A INDÚSTRIA NIPO-BRASILEIRA DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS E NÃO DURÁVEIS

Autores

  • Adriano Amaro de Sousa UNESP/FCT

Palavras-chave:

Indústria, Território, Bens de consumo duráveis/não-duráveis, Oeste Paulista

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender a indústria nipo-brasileira de capital local de bens de consumo duráveis e não-duráveis no Oeste Paulista. Para tanto, os aspectos teórico-metodológicos estão balizados pelo levantamento da literatura geográfica sobre imigração e industrialização. Desse modo, a indústria familiar nipo-brasileira iniciou sua atividade como uma pequena unidade fabril artesanal com poucos recursos financeiros e baixa capacidade tecnológica, produzindo bens de consumo não-duravéis e bens duráveis para atender a demanda local. No ramo de bens de consumo não-duráveis os japoneses e seus descendentes se destacaram no setor da alimentação, bebidas e molhos tendo centralidade no município de Presidente Prudente/SP. Assim, completou-se esse processo com os imigrantes japoneses artesãos na produção de bens de consumo duráveis pelas oficinas de conserto que, paulatinamente, procuraram trabalhar com atividades mais complexas (mecânica, metalurgia, borracha, plástico, química e material elétrico/eletrônico) se configurando ao longo do espaço-tempo em fábricas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

BOMTEMPO, Denise Cristina. Os sonhos da migração: um estudo dos japoneses e seus descendentes no município de Álvares Machado/SP. Presidente Prudente: FCT/Unesp, 2003. (Dissertação de Mestrado).

______. Caderno de campo. Presidente Prudente, 2008.

CASTILHOS, Clarisse Chiappini Castilhos. A indústria de máquinas e implementos agrícolas (MIA) no RS: notas sobre. São Paulo, 2010 (mineo).

CASTREGINI, SPOSITO, Eliseu Savério. Indústria, ordenamento do território e transportes: a contribuição de André Fisher. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DA HISTÓRIA DOS 80 ANOS DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL. Uma epopéia moderna: 80 anos da imigração japonesa no Brasil. São Paulo: Hucitec/Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, 1992.

DELIBERADOR, Luzia M. Y. Imigrantes japoneses: empresários no Brasil, história de vida e luta. São Paulo: FFCLH/USP, 2007. (Tese de Doutorado).

DUNDES, Ana Claudia. O processo de (des) industrialização e o discurso desenvolvimentista em Presidente Prudente. Presidente Prudente/SP: FCT/Unesp, 1998. (Dissertação de Mestrado).

ENNES, Marcelo Alário. A construção de uma identidade inacabada: nipo-brasileiros no interior de São Paulo. São Paulo: Unesp, 2001.

GOMES, Maria Terezinha Serafim. O processo de reestruturação produtiva em cidades médias paulistas: Araçatuba, Birigui, Marília Presidente Prudente e São José do Rio Preto. São Paulo: FFCLH/USP, 2007. (Tese de Doutorado).

HERRERA, Vânia Érica. Análise da indústria de bens de capital agrícola no Brasil: estudo de caso do Grupo Jacto S/A. Marilia: Centro Universitário Eurípides de Marília, 2005 (mineo).

MAMIGONIAN, Armem. O processo de industrialização em São Paulo. Boletim Paulista de Geografia. São Paulo: AGB, n. 50, p. 85-101, 1976.

MATUSHIMA, Marcos Kazuo; SPOSITO, Eliseu Savério. Dinámica económica en el Estado de São Paulo: Los desdoblamientos de un eje de desarrollo. Barcelona: Revista Scripita Nova, vol. VI, núm. 126, octubre de 2002.

MOURÃO, Paulo Fernando Cirino. A industrialização do Oeste Paulista: o caso de Marília. Presidente Prudente: FCT/Unesp, 1994. (Dissertação de Mestrado).

______. Reestruturação produtiva da indústria e desenvolvimento regional: a região de Marília. São Paulo: FFLCHT/USP, 2002. (Tese de Doutorado).

SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

REVISTA DA INDÚSTRIA FIESP/CIESP. São Paul: Ed. FIES.

Downloads

Publicado

2019-11-06

Como Citar

DE SOUSA, A. A. . A INDÚSTRIA NIPO-BRASILEIRA DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS E NÃO DURÁVEIS. Revista GeoUECE, [S. l.], v. 7, n. 13, p. 5–22, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/1377. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos