O papel da escola no combate ao racismo estrutural

Autores

  • Maria Cibelle Moreira de Araújo EEMTI Huet Arruda
  • Jorge Luís de Oliveira Gomes EEMTI Huet Arruda

Palavras-chave:

Discriminação, Racismo, Racismo Estrutural, Cultura, Violência

Resumo

O Brasil é um país que não possui uma característica que o identifique assim como outros países, Alemanha por exemplo. Isso porque o Brasil tem em sua base originária vários não uma só “raça”, mas está assentada em várias culturas diferentes, como os povos indígenas, africanos e portugueses que constituem os alicerces do Brasil. Foi a partir da fusão desses povos que o Brasil foi concebido, contudo, há certa resistência em se reconhecer como um povo miscigenado, pelo menos por parte de uma grande parcela da população. O fato é que o Brasil mesmo sendo simbioticamente unido a África e ao negro tem dificuldade de entender esse fato, o que faz com que muitas práticas e discursos racistas sejam produzidos e reproduzidos.  A miscigenação não é suficiente para erradicar o racismo e hoje já podemos falar de racismo estrutural como um desdobramento das práticas racistas, se não seu sofisticamento. De modo que o objetivo deste trabalho é mostrar que o nascedouro do racismo está no processo de colonização, retornando assim às suas origens históricas. Para então poder diagnosticas quão profundas são suas raízes na construção da sociedade brasileira, deste modo, poderemos entender qual papel a escola ocupa no processo de formação e construção de uma nova mentalidade que atue a formação de indivíduos mais conscientes de suas origens.

Biografia do Autor

Maria Cibelle Moreira de Araújo, EEMTI Huet Arruda

Mestra em Planejamento e Políticas Públicas pela UECE (2019). Possui Especialização em Gestão de Instituições Sociais pela UVA (2012) e Especialização em Gestão, Orientação e Supervisão Escolar (2014). Graduada em ciências Sociais pela UVA (2009) e em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná (2013). Atualmente é diretora escolar na EEMTI Huet Arruda, em Moraújo- CE.  Lattes: http://lattes.cnpq.br/8187339659270170. E-mail: cibellesocial86@gmail.com

Jorge Luís de Oliveira Gomes, EEMTI Huet Arruda

Graduado em Filosofia/Licenciatura no Curso de Filosofia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - MAF/UVA. Graduação em andamento em Ciências Sociais/Bacharelado no Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. Membro Associado da Associação Brasileira de Filosofia da Religião - ABFR. Membro de Grupo de Pesquisa Filosofia da Religião - GEPHIR/CNPq. Professor de Filosofia na EEMTI Huet Arruda e na EEMTI Vilebaldo Aguiar.  Lattes: http://lattes.cnpq.br/5293904495870625. E-mail: jorgeoliveiragomes@gmail.com

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Publicado

16-01-2024

Como Citar

Moreira de Araújo, M. C., & de Oliveira Gomes, J. L. (2024). O papel da escola no combate ao racismo estrutural. Conexão ComCiência, 1(4). Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/conexaocomciencia/article/view/12129

Edição

Seção

Edição Especial - Práticas educativas na Educação Básica e no Ensino Superior