in Práticas Educativas, Memórias e Oralidades
Caixa Matemática Problematizadora como recurso didático-pedagógico-brincante
Resumo
O encontro formativo edialógico entre as autoras deste artigo, no ano de 2019, a partir da partilhadas contribuições da Caixa Matemática na formação e na prática docente,possibilitou-lhes reinventá-la criativamente como Caixa MatemáticaProblematizadora. O objetivo deste texto é discutir as perspectivasteórico-metodológicas da dinamização da Caixa Matemática Problematizadora comorecurso didático-pedagógico-brincante nos encontros formativos presenciais e online. Nas narrativas produzidas no segundo semestre de 2020,estudantes de cursos de especialização destacam nas experiênciascompartilhadas com esse recurso metodológico, momentos interativos, dinâmicos ede aprendizagem matemática. Além disso, ressaltam a curiosidade e o desejo deaprender com entusiasmo e motivação os conceitos e conteúdos matemáticosentrelaçados na Caixa. Experimentar a Caixa MatemáticaProblematizadora na formação e na prática docente contribui para os processosde ensino-aprendizagem de matemática, numa perspectiva dialógica e interativa,que propicia desenvolver diferentes estratégiasna resolução de problematizações criadas nas tessituras dos recursoscompartilhados.
Main Text
1 Introdução
De repente as escolas são fechadas e seus espaços físicos, caracterizados pelo barulho dos estudantes, pela rotina das aulas e pelo sino que marca ritos de entrada, recreio, lanche e saída, não fazem parte do dia a dia de professores, estudantes, funcionários e gestores da instituição. A interrupção das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19 causou momentos de inquietações, incertezas e dúvidas. Passa-se a um estado de quarentena. Quarentena é palavra substantiva que designa um fenômeno de isolamento, é palavra imprecisa de 10, 30, 40 dias, 5 meses?
Na imprecisão da situação da pandemia, a educação presencial e a educação online são amplamente debatidas e refletidas nos grupos de docentes e gestores de universidades e de escolas públicas do Brasil: um corre-corre para planejamento do Ensino Remoto Emergencial (ERE) a partir da apropriação de recursos tecnológicos condizentes com a realidade das classes populares – celular e o uso da rede social WhatsApp –, e acessível a professores e estudantes para propiciar que a interação humana continue em contextos online (ENGELBRECHT; LLINARES; BORBA, 2020).
Com efeito, as aulas delineadas para a educação presencial no ano letivo de 2020 foram transferidas repentinamente para aulas online à distância em decorrência da Covid-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março de 2020, como uma pandemia global, que impulsionou muitos países a aplicar medidas rígidas de distanciamento social e uma política de bloqueio de funcionamento presencial de escolas e universidades, as quais tiveram que adotar a abordagem de ensino e aprendizagem online (ENGELBRECHT et al., 2020). Ademais, coloca-se em evidência o desafio de uma educação inclusiva que realmente garanta o acesso, a permanência e o aprendizado de todos os estudantes.
Diante desse cenário, corroboramos a afirmação de Nóvoa (2020, p. 1): “O melhor foram as reações de muitos professores que, em condições dificílimas, conseguiram inventar respostas úteis e pedagogicamente consistentes, através de dinâmicas de colaboração dentro e fora das escolas” para continuar o seu saber-fazer docente no ERE. Assim, tiveram que aprender a organizar videoaulas; acessar outras funções do WhatsApp; entrar em plataformas digitais para participar de reuniões, palestras, minicursos e eventos como ouvintes; conhecer ferramentas e recursos da tecnologia digital para compartilhar materiais e ideias nos encontros realizados na educação online à distância; e outras aprendizagens tecnológicas.
Como professoras-pesquisadoras-formadoras buscamos acompanhar e orientar o trabalho pedagógico de professores que ensinam matemática na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, por meio de encontros online usando a rede social mais acessível (WhatsApp) para colaborar no planejamento de tarefas matemáticas vivenciadas no ERE e para “refletir sobre os próprios modos de aprender e ensinar [...]” (MIZUKAMI et al., 2006, p. 167) e sobre a apropriação de conhecimentos teóricos e práticos nos processos de ensino-aprendizagem da matemática.
Numa relação dialógica com professores da educação básica, nesse momento de isolamento social, retomamos nossas experiências com a Caixa Matemática nos encontros formativos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) de Matemática, realizado no município de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais; no contexto da formação de professores do curso de Pedagogia do Departamento de Educação de Guanambi, Campus XII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB); nos projetos formativos de extensão de matemática desenvolvidos em parceria com essa universidade e escolas da educação básica; e em aulas de matemática na educação básica, no período de 2014 a 2018.
No contexto do Pnaic era somente a Caixa Matemática. Mas, o encontro e diálogo entre as autoras deste texto no ano de 2019, a partir da partilha das contribuições desse recurso metodológico na formação e na prática docente, possibilitou-lhes reinventá-la criativamente como Caixa Matemática Problematizadora. Dessa forma, é um recurso didático-pedagógico-brincante que oportuniza aos professores e estudantes ensinar-aprender matemática de forma criativa, dinamizadora, inovadora e problematizadora.
Neste artigo, discutimos as perspectivas teórico-metodológicas da dinamização da Caixa Matemática Problematizadora como recurso didático-pedagógico-brincante (OLIVEIRA; SILVA; TOMÉ, 2021a) nos encontros presenciais e no ERE experienciado no momento pandêmico que interrompeu a realização de atividades da Educação Matemática vivenciadas presencialmente e acrescentou aprendizagens tecnológicas em contextos online. Com efeito, os materiais contidos nesse instrumento teórico-metodológico “são caracterizados pelo envolvimento físico dos alunos numa situação de aprendizagem ativa” (PASSOS, 2006, p. 78).
Esse recurso metodológico brincante e problematizador pode fazer parte do planejamento dos professores que ensinam matemática, visto que propicia “a relação professor/aluno/conhecimento no momento em que um saber está sendo construído” (PASSOS, 2006, p. 78) em contextos online que nos permitem considerar a articulação entre os processos de construção de sentido e de participação colaborativa com outros estudantes e o(a) professor(a) da sala de aula da educação online à distância.
2 Perspectivas teórico-metodológicasda Caixa Matemática Problematizadora nos encontros formativos presenciais eonline
Em relação à Educação Matemática, “caracterizada como uma práxis que envolve o domínio do conteúdo específico (a matemática) e o domínio de ideias e processos pedagógicos relativos [...] à apropriação/construção do saber matemático escolar” (FIORENTINI; LORENZATO, 2006, p. 5), considerada um desafio cultural e histórico, perguntamo-nos: Quais estratégias de ensino-aprendizagem de matemática podem ser vivenciadas em contextos presenciais e online? Quais recursos metodológicos podem ser utilizados nas práticas de ensino em matemática? Como experienciar a leitura de mundo através de situações apresentadas pelos meios de comunicação? Como articular as práticas matemáticas cotidianas aos processos de ensino-aprendizagem?
Para responder essas perguntas reflexivas, considerando nossa atuação como professoras-formadoras-pesquisadoras, compartilhamos neste artigo diferentes perspectivas teórico-metodológicas entrelaçadas na Caixa Matemática Problematizadora como recurso didático-pedagógico-brincante que possibilita aos estudantes a apropriação de conceitos e conteúdos matemáticos entrelaçados em cada recurso brincante e problematizador contido na Caixa.
Experimentar a Caixa Matemática Problematizadora na formação e na prática docente conforme Oliveira, Silva e Tomé (2021b, p. 20), “é uma possibilidade de propor aos estudantes a alegria de vivenciar o processo de ensino-aprendizagem da matemática com prazer, motivação e aprendizado [...]”. Nesse contexto, os conceitos e conteúdos matemáticos são mediados pelo(a) professor(a) com a participação colaborativa e dialógica dos estudantes que interagem e colaboram no desenvolvimento de diferentes estratégias na resolução de problematizações criadas nas tessituras dos recursos compartilhados. Assim, comunicam ideias matemáticas utilizadas na solução das situações-problema propostas e formuladas através dos recursos contidos na Caixa Matemática Problematizadora. Além disso, elaboram problematizações durante a exposição dialogada do conteúdo matemático discutido em conexão com o recurso didático-pedagógico-brincante na ação de ensinar-aprender (OLIVEIRA; SILVA; TOMÉ, 2020, 2021a).
Os recursos didáticos-pedagógicos-brincantes da Caixa Matemática Problematizadora, tais como: palitos de picolé, canudinhos, blocos lógicos, material dourado, escala Cuisenaire, ábaco, números de 0 a 9, sinais das operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão), Tangram, dados, fita métrica, relógio, balança, régua, sólidos geométricos, dominó e outros, oportunizam alfabetizar e letrar matematicamente, visto que “[...] implicam a ação de ensinar-aprender a escrita, a leitura e a interpretação de números, das operações, da resolução de problemas, de formas geométricas, e outros conteúdos matemáticos relacionados às práticas sociais das crianças” (SILVA; ALMEIDA; OLIVEIRA, 2021, p. 462).
De acordo com Muniz et al. (2014, p. 19), “na alfabetização matemática, a compreensão da estrutura do sistema decimal e posicional deve ser uma construção da criança: o aluno vai incorporando tais estruturas como propriedades plenas de significados [...]”. Nesse processo, os recursos inseridos na Caixa Matemática Problematizadora contribuem para a alfabetização matemática “[...] na perspectiva da formação de um cidadão letrado matematicamente” (GRANDO, 2016, p. 3).
Nesse cenário, a Caixa Matemática Problematizadora vivenciada na formação e na prática docente, em encontros presenciais e online, constitui uma perspectiva na concepção apontada por Alro e Skovsmose (2006, p. 29):
Com efeito, os recursos compartilhados na Caixa são instrumentos úteis aos processos de ensino-aprendizagem (LORENZATO, 2006), pois permitem aos estudantes escolher o recurso para brincar livremente, para vivenciar brincadeiras e jogos mediados pelo(a) professor(a), numa relação dialógica e dinâmica conversacional no âmbito desse recurso didático-pedagógico-brincante, o qual proporciona a participação ativa dos estudantes, seja em aulas presenciais e online.
Destarte, no que se refere à utilização de recursos metodológicos em aulas de matemática, corroboramos a afirmação de Rocha, Santana e Oliveira (2021, p. 4): “Antes de serem utilizados [...], é preciso conhecer suas possibilidades de uso e características, tendo em vista que estão a serviço do trabalho docente e não como instrumentos de substituição da mediação do/a professor/a”.
A Caixa Matemática Problematizadora integra um ambiente de aprendizagem baseada no diálogo (FREIRE, 1987; ALRO; SKOVSMOSE, 2006), pois proporciona aos professores e seus estudantes pensar matematicamente cada recurso por meio de problematizações elaboradas: Quais recursos indicam Grandezas e Medidas? Há quebra-cabeça na Caixa Matemática Problematizadora? Se sim, monte-o e registre as estratégias utilizadas no jogo. O ábaco e o material dourado representam o Sistema de Numeração Decimal? Como? Utilize os numerais da Caixa Matemática Problematizadora e forme o maior número natural par, sem repetir os algarismos. Elabore operações matemáticas com os números e sinais apresentados na Caixa Matemática Problematizadora. E outras.
Para dinamização da Caixa Matemática Problematizadora em encontros presenciais e online na formação de professores e em aulas de matemática, propomos a vivência de quatro momentos dialógicos: Estabelecimento de contato; Escolha e compartilhamento de significados do recurso didático-pedagógico-brincante; Vivência dinamizadora; Registros dialógico-problematizadores (OLIVEIRA; SILVA; TOMÉ, 2021a). Estes foram criados pelas autoras deste artigo para ressignificar as práticas de ensino em matemática com aulas mais dinâmicas, motivadoras, desafiadoras, participativas e reflexivas.
O primeiro momento dialógico, “Estabelecimento de contato”, envolve os participantes na observação da Caixa Matemática Problematizadora e imaginação do que está dentro desse recurso didático-pedagógico-brincante. Com efeito, investigam matematicamente através do contato, da interação, da curiosidade e respectivas indagações sobre o que há no interior da Caixa.
No segundo momento dialógico, “Escolha e compartilhamento de significados do recurso didático-pedagógico-brincante”, os participantes da atividade escolhem um recurso da Caixa e compartilham os significados deste nas vivências cotidianas e escolares. Nesse momento, a mediadora reflete sobre conceitos e conteúdos matemáticos inseridos em cada recurso.
O terceiro momento dialógico, “Vivência dinamizadora”, possibilita brincar, jogar, dinamizar, narrar, criar e problematizar com recursos da Caixa, numa relação dialógica e problematizadora. O que há dentro desse recurso didático-pedagógico-brincante proporciona a interação grupal nas discussões de conceitos e conteúdos matemáticos diversificados.
No quarto momento dialógico, “Registros dialógico-problematizadores”, o grupo participante reflete sobre a prática pedagógica por meio da escrita de narrativas, da formulação de situações-problema envolvendo recursos da Caixa, da elaboração de perguntas reflexivas sobre a vivência, dentre outros registros. Este momento será partilhado na seção seguinte.
A partir destes momentos dialógicos criados para dinamizar a Caixa Matemática Problematizadora em encontros formativos presenciais e online, destacamos que é importante criar diferentes perspectivas teórico-metodológicas para aprender com entusiasmo os conceitos e conteúdos matemáticos apresentados nos espaços formativos da universidade e escola básica, por meio do “prazer de criar e as possibilidades de ousar” (D'AMBROSIO; LOPES, 2015, p. 12) os fundamentos da Educação Matemática.
Com efeito, precisamos criar oportunidades para que os estudantes reorganizem seus conhecimentos no decorrer da interação como o outro (ENGELBRECHT et al., 2020), nos encontros formativos presenciais e online, compartilhando espaços de interatividade na mediação das aulas de matemática utilizando diferentes recursos tecnológicos. A Caixa Matemática Problematizadora também pode ser apresentada através de vídeo, animação no Datashow, software e outros.
Na vivência desse recurso didático-pedagógico-brincante nos encontros formativos presenciais e online, “a experiência do educando e a possibilidade de troca devem ser valorizados sempre que possível” (BORBA; PENTEADO, 2010, p. 76) nas atividades planejadas, considerando as especificidades de cada turma que atua como professor(a) de matemática.
3 Dinamização da Caixa MatemáticaProblematizadora nos processos formativos
A Caixa Matemática Problematizadora como recurso didático-pedagógico-brincante oportunizou aos professores que ensinam matemática e seus estudantes que a vivenciou em encontros formativos presenciais e online possibilidades diversas de jogos, brincadeiras, histórias infantis, resolução de problemas, dentre outras entrelaçadas na Caixa, para ensinar-aprender matemática como participantes “[...] aprendizes, e portanto ensinantes, ou como ensinantes e, por isso, aprendizes também” (FREIRE, 2002, p. 28).
Ao vivenciar esse recurso metodológico em aulas de matemática, o(a) professor pode propor aos estudantes a criação de sua Caixa Matemática Problematizadora com a utilização de recursos de seu ambiente familiar. Desse modo, podem registrar através de narrativa o processo de construção desta e os significados de cada momento dialógico. Posteriormente, a produção será socializada em aulas de matemática.
A dinamização da Caixa Matemática Problematizadora propiciou aprendizagens significativas dos conceitos e conteúdos matemáticos discutidos e partilhados com a participação ativa e colaborativa do(a) professor(a) e dos estudantes que buscaram dialogar e compartilhar saberes, experiências e aprendizagens dos processos formativos na universidade e escola básica.
Neste artigo compartilhamos o quarto momento dialógico “Registros dialógico-problematizadores” que representa reflexões de estudantes de cursos de especialização sobre a Caixa Matemática Problematizadora nos processos formativos.
No excerto da narrativa produzida em agosto de 2020, a professora Maria, estudante do curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática nos Anos Iniciais, relata:
A narrativa da professora Maria sobre a experiência com a Caixa Matemática Problematizadora remete a questões do cotidiano como aspectos de organização do tempo para a simultaneidade presente com mais intensidade no atual contexto (ser estudante, ser professora, ser mãe, ser dona de casa, ser filha, esposa etc.), a brincadeira infantil e seus elementos matemáticos - ampulheta e dados que refletem a cultura infantil presente nos processos de aprendizagem e desenvolvimento na área de Matemática. E ainda a memória, sentimentos externados por um dos objetos, o relógio, que registra os momentos vivenciados no tempo de isolamento social da pandemia da Covid-19.
A seguir, compartilhamos o que expressam algumas estudantes do curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica, na disciplina “Aprendizagem da Matemática e a Formação do Raciocínio Lógico-Matemático”, no segundo semestre de 2020, mediada pela professora Sandra Alves de Oliveira, sobre a construção e vivência da Caixa Matemática Problematizadora na intervenção psicopedagógica.
Nas narrativas das estudantes percebemos diferentes perspectivas teórico-metodológicas na dinamização da Caixa Matemática Problematizadora em aulas online devido à pandemia da Covid-19. Revelam nas experiências compartilhadas momentos interativos, dinâmicos e de aprendizagem matemática. Além disso, ressaltam a curiosidade dos participantes na vivência desse recurso didático-pedagógico-brincante.
Alexandra e Adyla destacam a tendência da Educação Matemática voltada para os Jogos e retratam sua aproximação com o universo infantil. Enquanto Ana Carla enfatiza as possibilidades de explorar a História da Educação Matemática, relacionando materiais do dia a dia à construção de conceitos matemáticos. Alexandra ainda lembra que a criança passa por estágios de desenvolvimento que requerem a manipulação de recursos de suas práticas culturais, aproximando-se da Etnomatemática. Também nos leva a pensar nas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) que se tornaram mais urgentes durante o ERE, evidenciando que a Caixa Matemática Interativa se adapta a diferentes contextos.
4 Consideraçõesfinais
Os compartilhamentos das experiências partilhadas nos mostram as possibilidades diversificadas da ressignificação dos momentos dialógicos inventados criativamente para dinamizar a Caixa Matemática Problematizadora na formação e na prática docente. Esse recurso didático-pedagógico-brincante permite (re)pensar as práticas de ensino em matemática.
Cada recurso contido na Caixa Matemática Problematizadora possibilita ensinar-aprender os conceitos e conteúdos matemáticos de maneira investigativa, brincante e dinamizadora. Com efeito, partilhar, dialogar e ressignificar, verbos revelados e forjados nas experiências vividas e nas memórias das aprendizagens que se constituirão novas formas de olhar e vivenciar os recursos metodológicos para os processos de ensino-aprendizagem da matemática.
Resumo
Main Text
1 Introdução
2 Perspectivas teórico-metodológicasda Caixa Matemática Problematizadora nos encontros formativos presenciais eonline
3 Dinamização da Caixa MatemáticaProblematizadora nos processos formativos
4 Consideraçõesfinais