A DISCUSSÃO RACIAL NA AULA DE LÍNGUA ESPANHOLA: O QUE PENSAM E COMO ATUAM OS DOCENTES?

Autores

  • Flavia Coutinho Ferreira Sampaio UFF
  • Xoán Carlos Lagares UFF

Palavras-chave:

Língua espanhola, Racismo, Escola pública

Resumo

No presente artigo, fazemos uma reflexão sobre o espaço dado à discussão racial nas aulas de língua espanhola das redes públicas de ensino. A partir da análise de questionários respondidos por docentes da disciplina, foi possível perceber que muitos ainda encontram dificuldades para abordar questões raciais, embora sintam a necessidade de se aprofundar na temática com os discentes, visto que casos de racismo são recorrentes no cotidiano escolar. Nesse sentido, a proposta de pensar como a abordagem do tema vem sendo (ou não) feita pelos professores, tem o objetivo de ponderar sobre como o ensino de língua estrangeira pode vir a ser uma ferramenta a mais na luta contra o racismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAGNO, M. Língua, linguagem, linguística: pondo os pingos nos ii. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
BRASIL. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, DF: 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais, ética. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua estrangeira moderna. Brasília: MEC, 1998.
MBEMBE, A. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014.
MELO, G. C. V. O lugar da raça na sala de aula de inglês. Revista da ABPN, v.7, n.17, p.65-81, jul./out. 2015.
MUNANGA, K. Algumas considerações sobre “raça”, ação afirmativa e identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos. REVISTA USP, São Paulo, n.68, p.46-57, dez./fev. 2005-2006.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: MENESES, Maria Paula; SANTOS, Boaventura de Sousa (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
QUIJANO, A.Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas Latino-americanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005.
ROMAY, Z. Elogio de la altea o las paradojas de la racialidad. Edición deClara Hernández Cáceres. La Habana, Cuba: Fondo Editorial Casa de las Américas, 2014.
SAMPAIO, F. C. F. Ensinando espanhol a crianças e adolescentes: a implantação da língua espanhola na Rede Municipal de Educação de Niterói. 2015. 138.f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.

Downloads

Publicado

2019-09-23

Como Citar

SAMPAIO, F. C. F.; LAGARES, X. C. A DISCUSSÃO RACIAL NA AULA DE LÍNGUA ESPANHOLA: O QUE PENSAM E COMO ATUAM OS DOCENTES?. Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, v. 8, n. 2, p. 103–114, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1911. Acesso em: 28 mar. 2024.