Epistemological decoloniality in times of monotechnologization of life

A task to the thinking

Authors

DOI:

https://doi.org/10.46230/2674-8266-14-9441

Keywords:

Technodiversity, Technobiocapitalism, Reversibility, Pandemic, Decoloniality

Abstract

become the truism that is most often resorted to when it comes to understanding technological advances, at the same time that these are linked to the increasingly successful control of bodies and now of attention. “Cognitive capitalism” (RULLANI, 2004; VERCELLONE, 2006; BOUTANG, 2007a, 2007b) for some, “technobiocapitalism” (HARAWAY, 1991; NEGRI, 2015; PRECIADO, 2018) for others, the fact is that we have witnessed a transformation of social relations and productive forces since the 1970s in all areas of life, which has demanded from us not only a political and cultural, but also an ontoepistemological and somatic-cognitive (FOUCAULT, 2000, 2016) analysis of the world economy, in the face of the new dynamics of technocratic capitalism (SANTOS, 2015; HAN, 2018). In this scenario, the pandemic has become one of these biopower laboratories, bringing an almost cyborg deepening of the technobiocapitalist episteme, either with the algorithmic sentience of Big Tech learning machines (MOROZOV, 2018), or with the verticalization of forms of subjective identification guided by standardized monotechnical modulations (DELEUZE, 2008). Thus, in taking as a theoretical and methodological basis, we will discuss in this paper how the concept of “technodiversity” (HUI, 2016, 2020) can provide an important decolonial questioning of the episteme and practices of technobiocapitalism, putting us before the task of reinforcing, elaborating or contemplating other alternative cosmologies, in the face of the monotechnical epistemology of capital.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AUROUX, Sylvain. A matematização da Linguística e natureza da linguagem. Trad. Débora Massmann. São Paul: Hucitec, 2012.

BARROS, Diana Pessoa de. A comunicação humana. In: FIORIN, José Luiz. Introdução à Linguística: I. objetos teóricos. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2017, p. 25-54.

BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral. Trad. Maria da Glória Novak e Luiza Neri; revisão do Prof. Isaac Nicolau Salum. São Paulo: Ed. Nacional; Ed. da Universidade de São Paulo, 1976.

BERARDI, Franco. Asfixia. Capitalismo financeiro e a insurreição da linguagem. Trad. Humberto do Amaral. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

BOUFFARD, Suzanne. Hey, Alexa, What Are You Teaching Our Kids?. KQED News, Mind Shift, California, 21 mar., 2018. Disponível em: https://www.kqed.org/mindshift/50781/hey-alexa-what-are-you-teaching-our-kids. Acesso em: 10 out. 2022.

BOUTANG, Yann Moulier. Le capitalisme Cognitif: la nouvelle Grande Transformation. Paris: Amsterdam, 2007a.

BOUTANG, Yann Moulier (org). Politiques des Multitudes. Democratie, Intelligence Collective e Puissance de la vie à l’heure du capitalisme cognitif. Paris: Amsterdam, 2007b.

BRIDLE, David. A nova iddade das trevas: a tecnologia e o fim do futuro. Trad. Érico Assis. São Paulo: Todavia, 2019.

CORSANI, Antonella. Elementos de uma ruptura: a hipótese do capitalismo cognitivo. In: GALVÃO, Alexander; SILVA, Gerardo; COCCO, Giuseppe. Capitalismo Cognitivo. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p. 15-32.

CLYNES, Manfred E.; KLINE, Nathan S. Cyborgs and Space. Astronautics, v. 5, n. 9, 26-27, 74-76, 1960.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Editora Boitempo, 2016.

DELEUZE, Gilles. Controle e devir. In: DELEUZE, Gilles. Conversações. 1972-1990. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2008, p. 209-218.

DELEUZE, Gilles. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: DELEUZE, Gilles. Conversações. 1972-1990. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2008, p. 219-226.

FOUCAULT, Michel. Aula de 17 de março de 1976. In: FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 285-316.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 2016.

FOSTER, Hal. O que vem depois da farsa? Arte e crítica em tempos de debacle. Trad. Célia Euvaldo e Humberto do Amaral. São Paulo: Ubu Editora, 2021.

FRISCH, Karl von. Bees, their vision, chemical senses and language. Ithaca, N. Y: Cornell University' Press, 1971.

FUMAGALLI, Andrea. Bioeconomia e capitalismo cognitivo: Verso un nuovo paradigma di accumulazione. Roma: Carocci Editore, 2007.

GUATTARI, Félix, Caosmose. Um novo paradigma estético. 2. ed. Trad. Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Editora 34, 2012.

HAN, Byung-Chul. Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Trad. Maurício Liesen. Preparação de Ligia Azevedo. Revisão de Ana Martini e Fernanda Alvares. São Paulo: Editora Âyiné, 2018.

HARAWAY, Donna J. Simians, cyborgs and women: the reinvention of nature. New York: Routledge, 1991.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Multidão: guerra e democracia na Era do Império. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2006.

HUI, Yuk. The question concerning technology in China: An essay in cosmotechnics. Falmouth: Urbanomic Media Ltda., 2016.

HUI, Yuk. Tecnodiversidade. Trad. Humberto do Amaral. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP, 2011.

LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.

LUNA FREIRE, Letícia. Seguindo Bruno Latour: notas para uma antropologia simétrica. Comum. Rio de Janeiro, v. 11, n. 26, p. 46-65, janeiro-julho/2006.

MOROZOV, Evgeny. Big Tech: a ascensão dos dados e a morte da política. Trad. Claudio Marcondes. São Paulo: Ubu Editora, 2018.

NEGRI, Antonio. Biocapitalismo: entre Spinoza e a constituição política do presente. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: Iluminuras, 2015.

OTHERO, Gabriel de Ávila; MENUZZI, Sèrgio de Moura. Linguística computacional: teoria & prática. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

PERRY, Dennis G.; BLUMENTHAL, Steven H.; HINDEN, Robert M. The ARPANET and the DARPA Internet. Library Hi Tech, v. 6, n. 2, 1988, p. 51-62.

PRECIADO, Paul B. Testo Junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2018.

RULLANI, Enzo. El capitalismo cognitivo: ¿Un déjà-vu?. In: BLONDEAU, Olivier et al. (orgs.). Capitalismo cognitivo, propiedad intelectual y creación colectiva. Madrid: Traficantes de Sueños, 2004.

SANTOS, Flávio Reis. Capitalismo, tecnocracia e educação: da utopia saintsimoniana à economia (neo)liberal friedmaniana. Jundiaí-SP: Paco, 2015.

SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Democracia e os códigos invisíveis: como os algoritmos estão modulando comportamentos e escolhas políticas. (Col. Democracia Digital). São Paulo: Edições Sesc, 2018.

VAROUFAKIS, Yanis. “Na UE há tanta democracia quanto oxigênio na Lua: zero”. El País. Internacional. Entrevista a Berna González Harbour. 13 mar. 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-03-13/yanis-varoufakis-na-ue-ha-tanta-democracia-quanto-oxigenio-na-lua-zero.html0. Acesso em: 7 jun. 2022.

VERCELLONE, Carlo (org.). Capitalismo cognitivo: Conoscenza e finanza nell'epoca postfordista. Roma: Manifestolibri, 2006.

ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância. a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Trad. George Schlesinger. 1. ed. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.

Published

2022-12-07

How to Cite

GOMES, E. P. M. Epistemological decoloniality in times of monotechnologization of life: A task to the thinking. Linguagem em Foco Scientific Journal, Fortaleza, v. 14, n. 2, p. 163–180, 2022. DOI: 10.46230/2674-8266-14-9441. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/9441. Acesso em: 24 nov. 2024.