Tensões Mundiais

Sonho como reflexividade na sociologia onírica de Bernard Lahire

2025-03-12T09:34:31-03:00

O artigo apresenta o sonho como uma modalidade de reflexividade: uma comunicação interna da subjetividade a respeito
de preocupações existenciais experimentadas na vida de vigília. O sonho é uma “elaboração adiada” de questões existencialmente importantes ativadas na experiência anterior do indivíduo, porém insuficientemente elaboradas devido à intromissão das “urgências
da prática” (Bourdieu) em sua vida social cotidiana.

Le sommeil d’un prince:

2025-03-09T22:33:04-03:00

Paraphrasant Aristote, Scipion Dupleix explique que « le sommeil est comme une barrière entre la vie & la mort »[1]. Les hommes du XVII^e siècle interrogent, avec curiosité et anxiété, ce tiers de la vie. Que s’y passe-t-il : l’esprit est-il libre ou demeure-t-il enfermé dans le corps ? Le repos est-il d’origine divine ou démoniaque ? Les spirituels s’en méfient. Sœur Marie-Jacqueline Favre († 1637) a si peur que son corps commette des péchés pendant la nuit, qu’il soit livré aux démons de la chair, qu’elle se prive de sommeil.

Sonho e Profecia na cultura evangélico-pentecostal no Brasil atual

2024-05-04T12:30:46-03:00

Este artigo discute a apropriação pelo meio evangélico-pentecostal do Profetismo do Antigo Testamento na forma de mensagens divinas sobre destinos políticos e morais da nossa sociedade. Identifica a intolerância contra outras religiões e modos de vida seculares propagadas por lideranças evangélicas, na ideia da eleição de um “povo escolhido” diretamente por Deus veiculada neste segmento do texto bíblico. Este imaginário se legitima não em regras sociais ou no cálculo político, mas em sonhos, visões e revelações de profecias.

L’ethnologue dans les rêves des devins-guérisseurs malgaches

2025-04-09T07:43:25-03:00

Ces rêves, ou du moins, leurs récits sont un moyen pour un devin-guérisseur et interlocuteur privilégié, de justifier l’intégration de l’ethnologue sur le terrain et la légitimation de sa présence auprès des malades dans les salles de soin où ils évoquent parfois des maux relevant de l’intime. Mais ces rêves sont également un moyen de justification de la puissance magico-religieuse des devins-guérisseurs, il appuie ainsi leur efficacité symbolique par la divulgation de rêves aux marges des pratiques de guérison, et, incluant un individu étranger à la région et aux pratiques ancestrales, habituellement zones de recours thérapeutiques du devin-guérisseur et de ses esprits ancestraux.

Entre sonhos e utopias

2025-03-09T21:45:31-03:00

Neste artigo, dirigimos o nosso olhar para o Festival de Paredes de Coura – nosso (im)provável património imaterial, rural, pujante e transformador no sentido da projeção de futuros societais imaginários e alternativos. Partindo de entrevistas, análises documentais e da observação dos agentes implicados, vislumbramos um “Couraíso”: sonho utópico que potencia pensar e reformular a categoria património (herança cultural) via artificação a partir de um Festival de indie rock que reelaborou a vida de uma pequena localidade portuguesa no interior Norte do país.

Sonhos guarani:

2024-06-28T15:06:46-03:00

O artigo pretende um comentário sobre os sonhos entre grupos Guarani contemporâneos, tomando por base etnografias desenvolvidas no sudeste e sul do Brasil e o diálogo com questões postas à dimensão onírica para os ameríndios em geral. Refletindo sobre sonhos e xamanismo, destaca as facetas bonita e feia nas experiências guarani de “ver no sonho”, reflete sobre agência e os tempos superpostos do sonho e vigília, sobre o cuidado no andar e o risco de transformação das pessoas. Quanto ao sonhar lugares, um aspecto marcante entre os Guarani, para além de momento primeiro da posição de aldeias, sugerimos seu alcance muito além, seja para a garantia até o presente da vida na terra, seja na projeção de futuros possíveis para seus viventes.

Implicações da globalização na cultura autóctone de Moçambique

2024-04-09T08:02:12-03:00

Globalização é um processo que dinamiza a estrutura das sociedades nacionais, para uma visão mais global. Aqui reflectimos sobre as implicações da globalização para a cultura autóctone em Moçambique. A pesquisa evidencia que a globalização traz implicações positivas, por facilitar as relações entre sociedades ou países através de novas modalidades de uso de tecnologias; negativas, pelo facto de impulsionar a extinção dos valores culturais tradicionais autóctones.

Pierre Salama! Presente! Presente! Presente!

2025-03-19T20:07:54-03:00

Editorial

2025-04-29T21:26:15-03:00

Invenção euclidiana:

2024-08-23T18:17:54-03:00

Reorganizações da violência nas democracias do sul global:

2024-01-31T17:27:48-03:00

Hegemonías, conflictos y guerras en el siglo XXI: perspectivas latinoamericanas en “Las Guerras del siglo XXI”

2024-03-12T09:16:27-03:00

A cidade, as pedras e os sonhos

2025-03-19T20:29:25-03:00