Ensino de língua inglesa e processos de conhecimento em aulas remotas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46230/2674-8266-13-4519

Palavras-chave:

Ensino de língua inglesa, Sala de aula invertida, Processos de conhecimento, Ensino remoto emergencial

Resumo

O Ensino Remoto Emergencial-ERE, modelo de ensino utilizado por inúmeras instituições educacionais durante o contexto pandêmico provocado pela COVID-19, redimensionou o papel de professores e alunos e, consequentemente, trouxe novas demandas para os profissionais da educação. Tal modelo também tem sido adotado por nós em uma escola de idiomas do interior do estado da Paraíba, contexto no qual foram realizadas as duas atividades a serem apresentadas neste artigo, que objetiva identificar processos de conhecimento produzidos pelos alunos em duas turmas iniciantes, utilizando ferramentas digitais nas aulas remotas e o papel do professor no contexto aqui tratado. As discussões estão fundamentadas nas contribuições da Pedagogia dos Multiletramentos, concebida pelo Grupo de Nova Londres (1996), nos processos de construção de conhecimento de Kalantzis e Cope (2005, 2008), bem como na concepção de sala de aula invertida, originada com Bergmann e Sams (2016), além de outras. Os resultados mostram que os processos de conhecimento se manifestaram de modos diferentes nas duas atividades realizadas, e estas possibilitaram a identificação de traços de protagonismo dos alunos. Constatamos também que o conhecimento pode ser construído e compartilhado em qualquer lugar e por diversos agentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dilma Prata Conserva, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Campina Grande-PB.

Marco Antônio Margarido Costa, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Doutor em Letras. Professor do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Campina Grande-PB.

Referências

BERGMANN, J; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia de aprendizagem. Tradução Afonso Celso Cunha Serra. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

BUZATO, M. Letramentos digitais e formação de professores. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO EDUCAREDE: EDUCAÇÃO, INTERNET E OPORTUNIDADES, 3, 2006, São Paulo. Anais... São Paulo: CENPEC, 2006. p. 1-13.

COPE, B.; KALANTZIS, M. “Multiliteracies”: New Literacies, New Learning. Pedagogies: An International Journal, 4:3, p. 164-195, 2009. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/242352947. Acesso em: 02 jul. 2020.

COPE, B.; KALANTZIS. M. The things you do to know: an introduction to the pedagogy of multiliteracies. In: COPE, B.; KALANTIZS, M. (ed.). A pedagogy of multiliteracies: learning by design. Palgrave MacMillan, 2015.

GIBBONS, T. Accuracy and Fluency: What’s The Big Deal? The tefl academy. 2017. Disponível em: https://www.theteflacademy.com/blog/2017/06/accuracy-vs-fluency-whats-the-big-deal/. Acesso em: 03 jul. 2020.

HODGES, C. et.al. The difference between emergency remote teaching and online learning. Educause. Disponível em: https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remote-teaching-and-online-learning?fbclid=IwAR0XEHmXYBshCC4qcF5CVsDLWa6y1TKBp9L7reaZ7xjYaCP91fj3xabpspg#fn1. Acesso em: 17 jun. 2020.

KALANTZIS. M; COPE, B. Learning by design. Melbourne: VSIC, Common Ground Publishing Pty Ltda., 2005.

KALANTZIS. M; COPE, B. Knowledge and learning. In: KALANTZIS. Mary; COPE, Bill. New Learning: elements of a Science of education. New York: Cambridge Universtity Press 2008.

KALANTZIS, M.; COPE, B.; PINHEIRO, P. Letramentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2020.

KUMARAVADIVELU, B. (Re)visioning language teacher education. In: KUMARAVADIVELU, B. Language Teacher Education for a global society: a modular model for knowing, analyzing, recognizing, doing and seeing. New York and London: Routledge, 2013.

MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. 5. ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.

MOITA LOPES, L. P. da. Pesquisa interpretativista em linguística aplicada: a linguagem como condição e solução. D.E.L.T.A., v. 10, n. 2, p. 329-338, 1994. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45412. Acesso em: 17 jun. 2020.

MOREIRA, H, CALEFFE, L. G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

NEW LONDON GROUP (NLG). A pedagogy of multiliteracies: designing social futures. In: Harvard Educational Review, v. 66, n, 1, Spring, 1996. p. 60-92.

PAIVA, V.L.M.O. Autonomia e complexidade: uma análise de narrativas de aprendizagem. In: FREIRE, M.M; ABRAHÃO, M.H.V; BARCELOS, A.M.F (org.). Linguística Aplicada e Contemporaneidade. Campinas e São Paulo: Pontes e ALAB, p. 135-153, 2005. Disponível em: http://www.veramenezes.com/autocomplex.htm. Acesso em: 04 jul. 2020.

SILVA, C. 10 tips and ideas for using flipped classroom in the ELT classroom. 2015 on-line. Disponível em: https://www.myetpedia.com/10-tips-and-ideas-for-using-the-flipped-classroom-in-the-elt-classroom. Acesso em: 10 dez. 2020.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Downloads

Publicado

2021-10-13

Como Citar

CONSERVA, D. P.; COSTA, M. A. M. Ensino de língua inglesa e processos de conhecimento em aulas remotas. Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 13, n. 3, p. 34–54, 2021. DOI: 10.46230/2674-8266-13-4519. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/4519. Acesso em: 28 mar. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)