v. 6 n. 10 (2010): Tensões Mundiais

Abrimos esta edição com um artigo sobre o papel do Barão do Rio Branco na consolidação da nacionalidade brasileira. Seu autor, Luis Cláudio Vilafañe, diplomata integrado ao Observatório das Nacionalidades, analisa as características do nacionalismo brasileiro: o caráter tardio, o território como mito de origem e o esforço para relacionar dinastia e nação. Daniel Zirker reflete sobre a experiência das tropas neozelandesas e brasileiras na Segunda Guerra Mundial. No exército da Nova Zelândia, predominaram os maoris e, no brasileiro, os nordestinos. Em ambos os casos, tratava-se de homens em busca de perspectiva de vida e de reconhecimento como cidadãos.
Artista dessa edição
Na vida de Francisco Cardoso de Oliveira Júnior, os trabalhos de artista plástico, designer gráfico e ilustrador se misturam. Todos são formas de expressão de idéias e estão impregnados de referências a escolas e estilos que o artista mistura a bel prazer em busca da construção de uma icnografia própria. Suas obras contêm forte influência da arte popular nordestina, pois acredita que “quanto mais um homem fala sobre seu quintal mais aparece verdadeiramente aquilo que de universal existe”. Como qualquer criança, Francisco Cardoso adorava desenhar e nunca parou, sendo premiado no Salão Paulista de Arte Contemporânea e em exposições em Fortaleza, cidade onde nasceu em 1966.