the future. The findings suggest that applying Marxist principles can help restructure economic policies to achieve a balance between economic growth and ecosystem preservation.</p>Thanh Quang Ngo
Copyright (c) 2025 Thanh Quang Ngo
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-11-262025-11-26223eK25044eK2504410.52521/kg.v22i3.16553