Intervenções de educação alimentar e nutricional e impacto no consumo de alimentos ultraprocessados em escolares

Authors

DOI:

https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2022v9e10525

Keywords:

Food consumption, Schoolchildren, Nutrition education

Abstract

During the school period children and adolescents acquire the dietary model to be followed during their adult life. This occurs through family and social experiences. Food and nutrition education assists in decisions for healthier food choices at this stage of life. Based on this, this study evaluated the effect of food and nutrition education interventions on the consumption of ultra-processed foods in schoolchildren from a public school in Caxias do Sul, RS, Brazil. A quasi-experimental, before-and-after study was conducted in third- and fourth-grade elementary school students from August to September 2019. A simplified sociodemographic questionnaire was applied, as well as a food survey questioning what the child consumed in the six meals of the previous day, in order to identify the occurrence of consumption of ultra-processed foods. Then, interventions were carried out for six weeks addressing issues about healthy eating. The final sample consisted of 80 students, in which it was identified that the prevalence of consumption of snacks offered at school was 90.5%, of which 58% were ultra-processed. In meals taken at home, the consumption of ultra-processed food was 23.58%. The food and nutrition education interventions were statistically significant for breakfast, snack, and dinner meals (p <0.05). It is concluded that the consumption of ultra-processed foods by students was high, both at school and at home, but it was observed that nutritional intervention programs in schools contribute to better food choices.

References

ACCIOLY, Elizabeth. A escola como promotora da alimentação saudável. Ciência em tela, v. 2, n. 2, p. 1-9, 2009.

ALVES, Yasmin Ferreira; SILVA, Caroline Regina; SPINELLI, Mônica Glória Neumann. Teor de sódio e contribuição calórica de alimentos ultraprocessados no cardápio de uma unidade de alimentação e nutrição escolar em São Paulo–SP. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 16, n. 1, 2018.

ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual de orientação aos consumidores – Educação para o consumo saudável. Brasília, DF, 2008. Disponível em:

ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada – RDC nº 24, de 24 de junho de 2010. Disponível em:

ASÍS, Melisa Romero; GRANDE, María del Carmen; ROMÁN, María. Consumo de bebidas azucaradas en la alimentación escolares de la Ciudad de Córdoba, 2016-2017. Revista Argentina de Salud Pública, v. 10, n. 39, p. 7-12, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, p. 19-22, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Ensino fundamental de nove anos: Passo a Passo do processo de implantação, 2ª ed. Set. 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passo_a_passo_versao_atual_16_setembro.pdf. Acesso em 10 de setembro 2019.

BUENO, Mariana Moreno; DE OLIVEIRA RAPHAELLI, Chirle; MUNIZ, Ludmila Correa. Consumo de alimentos ultraprocessados por escolares de zona rural. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 39, n. 2, p. 137-144, 2018.

CERVATO-MANCUSO, Ana Maria et al. O papel da alimentação escolar na formação dos hábitos alimentares. Revista Paulista de Pediatria, v. 31, p. 324-330, 2013.

CORRÊA, Rafaela da Silveira et al. Padrões alimentares de escolares: existem diferenças entre crianças e adolescentes? Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 553-562, 2017.

COSTA, Caroline dos Santos et al. Sedentary behavior and consumption of ultra-processed foods by Brazilian adolescents: Brazilian National School Health Survey (PeNSE), 2015. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, 2018.

DETREGIACHI, Cláudia Rucco Penteado; BRAGA, Tânia Moron Saes. Projeto" criança saudável, educação dez": resultados com e sem intervenção do nutricionista. Revista de Nutrição, v. 24, p. 51-59, 2011.

DUDLEY, Dean A.; COTTON, Wayne G.; PERALTA, Louisa R. Teaching approaches and strategies that promote healthy eating in primary school children: a systematic review and meta-analysis. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 12, n. 1, p. 1-26, 2015.

FERNANDES, Patrícia S. et al. Avaliação do efeito da educação nutricional na prevalência de sobrepeso/obesidade e no consumo alimentar de escolares do ensino fundamental. Jornal de Pediatria, v. 85, p. 315-321, 2009.

FREITAS, Laura Garcia de et al. Consumo alimentar de crianças com um ano de vida num serviço de atenção primária em saúde. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v. 34, n. 1, p. 46-52, 2016.

FURLANETTO, Ecleide Cunico; DE SOUZA MEDEIROS, Aline; BIASOLI, Karina Alves. A transição da educação infantil para o ensino fundamental narrada pelas crianças. Revista Diálogo Educacional, v. 20, n. 66, p. 1230-1254, 2020.

GABRIEL, Cristine Garcia; SANTOS, Melina Valério dos; VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Avaliação de um programa para promoção de hábitos alimentares saudáveis em escolares de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 8, n. 3, p. 299-308, 2008.

HE, Feng J. et al. School based education programme to reduce salt intake in children and their families (School-EduSalt): cluster randomised controlled trial. bmj, v. 350, p. h770, 2015.

MELO, Karen Muniz et al. Influência do comportamento dos pais durante a refeição e no excesso de peso na infância. Escola Anna Nery, v. 21, 2017.

MICHA, Renata et al. Effectiveness of school food environment policies on children’s dietary behaviors: A systematic review and meta-analysis. PloS one, v. 13, n. 3, p. e0194555, 2018.

OMS. Diretriz: Ingestão de açúcares por adultos e crianças. 2015. Disponível em: www.paho.org/bra/images/stories/ingestao_de_acucares. Acesso em: 07 de agosto de 2019.

PASSOS, Darlise Rodrigues et al. Comportamento alimentar infantil: comparação entre crianças sem e com excesso de peso em uma escola do município de Pelotas, RS. Revista Paulista de Pediatria, v. 33, p. 42-49, 2015.

PRADO, Barbara Grassi et al. Efeito de ações educativas no consumo de alimentos no ambiente escolar. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr, p. 281-292, 2012.

RICO-SAPENA, Nuria et al. Efectos de un programa alternativo de promoción de la alimentación saludable en comedor escolar. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 4071-4082, 2019.

ROCHA, Naruna Pereira et al. Análise do programa nacional de alimentação escolar no município de Viçosa, MG, Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 52, 2018.

RODRIGUES, O. M. P. R.; MELCHIORI, Lígia Ebner. Aspectos do desenvolvimento na idade escolar e na adolescência. Acervo digital UNESP, p. 1-5, 2014.

SCHUH, Daniela Schneid et al. Escola Saudável é mais Feliz: Design e Protocolo de um Ensaio Clinico Randomizado Desenvolvido para Prevenir o Ganho de Peso em Crianças. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 108, p. 501-507, 2017.

VALE, Lucimar Ramos do et al. Atividades lúdicas sobre educação nutricional como incentivo à alimentação saudável. Revista Práxis, v. 8, n. 1sup, 2016.

VARGAS, Izabel Cristina da Silva et al. Avaliação de programa de prevenção de obesidade em adolescentes de escolas públicas. Revista de Saúde Pública, v. 45, p. 59-68, 2011.

Published

2023-04-13

How to Cite

KNOB, C.; BILIBIO, S. A.; SANTOS, P. A. dos. Intervenções de educação alimentar e nutricional e impacto no consumo de alimentos ultraprocessados em escolares. Journal of Nutrition and Health Surveillance, Fortaleza, v. 9, n. 1, p. e10525, 2023. DOI: 10.59171/nutrivisa-2022v9e10525. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/10525. Acesso em: 24 aug. 2024.

Issue

Section

Artigos originais

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.