Toda mulher negra é um quilombo:

vou falar de nós ganhando, porque perdendo já falam

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/geouece.v13i25.12795

Palavras-chave:

Análise Crítica do Discurso, Comunidade Quilombola, Mulheres Quilombolas, Pesquisa Ação Participante, Resistência

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar os processos de resistência elaborados a partir da ancestralidade, das lutas, e do cotidiano de mulheres negras da comunidade quilombola da Serra do Evaristo no estado do Ceará, Brasil. No aspecto metodológico, trata-se de um estudo qualitativo, mais especificamente um estudo de caso realizado por meio de um Pesquisa Ação Participante realizada na comunidade em questão. Foram utilizadas as lentes da Análise Crítica do Discurso como  categoria analítica e o Feminismo Negro para a fundamentação teórica deste estudo. Os resultados apontam que a relação com o território e com a natureza são parte importante na elaboração de estratégias de resistência a diferentes tipos de opressão vivenciados por mulheres quilombolas. Além disso, demonstram que a oralidade é a base sólida necessária para a transmissão do cuidado e das práticas tradicionais de uma geração a outra. 

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Biografia do Autor

Juliana Murta de Lima, Universidade Federal do Ceará

Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Mestra em Psicologia (UFC).

Raimundo Nonato de Lima, Universidade Federal do Ceará

Professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.

Doutorando em Linguística pela Universidade Federal do Ceará; Mestre em Linguística (UFC). 

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Publicado

2025-01-30

Como Citar

MURTA DE LIMA, J.; NONATO DE LIMA, R.; FERREIRA MOURA JÚNIOR, J.; RICARTE DANTAS CARVALHO, C. Toda mulher negra é um quilombo: : vou falar de nós ganhando, porque perdendo já falam. Revista GeoUECE, [S. l.], v. 13, n. 25, 2025. DOI: 10.52521/geouece.v13i25.12795. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/12795. Acesso em: 31 jan. 2025.

Edição

Seção

Dossiê - Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais: contracolonização, terra-território, corpos e ambientes