O papel da escola no combate ao racismo estrutural
Palavras-chave:
Discriminação, Racismo, Racismo Estrutural, Cultura, ViolênciaResumo
O Brasil é um país que não possui uma característica que o identifique assim como outros países, Alemanha por exemplo. Isso porque o Brasil tem em sua base originária vários não uma só “raça”, mas está assentada em várias culturas diferentes, como os povos indígenas, africanos e portugueses que constituem os alicerces do Brasil. Foi a partir da fusão desses povos que o Brasil foi concebido, contudo, há certa resistência em se reconhecer como um povo miscigenado, pelo menos por parte de uma grande parcela da população. O fato é que o Brasil mesmo sendo simbioticamente unido a África e ao negro tem dificuldade de entender esse fato, o que faz com que muitas práticas e discursos racistas sejam produzidos e reproduzidos. A miscigenação não é suficiente para erradicar o racismo e hoje já podemos falar de racismo estrutural como um desdobramento das práticas racistas, se não seu sofisticamento. De modo que o objetivo deste trabalho é mostrar que o nascedouro do racismo está no processo de colonização, retornando assim às suas origens históricas. Para então poder diagnosticas quão profundas são suas raízes na construção da sociedade brasileira, deste modo, poderemos entender qual papel a escola ocupa no processo de formação e construção de uma nova mentalidade que atue a formação de indivíduos mais conscientes de suas origens.
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