Por que usar a LM na aula de LE
Do plurilinguismo ao translinguismo
DOI :
https://doi.org/10.46230/2674-8266-12-4245Mots-clés :
Aprendizagem de língua estrangeira, Plurilinguismo, Translinguismo, Aprendizagem intercultural, IntercompreensãoRésumé
Uma questão recorrente com a qual se deparam os professores de língua estrangeira (LE) é o que fazer quando os alunos se expressam em sua língua materna (LM) durante a aula. Este artigo apresenta argumentos em favor do uso LM como recurso para a aprendizagem de LE. Ainda que a não exclusão da LM na sala de aula de LE não seja uma proposta inovadora, a comunicação integralmente em LE desde a primeira aula ainda é considerada uma vantagem em muitos cursos de LE, em oposição àqueles que aumentam progressivamente o input conforme a evolução do aluno. De fato, o input linguístico e as oportunidades de mobilização oral e escrita da LE têm maior relevância para a aprendizagem do que explicações sobre a estrutura da língua; entretanto, é possível e desejável empregar a LM como recurso para otimizar a aprendizagem de qualquer LE. Assim, apresento aqui alguns modelos de ensino plurilíngue elaborados para a realidade europeia e os repensamos de acordo com a realidade brasileira. Defende-se, desse modo, a perspectiva translíngue para o ensino de LE, superando a ideia de plurilinguismo enquanto conhecimentos separados de línguas não relacionadas entre si.
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