Entre partidas, lágrimas e insubmissão:
o (re)existir em Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
DOI:
https://doi.org/10.33241/cadernosdogposshe.v9i1.16750Palabras clave:
Ancestralidad; Literatura; Pensamiento social brasileño.Resumen
En este texto se analiza la obra Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo, como crítica social e instrumento de alfabetización racial, a partir de la escritura. La trayectoria de la protagonista pone de manifiesto los efectos del racismo estructural, la pobreza y la violencia de género, reflejando la transición del campo a la ciudad y las exclusiones a las que se enfrenta la población negra. Las memorias de Ponciá contraponen la infancia comunitaria y rural a la vida urbana marcada por la deshumanización y la pérdida de identidad. El análisis se basa en estudios decoloniales, interseccionales y en el concepto de quilombo como espacio de resistencia (Gomes, 2022). Evaristo se destaca como pensadora crítica de la realidad brasileña, que denuncia las desigualdades e invierte en la ancestralidad como forma de reconstrucción y pertenencia. La literatura, como proceso educativo, se convierte así en un espacio de denuncia y elaboración de futuros posibles, basados en la dignidad y el reconocimiento de la población negra como sujeto histórico y social.
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