Caracterização socioeconômica dos produtores de acerola orgânica do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.59040/GEOUECE.2317-028X.v12.n23.e2023004Palavras-chave:
Cooperação, Produção de acerola orgânica, Perímetro Irrigado, Política de IrrigaçãoResumo
O artigo objetiva analisar o perfil socioeconômico dos produtores e a caracterização dos lotes de acerola orgânica do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí. A pesquisa é classificada como não probabilística, tendo como amostra, 40 produtores de acerola orgânica. Utilizou-se a estatística descritiva básica, com dados apresentados por meio de tabelas e gráficos. Os resultados demonstraram que os produtores são majoritariamente homens, com faixa etária entre 31 a 40 anos, e com nível de escolaridade entre o ensino fundamental incompleto, médio completo e superior completo. A maioria dos produtores possui 20 anos de experiência na agricultura irrigada e orgânica, possuindo lotes entre 0 a 5 hectares, e que adotam a microaspersão como sistema de irrigação e, quanto ao uso da água, a maioria avaliou como de qualidade razoável. Conhecer o perfil socioeconômico dos produtores e a caracterização da unidade produtiva, a fim de identificar os aspectos que influenciam na produção, é de suma importância, pois produtores com maior acesso às informações podem vir a incrementar novas tecnologias na produção, influenciando na melhoria da gestão dos lotes. Como a acerola é cultivada em pequenas áreas, os produtores conseguem alocar, de maneira mais eficiente, os recursos produtivos disponíveis nos lotes.
Downloads
Métricas
Referências
ANA, Agência Nacional de Águas. Atlas Irrigação: uso da água na agricultura irrigada. Brasília: ANA. 2017.
ALTMANN, R. et al. Perspectivas para a agricultura familiar: horizonte 2010. Florianópolis: Instituto Cepa, 2003.
BARRETO, A. N. Eficiência global do uso de água na agricultura irrigada. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 14., SIMPÓSIO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS DOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA, 5., 2001, Aracajú. Anais... Aracajú: ABRH: APRH, 2001. 1 CD-ROM
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL. A importância do agronegócio da irrigação para o desenvolvimento do Nordeste. Fortaleza: BNB, 2001.
BECKER, B. K.; EGLER, C. A. G. Brasil: uma potência regional na economia-mundo. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2003.
BRASIL. População estimada: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/parnaiba/panorama>. Acesso em: 24 jul. 2023.
BRASIL. População no último censo: IBGE, Censo Demográfico 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/parnaiba/panorama>. Acesso em: 27 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 64 de 18 de dezembro de 2008. Aprova o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1.
BUAINAIN, A. M.; SOUZA FILHO, H. M. SILVEIRA, J. M. Agricultura familiar e condicionantes da adoção de tecnologias agrícolas. In: LIMA, D. M. de A.; WILKINSON, J. (Org). Inovação nas tradições da agricultura familiar. Brasília, DF: CNPq: Paralelo 15, 2002.
CAMPANHOLA, C. VALARINI, P. J. A agricultura orgânica e seu potencial para o pequeno agricultor. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 18, n. 3, p. 69-101, 2001.
CARVALHO, D. M. et al. Perspectivas dos jovens rurais: campo versus cidade. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 47. Anais… Porto Alegre, 2009.
CINTRA, F. L. D.; LIBARDI, P. P. Caracterização física de uma classe de solo do ecossistema do tabuleiro costeiro. Scientia Agricola, v. 55, n. 3, p. 367-378. 1998.
COELHO NETO, A. S. Trajetórias e direcionamentos da política de irrigação no Brasil: as especificidades da região Nordeste e do Vale do São Francisco. Biblio 3W - Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, vol. XV, n. 876, 2010. Disponível em: <http://www.ub.es/geocrit/b3w-876.htm>. Acesso em: 02 nov. 2022.
CRUZ, M. A. S. et al. GeoTAB: Clima, recursos hídricos e bacias hidrográficas na região de atuação da Embrapa Tabuleiros Costeiros. Scientia Plena, v. 13, n. 10, p. 1-11. 2017.
FILIPPI, E. E.; PLEIN, C. Capitalismo, agricultura familiar e mercados. Revista Redes, v. 16, n. 3, p. 98 – 121, 2011.
GERVASIO, W.; BATISTA, E.; CAVALCANTE, L. dos S. O êxodo da juventude camponesa: campo ou cidade? Cadernos de Agroecologia, v.9, n.4, p.1-8, 2015.
GONÇALVES NETO, W. Estado e agricultura no Brasil: política agrícola e modernização econômica brasileira, 1960-1980. São Paulo: HUCITEC, 1997.
HARVEY, D. O Novo Imperialismo. São Paulo, Edições Loyola, 2004. 187 p.
LOVATTO P. et al. Gênero, sustentabilidade e desenvolvimento: uma análise sobreo papel da mulher na agricultura familiar de base o papel da mulher na agricultura familiar de base ecológica. REDES, v. 15, n. 2, p. 191-212, 2010.
LYNN, L. E. Designing Public Policy: a casebook on the Role of Policy Analysis. Santa Monica, Calif.: Goodyear. 1980.
MACIEL, V. F. et al. Plano de Desenvolvimento Sustentável do Piauí (PIAUÍ 2050). Macrotendências de investimento produtivo e em infraestrutura nos segmentos estratégicos. Outubro 2013. 292p.
MARTINS, E. A. et al. Rentabilidade da produção de acerola orgânica sob condição determinística e de risco: estudo do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 54, n. 1, p. 009-028, 2016.
MEAD, L. M. Public Policy: Vision, Potential, Limits, Policy Currents, p. 1-4, 1995.
OLIVEIRA, A. F. de. Políticas públicas educacionais: conceito e contextualização numa perspectiva didática. In: OLIVEIRA, A. F. de.; PIZZIO, A.; FRANÇA, G. (Org). Fronteiras da Educação: desigualdades, tecnologias e políticas. Goiás: Editora da PUC, p. 93-99, 2010.
ORTEGA, A. C.; SOBEL, T. F. Desenvolvimento territorial e perímetros irrigados avaliação das políticas governamentais implantadas nos Perímetros Irrigados Bebedouro e Nilo Coelho em Petrolina (PE). Planejamento e Políticas Públicas, v. 35, p. 87-118. 2010.
PEREIRA, G. do C.; SOUZA, A. A. de; CUNHA, L. T. da. Perfil de produtores de hortaliças provenientes da agricultura familiar em boa esperança e Varginha–MG. Revista Agroveterinária do Sul de Minas, v. 2, n. 1, p. 33-44, 2020.
SAVIAN, M. Sucessão geracional: garantindo-se renda continuaremos a ter agricultura familiar? Revista Espaço Acadêmico, v. 14, n. 159, p. 97-106, 2014.
SPANEVELLO, R. M. et al. A migração juvenil e implicações sucessórias na agricultura familiar. Revista de Ciências Humanas, v.45, n. 2, p. 291-304, 2011.
SOUZA. C. Políticas Públicas: uma revisão de literatura. Sociologias. Ano 8, n. 16, p. 20-45, 2006.
STROPASOLAS, V. L. Os desafios da sucessão geracional na agricultura familiar. Agriculturas, v. 8, n. 1, p. 26-29. 2011.
VILAS BOAS, R. C. et al. Desempenho de cultivares de cebola em função do manejo da irrigação por gotejamento. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 15, n. 2, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Manoel de Jesus Nunes da Costa Junior, Jaíra Maria Alcobaça Gomes, José Natanael Fontenele de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.