Estudos Discursivos e Identitários em Educação
Escrita Biográfica como Caminho para Transformação
DOI:
https://doi.org/10.46230/2674-8266-11-2912Palavras-chave:
Discurso, Educação, Identidade, Escrita AutoralResumo
Neste artigo propomos uma proposta de investigação, centrada no estudo da linguagem sob enfoque discursivo, sobre o papel de projetos educacionais de caráter transgressor (HOOKS, 2013) e voltados ao enfrentamento das desigualdades sociais e, em especial, de desigualdades de gênero-raça-classe. Apresentamos nossas análises discursivas das auto-transformações identitárias de professoras participantes do Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI), atualmente política pública da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Nosso aporte teórico centra-se na Análise de Discurso Crítica, em diálogo transdisciplinar com a Pedagogia Crítica (FREIRE, 1967; GIROUX, 1997; e HOOKS, 2013); com estudos decoloniais (BALESTRIN, 2013; LUGONES, 2008; QUIJANO, 2014) e com estudos feministas, sobretudo de perspectiva também decolonial e negra (ADICHIE, 2015; RIBEIRO, 2018, LUGONES, 2014). Analisaremos a produção escrita autoral de cunho biográfico de professores/as participantes do Programa de Ampliação do Projeto Mulheres Inspiradoras em 2017. Utilizaremos como arcabouço metodológico as diretrizes da Análise de Discurso Crítica (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999). A geração de dados desta pesquisa qualitativa, com viés etnográfico discursivo, se orientou para textos de cunho biográfico que se revelou potente para a compreensão das mudanças identitárias discursivas dos/as professores/as.
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