Gramsci e a educação do educador: a saída é gramsciana. Não é gramscista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33241/cadernosdogposshe.v3i2.2229

Resumo

Este trabalho tem como objetivo principal acompanhar teoricamente a concepção de Antonio Gramsci relativa à autoeducação, enquanto um processo de autotransformação das classes subalternas. A metodologia é a análise crítica de artigos jornalísticos do jovem da Sardenha que remontam o período entre 1911 e 1920, além de sua obra carcerária e de importantes comentadores. Para tanto, compreender a relação entre educador e educando, questão essencial na construção da democracia operária e de uma nova forma de sociabilidade, nos leva a compreender um pouco do cenário brasileiro. Dessa maneira, o trabalho reflete a questão da autoeducação, do fascismo e da ideologia do gramscismo cultural, tendo como resultado principal a compreensão da necessidade de as classes subalternas construírem uma cultura própria, ligada ao trabalho, para emancipação popular. Portanto, a saída é gramsciana.

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Biografia do Autor

Marília Gabriella Borges Machado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Mestranda em Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília (UNESP-FFC).  É bacharel (2017) e Licenciada em Ciências Sociais (2018), com foco na área de Ciências Políticas e Econômicas, sendo vinculada ao Grupo de Pesquisa Política e Cultura do Mundo do Trabalho. E-mail: gabriella.borgesmachado@hotmail.com

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Publicado

2020-04-25

Como Citar

MACHADO, M. G. B. Gramsci e a educação do educador: a saída é gramsciana. Não é gramscista. Cadernos do GPOSSHE On-line, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 53–72, 2020. DOI: 10.33241/cadernosdogposshe.v3i2.2229. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/CadernosdoGPOSSHE/article/view/2229. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Antonio Gramsci