Edições anteriores

  • Teóricas da Sociologia
    v. 20 n. 44 (2024)

    Celebramos este número de Tensões Mundiais como resultado de um bom encontro, entre nós, as editoras, e com as autoras e os autores que com generosidade e tanto cuidado nos brindaram esta coleção viva de questões em aberto, entre mundos. Bom encontro também com a equipe editorial que nos trouxe até vocês, leitoras e leitores que nos leem. Agora seguem vocês, e que as revoltas sejam belas!

     

    Artista da nossa edição

    Merremii Karão Jaguaribara

    Indígena, nascida em 02 de março de 1993, em Aratuba-Ceará. Agente Cultural, Artista visual, curadora, ambientalista, escritora e pesquisadora, graduada em Sociologia pela UNILAB-CE, graduada em Serviço Social pela Anhanguera- UNIDERP-Centro de Educação à Distância-CEAD. Mestranda em Humanidades pela UNILAB.  Atualmente desenvolvo trabalho com artes visuais (oficinas, palestras, vivências, exposições) e levo como lema as linguagens ancestrais através da arte indígena. Participei de exposições coletivas como: Exposição Se arar: Bonito pra chover - Pinacoteca do Ceará- 2023. Exposição Nhe ́ ẽ Se- Caixa cultural de Brasília 2023. Exposição Hãwhãw – Arte Indígena antirracista no Ceará e na Bahia 2023.

  • Crises democráticas na periferia do capitalismo
    v. 20 n. 43 (2024)

    Este número da Tensões Mundiais é dedicado a reflexão sobre a atual crise enfrentada pelos regimes democráticos, tendo como recorte espacial as democracias na periferia do capitalismo. Mais especificamente, volta-se para analisar países da terceira onda de democratização na Europa Central, na América do Sul e em África, cujos processos de transição para este regime, seu avanço, e consolidação têm sido desafiadores. O objetivo é fomentar o debate acadêmico sobre as atuais crises da democracia liberal, observando tanto aspectos empíricos de determinados sistemas políticos democráticos quanto o plano teórico que tensiona e apresenta os limites da teoria política democrática. Trata-se, portanto, de reflexões sobre os fenômenos da desinstitucionalização da democracia liberal e, mesmo, das dificuldades de sua imposição em contextos multiétnicos e culturalmente muito díspares, cuja cultura política atendem a outros valores e princípios.

    O artista desta edição é Oswald Barroso (1947-2024)

    Dramaturgo, poeta, jornalista, folclorista e teatrólogo brasileiro. Escritor, pesquisador de cultura popular e diretor teatral. Professor universitário. Bacharel em Comunicação Social, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Universidade Federal do Ceará. Pós-Graduado em Gestão Cultural pela ANFIAC/Paris. Com estágio de Pós-Doutorado em Teatro, pela UniRio, no Núcleo de Estudo da Performance Afro-ameríndia. Professor Associado (categoria O), da Universidade Estadual do Ceará, onde lecionou Folclore, Antropologia da Arte, História da Arte, Estética, Estética Musical, Cultura Brasileira, Cultura Cearense, Teatro, História e Análise do Canto Popular Brasileiro e Música nas Tradições Populares no Curso de Música, durante 31 anos, e lecionou Sociologia, no Curso de Filosofia. Foi professor de Antropologia da Arte, no Curso de Especialização em Arte e Cultura do Campo, da Universidade Federal do Cariri.

  • Tensões Mundiais - Edição Extraordinária: Genocídio do Povo Palestino
    v. 20 n. 42 (2024)

    Nesta edição especial da Revista Tensões Mundiais, intitulada “Genocídio do Povo Palestino”, nos debruçamos sobre um momento histórico agudo e grave, que requer a atenção inadiável da opinião pública global. Vivemos tempos em que a resistência palestina transcende as fronteiras de seu território, convertendo-se em um apelo em defesa da vida, da autodeterminação e da sobrevivência de seu povo. Esta edição não apenas responde esse apelo, mas também procura o papel fundamental da academia e do pensamento científico crítico na articulação da opinião pública mundial e na disputa de ideias.

     

    Artista dessa Edição: HEBA ZAGOUT

    Heba Zagout nasceu em 1984, no camp de refugiados de Al Burejj, na Faixa de Gaza. Descendia de uma família de refugiados da Nakba. Desde muito cedo, encontrou na arte uma forma de expressar seus sentimentos e seus sonhos de liberdade. Estudou design no Centro de Aprendizagem de Gaza e cursou artes plásticas na Universidade Al-Aqsa. Foi professora de educação artística em uma escola primária de Gaza e atuou como educadora na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina. As pinturas de cores vibrantes, ricas em detalhes e dotadas de pungente simbolismo, retratavam as paisagens, os costumes, as cenas do cotidiano, as tradições e os símbolos da cultura do seu povo. Suas obras são um registro visual e documental da história de resistência palestina como um modo de enfrentar o apagamento cultural imposto pela ocupação israelense, além de manter viva a memória por meio da arte. Heba Zagout e dois de seus quatro filhos foram assassinados em 13 de outubro de 2023 em um bombardeio aéreo das Forças Armadas de Israel que destruiu sua casa em Gaza.

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: África Austral
    v. 19 n. 41 (2023)

    Este dossiê temático foi pensado com objetivo de discutir processos econômicos, políticos, sociais e militares das nações da África Austral do último quartel do século XX à atualidade, bem como analisar suas relações externas, regionais e internacionais. Os debates aqui apresentados dão continuidade a reflexões levantadas em edições anteriores da revista Tensões Mundiais acerca das realidades africanas.

     

    Artista da Edição

    CARLOS DIEGO CAVALCANTE

    Carlos Diego Cavalcante (Vazio) é natural do Iguatu-Ceará, grafiteiro, ilustrador, produtor e músico. Entre as suas recentes atividades, podemos citar: membro fundador do “Coletivo cerebral” (Iguatu - 2016 a 2018); participação como artista convidado no Festival Internacional de Graffiti Concreto (Fortaleza  - 2012 e 2020); idealizador da exposição Soda Plástica Vazio Atropical  (Crato, Orós e Iguatu,  2016 a 2018); palestra e oficina sobre o tema Graffiti x Pichação como artista convidado na Escola de Artes  (Orós - 2019); participação como artista convidado no  Oxe Festival Nacional de Arte Urbana ( Barbalha - 2022); membro fundador do projeto Água Suja - Projeto de música eletrônica experimental  em 2019 (ainda em atividade).

  • Tensões Mundiais
    v. 19 n. 40 (2023)

    Dedicamos este número da Tensões Mundiais ao debate acadêmico interdisciplinar sobre as formas de violência direta e estrutural. Nosso intuito é contribuir para reflexões sobre o atual contexto de conflitos e opressões nos âmbitos local, regional e global, tendo como perspectiva uma agenda das relações internacionais pautada em noções de resistência civil, justiça social e garantia do direito à vida de coletivos humanos. Participam desta edição temática autores que aceitaram o desafio de pensar criticamente este período de crescentes incertezas e catástrofes que ameaçam destruir as formas de vida no planeta.


     Artista da Edição

    MATHEUS MARTINS LEKAS EVANGELISTA

    Enérgico e exuberante, as expressões de Matheus Evangelista são tão globais quanto os carimbos em seu passaporte. Cidadão de três países, seu trabalho combina sua herança multicultural e fascínio pela natureza, aviação e ciência. Sempre ávido por descobrir novas formas de criatividade e explorar novos horizontes, o trabalho de Evangelista é tão lúdico e brilhante quanto atencioso e sincero.

  • Tensões Mundiais
    v. 19 n. 39 (2023)

    Artista dessa edição

    Raimundo Santos Bida, artista plástico nascido em Nazaré das Farinhas, cidade localizada no recôncavo baiano, aos três anos começa a desenhar e se apaixona ainda criança pela pintura. Sua primeira obra em tela foi feita aos 11 anos, quando conhece o Pelourinho, no centro histórico de Salvador. Neste período, se envolve com o movimento artístico e participa de inúmeras exposições, bienais e outros eventos do mundo da arte. Aos 18 anos expõe pela primeira vez fora do Brasil, nos Estados Unidos. Hoje, constam de seu currículo quase 80 exposições internacionais em diversos países. Sua obra é um retrato do povo nordestino e a base do trabalho é a arte naif, mas, possui grande influência de vários movimentos como o modernismo, o cubismo e a arte contemporânea.

     

  • Tensões Mundiais
    v. 18 n. 38 (2022)

    Artista dessa edição

    Jacinta Cavalcante é natural de Pedra Branca, sertão do Ceará, e atualmente reside em Fortaleza. Formada em Odontologia pela Universidade Federal do Ceará, é artista plástica/escultora com cursos em diversas áreas, tais como: aquarela; gravuras; escultura; cerâmica; cerâmica; pintura a óleo. Ainda criança, aprendeu pintura em acrílico, em sua cidade natal, e participou de diversas exposições no Ceará, alocando suas obras em acervos de colecionadores de arte. Jacinta é artista atenta, curiosa, inovadora, sempre em busca de novos olhares e conhecimentos, novas técnicas, seja moldando ou fundindo. As formatações de suas obras relacionam-se a um compromisso com o mundo em que vive, e com tudo que o compõe.

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: Nação, militares e a democracia no Brasil
    v. 18 n. 37 (2022)

    Artista da edição

    Sandra Montenegro, fortalezense, formada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, Pós Graduada em MBA - Gestão de Pessoas pela Universidade Estácio do Ceará, e especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pelo Conselho Regional de Psicologia, sempre manteve a arte como atividade paralela em sua trajetória profissional. Aos 13 anos ganhou o 1º prêmio do Salão dos Novos da prefeitura Municipal de Fortaleza, feito que faz esse ano de 2022, Sandra comemorar 50 anos de arte. Integra o “Coletivo In-Grafika” desde 2016, com mais 5 artistas cearenses, que têm em comum a produção, a discussão e a descoberta de novos olhares sobre gravura (xilogravura, linoleografia,  calcografia e litografia). Sua temática aborda a natureza e figuras humanas. Em sua formação artística contou com vários mentores e artistas do cenário cearense: João Maria Siqueira, Mariza Viana, Descarte Gadelha, Válber Benevides, Eduardo Eloy, Sebastião de Paula entre outros. Participou de diversas exposições individuais e coletivas e de salões e bienais nacionais e internacionais (Uruguai,Portugal, Polônia,México, Romênia, Suíça, República da Macedônia,etc)

  • Tensões Mundiais
    v. 18 n. 36 (2022)

    A edição tem como foco o VII Encontro Tensões Mundiais, realizado em junho de 2021, que debateu um tema caro aos pesquisadores do Observatório das Nacionalidades: a internacionalidade da nação. Naquele momento construímos uma parceria com a Universidade de York para organizar o evento Ventana III : Glocal reactions and responsesthinking global acting local. O campo de estudo se mostrou propício, pois a concepção  que orienta nossa rede de pesquisa é a indissociabilidade entre internacional, nacional, regional e local.

    Artista da edição

    Nathalie Nicolas, curadora e artista francesa, vive em Berlim e em Canoa Quebrada, no Ceará, tendo realizado seus estudos na Escola de Belas Artes e na Academie Charpentier, ambas em Paris, e na Akademie für Malerei, em Berlim. Realizou exposições na França, na Alemanha e, recentemente, no Brasil, procurando com suas obras de arte atrair públicos que não são acostumados a visitar museus. Seu interesse é produzir encontros e colaborações entre grupos culturais e sociais. Em Aracati, convidou grupos de artistas da região e do estrangeiro a se encontrar e expor na Galeria do Teatro Francisca Clotilde, no Museu Histórico Jaguaribano, na Faculdade do Vale do Jaguaribe, na Universidade Unijaguaribe. Aceitou o convite da Secretaria da Cultura de Aracati para organizar a mostra inaugural do novo “Espaço das Artes CE” com o coletivo KRAFT de Fortaleza. Desde 2021, assumiu a curadoria de Projetos Artísticos para o Instituto Vale Jaguaribe e participou de exposições coletivas no Museu de Arte da UFC.

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: Política e Cultura na Íbero-América
    v. 17 n. 35 (2021)

    O presente dossiê constitui um espaço para reflexão sobre Política e cultura na Ibero-América. Seus artigos abordam as disputas nas chamadas “Guerras culturais” ou nas políticas identitárias implementadas seja por movimentos progressistas com feições emancipadoras, seja por organizações conservadoras que reivindicam identidades substancialistas, geralmente baseada em valores nacionalistas. 

    Artista da edição

    Gerson Ipirajá é fortalezense e iniciou atividades em artes visuais a partir de 1994 por incentivo e orientação de Zé Tarcísio em Aracatí/CE.  Em 2000, passa a frequentar cursos e workshops de gravura em diversas técnicas junto a renomados gravadores como:  Eduardo Eloy, Ana Letícia Quadros, Evandro Carlos Jardim, Ruben Grillo, Gabriel Arcanjo, Mestre Hélio Soares e Miriam Tolpollar. Desde então, participa  ativamente de Exposições no Brasil e exterior com destaque para : Triennale Mondial d'estampes de Chamarlieres - França ( 2021 ), Triennale Xilon Greechen - Suiça ( 2021 ), United Nations - 75 Years of ONU - Estados Unidos da América e Suiça ( 2021 ), International Print Biennial Varna - Bulgária ( 2019 e 2011 ), Mostra Nacional de Gravura -Museu Casa da Xilogravura - Ribeirão Preto/SP ( 2018 ) , Salão de Abril - Fortaleza/CE ( 2018- Prêmio de Desenho , 2017, 2006, 2005 e 2004 ) . O artista integra o Coletivo In-Grafika, e é professor de Xilogravura e Litografia na Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho (Fortaleza /CE).   

  • Tensões Mundiais
    v. 17 n. 34 (2021)

    O pensamento contemporâneo reflete a intensa polêmica em torno aos cenários possíveis sobre o futuro da humanidade face às mudanças radicais que vem ocorrendo com o isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus. Trazemos neste número da revista variadas temáticas desenvolvidas por jovens pesquisadores e uma entrevista com James Petras, na qual este intelectual destacado que integra o conselho de TM expõe um panorama instigante da realidade contemporânea. 

    Artista da edição

    André Dias Araújo é ilustrador, quadrinista e realizador de cinema de animação. Desenvolve trabalhos artísticos desde 1995, buscando evidenciar nuances que muitas vezes passam despercebidas. Foi aluno e coordenador do Núcleo de Animação da Casa Amarela Eusélio Oliveira, da Universidade Federal do Ceará, até 2004. Produziu inúmeros filmes e vídeos autorais e institucionais. Editor e colaborador da revista Pindaíba. Seus sketches urbanos registram cenas, situações e personagens variadas do cotidiano urbano de Redenção e Acarape, fruto de parceria com a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: Mulheres e Nação
    v. 17 n. 33 (2021)

    Esta edição temática versa sobre a luta social das mulheres como construtoras da nação, reivindicando a participação política e a plena cidadaniaOs 16 artigos oferecem uma variedade de olhares sobre o papel da mulher na contemporaneidade. Tendo como norte os vínculos entre movimentos feministas e processos nacionais no conjunto de disputas hegemônicas em âmbito global, as autoras abordam: representações femininas na guerra; mobilizações das mulheres no campo; sexualidade feminina; mulheres africanas e mulheres negras. 

    Artista dessa edição

    ANDRÉA DALL’OLIO HILUY é natural de Fortaleza (CE), graduada em Arquitetura e Urbanismo (UFC, 2001), mestra em Ciências da Cidade (UNIFOR, 2019) e pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores (INBEC, 2007). Artista com diversas exposições e curadorias, tem suas obras expostas em acervos públicos da capital e região metropolitana. Andréa busca camadas e texturas, sobretudo de origem têxtil, experimentando novos materiais. Esse caminho levou ao aprofundamento dessa linhagem artística, passando a substituir as tintas pelas linhas num bordado livre e, em seguida, compondo seu próprio suporte, mediante a tapeçaria. Entre formas, volumes e desconstruções, busca uma mensagem silenciosa através do abstracionismo, que desvela uma linguagem insinuante e refinada sobre as relações interpessoais com a natureza, os objetos e a própria arte.

  • Tensões Mundiais
    v. 16 n. 32 (2020)

    Os artigos desta coletânea são uma amostra dos desafios que enfrentamos para compreender a ideia de nação. Não há consenso entre os que se dedicam a este tema candente das relações internacionais e desafiam os paradigmas dominantes de viés eurocêntrico e excludente de outros olhares sobre o fenômeno da comunidade imaginada, como assinalou Benedict Anderson. Apresentamos uma entrevista concedida ao programa de debates da Rádio Universitária FM sobre a crise diplomática brasileira e argumentamos que a reconfiguração do sistema mundial é uma exigência crescente.

    Artista dessa edição

    João Paulo José da Silva nasceu em Fortaleza, capital do Ceará. É graduado em história pela Universidade vale do Acaraú e artista visual autodidata. Seu trabalho consiste em técnicas de xilogravura, monotipia, entalho e pintura em madeira. Suas composições remetem aos universos ameríndio e cabloco. Com representação abstrata e minimalista faz analogias  às grafias e pinturas corporais dos índios. Atualmente, seu trabalho se encontra nos acervos do Museu Casa da Xilogravura, em São Paulo, e do Museu do Caju em Caucaia-CE, além de firmar parceria com a Galeria de Arte Umburana, no Rio de Janeiro.

    Artist of this edition

    João Paulo José da Silva, born in Fortaleza, the capital of Ceara State, holds a degree in History from Vale do Acaraú University, and is a self-taught visual artist. His work consists of techniques of woodcut, monotype, slot, and wood painting. His compositions refer to the Amerindian and Cabobclo  universe. With abstract and minimalist representation, he makes analogies to the spellings and body  paintings of te Indians. Currently, his work is found in the collections of the Museu Casa da Xilogravura, in São Paulo, and of the Museu do Caju, in Caucaia-CE, in addition to partnering with the Umburana Art Gallery, in Rio de Janeiro.

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: colonialismo e neocolonialismo em África e América Latina
    v. 16 n. 31 (2020)

    A presente edição temática "Colonialismo e neocolonialismo na América Latina e África" pretende contribuir para o aprofundamento do debate sobre as múltiplas manifestações decorrentes dos processos de dominação colonial e neocolonial nas áreas de filosofia, ciência política, história, geografia, artes, literatura, epistemologia, sociologia, entre outras.

    Artista da Edição

    Luciana Benetti Marques Valio é pós-doutoranda em Artes Visuais. Seu trabalho artístico consiste na relação ser humano/natureza. O ambiente natural dos percursos diários é sua matéria-prima. "Nem tudo que reluz é ouro" é uma intervenção urbana que se apropria de elementos naturais encontrados no cotidiano. Sementes, frutos e conchas são coletados como parte da atividade de observar o entorno. Tais elementos passam pelo processo de folheamento a ouro e são devolvidos ao local de origem. O ato de folheá-los remete ao significado do ouro como proteção e pureza. Além disso, o ouro simboliza uma nova pele para a Terra. Assim, a artista busca outra maneira de considerar os elementos da natureza, enfatizando seu potencial transformador. Neste ensaio fotográfico, é valorizada a individualidade de cada elemento natural que foi ressignificado.

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: Democracia Contemporânea
    v. 16 n. 30 (2020)

    Neste número de Tensões Mundiais, uma incomum constelação de inquietações, percorrendo a democracia em sua terrível atualidade, transitando entre a teoria e a história em análises tão rigorosas quanto pertinentes em seus sete artigos .

    Artista dessa edição

    Gardevânia Farias, fotógrafa e graduada em história, desde 1992 tem direcionado seu trabalho à historicidade de Iguatu, cidade onde nasceu. Autora do livro: “O Conciso Inventário do Patrimônio Arquitetônico e Histórico de Iguatu” (2011), tem desenvolvido diversas pesquisas e várias exposições fotográficas evidenciando o potencial patrimonial, histórico e arquitetônico iguatuense. Em 2001 recebeu um convite do consulado italiano, em Fortaleza, para fotografar a arquitetura e o urbanismo de cidades do norte da Itália, que eclodiu em uma exposição com o propósito de mostrar um olhar brasileiro e feminino sobre o cotidiano da Lombardia, para ser exposto nas escolas de língua italiana, do Ceará. As fotos aqui expostas fazem parte desse trabalho, que buscou o encanto do preto e branco com pequenos detalhes coloridos como pontos de fuga à atenção. Atualmente é diretora do Museu Histórico e Cultural de Iguatu.

  • Tensões Mundiais
    v. 15 n. 29 (2019)

     

    Artista da Edição: João Felipe de Sousa nasceu no distrito de Quixeré (CE), lugar conhecido como Baixa do Felix. Trabalhador e autodidata, começou a traçar precocemente seus rascunhos artísticos inspirados em heróis de quadrinhos, mas foi só na fase adulta que despertou aos desenhos bicolores. Vindo de família de artistas (cantores, músicos, poetas e repentistas), desde cedo, atuou no teatro de sua cidade, onde escreveu poesias e letras de músicas. Seus desenhos são feitos em papel A4 com uma simples caneta esferográfica, mas com traços precisos e marcantes, inspirados pelo surrealismo. 

  • Tensões Mundiais - Edição Temática: América Central
    v. 15 n. 28 (2019)

    Artista desta edição

    Carlos Décimo de Souza nasceu em 1961 em Camocim, Ceará.  É graduado em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e desde 1995 reside em Brasília. Artista autodidata, percorre um caminho criativo marcado pela paixão por cores vibrantes, elaboradas em efeitos que se assemelham a uma visão hiperampliada de pixels digitais. O resultado é uma obra de impacto visual que desperta sensações oníricas e, por vezes, psicodélicas.  A leveza visual pode aparecer de forma absoluta ou entrecortada por blocos maciços de cor em composições  quase esculturais, obtidas tanto pelo trabalho de sobreposição de camadas  de tinta acrílica, conferindo uma textura opulenta , como também pela perspectiva  que cria  efeitos de volume e profundidade.  Sem se deixar rotular por tendências, é aberto a influências de várias escolas artísticas das quais capta inspirações para traduzi-las em seu universo cromático, onde a cor e a luz se complementam de uma maneira inquietante e inesperada.

  • Tensões Mundiais - Congresso: Refugiados Transformações Globais
    v. 14 n. 27 (2018)

    O atual cenário internacional, marcado por conflitos políticos, religiosos, culturais e econômicos e a crescente quantidade de refugiados e deslocados forçados fazem necessária a discussão interdisciplinar sobre temas que possam buscar soluções para os países, visando a integração e inclusão dos grupos sociais e populações afetadas. A presente edição é fruto da seleção de alguns trabalhos apresentados no I Congresso sobre Refugiados e Transformações Globais, ocorrido entre os dias 12 a14 de novembro de 2018 na Universidade Federal edo Ceará.

  • Tensões Mundiais - Encontro Tensões Mundiais: Política Externa Brasileira
    v. 14 n. 26 (2018)

    Artista dessa edição 

    Rafael Limaverde, nascido em Belém, formou-se em artes visuais pelo Instituto Federal do Ceará. Xilogravurista, designer e ilustrador, expôs em Fortaleza, Crato, São Paulo e Rio de Janeiro. Ex-integrante do grupo Acidum, foi curador da “Eco Barroco” no Centro Cultural Banco do Nordeste (2011) e do “Bestiário Nordestino” no Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar (2016). Como grafiteiro participou nas quatro edições do Festival Concreto e no Festival “Bahia de Todas as Cores” (2017). Seu trabalho se baseia na simbologia, no imaginário, na história, nos templos e rituais que compõem a experiência transcendental humana. Atualmente, pesquisa a cosmovisão religiosa sacralizada tanto pela igreja quanto pela religiosidade popular.

    Artist of this edition 

    Rafael Limaverde, born in Belem, graduated in Visual Arts at the Federal Institute of Ceará. Engraver, designer and illustrator, he has exhibited his works in Fortaleza, Crato, São Paulo and Rio de Janeiro. Former member of the Acidum group, Rafael has curated the exhibitions, “Baroque echos” at the Centro Cultural Banco do Nordeste (2011) and “Northeastern Bestiary” at the Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar (2016). As a graffiti artist Rafael has participated at four editions of the Festival Concreto and the Festival “Bahia de Todas as Cores” (2017). His works are based on symbolism, the imaginary, history, temples and rituals that compose transcendental human experience. Currently, he researches the religious worldview made sacred both by the Church and by popular religiosity.

     

  • Tensões Mundiais
    v. 13 n. 25 (2017)

    Artista dessa edição

    Andrei Loginov, bielorrusso em atividade em Berlim, formou-se em pintura em Minsk, e é mestre pela Academia de Artes de Dusseldorf.  Entre fotografias, fotomontagens, videoarte e instalações, sua obra está impregnada de referências da história da arte e da história política recente. As séries Prototypes e Biosynthetic (2016), inspiradas na música eletrônica e retomando os princípios construtivistas, combinam objetos escultóricos e fotografia 3D. As séries Phantom (2012) e Naturezas-mortas (2010) trazem em fotografias os registros de estranha beleza de um passado abandonado ou transfigurado em entulhos. Em Novos Heróis (2004), Loginov retrata moradores de rua pós-soviéticos como heróis do presente, sobreviventes do novo sistema.

     Artist of this edition 

    Andrei Loginov, Belarusian in activity in Berlin, graduated in painting in Minsk, and has a master's degree by the Academy of Arts in Düsseldorf. Among photographs, photomontages, video art and installations, his work is impregnated with references from art history and recent political history. The series Prototypes and Biosynthetic (2016), inspired in electronic music and resuming the constructivist principles, combine sculptural objects and 3D photography. The series Phantom (2012) and Still-Life (2010) bring in photographs of strange beauty records of a past either abandoned or transfigured into rubble. In New Heroes (2004), Loginov depicts post-Soviet homeless as nowadays heroes, survivors of the new system.

  • Tensões Mundiais (Edição Temática): 100 anos da Revolução Russa
    v. 13 n. 24 (2017)

    Artista dessa edição

    Um traço marcante da obra de Frida Kahlo é a introspecção. Explorando traumas físicos e psicológicos, Kahlo é persistente na pintura de autorretratos que revelam suas dores e angústias. O caráter pessoal de sua produção não impede que seja atravessada por temas como a nacionalidade mexicana, expressa no uso de trajes típicos e na combinação de sua imagem à flora e fauna de seu país. Frida e seu marido, o muralista Diego Rivera, foram militantes de esquerda, e acolheram Trotsky e sua esposa quando buscaram exílio no México em 1937. Relativamente à associação de sua obra ao surrealismo, pondera: “eu nunca pintei sonhos. O que mostrei foi minha realidade.

     

    Artist of this edition

    An outstanding feature of Frida Kahlo's work is introspection. Exploring physical and psychological traumas, Kahlo is persistent in self-portraits revealing her pain and anguish. The personal character of her production does not prevent it from being crossed by themes such as Mexican nationality, expressed in the use of typical costumes and in combining her image to the flora and fauna of her country. Frida and her husband, the muralist Diego Rivera, were leftist militants, and welcomed Trotsky and his wife when in search of exile in Mexico in 1937. Regarding the association of her work to surrealism, she adds: "I never painted dreams. What I showed was my reality. "

     

  • Tensões Mundiais
    v. 12 n. 23 (2016)

    Artista dessa edição

    Entre imagens fotográficas colecionadas da internet ou de cenas “congeladas” de filmes, Cláudio Tobinaga encontra possibilidades de narrativas que se aproximam do cinematográfico. Faz sentir, em contrapartida, as aparentes ausências de suas composições, que acenam para os limites da ficção. 

    Para Tobinaga, “a atmosfera do ordinário toma contornos de um existencialismo barato, a superfície que seduz é a mesma que engana. Essa condição fantasmagórica é sintoma em um mundo repleto de imagens”. Na série Tensões 23, dentre a opacidade da pintura e a transparência fotográfica emerge o universo distópico que ilustra esta revista. Artista visual atuando no Rio de Janeiro, Cláudio Tobinaga desenvolve projetos em múltiplos meios tais como pintura, escultura, fotografia, vídeo e ações.

     Artist of this edition

    Amongst photographic images collected from the internet or "frozen" scenes from movies, Cláudio Tobinaga finds possibilities of narratives approaching the cinematographic process. It makes you feel, on the other hand, the apparent absence of his compositions, waving to the limits of fiction.

    For Tobinaga, "the atmosphere of the ordinary takes contours of a cheap Existentialism, the surface that lures is the same that cheats. This ghostly condition is a symptom in a world filled with images ". In the series World Tensions 23, between the opacity of the painting and the photographic transparency, there emerges the dystopian universe that illustrates this journal. A visual artist working in Rio de Janeiro, Claudius Tobinaga develops projects in multiple media such as painting, sculpture, photography, video and actions.

  • Tensões Mundiais (Edição Temática): A defesa do Atlântico Sul
    v. 12 n. 22 (2016)

    Artista desta edição temática

     
    Henrique Viudez é natural de Fortaleza e iniciou sua produção dedicando-se à arte urbana, com o grafite. Atualmente desenvolve seu trabalho em formatos menores, explorando as possibilidades da aquarela nas obras que ilustram Tensões Mundiais 22. Henrique parece buscar afinado equilíbrio tanto em suas composições formais quanto em sua temática. Utilizando delicados traços e cores ora intensas, ora diluidas, o artista alcança a potente expressao de sua pesquisa em torno de questões de gênero e religiosidade. O resultado são criaturas que se situam entre o mágico e o puramente humano, pairando em doce resistência contra elementos que remetem ao peso e à violência

     Artist of this edition

    Henrique Viudez was born in Fortaleza and he started his work producing urban art, making use of graffiti. Currently he works with smaller shapes, exploring watercolor possibilities such as the ones that illustrate World Tensions 22. Henrique seems to look for a refined balance in his formal production as well as in his themes. Making use of delicate lines and colors that are sometimes strong, sometimes diluted, the artist reaches a powerful expression in his research on issues involving gender and religiousness. The result shows creatures falling between what is magical and what is purely human, hovering in sweet resistance against elements that refer to weight and violence.

  • Tensões Mundias
    v. 11 n. 21 (2015)

    Artista dessa edição

    Daniel Mendes nasceu em Parnaíba (Piauí), em 1966. Artista autodidata, aprimorou-se no uso de elementos encontrados diretamente na natureza. Em suas esculturas, opta pela execução de intervenções discretas, que evidenciam a organicidade do suporte. Nas pinturas, encontra inspiração na arte indígena e “primitiva”, presença marcante nos sítios arqueológicos no Piauí. Daniel expõe permanentemente em Parnaíba, onde suas obras são adquiridas por colecionadores de diversos lugares do mundo. Entre exposições individuais e coletivas temporárias, destacam-se as realizadas em cidades nordestinas.

     Artist of this edition

    Daniel Mendes was born in Parnaíba (Piauí), in 1966. A self-taught artist, he focuses on the use of elements found directly in nature. In his sculptures, he opts for discrete interventions that show the integrity of the medium. In painting he finds inspiration in indigenous and primitive art strikingly present in Piauí archeological sites. Daniel shows his works permanently in Parnaiba where they are purchased by collectors from various places around the world. His temporary individual and collective exhibitions are mostly realized in Northeastern cities.

  • Tensões Mundiais
    v. 11 n. 20 (2015)

    Artista dessa edição

    Este número de Tensões Mundiais expõe parte dos grafites feitos durante o Festival Concreto, o 1° evento internacional de arte urbana no Nordeste do Brasil. Realizado no período de 15 a 23 de novembro de 2013 na região metropolitana de Fortaleza, o festival contou com a participação de artistas de países das Américas e da Europa: Narcélio Grud, Glauber Arbus e Estúdio Cuco (Brasil), Amor e Poeta (Argentina), Bankssy (Inglaterra), Borondo (Espanha) e Ino (Grécia).

    Artist of this edition

    This edition of World Tensions exposes part of the graffiti made during the Concrete Festival, the 1° international urban art event in northeastern Brazil. The Festival happened in the period from 15 to 23 November 2013 on the metropolitan region of Fortaleza and had the participation of artists from countries of the Americas and Europe: Narcélio Grud Glauber Arbus and Cuco's Studio (Brazil), Love and Poet (Argentina), Bankssy (England), Borondo (Spain) and Ino (Greece).

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