A EPIDERME DO GÊNERO E SUAS TRANSGRESSÕES NO FILME “A PELE QUE HABITO”, DE PEDRO ALMODÓVAR
Palabras clave:
Teoria Queer, Gênero, Transgressão, A Pele que HabitoResumen
Este trabalho tem como objetivo questionar a construção da identidade de gênero de dois personagens do filme A pele que habito, de Pedro Almodóvar (2011): o jovem Vicente, que passa por diversas cirurgias plásticas, inclusive vaginoplastia, e passa a ser conhecido como Vera, e o cirurgião plástico Robert Ledgard, responsável pelas cirurgias em Vicente/Vera e por quem se apaixona. A partir de duas perguntas básicas, “Seria Vicente, após a intervenção cirúrgica que lhe foi imposta, um homem ou uma mulher?” e “Seria o médico heterossexual, homossexual ou bissexual?”, serão discutidas as possíveis transgressões das normas de gênero levando em conta a Teoria Queer proposta por Judith Butler, segundo a qual o gênero e a sexualidade são performativamente constituídos, isto é, são construções discursivas baseadas em certas normas que constroem a identidade dos seres, inclusive quando esta perpassa por questões físico-corporais, como o sexo.
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Derechos de autor 2018 Daniel Mazzaro
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