Being a teacher in times of fake news
The representation of English teachers by Escola Sem Partido in a post on Instagram and the dynamics of anti-LGBTQIAP+ movements
DOI:
https://doi.org/10.46230/2674-8266-14-9491Keywords:
Fake News, Teachers, LGBTQIAPAbstract
This article aims at analyzing the representation of English teachers on an Instagram post by the Movimento Escola Sem Partido account, which condemns the critical work of English language teachers in Brazilian schools. For this, it seeks to reflect on the consequences of fake news on the formation of citizens, as well as on the increase in cases of violence against the LGBTQIAP+ community. In order to discuss the importance of teaching and learning English in a critical way, this research uses a qualitative methodology (DÖRNYEI, 2006), and is based on the Grammar of Visual Design (KRESS; VAN LEEWUEN ([1996] 2021) to investigate the relation between the visual elements and the comments on the post and in what ways they reinforce anti-LGBTQIAP+ discourses. The results indicate that the use of social networks by politians and part of the more conservative society, in recent years, has created a “sensation” of truth (BUCCI, 2018), which condemns different gender identities and sexual orientations (LINS et al., 2016; JUNQUEIRA, 2017, among others). Therefore, this article affirms the importance of fighting against fake news in different types of media, and also in schools, in order to create what Brazilian official documents, such as the Base Nacional Comum Curricular (BNCC), defend: the improvement of students’ critical literacy (JANKS, 2016) and multilteracies (ROJO; MOURA, 2012) of students, in building a more egalitarian society.
Downloads
References
ARAÚJO, J.; LEFFA, V. (ORG.) Redes sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? São Paulo: Parábola, 2016.
BATISTA, A. A. G.; SOARES, M. B. Alfabetização e letramento: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Língua Estrangeira. Brasília: MEC/SEB, 2006.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BUCCI, E. Pós-política e corrosão da verdade. Revista USP, São Paulo, n. 116, p. 19-30, jan./fev./mar. 2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/146574 Acesso em: 30 set. 2022.
CARVALHO, F. S. P.; POCAHY, F.; SANTOS, E. Por uma formação não fascista: experimentações docentes na cibercultura. Revista Educativa, Goiânia, v. 20, n. 3, p. 752-768, set./dez. 2017. Disponível em: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/6846/3808 Acesso em: 02 out. 2022.
CUNHA, A. A Gramática do Design Visual e a relação palavra-imagem na produção de sentidos de tiras da Turma do Xaxado. Discursos Contemporâneos em Estudo, Brasília, v. 3, n. 2, p. 63-83, nov./2018. Disponível em: https://bit.ly/3VczQuJ. Acesso em: 9 out. 2022.
D’ANCONA. M. Pós-Verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news. Barueri: Faro, 2018.
DAVIES. W. The age of Post-truth Politics. The New York Times. 24/08/2016. Disponível em: https://www.nytimes.com/2016/08/24/opinion/campaign-stops/the-age-of-post-truth-politics.html. Acesso em: 27 set. 2022.
DÖRNYEI, Z. Research methods in applied linguistics: quantitative, qualitative and mixed methodologies. Oxford: Oxford University Press, 2006.
DUNKER, C. Subjetividades em tempos de pós-verdade. In: DUNKER, C. et al. Ética e pós-verdade. Porto Alegre: Dublinense, 2017. p. 11-41.
FERREIRA, H. M. C.; COUTO JUNIOR, D. R. Juventudes, educação e cidade: a mediação dos dispositivos móveis de comunicação nos processos de aprender-ensinar. Textura, Canoas, v. 20, n. 44, p. 108-129, set/dez. 2018.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
FRIGOTTO, G. A gênese das teses do Escola sem Partido: esfinge e ovo da serpente que ameaçam a sociedade e a educação. In: Frigotto, G. (Org.). Escola "sem" Partido. Esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: LPP/UERJ, 2017, p. 17-34.
JANKS, H. Panorama sobre letramento crítico. In: JESUS, D. M; CARBONIERI, D (orgs.). Práticas de Multiletramentos e Letramento Crítico: Outros sentidos para a sala de aula de línguas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2016.
JONES, R. Studying English language in the age of “Post-truth”. English Language and Applied Linguistics. 2017. Disponível em: https://blogs.reading.ac.uk/english-language-and-applied-linguistics/2017/01/11/studying-english-language-in-the-age-of-post-truth/. Acesso em: 27 set. 2022.
JUNQUEIRA, R. D. “Ideologia de gênero”: a gênese de uma categoria política reacionária – ou: a promoção dos direitos humanos se tornou uma “ameaça à família natural”? In: RIBEIRO, Paula Regina Costa; MAGALHÃES, Joanalira Corpes (Orgs.). Debates contemporâneos sobre educação para a sexualidade. Rio Grande: Ed. da FURG, 2017, p. 25-52.
KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading images: the grammar of visual design. London: Routledge, 1996.
LEMOS, A.; LÉVY, P. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.
LINS, B. A.; MACHADO, B. F.; ESCOURA, M. Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola. São Paulo: Editora Reviravolta, 2016.
LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p. 7-34.
LOURO, G. L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MISKOLCI, R. Teoria queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
RECUERO, R. Atos de ameaça à face e à conversação em redes sociais da internet. In: PRIMO, Alex (Org.). Interações em rede. Porto Alegre: Editora Sulina, 2013, p. 51-69.
ROJO, R.; MOURA, Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
ROJO, R.; MOURA, E. Letramentos, mídias, linguagens. São Paulo: Parábola Editorial, 2019.
SANTAELLA, L. A pós-verdade é verdadeira ou falsa? Barueri: Estação das Letras e Cores, 2019.
TAKAKI, N. H. Contribuições de teorias recentes de letramentos críticos para inglês instrumental. RBLA, Belo Horizonte, v. 12, n. 4, p. 971-996. 2012.
TIBURI. M. Pós-verdade, pós-ética: uma reflexão sobre delírios, atos digitais e inveja. In: DUNKER, C. et al. Ética e pós-verdade. Porto Alegre: Dublinense, 2017. p. 95-123.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Vanessa Moreno Mota, Bruno Cesar Nunes de Andrade
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in Linguagem em Foco Scientific Journal agree to the following terms:
- Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication. The articles are simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License which allows sharing the work with an acknowledgement of its authorship and initial publication in this journal.
- The concepts issued in signed articles are the absolute and exclusive responsibility of their authors. Therefore, we request a Statement of Copyright, which must be submitted with the manuscript as a Supplementary Document.
- Authors are authorized to make the version of the text published in Linguagem em Foco Scientific Journal available in institutional repositories or other academic work distribution platforms (ex. ResearchGate, Academia.edu).