As dimensões pedagógicas observadas no uso dos espaços não formais para o ensino de ciências
uma experiência na formação inicial de professores
DOI:
https://doi.org/10.52521/revccc.v2i5.14396Palavras-chave:
Espaços não formais, Formação inicial de professores, Ensino de CiênciasResumo
As pesquisas em espaços não formais têm ampliado seu contexto de atuação, em especial no ensino de ciências, com foco na formação de professores. A presente investigação teve como objetivo: identificar as dimensões pedagógicas no uso dos espaços não formais e como estes podem auxiliar professores em formação inicial no planejamento estratégico e pedagógico para o ensino de ciências. A pesquisa é de cunho qualitativo, do tipo intervenção pedagógica e ocorreu durante o Estágio Docência em uma turma de Licenciatura para os anos iniciais, de uma instituição pública, no Estado do Pará. O método de análise dos dados foi a Análise Textual Discursiva. Foram identificadas, como categorias, três dimensões pedagógicas: a) 1ª Dimensão pedagógica: relação de complementaridade; b) 2ª Dimensão pedagógica: compreensão sobre o espaço não formal; c) 3ª Dimensão pedagógica: visitação ao espaço não formal. As atividades desenvolvidas proporcionaram o conhecimento de elementos importantes a serem considerados na elaboração de uma visita pedagógica, auxiliando no processo de planejamento, organização e de seu desenvolvimento em espaço não formal, mostrando-se relevante na formação inicial de professores que ensinam ciências.
Referências
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 248, p. 27833-27841, 23 dez. 1996.Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9394.htm
CASCAIS, M. G. A. Espaços educativos para a alfabetização científica: uma experiência com estudantes dos anos finais do ensino fundamental. 2012. 141f. Dissertação (Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia) Universidade do Estado do Amazonas, 2012. Disponível em: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2583
CATARINO, G. F. C. QUEIROZ, G. R. P. C., & Barbosa-Lima, M. C. A. (2017). O formal, o não formal e as outras formas: a aula de física como gênero discursivo. Revista Brasileira de Educação. 22(69), 499-517. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-24782017226925
CHASSOT, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Rev. Bras. Educ. [online]. 2003, n.22, p.89-100. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n22/n22a09.pdf.
CHASSOT, A Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Unijuí, 2000. Educação conSciência. Santa Cruz do Sul, Ed. Edunisc, 2007.
COELHO, Y. C. M.; OLIVEIRA, E. M.; ALMEIDA, A. C. P. C. Discussões e Tendências das teses e dissertações sobre formação de professores de ciências em espaços não formais: uma revisão bibliográfica sistemática. Ensaio – Pesquisa em Educação e Ciências (Belo Horizonte), v. 23, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-21172021230103
DAMIANI, M. F. et al. Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica. Cadernos de Educação, Pelotas, Pelotas, n. 45, p. 57 – 67, mai./ago., 2013. Disponível em: https://doi.org/10.15210/caduc.v0i45.3822
GADOTTI, M. A questão da educação formal/ não-formal. Institut Internacional Des Droits De’Enfant (IDE) Droit à I’éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution? Sion (Suisse), 2005.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, v. 7, n. 1, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.14393/REE-v7n12008-20390
LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científica no contexto das séries iniciais. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 3, p. 45-61, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-21172001030104
MACIEL, H; TERÁN, A. O potencial pedagógico dos espaços não formais da cidade de manaus. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, [S.l.], v. 7, n. 13, p. 232-234, maio 2017. ISSN 1984-7505. Disponível em: https://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/118
MARANDINO, M. A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências: questões atuais. Caderno brasileiro de ensino de Física, v. 20, n. 2, p. 168-193, 2003. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6544
MARANDINO, M. SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.
MARANDINO, M.; IANELLI, I. T. Modelos de educação em ciências em museus: análise da visita orientada. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 14, n. 1, p. 17-33, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-21172012140102
MORAES, R; GALIAZZI, M. Análise textual discursiva.3ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016.
NEGRÃO, F; MORHY, P. A inserção da disciplina de educação em espaços não formais no curso de pedagogia. REAMEC-Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, v. 7, n. 3, p. 219-234, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.26571/reamec.v7i3.9337
OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. 6º ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
OLIVEIRA, E. M. de; ALMEIDA, A. C. P. C. de. O espaço não formal e o ensino de ciências: um estudo de caso no centro de ciências e planetário do pará. Investigações em Ensino de Ciências, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 345–364, 2019. Disponível em: https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/1569
PRAXEDES, G. C. A utilização de espaços de educação não formal por professores de biologia de Natal-RN. 2009. 168 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências Naturais e Matemática) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/16057
QUEIROZ, Ricardo et al. A caracterização dos espaços não formais de educação científica para o ensino de ciências. Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 4, n. 7, p. 12-23, 2017. Disponível em: https://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/20
RODRIGUES, M. H. S.; DE ALMEIDA, A. C. P. C. Espaços não formais de ensino: perspectivas para a formação inicial de professores. Revista Educação, Cultura e Sociedade, [S. l.], v. 10, n. 2, 2020. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/recs/article/view/8619.
ROCHA, S. C. B. As escolas e os espaços não formais: possibilidades para o ensino de ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 174f. 208. (Dissertação de Mestrado Profissionalizante). Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia.
Manaus: PPGECA, 2008. Disponível em: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2637
ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. Contribuições de aulas em espaços não formais de para o ensino de ciências na Amazônia. Ciência em Tela, v. 6, n. 2, 2013.
ROCHA, S. C. B; FACHÍN TERÁN, A. Guia de visita a espaços não formais amazônicos a partir de uma experiência no Bosque da Ciência. In: FACHÍN-TERAN, A; SANTOS, S. C. S. (Orgs.). Ensino de ciências em espaços não formais amazônicos. Curitiba, PR: CRV, 2014.
ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. O uso de espaços não formais como estratégia para o ensino de ciências. Manaus: UEA/Escola Normal Superior/PPGEECA, 2010. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/280734904_O_uso_de_espacos_nao-formais_como_estrategia_para_o_Ensino_de_Ciencias
TRILLA, J; GHANEM, E. Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. Summus, 2008.
KRASILCHIK, M. Práticas de Ensino de Biologia. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Ana Karoline Damasceno Santos, Ana Cristina Pimentel Carneiro de Almeida

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.