V. 9 N. 18 (2021): BILROS
Propomos uma ode às palavras e expressões que dão sentido ao título da revista Bilros e o que ela representa desde a sua primeira edição; ou seja, uma trama, um tecido forte, uma composição de fibras que aqui não equivalem apenas a um pequeno ponto de renda, como os mais famosos: palma, coração, aranha, meus olhos, quadro, margarida, zigue zague ou tantos outros espalhados pelo país.
Nosso ponto da renda de bilro é composto pelas mãos que aperreiam nesse terral, aquelas que não cessaram os trabalhos na pandemia, as mesmas que seguram o pires nas agências de fomento, unem-se entrelaçadas umas às outras, demonstram que a fortaleza vem justamente da diversidade, do companheirismo, e, principalmente, aquelas que produzem conhecimento com a seriedade da academia e a leveza de um ethos que ultrapassa as fronteiras do academicismo.