Tensões Mundiais

O método e o contributo marxista anticolonial de Mahdi Amel

Moara Assis Crivelente — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

O tempo tardio em Giorgio Agamben

Marcílio Medeiros Silva — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

A educação brasileira na perspectiva da crise estrutural do capital

Antonio Nascimento da Silva — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Relaciones internacionales, marxismo y geopolítica en Américas

Alán Ricardo Rodríguez Orozco — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Este artículo aborda la imbricación entre Relaciones Internacionales, marxismo y Geopolítica a partir del análisis del curso histórico que siguieron ésta y aquel, durante la segunda mitad del siglo XX y principios del XXI, para integrarse al estudio disciplinar en RR. II. desde una posición de fortaleza y legitimidad, escapando a la condición de marginación a la que tradicionalmente se les había relegado entre las y los estudiosos de esta disciplina.

Gramscian and Trotskist alternatives to Waltz’s IR

Paulo Bittencourt, Rodrigo D. F. Passos — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

The theoretical debate of International Relations at the end of the Cold War was influenced by Waltz’s realist theory. This paper aims to explore theoretical alternatives, based on the Marxist body of thought, particularly the Gramscian perspective of Adam Morton and Justin Rosenberg’s Trotskyist perspective, in the period following the Cold War. The selection of these authors is due to the fruitfulness of their debate in the contemporary Marxist field.

A Teoria dos Dois Níveis e a Luta de Classes no Estado

Eduardo Secchi — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Este trabalho busca apresentar possíveis intersecções entre a Teoria dos Dois Níveis de Robert Putnam e a abordagem Poulantziana do Estado. Busca-se analisar possibilidades de ampliação do Marxismo como teoria para interpretar as Relações Internacionais. Propõem-se interseções teóricas na área de Análise de Política Externa e Formação de Agenda com estudo de caso da OMC na Rodada Doha. Avalia- se o papel das frações domésticas brasileira e europeia no processo.

Contribuições marxistas aos estudos do regionalismo

Rafael Vieira da Silva — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

O artigo sistematiza as contribuições marxistas para a compreensão do regionalismo enquanto fenômeno das Relações Internacionais. Para tanto, expõe as leituras marxistas da integração europeia e do regionalismo latino-americano, salientando seu potencial crítico às visões dominantes na área. Argumenta-se que a ligação entre a globalização e o regionalismo e as dinâmicas estruturais do capitalismo que interconectam os dois fenômenos é uma contribuição chave do marxismo para o campo.

Marxismo Queer para tensionar as Relações Internacionais

Kelvin Araújo da Nóbrega Dias — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Como o Marxismo Queer pode robustecer a disciplina de Relações Internacionais? Por que não há uma Teoria Internacional Queer Marxista? Este artigo explora as potencialidades desta vertente para a ciência internacionalista. Então, problematiza-se a família como pilar do heteropatriarcado capitalista, bem como o uso imperialista dos direitos humanos em retóricas de política externa. A originalidade desta pesquisa está em servir como texto fundacional para uma teoria queer marxista de RI.

A ascensão da burguesia industrial e a hegemonia britânica

Marco Antonio Meneses Silva, Luiz Guilherme de Oliveira — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Este artigo analisa a ascensão da burguesia industrial no norte da Inglaterra durante a revolução industrial, destacando sua hegemonia política e econômica. Explora como o acúmulo de riqueza e políticas liberais mitigaram conflitos de classe, consolidando um novo bloco histórico. Adotando perspectivas estruturalistas e marxistas, o estudo examina a transformação do Estado britânico e a formação de uma ordem hegemônica doméstica e internacional.

A nova ordem colonial pós-Primeira Guerra Mundial

Carlos Eduardo Rezende Landim, Reginaldo Mattar Nasser — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

As análises tradicionais em Relações Internacionais sugerem uma convergência entre o liberal-internacionalismo wilsoniano, a Liga das Nações e a autodeterminação dos povos. No entanto, a Liga consolidou novas formas de dominação sob o discurso emancipador. O Sistema de Mandatos reforçou a soberania das potências sobre nações periféricas, enquanto Wilson buscava conter o internacionalismo socialista. O artigo problematiza essa contradição, discutindo como o liberal internacionalismo mascarou práticas opressivas no novo arranjo internacional.

Coherencia regulatoria:

Luciana Ghiotto, Carla Poth — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

La internacionalización del capital empujó la homogeneización de las regulaciones estatales mediante la “coherencia regulatoria”. Es un tema central para la acumulación de capital: acelera la circulación de las mercancías, reduciendo costos, tiempos y procesos
administrativos. Sin embargo, la coherencia regulatoria expresa al mismo tiempo la incertidumbre del proceso de acumulación. Las
transformaciones del funcionamiento de los Estados muestran el carácter contradictorio de esta forma política.

Marxismo e os dilemas reais

Olivia Bulla — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Este artigo visa contribuir no debate que busca aproximar as Relações Internacionais ao Marxismo tendo como ponto de partida a atual crise do conhecimento, epistemológica e metodologicamente. Para tanto, apresenta-se um ensaio teórico-analítico sobre a guerra de narrativas na pandemia da covid-19, tendo a China como pivô, como forma de explorar a adaptação do pensamento marxista às dinâmicas geopolíticas contemporâneas, especialmente o confronto entre Estados Unidos e China.

Luta e resistência multitudinária contra o genocídio em Gaza

Luiza Odorissi — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

O trabalho busca compreender a potência dos coletivos enquanto sujeitos político- sociais multitudinários na luta e resistência contra o extermínio dos palestinos pelo exército israelense. Por meio do materialismo histórico de Antonio Negri e, sob o viés da multidão, os coletivos são seres políticos insurgentes, contra hegemônicos, construtores de uma nova subjetividade assentada no “comum” e condizente com os contextos político-sociais atuais, como é o caso da dizimação do povo palestino.

A crise do marxismo e o levante da juventude em Moçambique

Boaventura Monjane — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Moçambique, outrora um farol da ideologia marxista-leninista, vive uma profunda crise marcada por um levante juvenil
ideologicamente eclético, iniciado em Março de 2023 e intensificado após as eleições de 2024, tendo como figura de proa o controverso
Venâncio Mondlane. Este artigo analisa a conjuntura, questionando o futuro da política económica e externa do país e o possível regresso – ou ruptura – com a sua tradição socialista pós-independência.

Hugo Chávez:

Ana Amélia Penido Oliveira, Suzeley Kalil — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Antes de ser eleito presidente da Venezuela, Hugo Chávez era militar da ativa, organizador da esquerda castrense e líder de uma insurreição armada. Este artigo discutirá as ocorrências dentro e fora dos quartéis, investigando o surgimento e desenvolvimento
desse militar. Combina a revisão de literatura e análise de discursos do próprio Chávez. Conclui-se que este personagem é exemplar para a discussão da esquerda militar (Moraes, 2005) e do papel do indivíduo na história (Plekhanov, 1898).

Capital e América Latina na encruzilhada ecológica

Daniel Jeziorny — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Neste trabalho pretende-se mostrar que o capital também pode se transformar em crise ecológica. O principal objetivo é demonstrar a relevância do marxismo para alcançar-se a raiz dessa crise. Além disso, o trabalho traz algumas provocações sobre a encruzilhada em que se encontram as economias latino-americanas frente ao padrão de reprodução do capital neoextrativista que aprofundam, impulsionado pelos seus Estados.

A abertura do setor energético do Brasil à luz das teorias do Estado

Joao Montenegro da Silva Pereira Reis — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

O objetivo é apontar os fatores que propiciaram a abertura do setor de energia brasileiro a partir de 2016. A hipótese é que tal liberalização resultou de uma perda de autonomia relativa do Estado após o impeachment de Dilma Rousseff. São descritos casos de “porta-giratória”, que ilustram a movimentação de capitalistas e políticos em prol da liberalização, e é perpassado o debate teórico
sobre a interação entre Estado, capitalistas e trabalhadores.

Turismo, Marxismo e Relações Internacionais

Gabriel de Siqueira Gil — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

O artigo analisa o desenvolvimento do turismo internacional e a trajetória do subcampo da Economia Política do Turismo (EPT), desde a intersecção entre a crítica da economia política e as Relações Internacionais (RI). Para tanto, o artigo promove uma interpretação
materialista do desenvolvimento do turismo no modo de produção capitalista e discorre sobre os desafios para a crítica da economia
política do turismo na atual etapa da acumulação no capitalismo mundial.

Imperialism and Subimperialism in the Greater Mekong Subregion

Charlie Thame — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

Filosofía popular y pensamiento crítico en tiempos oscuros

Lucio Fernando Oliver Costilla, Laura Palma — Thu, 23 Oct 2025 00:00:00 -0300

América Latina sufre actualmente la ofensiva política ideológica de fuerzas de extrema derecha que buscan imponer un sentido común
y un conformismo social autoritario y reaccionario en la población. En este artículo proponemos analizar algunos aspectos del pensamiento y de la ideología popular, para pensar sus relaciones con el dominio y la hegemonía política prevalecientes. Lo hacemos
a la luz de algunas contribuiciones teórico metodológicas específicas del pensamiento de Antonio Gramsci, que consideramos relevantes para pensar problemas actuales y las alternativas.

Editorial

Gustavo Guerreiro, Moara Crivelente, Rita Coitinho, Fabio Sobral, Ana Prestes — Wed, 22 Oct 2025 00:00:00 -0300