Ensino de Língua Portuguesa e Teoria de Ação:

Algumas Considerações

Autores

  • Sandra Helena de Melo, UFRPE

Palavras-chave:

teoria da ação, pragmática, educação, ensino de língua portuguesa

Resumo

Este trabalho objetiva discutir, à luz da teoria crítica (cf. HORKHEIMER, 1975), compreendida como uma teoria de ação, o ensino de língua portuguesa na escola, apresentando algumas contribuições advindas da filosofia da linguagem, no campo da Pragmática. Ao abordar a teoria da ação no campo pedagógico e a contribuição dos estudos da pragmática para a educação, mais especificamente para o ensino de língua, buscou-se mostrar as consequências advindas desses estudos para a percepção sobre língua, sujeito e conteúdos programáticos. Tendo em vista esse deslocamento de visão nas formas de abordagem do ensino e aprendizagem de língua portuguesa, propôs-se uma conclusão que diz respeito à aplicação desse recorte teórico nas escolas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1985[1944].
AUSTIN, J. L. “Performativo/constativo”. In: OTTONI, P. Visão Performativa da Linguagem. Campinas: Ed. UNICAMP, 1998[1962].
_____. How to do things with words. Oxford: Clarendon Press, 1962 [Quando dizer é fazer - Palavras e Ação (Trad. Danilo Marcondes de Souza Filho). Porto
Alegre: Artes Médicas, 1990[1962].
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º Ciclos: Apresentação dos Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Brasília: MEC/SEB, 2006.
BOUFLEUR, J. P. Pedagogia da Ação Comunicativa: uma Leitura de Habermas. Ijuí/RS: UNIJUÍ, 1997.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e Mudança Social. Brasília: Ed. UnB, 2001[1992].
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
HORKHEIMER, M. “Teoria tradicional e teoria crítica”. In: Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Victor Civita, 1975[1961].
KOCH, I. V. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
______. Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez, 2009[1984].
LARROSA, J. “Desejo de realidade. Experiência e alteridade na investigação educativa”. In: BORBA, S.; KOHAN, W. (org.). Filosofia, Aprendizagem, Experiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
NEVES, M. H. de M. Ensino de Língua e Vivência de Linguagem: Temas em Confronto. São Paulo: Contexto, 2010.
POSSENTI, S. Pragmática na Análise do Discurso. (mimeo).
RAJAGOPALAN, K. Por uma Linguística Crítica. Linguagem, Identidade e a Questão Ética. São Paulo: Parábola, 2003.
SANTOS, B. de S. A Crítica da Razão Indolente. Contra o Desperdício da Experiência. São Paulo: Cortez, 2009.
WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. São Paulo: Victor Civita, 1975

Downloads

Publicado

2019-09-05

Como Citar

MELO, S. H. de. Ensino de Língua Portuguesa e Teoria de Ação:: Algumas Considerações. Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 2, n. 3, p. 181–192, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1729. Acesso em: 17 nov. 2024.