Perception of Deaf academics on the virtual Platform Moodle

Authors

DOI:

https://doi.org/10.46230/2674-8266-13-6770

Keywords:

Brazilian sign language, Virtual plataform, Undergraduate students

Abstract

The research aimed to investigate the perception of Deaf undergraduate students on the use of the virtual platform Moodle. For that, we opted for a exploratory research with descriptive emphasys with fifteen Deaf students. The data collection was based on semi-structured interviews (in written Portuguese and signed Brazilian Sign Language) about their perceptions regarding the use of the platform and its possibilities on the academic environment. The results show that: a) As to the use of the platform, the majority of respondents 53,3% (8) declared not to identify with it due to personal preference, while 46,6% (7) declared to find it interesting, despite its low linguistic accessibility. Regarding its resources (tools), the answers were divided into three categories: 1) 13,3% (2) found no difficulties; 2) 13,3% (2) found considerable difficulties; and 3) 73,3% (11) had usage difficulties due to two main issues: a) lack of sign language translation of materials; and b) lack of support during the course (both practical and conceptual). The results found are accordingly to what was found on the specialized literature (CORRÊA, CRUZ, 2019), which reports that Deaf students connect with the usage of the platform, defining it as interesting and motivating, but get discouraged by the lack of linguistic accessibility. Thus, we conclude that Moodle can assist in the learning of the Deaf but it is necessary to effectively implement bilingualism (Brazilian Sign Language as first language and written Portuguese as second language).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Kelly Priscilla Lóddo Cezar, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Pós-doutora pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Doutora pelo Programa de Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-FClar/Araraquara). Professora Adjunta da Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus de Curitiba. Participante do Grupo de pesquisa Formação de professores em línguas (UFPR). Docente do curso de licenciatura em letras libras (UFPR). Membro da Equipe Multidisciplinar (área de acessibilidade linguística) da UAB/CIPEAD/UFPR.

Adriano de Souza Pereira, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Atualmente, acadêmico do curso de licenciatura em letras libras em Licenciatura pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2018, aluno-pesquisador do Programa de Iniciação científica e Integração Acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR 2018-2019/2018-2020) vinculada ao projeto de pesquisa Gêneros Textuais e o Ensino para Surdos.

Katherine Fischer, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Pós-graduanda em Educação Especial com ênfase em Deficiência Auditiva pela Faculdade Educacional da Lapa (FAEL). Pós-graduada em Gestão de Projetos pela Universidade de São Paulo (USP). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Positivo (UP). Atualmente, acadêmica do curso de licenciatura em letras libras em Licenciatura pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2018, aluna-pesquisadora do Programa de Iniciação científica e Integração Acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR 2018-2019/2018-2020) vinculada ao projeto de pesquisa Gêneros Textuais e o Ensino para Surdos.

References

AMORIM, M. L. C.; SOUZA, F. D. F.; GOMES, A. S. Educação a Distância para surdos: acessibilidade de plataformas virtuais de aprendizagem. Curitiba: Appris, 2016.

ARCOVERDE, R. D. de L. Tecnologias digitais: novo espaço interativo na produção escrita dos surdos. Cad. Cedes, v. 26, n. 69, p. 251-267, 2006.

BAKHTIN, M. [VOLOSHINOV, V. N]. [1929] Marxismo e Filosofia da Linguagem. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2006.

BAKHTIN. M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN. M. Estética da criação verbal. Tradução: Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BISOL, C.; SPERB, T. M. Discursos sobre a surdez: deficiência, diferença, singularidade e construção de sentido. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 1, p. 07-13, Brasília, 2010.

BLOMMAERT, J. & RAMPTON, B. Language and Superdiversity. A position paper. Working Papers in Urban Language and Literacies, Paper 70, v. 13, n. 2, London: Tilburg University and King’s College, 2011.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de abril de 2002.

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. Censo da Educação Superior 2017. Divulgação dos principais resultados. 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-ltimo/file. Acesso em: 12 maio 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.

CESAR, A. L.; CAVALCANTI, M. C. Do singular para o multifacetado: o conceito de língua como caleidoscópio. In: CAVALCANTI, M. C.; BORTONIRICARDO, S. M. (Org.) Transculturalidade, linguagem e educação. Campinas: Mercado de Letras, 2007, p. 45-66.

CORRÊA, Y; CRUZ, C. R. (Org.). Língua Brasileira de Sinais e Tecnologias Digitais. Porto Alegre: Penso, 2019.

CHIAPPINI, L. Reinvenção da catedral: língua, literatura, comunicação: novas tecnologias e políticas de ensino. São Paulo: Cortez, 2005, p. 95-100.

FARACO, C. A. Linguagem & diálogo. As ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola, 2009.

FERNANDES, S; MOREIRA, L. C. Políticas de Educação Bilíngue para estudantes surdos: contribuições ao letramento acadêmico no ensino superior. Educar em Revista [online], n. esp. 3, p. 127-150, 2017.

FISCHER, K; CEZAR, K. P. L. O uso dos recursos tecnológicos no ensino bilíngue para acadêmicos surdos. Relatório de Iniciação Científica. Curitiba: UFPR, 2019.

GESSER, A. Do patológico ao cultural na surdez: para além de um e de outro ou para uma reflexão crítica dos paradigmas. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 47, n. 1, p. 223-239, jan-jun. 2008.

GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GOETTERT, N. Tecnologias digitais e estratégias comunicacionais de surdos: da vitalidade da língua de sinais à necessidade da língua escrita. 2014. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2014.

KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2004.

KENSKI, V. M. O papel do professor na sociedade digital. In: CASTRO, A. D.; CARVALHO, A. M. P. (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

KUBASKI, C; MORAES, V. P. O Bilinguismo como proposta educacional para crianças surdas; IX Congresso nacional de educação - EDUCERE; III Encontro sul brasileiro de psicopedagogia. PUCPR, 2009.

LODI, A. C. B. Uma leitura enunciativa da língua brasileira de sinais: o gênero conto de fadas. DELTA, v. 20, n. 2, p. 281-230, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/delta/v20n2/24271.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.

LOPES, L. P. M. Afinal o que é Linguística Aplicada? In: Luiz P. Moita Lopes (Org.). Oficina de Linguística Aplicada. Campinas/SP: Mercado de Letras: 1996, p. 17-26.

LOPES, L. P. M. Da aplicação de linguística à linguística aplicada indisciplinar. In: Regina C. Pereira & Pilar Roca (Orgs.). Linguística Aplicada: um caminho com diferentes acesos. São Paulo: Contexto: 2009, p. 1-24.

NOGUEIRA, R. A. Mudanças na sociedade contemporâneas. Mundo Jovem. São Paulo, nº. 123, fev. 2002.

OLIVEIRA, M. A. N. Educação a Distância como estratégia para a educação permanente: possibilidades e desafios. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, n. 60, v. 5, p. 585-589, set-out, 2007.

PEREIRA, A.; CEZAR, K. P. L. Gêneros Digitais e a escrita formal dos surdos. Relatório de Iniciação Científica. Curitiba: UFPR, 2019.

PERLIN, G. O lugar da cultura surda. In: THOMA, A. da S.; LOPES, M. C. (Orgs.). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.

QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SIGNORINI, I. e M. C. CAVALCANTI. Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade: Questões e Perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 1998.

SILVA, A. R. Fundamentos da Educação Especial e Inclusiva. Apostila do IESB – Instituto de Educação Superior do Brasil. Sobral, 2010, p. 09-10.

SKLIAR, C. Uma perspectiva sócio-histórica sobre a Psicologia e a educação dos surdos. In: C. Skliar (Org.). Educação & inclusão: abordagens sócio-antropológicas em Educação Especial. Porto Alegre: Mediação, 1997, p. 105-153.

SKLIAR, C. (Org). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005.

STROBEL, K. História da educação de surdos. UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Licenciatura em Letras Libras na modalidade a distância. 2009. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/historiaDaEducacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurdos.pdf. Acesso em: 14 maio 2019.

STUMPF, M. R. Educação de surdos e novas tecnologias. Universidade Federal de Santa Catarina. Licenciatura e Bacharelado em Letras Libras na Modalidade a Distância. Florianopolis, 2010.

VERTOVEC, Steven. Super-diversity and its implications. Ethnic and Racial Studies, London, v. 30, n. 6, p. 1024-1054, 2007.

VYGOTSKY, L. S. (1984). Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes 1984.

Published

2021-10-13

How to Cite

CEZAR, K. P. L.; PEREIRA, A. de S.; FISCHER, K. Perception of Deaf academics on the virtual Platform Moodle. Linguagem em Foco Scientific Journal, Fortaleza, v. 13, n. 3, p. 149–167, 2021. DOI: 10.46230/2674-8266-13-6770. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/6770. Acesso em: 22 nov. 2024.