Representações de gênero e raça na cultura cinematográfica do filme E O Vento Levou (1939)
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v4.e49169Palavras-chave:
Relações de gênero e raça, Cultura Educacional, CinemaResumo
Este trabalho está aportado nos estudos de observação da arte cinematográfica como uma “pedagogia cultural” adquirindo assim um significado específico o qual insere-se no ato de educar globalmente com a aspiração de uma narrativa que fale a todos. O objetivo deste trabalho é compreender como são representadas as distintas relações dos sujeitos a respeito de gênero e raça na cultura cinematográfica do filme E o vento levou (1939). Através da análise etnográfica é possível observar dinâmicas de gênero, sexualidade, raça, desvendando as tramas de discursos específicos representantes das estruturas de poder. Abordagem a qual capta os contextos de textos e imagens apresentadas pela mídia “revelando espaços sociais da televisão” (RIAL, 2005). Destarte, através dos personagens de um filme podemos observar relações de gênero, raça, poder, cultura e distribuições sociais que identificam o lugar do homem e da mulher em uma determinada sociedade.
Downloads
Referências
CERTEAU, M. de. A escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes; revisão de Arno Vogel. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
CERTEAU, M. de. A Invenção do Cotidiano: 1. Artes de fazer. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. Petropolis/RJ: Editora Vozes, 2014.
GIARD, L. História de uma Pesquisa. In: CERTEAU, M. A invenção do Cotidiano: 1. Artes de fazer. Petropolis/RJ: Vozes, 2014.
HALL, Stuart. Da Diáspora – Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representações da UNESCO no Brasil, 2003.
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: o breve século XX. 2ª. ed. São Paulo: Editora Schwarcz ltda 2009.
LOURO, G. L. O cinema como pedagogia. In: LOPES, E. M. T.; FARIA FILHO, L. D. M.; VIEGA, C. G(Org.). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte: Grupo Autêntica, 2015, p. 423- 443.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação – Episódios de racismo cotidiano. São Paulo: Editora Cobogó, 2020.
PINHEIRO, Antonio Carlos Fereira. Instrução e Cultura Escolar: considerações sobre cultura educacional no oitocentos. In: CURY, C. E.; MARIANO, S. (Org.). Múltiplas Visões: cultura histórica no oitocentos. João Pessoa: UFPB, 2009.
RIAL, Carmem. Mídia e Sexualidades: breve panorama dos estudos de mídia. In: GROSSI, Miriam Cois (org). Movimentos Sociais, educação e sexualidades. Rio de Janeiro: Paramond, 2005.
STEINBERG, Shirley; KINCHELOE, Joe L. (Org). Cultura infantil: A construção corporativa da infância. Tradução de George Eduardo Japiassú Bricio. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
WANDERLEY, M. L. Coisas de Cinema: ‘flash back’ de um exibidor de província. 1ª. ed. João Pessoa: A União superintendência de imprensa e editora, 1985.
Referências Fílmicas
EU NÃO SOU SEU NEGRO. Direção: Peck Raoul. EUA: Amazon Studios. 2017. Streaming (96 min).
E O Vento Levou. Direção: Victor Fleming. EUA. Selznik International Pictures. 1939. DVD (238 min).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Shirley Targino Silva, Isabela Nathália Nunes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores possuem direitos autorais dos seus textos:
A revista "Práticas Educativas, Memórias e Oralidades permite ao/s autor/es os direitos de publicação, no entanto, recomenda um intervalo de cinco anos para o caso de republicação ou referência ao primeiro local de publicação, no caso, o link da Rev. Pemo..
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.